Puxa...Até que enfim.
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Puxa...Até que enfim.
...Vendem e depois vão pagar as dividas ás Caixas de Crédito Agricola Mutuo.Coisas de quem nunca fez nada...
R. Martins
Imobiliário: preços astronómicos nos terrenos do Alentejo
MONTES DO ALQUEVA DESPERTAM COBIÇA
A construção da barragem do Alqueva provocou uma valorização astronómica dos terrenos no Alentejo.
Alexandre Silva
Com os preços praticados, um monte alentejano, outrora abandonado, tornou-se agora num artigo de luxo
Francisco Manta, agente imobiliário em Moura disse ao Correio da Manhã que um terreno junto ao maior lago artificial da Europa, com uma casa a necessitar de obras, que há cinco anos poderia ser vendido por dois mil contos) é agora colocado no mercado por cerca de 27 mil contos, ou seja uma subida da ordem dos 1200 por cento. Um monte com uma casa nova chega a custar entre 50 a 60 mil contos.
Apesar da crise, que se traduziu num abrandamento das escrituras realizadas na região, o sonho de ter um monte no Alentejo só está ao alcance das bolsas mais abastadas, que encontram na região o local ideal para fugir do buliço dos grandes centros urbanos. Contudo, para poderem concretizar esse sonho, os compradores chegam a gastar quantias exorbitantes por uma habitação, muitas vezes degradada.
As agências imobiliárias contactadas pelo CM, localizadas nos distritos de Beja, Évora e Portalegre, garantem que as vendas se vão fazendo, a um bom ritmo, pese embora a opinião ser unânime na constatação de uma certa tendência descendente no número de compras, comparativamente com outros períodos homólogos.
Por outro lado, e não obstante toda a região alentejana estar um pouco na moda, há locais que despertam uma maior cobiça que outros, com os terrenos que fazem fronteira com a barragem do Alqueva a serem os mais procurados.
"Já começa a haver pouco para vender e o que há está com valores que não estão ao alcance de todos", refere Francisco Manta, agente imobiliário.
Segundo o proprietário da Predial Alentejana, com sede em Moura, "há cinco anos um monte com dois hectares, com uma casa a necessitar de obras de recuperação, custava nesta região cerca de dez mil euros (dois mil contos). Agora não se consegue comprar, nas mesmas condições, por menos de 134.675 euros (27 mil contos)". Este empresário vai mais longe na apresentação de valores, chegando ao ponto de esclarecer que perto da povoação da Estrela (Moura), um monte com 14 hectares poderá custar cerca de 250 mil euros (50 mil contos)". Mas nem só junto ao maior lago artificial da Europa os montes alentejanos atingem preços astronómicos.
No distrito de Portalegre, mais concretamente nalguns dos concelhos com maior apetência turística, como Castelo de Vide e Marvão, o preço por hectar é igualmente elevado, se tivermos como linha de comparação os vizinhos concelhos de Arronches, Monforte e Crato.
"É mais caro comprar em Castelo de Vide, Marvão e Portagem, devido às características turísticas. Um monte com uma casa para recuperar chega a custar 28 mil contos, chegando a valer 60 mil se tiver uma construção nova", refere José Lagarto, da Imodistrito, agência de Portalegre.
Segundo o nosso interlocutor, normalmente "todos aqueles que nos visitam vêm à procura de um monte ou quinta nalgumas destas regiões que eu referi, abdicando de visitar outros locais, com preços mais acessíveis, mas que não despertam interesse ao turista".
QUEM COMPRA
Tendo em linha de conta os preço praticados, acaba por ser fácil identificar o típico comprador de um monte no Alentejo. Segundo João Cidade, da imobiliária S. João de Deus (Montemor-o-Novo), são quase sempre profissionais liberais, empresários, políticos e até embaixadores.
E a maior parte destes compradores de luxo não precisam de recorrer ao crédito bancário.
Por outro lado, e segundo Francisco Manta, junto ao Alqueva as grandes propriedades, com mais de 300 hectares, têm sido quase todas adquiridas por espanhóis, para rentabilizar em termos agrícolas.
