BPI - Gráfico Actualizado...
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Escalas
Muito obrigado aos dois pelos argumentos sobre as escalas, é sempre bom para um novato como eu nestas coisas de AT ouvir quem já tem tantos anos de experiência.
Pessoalmente, apenas utilizo a escala semi-log para gáficos de LP ou então para acções muito voláteis, como por exemplo acções do Nasdaq com grandes variações.
Um abraço
Pessoalmente, apenas utilizo a escala semi-log para gáficos de LP ou então para acções muito voláteis, como por exemplo acções do Nasdaq com grandes variações.
Um abraço
Ehehe...
O texto contem algumas falácias, embora não possa dizer que está totalmente errado.
No entanto, a falácia é bem evidente na conclusão final para a qual eu já dei, no passado, um exemplo bem esclarecedor: a física newtoniana versus a teoria da relatividade.
É falacioso considerar/optar pela escala aritmetica porque esta é mais fácil de entender da mesma forma que é falacioso considerar que as velocidades se somam aritmeticamente só porque é mais fácil entendê-lo dessa forma, quando sabemos perfeitamente, pela teoria da relatividade, que não se soma aritmeticamente...
A escala linear serve como uma boa aproximação quando o movimento em análise é pouco volátil mas isso em circunstância alguma significa que a escala linear funciona (nesses casos) melhor do que a escala logarítmica, da mesma forma que em caso algum, se somarmos duas velocidades pela teoria da relatividade em caso algum chegaremos a uma velocidade menos correcta do que se as somarmos aritmeticamente!
Tanto mais que, para quem dispoe de um programa tipo Metastock que permite (sem qq dificuldade) colocar o gráfico em escala logarítmica, tal procedimento não envolve qq dificuldade adicional (ao contrário do caso em q temos de calcular velocidades, em física, pois os cálculos são obviamente mais simples pela física newtoniana).
Tem ainda a grande vantagem de podermos fazer zoom-in e zoom-out sem que isso tenha qq implicação na escala.
Por outras palavras, se eu estou a ver o BPI no último mês, o que vejo é virtualmente igual ao que verá por exemplo o Paulo Marques (que usa a escala linear). Eu não tenho qq desvantagem em usar portanto a escala logaritmica e vejo (praticamente) o mesmo que ele...
No entanto, se resolvermos abrir mais a janela e ver o BPI no último ano e meio, por exemplo, a minha escala adaptou-se <b>automaticamente</b> ao movimento enquanto a dele terá distorcido o movimento.
Por outro lado, e pegando no que atrás já se disse sobre ser mais ou menos válido fazê-lo no BPI ou na PTM, tal é válido para o mesmo período de tempo, pois uma escala linear de uma semana na PTM será mais válida do que uma escala linear de 2 anos no BPI...
A validade do gráfico está dependente do movimento que estamos a ver, se usamos escala linear. Se usamos escala logarítmica, esta adapta-se a qq período/movimento e a sua validade é independente deste...
Para finalizar e sobre algo que é referido nesse site, a questão da consistencia das linhas, é outro aspecto que eu já referi aqui neste espaço. Se observarmos gráficos de longo prazo, verificamos que torna-se muito raro conseguir linhas com mais de 2/3 pontos de toque em escala linear e que tal é frequente em escala logarítmica... <b>Basta que o título mantenha a tendência para termos 3, 4, 5, 6 toques...</b>
O que se verifica estatisticamente é que as LT's em escala logaritmica são portanto, indubitavelmente, mais fiáveis.
E num gráfico com pouca volatilidade?
A fiabilidade tende a ser igual nas duas escalas, nunca chegando a ser vantajoso, estatisticamente, considerar a escala linear. No limite... é igual/indiferente.
Portanto, quem recorre a um gráfico em escala linear, recorre a uma escala que em certas ocasiões funciona como uma boa aproximação, em certas ocasiões não...
