resposta

Boas JC
Não é só na bolsa que os padrões se repetem.
O combate subversivo caracteriza-se pelo atentado, emboscada, agitação e propaganda, com a intenção de captar o maior número de almas para a causa. È um conflito de atrito com a intenção de atingir os nervos das forças combatente e da opinião pública da área da retaguarda. Quebrar-lhe o ânimo de combater. Foi o se passou nas nossas campanhas de África e se está a desenhar para o Iraque.
A reacção típica dos chefes militares é de pedir reforços. Aconteceu no nosso caso e está a acontecer no Iraque. O enviar e manter largos contingentes de tropas, com a logística que lhe está associada, agrava os orçamentos. Como este processo é gradual e galopante, a determinada altura os déficits são insustentáveis, com os efeitos económicos que todos sabemos. Foi o que se passou nos últimos anos do governo de Marcelo Caetano. Uma importante fatia do OE, se não me engano 40%, era consumida em gastos militares.
Para o Iraque, até que limite estará a administração americana disposta a ceder ?
Donde, resulta que num conflito conduzido por meios não convencionais o tempo é fundamental porque a dada altura a situação interna é insustentável.
Muito poucas foram as guerras de guerrilha que foram ganhas por forças convencionais. O exemplo clássico de uma derrota de forças de guerrilha é a dos Mau-Mau no Quénia na década de cinquenta. Mas são os exempols são raros.
Pegando no num dos casos que deu, as nossas campanhas africanas, aos militares só se poderia ter pedido que se mantivessem no terreno até ser encontrada uma saída política. Nunca que vencessem a guerra. Spínola no seu livro refere-se a este facto.
Não foi o que sucedeu, o regime da altura foi incapaz de tal e as consequências foram a sua queda e as situações pouco dignificantes para o prestigio de Portugal no mundo que se sucederam e, de que, ainda a semana passada toda a impressa nacional fez eco.
Também na América a popularidade Bush está em curva descendente. A corrida eleitoral está a começar. Como irá o presidente apresentar-se ao eleitorado ? Com um déficit histórico, com tendência para se agravar, e tropas americanas numa situação que ninguém sabe como evoluirá.
Toda esta incerteza não é boa para economia e poderá comprometer o tão esperado arranque económico americano.
Um abraço.
Não é só na bolsa que os padrões se repetem.
O combate subversivo caracteriza-se pelo atentado, emboscada, agitação e propaganda, com a intenção de captar o maior número de almas para a causa. È um conflito de atrito com a intenção de atingir os nervos das forças combatente e da opinião pública da área da retaguarda. Quebrar-lhe o ânimo de combater. Foi o se passou nas nossas campanhas de África e se está a desenhar para o Iraque.
A reacção típica dos chefes militares é de pedir reforços. Aconteceu no nosso caso e está a acontecer no Iraque. O enviar e manter largos contingentes de tropas, com a logística que lhe está associada, agrava os orçamentos. Como este processo é gradual e galopante, a determinada altura os déficits são insustentáveis, com os efeitos económicos que todos sabemos. Foi o que se passou nos últimos anos do governo de Marcelo Caetano. Uma importante fatia do OE, se não me engano 40%, era consumida em gastos militares.
Para o Iraque, até que limite estará a administração americana disposta a ceder ?
Donde, resulta que num conflito conduzido por meios não convencionais o tempo é fundamental porque a dada altura a situação interna é insustentável.
Muito poucas foram as guerras de guerrilha que foram ganhas por forças convencionais. O exemplo clássico de uma derrota de forças de guerrilha é a dos Mau-Mau no Quénia na década de cinquenta. Mas são os exempols são raros.
Pegando no num dos casos que deu, as nossas campanhas africanas, aos militares só se poderia ter pedido que se mantivessem no terreno até ser encontrada uma saída política. Nunca que vencessem a guerra. Spínola no seu livro refere-se a este facto.
Não foi o que sucedeu, o regime da altura foi incapaz de tal e as consequências foram a sua queda e as situações pouco dignificantes para o prestigio de Portugal no mundo que se sucederam e, de que, ainda a semana passada toda a impressa nacional fez eco.
Também na América a popularidade Bush está em curva descendente. A corrida eleitoral está a começar. Como irá o presidente apresentar-se ao eleitorado ? Com um déficit histórico, com tendência para se agravar, e tropas americanas numa situação que ninguém sabe como evoluirá.
Toda esta incerteza não é boa para economia e poderá comprometer o tão esperado arranque económico americano.
Um abraço.