jarcorreia Escreveu:Corri a informação sobre a sonae e mesmo que queira não consigo ser rigoroso. Provavelmente portaldebolsa.com.
OK acho que é isto que fala:
LISBOA, 27 Nov (Reuters) - As alterações à primeira fase de
reprivatização da Gescartão, decididas hoje em Conselho de
Ministros (CM), tiveram o acordo prévio da Imocapital,
controlada pela Sonae , disse Carlos Tavares, ministro
da Economia.
A Imocapital - vencedora do concurso público de aquisição de
65 pct da Gescartão em 1999 - tinha até 31 de Dezembro de 2001
para construir uma fábrica de papel reciclado em Mourão, mas a
Comissão Europeia abriu um processo contra Portugal por esta
unidade se situar numa zona ambientalmente protegida.
Carlos Tavares referiu que as novas contrapartidas agora
decididas como alternativa a esta fábrica envolvem novos
investimentos num total de 175 milhões de euros (ME) que a
Imocapital terá de efectuar.
Assim, a Imocapital terá de fazer uma fábrica de papel
reciclado em Viana do Castelo no montante de 125 ME, bem como um
investimento industrial de 10 ME que, no mínimo, absorva a
totalidade dos recursos humanos disponíveis e libertados pela
Portucel Recicla em Mourão, que será 'afundada' com a barragem
do Alqueva.
A Imocapital terá ainda de afectar 40 ME em investimentos -
agrícola, agro-industrial, industrial ou serviços incluindo
turismo - sendo que deste total uma tranche de 10 ME terão de
ser aplicados nos concelhos de Mourão, Reguengos e Portel.
Os restantes 30 ME terão de ser aplicados nas restantes
áreas do Alentejo.
"A Imocapital teve de dar o seu acordo prévio uma vez que
esta foi uma condição requerida pela Comissão de Acompanhamento
das Privatizações, na medida em que (esta) entendeu que o
contrato (anterior) se sujeitava ao domínio do Código Civil e só
por acordo podia ser feita a modificação da contrapartida",
disse Carlos Tavares, em conferência de imprensa.
Lembrou que se mantém o regime previsto no decreto anterior
quanto aos 35 pct da Gescartão ainda nas mãos da Portucel-SGPS.
Assim, a partir de Março próximo, a Portucel-SGPS pode optar
por vender os 35 pct remanescentes à Imocapital que é obrigada a
comprá-los pois há uma 'put-option', ao preço da transacção
inicial corrigida financeiramente para o momento presente.
Em alternativa, a Portucel-SGPS pode optar por fazer uma
oferta em Bolsa.
Carlos Tavares referiu que, com estas novas condições
contratuais, "para além de se contribuir para o desenvolvimento
da região do Alentejo" há o "objectivo de mais do que
simplesmente absorver os trabalhadores ainda disponíveis da
Portucel Recicla".
Salientou que "desta forma se consegue aumentar
significativamente a capacidade nacional de produção de papel,
beneficiando a economia nacional com um investimento industrial
que muita falta faz ao país".
Lembrou que a nova unidade de Viana do Castelo terá a
vantagem de concorrer directamente com as suas congéneres
espanholas, prevendo-se que substitua importações de papel
reciclado destas uma vez que será uma fábrica mais moderna.
Será o click para a PTI??