Quem recorre a uma escala logartimica, recorre a uma escala que não está dependente da ocasião (do movimento, da sua volatilidade ou do seu período). É sempre uma boa aproximação quer seja um gráfico de uma hora (onde tende a ser virtualmente igual a um de escala linear) quer seja um gráfico de 100 anos
O texto contem algumas falácias, embora não possa dizer que está totalmente errado.
No entanto, a falácia é bem evidente na conclusão final para a qual eu já dei, no passado, um exemplo bem esclarecedor: a física newtoniana versus a teoria da relatividade.
É falacioso considerar/optar pela escala aritmetica porque esta é mais fácil de entender da mesma forma que é falacioso considerar que as velocidades se somam aritmeticamente só porque é mais fácil entendê-lo dessa forma, quando sabemos perfeitamente, pela teoria da relatividade, que não se soma aritmeticamente...
A escala linear serve como uma boa aproximação quando o movimento em análise é pouco volátil mas isso em circunstância alguma significa que a escala linear funciona (nesses casos) melhor do que a escala logarítmica, da mesma forma que em caso algum, se somarmos duas velocidades pela teoria da relatividade em caso algum chegaremos a uma velocidade menos correcta do que se as somarmos aritmeticamente!
Tanto mais que, para quem dispoe de um programa tipo Metastock que permite (sem qq dificuldade) colocar o gráfico em escala logarítmica, tal procedimento não envolve qq dificuldade adicional (ao contrário do caso em q temos de calcular velocidades, em física, pois os cálculos são obviamente mais simples pela física newtoniana).
Tem ainda a grande vantagem de podermos fazer zoom-in e zoom-out sem que isso tenha qq implicação na escala.
Por outras palavras, se eu estou a ver o BPI no último mês, o que vejo é virtualmente igual ao que verá por exemplo o Paulo Marques (que usa a escala linear). Eu não tenho qq desvantagem em usar portanto a escala logaritmica e vejo (praticamente) o mesmo que ele...
No entanto, se resolvermos abrir mais a janela e ver o BPI no último ano e meio, por exemplo, a minha escala adaptou-se <b>automaticamente</b> ao movimento enquanto a dele terá distorcido o movimento.
Por outro lado, e pegando no que atrás já se disse sobre ser mais ou menos válido fazê-lo no BPI ou na PTM, tal é válido para o mesmo período de tempo, pois uma escala linear de uma semana na PTM será mais válida do que uma escala linear de 2 anos no BPI...
A validade do gráfico está dependente do movimento que estamos a ver, se usamos escala linear. Se usamos escala logarítmica, esta adapta-se a qq período/movimento e a sua validade é independente deste...
Para finalizar e sobre algo que é referido nesse site, a questão da consistencia das linhas, é outro aspecto que eu já referi aqui neste espaço. Se observarmos gráficos de longo prazo, verificamos que torna-se muito raro conseguir linhas com mais de 2/3 pontos de toque em escala linear e que tal é frequente em escala logarítmica... <b>Basta que o título mantenha a tendência para termos 3, 4, 5, 6 toques...</b>
O que se verifica estatisticamente é que as LT's em escala logaritmica são portanto, indubitavelmente, mais fiáveis.
E num gráfico com pouca volatilidade?
A fiabilidade tende a ser igual nas duas escalas, nunca chegando a ser vantajoso, estatisticamente, considerar a escala linear. No limite... é igual/indiferente.
Portanto, quem recorre a um gráfico em escala linear, recorre a uma escala que em certas ocasiões funciona como uma boa aproximação, em certas ocasiões não...
Quem recorre a uma escala logartimica, recorre a uma escala que não está dependente da ocasião (do movimento, da sua volatilidade ou do seu período). É sempre uma boa aproximação quer seja um gráfico de uma hora (onde tende a ser virtualmente igual a um de escala linear) quer seja um gráfico de 100 anos

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Olá Marco
Bem, depois de lêr as tuas respostas apenas acrescento o seguinte:
Nas acções tipo BPI de pouca volatilidade, tb acabo por concordar que os gráficos aritméticos serão os mais indicados, contudo nos alta volatilidade fico-me pelas observação das 2 situações, embora não discordando de ti.
