GANDA NOIA

Documento será discutido nas próximas semanas na AR
Orçamento de Estado 2004 marca "início da recuperação", diz Marques Mendes
Lusa
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Mendes, garantiu ontem à noite em Alfeizerão, Alcobaça, que o Orçamento do Estado para 2004 é um sinal do "início da recuperação" económica do país.
"Todos os indicadores apontam que 2004 vai ser um ano de viragem, claramente melhor que 2003", disse à Lusa Marques Mendes, considerando que o documento reúne incentivos suficientes para estimular o aumento da actividade económica.
Os "cortes das despesas supérfluas do Estado", um maior rigor do investimento estatal, o desagravamento fiscal do IRC já em 2004, e os incentivos à iniciativa privada são alguns dos méritos apontados pelo ministro relativamente ao documento que vai ser discutido nas próximas semanas no Parlamento.
"Queremos estimular quem investe e quem poupa", afirmou Marques Mendes, presente no encerramento da Convenção Autárquica do PSD de Alcobaça.
Quanto à redução do IRC, Marques Mendes salientou que esta política representa "um grande esforço" do Executivo no sentido de apoiar os agentes económicos, compensando algum desinvestimento estatal, motivado pela contenção das despesas públicas.
"O motor de desenvolvimento está antes de tudo na iniciativa privada e não tanto no Estado, que teve de criar as condições para que os agentes percebam que compensa investir em Portugal", afirmou.
No que diz respeito ao comportamento da Oposição nesta matéria, Marques Mendes espera "posições construtivas", nomeadamente entre o PS, em vez de "críticas inconsequentes" que contrariam a postura de alguns dirigentes.
"Vemos a maior autoridade económica da família socialista, que é o doutor Vítor Constâncio, a aplaudir esta política e esta linha de rumo", salientou o ministro dos Assuntos Parlamentares.
O jantar de convívio com os autarcas do concelho foi marcado ainda pelas dúvidas de Alcobaça quanto à sua adesão às Comunidades Urbanas de Leiria ou do Oeste, questão que o presidente de Câmara escusou-se a responder.
Para Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado Adjunto do Ministro da Presidência, "Alcobaça é uma espécie de princesa formosa de Leiria e do Oeste, que tem conseguido resistir a muitas propostas de casamento".
Por seu turno, Marques Mendes elogiou o trabalho dos autarcas das freguesias, considerando-o "ainda mais notável" do que aquilo que é realizado noutras instâncias.
Um dos maiores instrumentos de desenvolvimento do nosso país está no poder local", considerou o ministro.
Para o presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, a diversidade do concelho é "uma das razões da sua riqueza" já que possui "várias culturas locais" que confluem na afirmação do município. Eduardo Costa/Lusa
O desagravamento fiscal do IRC já em 2004, e os incentivos à iniciativa privada são alguns dos méritos apontados pelo ministro
Orçamento de Estado 2004 marca "início da recuperação", diz Marques Mendes
Lusa
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Mendes, garantiu ontem à noite em Alfeizerão, Alcobaça, que o Orçamento do Estado para 2004 é um sinal do "início da recuperação" económica do país.
"Todos os indicadores apontam que 2004 vai ser um ano de viragem, claramente melhor que 2003", disse à Lusa Marques Mendes, considerando que o documento reúne incentivos suficientes para estimular o aumento da actividade económica.
Os "cortes das despesas supérfluas do Estado", um maior rigor do investimento estatal, o desagravamento fiscal do IRC já em 2004, e os incentivos à iniciativa privada são alguns dos méritos apontados pelo ministro relativamente ao documento que vai ser discutido nas próximas semanas no Parlamento.
"Queremos estimular quem investe e quem poupa", afirmou Marques Mendes, presente no encerramento da Convenção Autárquica do PSD de Alcobaça.
Quanto à redução do IRC, Marques Mendes salientou que esta política representa "um grande esforço" do Executivo no sentido de apoiar os agentes económicos, compensando algum desinvestimento estatal, motivado pela contenção das despesas públicas.
"O motor de desenvolvimento está antes de tudo na iniciativa privada e não tanto no Estado, que teve de criar as condições para que os agentes percebam que compensa investir em Portugal", afirmou.
No que diz respeito ao comportamento da Oposição nesta matéria, Marques Mendes espera "posições construtivas", nomeadamente entre o PS, em vez de "críticas inconsequentes" que contrariam a postura de alguns dirigentes.
"Vemos a maior autoridade económica da família socialista, que é o doutor Vítor Constâncio, a aplaudir esta política e esta linha de rumo", salientou o ministro dos Assuntos Parlamentares.
O jantar de convívio com os autarcas do concelho foi marcado ainda pelas dúvidas de Alcobaça quanto à sua adesão às Comunidades Urbanas de Leiria ou do Oeste, questão que o presidente de Câmara escusou-se a responder.
Para Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado Adjunto do Ministro da Presidência, "Alcobaça é uma espécie de princesa formosa de Leiria e do Oeste, que tem conseguido resistir a muitas propostas de casamento".
Por seu turno, Marques Mendes elogiou o trabalho dos autarcas das freguesias, considerando-o "ainda mais notável" do que aquilo que é realizado noutras instâncias.
Um dos maiores instrumentos de desenvolvimento do nosso país está no poder local", considerou o ministro.
Para o presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, a diversidade do concelho é "uma das razões da sua riqueza" já que possui "várias culturas locais" que confluem na afirmação do município. Eduardo Costa/Lusa
O desagravamento fiscal do IRC já em 2004, e os incentivos à iniciativa privada são alguns dos méritos apontados pelo ministro