Carlos Neves (Évora)
R. Martins
Imobiliário: preços astronómicos nos terrenos do Alentejo
MONTES DO ALQUEVA DESPERTAM COBIÇA
A construção da barragem do Alqueva provocou uma valorização astronómica dos terrenos no Alentejo.
Alexandre Silva
Com os preços praticados, um monte alentejano, outrora abandonado, tornou-se agora num artigo de luxo
Francisco Manta, agente imobiliário em Moura disse ao Correio da Manhã que um terreno junto ao maior lago artificial da Europa, com uma casa a necessitar de obras, que há cinco anos poderia ser vendido por dois mil contos) é agora colocado no mercado por cerca de 27 mil contos, ou seja uma subida da ordem dos 1200 por cento. Um monte com uma casa nova chega a custar entre 50 a 60 mil contos.
Apesar da crise, que se traduziu num abrandamento das escrituras realizadas na região, o sonho de ter um monte no Alentejo só está ao alcance das bolsas mais abastadas, que encontram na região o local ideal para fugir do buliço dos grandes centros urbanos. Contudo, para poderem concretizar esse sonho, os compradores chegam a gastar quantias exorbitantes por uma habitação, muitas vezes degradada.
As agências imobiliárias contactadas pelo CM, localizadas nos distritos de Beja, Évora e Portalegre, garantem que as vendas se vão fazendo, a um bom ritmo, pese embora a opinião ser unânime na constatação de uma certa tendência descendente no número de compras, comparativamente com outros períodos homólogos.
Por outro lado, e não obstante toda a região alentejana estar um pouco na moda, há locais que despertam uma maior cobiça que outros, com os terrenos que fazem fronteira com a barragem do Alqueva a serem os mais procurados.
"Já começa a haver pouco para vender e o que há está com valores que não estão ao alcance de todos", refere Francisco Manta, agente imobiliário.
Segundo o proprietário da Predial Alentejana, com sede em Moura, "há cinco anos um monte com dois hectares, com uma casa a necessitar de obras de recuperação, custava nesta região cerca de dez mil euros (dois mil contos). Agora não se consegue comprar, nas mesmas condições, por menos de 134.675 euros (27 mil contos)". Este empresário vai mais longe na apresentação de valores, chegando ao ponto de esclarecer que perto da povoação da Estrela (Moura), um monte com 14 hectares poderá custar cerca de 250 mil euros (50 mil contos)". Mas nem só junto ao maior lago artificial da Europa os montes alentejanos atingem preços astronómicos.
No distrito de Portalegre, mais concretamente nalguns dos concelhos com maior apetência turística, como Castelo de Vide e Marvão, o preço por hectar é igualmente elevado, se tivermos como linha de comparação os vizinhos concelhos de Arronches, Monforte e Crato.
"É mais caro comprar em Castelo de Vide, Marvão e Portagem, devido às características turísticas. Um monte com uma casa para recuperar chega a custar 28 mil contos, chegando a valer 60 mil se tiver uma construção nova", refere José Lagarto, da Imodistrito, agência de Portalegre.
Segundo o nosso interlocutor, normalmente "todos aqueles que nos visitam vêm à procura de um monte ou quinta nalgumas destas regiões que eu referi, abdicando de visitar outros locais, com preços mais acessíveis, mas que não despertam interesse ao turista".
QUEM COMPRA
Tendo em linha de conta os preço praticados, acaba por ser fácil identificar o típico comprador de um monte no Alentejo. Segundo João Cidade, da imobiliária S. João de Deus (Montemor-o-Novo), são quase sempre profissionais liberais, empresários, políticos e até embaixadores.
E a maior parte destes compradores de luxo não precisam de recorrer ao crédito bancário.
Por outro lado, e segundo Francisco Manta, junto ao Alqueva as grandes propriedades, com mais de 300 hectares, têm sido quase todas adquiridas por espanhóis, para rentabilizar em termos agrícolas.
Carlos Neves (Évora)
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