Para melhor entenderem o ultimo paragrafo do teu post aqui ficam uns gráficos que descobri num site nacional e um pequeno texto que fica á consideração.
abraço e bfs Marco
TRSM
Bem, depois de lêr as tuas respostas apenas acrescento o seguinte:
Nas acções tipo BPI de pouca volatilidade, tb acabo por concordar que os gráficos aritméticos serão os mais indicados, contudo nos alta volatilidade fico-me pelas observação das 2 situações, embora não discordando de ti.
Para melhor entenderem o ultimo paragrafo do teu post aqui ficam uns gráficos que descobri num site nacional e um pequeno texto que fica á consideração.
abraço e bfs Marco
TRSM
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Uma só frase para resumir o post anterior:
Porque é que é melhor, quando não há volatilidade, usar uma escala linear do que uma logarítmica se os gráficos ficam iguais, tão mais iguais quanto menor for a volatilidade?
Porque é que é melhor, quando não há volatilidade, usar uma escala linear do que uma logarítmica se os gráficos ficam iguais, tão mais iguais quanto menor for a volatilidade?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bem, não era minha intenção aprofundar o tema, dado que o tema já foi debatido até há exaustão no passado, mas há algo no post do Tito que eu tenho de comentar...
O efeito preverso de uma escala linear faz-se sentir quanto maior for a variação em valor absoluto do activo (ou seja, quanto maior for a tendência). Mas atenção, o que é que se passa na sentido inverso?
Ou seja, quanto menor for a volatilidade, o que é que acontece? É mais correcto usar uma escala linear?
Não, não existe qq evidência matemática nesse sentido. O que se passa é que quanto menor for a volatilidade, mais <b>IGUAIS</b> são as duas escalas e portanto mais indiferente é usar uma ou outra (tal não é de todo equivalente a dizer que é mais correcto usar a escala linear, tal nem sequer faz sentido porque quanto menor for a volatilidade menores são as diferenças entre as duas escalas). No limite, as escalas (em títulos de reduzidíssima volatilidade) são virtualmente iguais pelo que não se pode dizer que é mais vantajoso (ou correcto) usar a escala linear. Antes, tende a ser igual usar uma ou outra...
Portanto, é correcto dizer que quanto maior for a volatilidade, mais vantajoso é usar a escala logarítmica.
No entanto, não é correcto dizer que quanto menor for a volatilidade, mais vantajoso é usar a escala linear <b>mas antes</b>, menos desvantajoso é usar a escala linear (o que não é exactamente a mesma coisa).
Assim, e exemplificando, é evidente que é mais desvantajoso usar uma escala linear na PTM do que no BPI (e por oposição, é menos desvantajoso usar uma escala linear no BPI do que na PTM). Tal não significa em circunstancia alguma que é mais vantajoso, no BPI, usar uma escala linear do que uma escala logaritmica.
Não se trata de uma preciosidade mas de uma assimetria que induz normalmente as pessoas em erro quando se discute esta questão.
Se não há volatilidade, os gráficos ficam <b>IGUAIS</b> pelo que não há qq vantagem em usar um gráfico em escala linear pois o de escala logarítmica mostra exactamente a mesma coisa.
Se há volatilidade (e quanto mais houve, pior) então o gráfico em escala linear começará a desenvolver uma preversidade que nos leva a avaliar duas subidas diferentes como sendo iguais (por exemplo, uma subida de 10% num ponto do gráfico parece-nos igual a uma subida de 5% noutro ponto do gráfico).
O efeito preverso de uma escala linear faz-se sentir quanto maior for a variação em valor absoluto do activo (ou seja, quanto maior for a tendência). Mas atenção, o que é que se passa na sentido inverso?
Ou seja, quanto menor for a volatilidade, o que é que acontece? É mais correcto usar uma escala linear?
