CGD adquire posição da Nelson Quintas na Portgás e Setgás
Enviado: 4/9/2003 10:34"A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai comprar as acções que a Nelson Quintas e Filhos (NQF) possui na Portgás (25,35%) e na Setgás (33%), por um valor que ascende a cerca de 60 milhões de euros, refere o Diário Económico esta quinta-feira.
As participações serão transferidas por dação ao banco estatal, «como contrapartida pelas dívidas que o grupo nortenho contraiu com o seu projecto de internacionalização no Brasil», explica o diário.
O grupo Quintas fica, no entanto, com opção de recompra das acções, um direito que a CGD quer agora adquirir para travar o interesse manifestado pela espanhola Endesa, sócia da NQF, e pela sua concorrente Iberdrola.
A presença da CGD no capital da Portgás e da Setgás «será, porém, transitória, já que o regime geral das instituições de crédito impede que os bancos mantenham participações superiores a 25% em sociedades financeiras por um período superior a três anos», nota a mesma fonte.
A fase seguinte da operação envolverá a Galp Energia, na qual o banco de capitais públicos detém 13,5% do capital, sendo o destinatário final a EDP, de acordo com o plano reestruturação do sector energético nacional."
As participações serão transferidas por dação ao banco estatal, «como contrapartida pelas dívidas que o grupo nortenho contraiu com o seu projecto de internacionalização no Brasil», explica o diário.
O grupo Quintas fica, no entanto, com opção de recompra das acções, um direito que a CGD quer agora adquirir para travar o interesse manifestado pela espanhola Endesa, sócia da NQF, e pela sua concorrente Iberdrola.
A presença da CGD no capital da Portgás e da Setgás «será, porém, transitória, já que o regime geral das instituições de crédito impede que os bancos mantenham participações superiores a 25% em sociedades financeiras por um período superior a três anos», nota a mesma fonte.
A fase seguinte da operação envolverá a Galp Energia, na qual o banco de capitais públicos detém 13,5% do capital, sendo o destinatário final a EDP, de acordo com o plano reestruturação do sector energético nacional."