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MensagemEnviado: 9/9/2003 14:40
por zé povinho
eheheheh, e fizeste muito bem.

aqui exporta-se não só para o Brasil,e dos mais variados produtos

fica sabendo que até Leitão Assado fresquinho vai com frequência para o Luxembourgo e França

a comunidade portuguesa por esse mundo fora é uma mais valia que não tem sido bem tratada pelos poderes centrais, porque podem representar uma força de vendas enorme.

aparecem uns interessados em desenvolver esse mercado, mas quase sempre são acções individuais e sem estrutura de base, pelo que geralmente duram pouco tempo.

mas no caso das cadeias de distribuição isso pode ser feito duma forma profissional.

assim o queiram.

MensagemEnviado: 9/9/2003 12:39
por djovarius
Exactamente, Zé

Mas aqui, o negócio é exactamente no sentido contrário. É altamente lucrativo !!

Ontem, o tema foi alvo de uma reportagem num telejornal, porque acrescenta ao superavit comercial do país. Mas o interessante é o volume e as margens de lucro.

Quanto aos produtos portugueses aqui, são muito apreciados e têm qualidade, mas infelizmente são caros para os padrões locais, impedindo uma venda nas quantidades que seriam compatíveis com a fama das mesmas.
Os nossos frutos secos, vinho, azeite, etc... são melhores, mas mais caros, em média, dos que os da concorrência.

(enfim, no outro dia lá tive que abrir os cordões à bolsa e lá marchou um Borba VQPRD) 8-)

até já
dj

MensagemEnviado: 9/9/2003 12:31
por zé povinho
tanto a Modelo/Continente como a Carrefour e mesmo o Pão Açúcar que há muito tempo se dedicam à exportação, nomeadamente para o Brasil de produtos portugueses

Carrefour e Wal-Mart - uma boa ideia

MensagemEnviado: 9/9/2003 12:25
por djovarius
Olá outra vez,

Visto que o assunto retalho está hoje a ser falado no Caldeirão, fica uma curiosidade interessante:

Estas cadeias de distribuição/retalho presentes um pouco por todo o mundo, estão em força no Brasil, como todos sabem.
Agora, têm um negócio da China entre mãos. Dedicaram-se, sobretudo o Carrefour, à exportação !!
Surpresos? Não... eles adquirem produtos brasileiros a baixo custo tanto para as suas redes no país, como para exportar para a Europa e não só. Os clientes desses produtos? Eles próprios, através das suas lojas nos outros países. Assim, eliminaram da cadeia de venda o tradicional import/export, pois eles mesmos fazem isso, adquirindo um lucro suplementar.
Seria talvez uma boa ideia para a Sonae, beneficiando a MOC em Portugal. Se é que já não o fazem...

Mas a verdade é que já é um negócio de milhões de dólares / ano, que contribui mais para os resultados das empresas. Em tempos de crise, o mercado sempre encontra soluções que dificilmente seriam exploradas em condições de prosperidade !!

Um abraço
dj