Não, não existe qq evidência matemática nesse sentido. O que se passa é que quanto menor for a volatilidade, mais <b>IGUAIS</b> são as duas escalas e portanto mais indiferente é usar uma ou outra (tal não é de todo equivalente a dizer que é mais correcto usar a escala linear, tal nem sequer faz sentido porque quanto menor for a volatilidade menores são as diferenças entre as duas escalas). No limite, as escalas (em títulos de reduzidíssima volatilidade) são virtualmente iguais pelo que não se pode dizer que é mais vantajoso (ou correcto) usar a escala linear. Antes, tende a ser igual usar uma ou outra...
Portanto, é correcto dizer que quanto maior for a volatilidade, mais vantajoso é usar a escala logarítmica.
No entanto, não é correcto dizer que quanto menor for a volatilidade, mais vantajoso é usar a escala linear <b>mas antes</b>, menos desvantajoso é usar a escala linear (o que não é exactamente a mesma coisa).
Assim, e exemplificando, é evidente que é mais desvantajoso usar uma escala linear na PTM do que no BPI (e por oposição, é menos desvantajoso usar uma escala linear no BPI do que na PTM). Tal não significa em circunstancia alguma que é mais vantajoso, no BPI, usar uma escala linear do que uma escala logaritmica.
Não se trata de uma preciosidade mas de uma assimetria que induz normalmente as pessoas em erro quando se discute esta questão.
Se não há volatilidade, os gráficos ficam <b>IGUAIS</b> pelo que não há qq vantagem em usar um gráfico em escala linear pois o de escala logarítmica mostra exactamente a mesma coisa.
Se há volatilidade (e quanto mais houve, pior) então o gráfico em escala linear começará a desenvolver uma preversidade que nos leva a avaliar duas subidas diferentes como sendo iguais (por exemplo, uma subida de 10% num ponto do gráfico parece-nos igual a uma subida de 5% noutro ponto do gráfico).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bom dia Marco e Paulo
Se me permitem, gostaria de meter a minha colherada.
Começaria por dizer que ambos os gráficos, na minha opinião estão correctos, quer o do Marco em escala semi-log quer o do Paulo em escala aritmética, contudo gostaria de chamar a atenção para o seguinte.
Pela observação de alguns anos, tenho verificado que devemos ser flexiveis no que diz respeito ás escalas, isto é: conforme a volatilidade de um titulo podemos utilizar a escala semi-log ou a escala aritmética.
Como podemos verificar nos gráficos que coloquei a seguir, no caso do BPI que normalmente tem volatilidade baixa, a diferença entre a escala semi-log e a aritmética é muito menor que a mesma situação no gráfico da PTM.
Há quem defenda a teoria de que a escala semi-log deve ser utilizada para as acções com volatilidade alta quer no curto ou longo prazo e a escala aritmética para as de baixa volatilidade tanto no curto como no longo prazo, mas pessoalmente sempre que elaboro um gráfico com LTA ou LTD, á posterior faço sempre a observação com as 2 escalas e muitas vezes tenho detectado casos engraçados.
Terminando diria o seguinte: embora utilize as ditas LT, as quais só se devem considerar válidas após 3 toques verifico o seguinte:
Todas elas mais tarde ou mais cedo são quebradas e nas de curto prazo com inclinação acentuada, nem sempre uma quebra desta significa que a cotação vai cair, tb queria chamar a atenção para um pormenor que todos os dias poderemos visualizar nos milhares de gráficos que se encontram disponiveis na Net; não existe um unico método de traçar LT e muitas vezes andamos a traçar LT conforme melhor nos convém, e nesse aspecto tb dou a mão á palmatória, embora tente traçar sempre um LT pelos máximos ou minimos ou pelos fechos e aberturas, o que não quer dizer que por vezes tb as inicie nos máximos e depois ando a fazê-las passar por fechos a aberturas para tentar encontrar um 3º toque
Não sou grande fã de LT, pois o método de trade que normalmente utilizo muitas das vezes as dispensam. embora a aproximação de uma acção a uma LT serve-me sempre para me chamar a atenção.
