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Caldeirão da Bolsa

A baixa do IRC

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Correcção

por lr » 4/9/2003 21:13

Na notícia intitulada «Sete empresas do PSI 20 podem valorizar 44% com queda do IRC», por lapso foi escrito «ESR revê em alta os preços-alvo que passam, em conjunto, a valer mais de oito mil milhões de euros».

Na realidade a revisão em alta dos preços das sete empresas do PSI 20 por parte da Espírito Santo Research (ESR) pode aumentar o seu valor de mercado em 1,6 mil milhões de euros, tendo em conta que os anteriores preços-alvo da casa de análise é já superior aos actuais valores de mercado. Na realidade, entre a cotação de terça-feira e os novos preços-alvo da ESR, a capitalização das sete empresas pode crescer em 8 mil milhões de euros, uma subida de 44,3%. A ESR aumento entre 3,1% e 10% os 'price-target' destas empresas. Pelo incorrecção pedimos desculpa aos nossos leitores e à instituição.
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Diário Económico
04-09-2003
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A baixa do IRC

por lr » 3/9/2003 20:07

Bolsa

Sete empresas do PSI 20 podem valorizar 44% com queda do IRC

ESR revê em alta os preços-alvo que passam, em conjunto, a valer mais 8 mil
milhões de euros.

A descida do IRC em cinco pontos percentuais para 25% anunciada pelo primeiro-ministro Durão Barroso no seu discurso da 'rentrée' pode potenciar a subida do valor de sete empresas do índice PSI-20 em perto de oito mil milhões de euros, ou seja, mais 44% do que o seu actual valor de mercado. A Espírito Santo Research (ESR) fez as contas para a Impresa, Portugal
Telecom, Semapa, Sonae, Brisa, Electricidade de Portugal (EDP) e Jerónimo Martins.

A casa de análise adianta que o corte do imposto pago pelas empresas (IRC) tem um impacto positivo nos preços daquelas sete entre 3,1% e 10%.

Por outro lado, tendo em conta as actuais cotações e as perspectivas de preço avançadas pela ESR, a capitalização bolsista das mesmas companhias tem
espaço para crescer em 7,8 mil milhões de euros. Actualmente, aquelas empresas têm um valor de mercado total de 17,6 mil milhões de euros e, com
os novos preços da ESR, aumenta para 25,4 mil milhões de euros.

Ao nível das maiores variações de cotação, a ESR elevou o preço alvo da 'holding' de Pinto Balsemão em 10%, passando de 3 euros anteriormente para
3,3 euros.

Segue-se a Portugal Telecom, cuja cotação sofre um incremento de 7% para 9,2 euros (8,6 euros antes), a Semapa regista uma valorização de 6,8% para 3,29
euros, a Sonae-SGPS um aumento de 6,7% para 0,95 euros (0,89 euros), enquanto os preços da Brisa, EDP e Jerónimo Martins crescem, respectivamente, 6% para 8,1 euros, 5,9% para 2,68 euros e 3,1% para 9,69
euros.

No que diz respeito ao valor de mercado das empresas, a maior beneficiada é a Sonae-SGPS que pode ver a sua capitalização bolsista mais que duplicar. Se ontem, a 'holding' de Belmiro de Azevedo valia 940 milhões de euros, com o novo 'price-target' da ESR pode chegar aos 1,9 mil milhões. A Brisa consegue o segundo melhor aumento, com o seu valor a crescer mais de 60% dos actuais
três mil milhões de euros para perto de cinco mil milhões. O terceiro lugar será ocupado pela PT, cuja capitalização aumenta 39% para 11,5 mil milhões
de euros.

Recorde-se que as acções da PT foram penalizadas porque o mercado considerou pouco atractiva a anunciada política de distribuição de dividendos no
'Investor Day' de Junho. Por outro lado, a maior operadora de telecomunicações portuguesa não descarta a possibilidade de vir a distribuir
um dividendo extraordinário em 2005, referente ao exercício de 2004. De salientar que ainda não é conhecida a política de dividendos para o próximo
ano. Em relação a 2003, a PT quer pagar entre 20 e 22 cêntimos (por acção) aos seus accionistas.

Numa entrevista à revista da PT, Manuel Rosa da Silva, director central de planeamento e controlo, afirma «(...)estaremos a gerar caixa em excesso a
partir de 2004. Dado o nosso empenho no repatriamento, creio que isto representa boas notícias. A empresa não está a comprometer-se com planos de recompra de acções ou com dividendos extraordinários, mas também não os está a pôr de lado».

Por Paula Alexandra Cordeiro
Diário Económico
03-09-2003
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