PSA-CITROEN penalizada pelo descredito em que caiu

Economia 12-10-2003 - 11h23
Fecho temporário da fábrica de Aulnay-sous-bois
Peugeot-Citroen reduz actividade devido a recessão do mercado
Lusa
O grupo PSA (Peugeot-Citroen) decidiu fechar temporariamente a sua fábrica de Aulnay-sous-bois (Seine-Saint-Denis) e não renovar várias centenas de contratos a prazo devido à recessão do mercado automóvel.
A fábrica deverá encerrar de 27 de Outubro a 2 de Novembro e, depois, a 10 de Novembro, declarou ontem o delegado sindical CFE-CGC, Pierre Bevilacqua, confirmando uma informação publicada pelo jornal "Le Parisien".
O sindicalista, que se mostrou "um pouco surpreendido" com o encerramento da fábrica onde são produzidos "carros de baixa gama, entre os quais o Citroen C3", adiantou que foram também suprimidos turnos de noite e trabalhos temporários noutras fábricas da PSA, como Poissy (Yvelines) ou Sochaaux (Doubs).
O presidente do grupo, Jean-Martin Folz, confirmou em finais de Setembro os objectivos de rentabilidade do grupo para 2003 anunciados em Julho, tendo a PSA revisto os objectivos pela primeira vez em seis anos.
Folz também decidiu reduzir em 73.000 veículos a produção do segundo semestre face ao programa inicial.
A PSA não é um caso isolado entre os construtores automóveis, que decidem por vezes aligeirar a sua produção.
No caso da Ford, o ajustamento às más condições do mercado foi mais radical, ao decidir suprimir cera de 3000 dos 8000 empregos da sua fábrica de Genk, Bélgica, o maior empregador da região.
Juntamente com a Alemanha, Holanda e Portugal, a França (com menos 8,5 por cento nas matrículas de carros nos oito primeiros meses do ano) é um dos países europeus que sofreu esta baixa no mercado
Fecho temporário da fábrica de Aulnay-sous-bois
Peugeot-Citroen reduz actividade devido a recessão do mercado
Lusa
O grupo PSA (Peugeot-Citroen) decidiu fechar temporariamente a sua fábrica de Aulnay-sous-bois (Seine-Saint-Denis) e não renovar várias centenas de contratos a prazo devido à recessão do mercado automóvel.
A fábrica deverá encerrar de 27 de Outubro a 2 de Novembro e, depois, a 10 de Novembro, declarou ontem o delegado sindical CFE-CGC, Pierre Bevilacqua, confirmando uma informação publicada pelo jornal "Le Parisien".
O sindicalista, que se mostrou "um pouco surpreendido" com o encerramento da fábrica onde são produzidos "carros de baixa gama, entre os quais o Citroen C3", adiantou que foram também suprimidos turnos de noite e trabalhos temporários noutras fábricas da PSA, como Poissy (Yvelines) ou Sochaaux (Doubs).
O presidente do grupo, Jean-Martin Folz, confirmou em finais de Setembro os objectivos de rentabilidade do grupo para 2003 anunciados em Julho, tendo a PSA revisto os objectivos pela primeira vez em seis anos.
Folz também decidiu reduzir em 73.000 veículos a produção do segundo semestre face ao programa inicial.
A PSA não é um caso isolado entre os construtores automóveis, que decidem por vezes aligeirar a sua produção.
No caso da Ford, o ajustamento às más condições do mercado foi mais radical, ao decidir suprimir cera de 3000 dos 8000 empregos da sua fábrica de Genk, Bélgica, o maior empregador da região.
Juntamente com a Alemanha, Holanda e Portugal, a França (com menos 8,5 por cento nas matrículas de carros nos oito primeiros meses do ano) é um dos países europeus que sofreu esta baixa no mercado