Esta é a minha opinião que muitos concordarão e muitos outros não, mas é aquilo que normalmente detecto na visualização de gráficos.
abraço aos dois e bfs
TRSM
Se me permitem, gostaria de meter a minha colherada.
Começaria por dizer que ambos os gráficos, na minha opinião estão correctos, quer o do Marco em escala semi-log quer o do Paulo em escala aritmética, contudo gostaria de chamar a atenção para o seguinte.
Pela observação de alguns anos, tenho verificado que devemos ser flexiveis no que diz respeito ás escalas, isto é: conforme a volatilidade de um titulo podemos utilizar a escala semi-log ou a escala aritmética.
Como podemos verificar nos gráficos que coloquei a seguir, no caso do BPI que normalmente tem volatilidade baixa, a diferença entre a escala semi-log e a aritmética é muito menor que a mesma situação no gráfico da PTM.
Há quem defenda a teoria de que a escala semi-log deve ser utilizada para as acções com volatilidade alta quer no curto ou longo prazo e a escala aritmética para as de baixa volatilidade tanto no curto como no longo prazo, mas pessoalmente sempre que elaboro um gráfico com LTA ou LTD, á posterior faço sempre a observação com as 2 escalas e muitas vezes tenho detectado casos engraçados.
Terminando diria o seguinte: embora utilize as ditas LT, as quais só se devem considerar válidas após 3 toques verifico o seguinte:
Todas elas mais tarde ou mais cedo são quebradas e nas de curto prazo com inclinação acentuada, nem sempre uma quebra desta significa que a cotação vai cair, tb queria chamar a atenção para um pormenor que todos os dias poderemos visualizar nos milhares de gráficos que se encontram disponiveis na Net; não existe um unico método de traçar LT e muitas vezes andamos a traçar LT conforme melhor nos convém, e nesse aspecto tb dou a mão á palmatória, embora tente traçar sempre um LT pelos máximos ou minimos ou pelos fechos e aberturas, o que não quer dizer que por vezes tb as inicie nos máximos e depois ando a fazê-las passar por fechos a aberturas para tentar encontrar um 3º toque



Não sou grande fã de LT, pois o método de trade que normalmente utilizo muitas das vezes as dispensam. embora a aproximação de uma acção a uma LT serve-me sempre para me chamar a atenção.
Esta é a minha opinião que muitos concordarão e muitos outros não, mas é aquilo que normalmente detecto na visualização de gráficos.
abraço aos dois e bfs
TRSM
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Editado pela última vez por TRSM em 13/9/2003 10:52, num total de 1 vez.
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Viva,
já tinha deixado um breve comentário ontem no post sobre o BPI do Paulo, ontem. Mas cá vai novamente...
Estou plenamente de acordo em relação ao suporte em torno dos 2.35€... No entanto, não concordo com a LTa.
No meu gráfico a LTa perde totalmente o sentido (deixa de ser possível traçá-la) porque, como é sabido, eu recorro sempre a gráficos em escala logarítmica. Por vezes, um dos argumentos que surge quando se discutem questões de escala, é a de que se uma linha é visível no gráfico, mesmo que não seja muita válida (ou não sejam válidos os seus fundamentos), passa a ter validade a partir do momento em que muitos (ou alguns) acreditam nela. Confesso que é um argumento que não me cativa dado que a AT tem tendência a perder a validade quanto mais conscientes estão os investidores dela. Quando a AT foi «descoberta», foi «descoberta» sobre gráficos/históricos onde actuaram investidores que não tinham a mínima consciência da AT... E ela estava lá e funcionava. Muitas das técnicas primitivas (e sistemas simples baseados em AT simples) perderam rapidamente a eficácia a partir do momento que se tornaram populares...
Ainda hoje o Antunes comentou isso, e nesse particular estou plenamente de acordo com ele. Quando uma linha se torna muito evidente (e conhecida) tende a não funcionar (como devería). Existem diversos modelos complexos sobre o mercado que explicam este tipo de fenómenos mas que podem ser entendidos de uma forma simples como sendo uma padrão previsível uma ineficiência do mercado e quantos mais investidores tentam tirar rendimentos dessa ineficiência, menor o retorno esperado (o retorno é canibalizado pela massa de investidores que se apercebe dela) e a ineficiência tende a esbater-se (o mesmo é dizer, o padrão tende a desaparecer).
Para muitos teóricos, este tipo de argumento serve-lhes para defender que a AT não tem validade (dado que este tipo de fenómeno é verificável na prática e relativamente fácil de constatar). Para mim, no entanto, não é mais do que uma evidência de que a AT é subjectiva e TEM de ser subjectiva. Pessoalmente não me choca minimamente quando «vejo algo» que mais ninguém está a ver (ou mais ninguém está a ver daquela forma). Quando isso ocorre e eu acredito nos fundamentos por trás da visão, tendo a sentir um certo conforto. Quando vejo algo que toda a gente está a ver, tendo a sentir um certo desconforto (o que não quer dizer que o padrão não funcione).
Bem, tudo isto para dizer (e não me leve a mal, não é uma crítica nem pouco mais ou menos, aproveitei apenas para divagar um pouco sobre este tema) que não acredito numa linha simplesmente porque alguns a vêm ou simplesmente porque é possível traçá-la em determinado gráfico.
Ora, os pressupostos por detrás de uma linha de tendência traçada em escala linear estão, do ponto de vista do modelo em que funciona o mercado, errados (tanto mais errados quão maior for a variação em valor absoluto do título em análise). Não vou desenvolver esse aspecto neste post porque a questão já foi debatida até à exaustão em oportunidades anteriores...
O que quero dizer, com tudo isto portanto, é que por muito bem que a linha fique num gráfico em escala linear (e admito que sim, que fica) e até mesmo que a linha venha a funcionar (o que admito que possa ocorrer), os pressupostos por detrá dela não me atraiem e chocam com aquilo em que acredito. Ou seja, não me inspira confiança...
Assim, na minha análise, apenas temos neste nível, como suporte credível, o suporte horizontal (em torno dos 2.35€). O BPI tem vindo a lateralizar dentro deste <i>range</i> e já tinha lateralizado em Maio no mesmo <i>range</i>. Não me surpreendería se se verificasse uma reacção em alta. Mas...
Mas não me parece suficiente para «acreditar» no título. O <i>range</i> não durará eternamente além de que se insere num outro mais alargado (2.20-2.50) pelo que me parece tão provável reagir em alta como quebrá-lo e ir visitar a banda inferior desse <i>range</i> exterior...
E pronto, é esta a minha opinião em relação ao BPI que me parece cada vez mais lateral no médio-prazo pelo que perdeu aquele <i>elan</i> que detinha quando a tendência era claramente ascendente. Espero que não me leve a mal a extensão do comentário (respeito muito a opinião dos demais e este comentário não insere em si qq espécie de crítica... é apenas a minha opinião e aquilo em que acredito).
já tinha deixado um breve comentário ontem no post sobre o BPI do Paulo, ontem. Mas cá vai novamente...
Estou plenamente de acordo em relação ao suporte em torno dos 2.35€... No entanto, não concordo com a LTa.
No meu gráfico a LTa perde totalmente o sentido (deixa de ser possível traçá-la) porque, como é sabido, eu recorro sempre a gráficos em escala logarítmica. Por vezes, um dos argumentos que surge quando se discutem questões de escala, é a de que se uma linha é visível no gráfico, mesmo que não seja muita válida (ou não sejam válidos os seus fundamentos), passa a ter validade a partir do momento em que muitos (ou alguns) acreditam nela. Confesso que é um argumento que não me cativa dado que a AT tem tendência a perder a validade quanto mais conscientes estão os investidores dela. Quando a AT foi «descoberta», foi «descoberta» sobre gráficos/históricos onde actuaram investidores que não tinham a mínima consciência da AT... E ela estava lá e funcionava. Muitas das técnicas primitivas (e sistemas simples baseados em AT simples) perderam rapidamente a eficácia a partir do momento que se tornaram populares...
Ainda hoje o Antunes comentou isso, e nesse particular estou plenamente de acordo com ele. Quando uma linha se torna muito evidente (e conhecida) tende a não funcionar (como devería). Existem diversos modelos complexos sobre o mercado que explicam este tipo de fenómenos mas que podem ser entendidos de uma forma simples como sendo uma padrão previsível uma ineficiência do mercado e quantos mais investidores tentam tirar rendimentos dessa ineficiência, menor o retorno esperado (o retorno é canibalizado pela massa de investidores que se apercebe dela) e a ineficiência tende a esbater-se (o mesmo é dizer, o padrão tende a desaparecer).
Para muitos teóricos, este tipo de argumento serve-lhes para defender que a AT não tem validade (dado que este tipo de fenómeno é verificável na prática e relativamente fácil de constatar). Para mim, no entanto, não é mais do que uma evidência de que a AT é subjectiva e TEM de ser subjectiva. Pessoalmente não me choca minimamente quando «vejo algo» que mais ninguém está a ver (ou mais ninguém está a ver daquela forma). Quando isso ocorre e eu acredito nos fundamentos por trás da visão, tendo a sentir um certo conforto. Quando vejo algo que toda a gente está a ver, tendo a sentir um certo desconforto (o que não quer dizer que o padrão não funcione).
Bem, tudo isto para dizer (e não me leve a mal, não é uma crítica nem pouco mais ou menos, aproveitei apenas para divagar um pouco sobre este tema) que não acredito numa linha simplesmente porque alguns a vêm ou simplesmente porque é possível traçá-la em determinado gráfico.
Ora, os pressupostos por detrás de uma linha de tendência traçada em escala linear estão, do ponto de vista do modelo em que funciona o mercado, errados (tanto mais errados quão maior for a variação em valor absoluto do título em análise). Não vou desenvolver esse aspecto neste post porque a questão já foi debatida até à exaustão em oportunidades anteriores...
O que quero dizer, com tudo isto portanto, é que por muito bem que a linha fique num gráfico em escala linear (e admito que sim, que fica) e até mesmo que a linha venha a funcionar (o que admito que possa ocorrer), os pressupostos por detrá dela não me atraiem e chocam com aquilo em que acredito. Ou seja, não me inspira confiança...
Assim, na minha análise, apenas temos neste nível, como suporte credível, o suporte horizontal (em torno dos 2.35€). O BPI tem vindo a lateralizar dentro deste <i>range</i> e já tinha lateralizado em Maio no mesmo <i>range</i>. Não me surpreendería se se verificasse uma reacção em alta. Mas...
Mas não me parece suficiente para «acreditar» no título. O <i>range</i> não durará eternamente além de que se insere num outro mais alargado (2.20-2.50) pelo que me parece tão provável reagir em alta como quebrá-lo e ir visitar a banda inferior desse <i>range</i> exterior...
E pronto, é esta a minha opinião em relação ao BPI que me parece cada vez mais lateral no médio-prazo pelo que perdeu aquele <i>elan</i> que detinha quando a tendência era claramente ascendente. Espero que não me leve a mal a extensão do comentário (respeito muito a opinião dos demais e este comentário não insere em si qq espécie de crítica... é apenas a minha opinião e aquilo em que acredito).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Banco BPI
Boa noite Marco,
Continuo a achar que aquela linha de tendência ascendente vai funcionar como suporte.
Realmente no seu gráf. o RSI não parece grande pistola, mas alargando o time frame o aspecto fica logo bem melhor.
Se tiver oportunidade agradeço o seu comentário.
Obrigado
Um abraço
Continuo a achar que aquela linha de tendência ascendente vai funcionar como suporte.
Realmente no seu gráf. o RSI não parece grande pistola, mas alargando o time frame o aspecto fica logo bem melhor.
Se tiver oportunidade agradeço o seu comentário.
Obrigado
Um abraço
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BPI - Gráfico Actualizado...
Gráfico Actualizado
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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