ERSE aceita que EDP repercute custos de reestruturação de 48

ERSE aceita que EDP repercute custos de reestruturação de 485 milhões nas tarifas
Sexta, 8 Ago 2003 18:35
A ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos aceitou a pretensão da EDP de repercutir os custos de reestruturação até ao valor de 485,7 milhões de euros, relativos ao plano de racionalização de recursos humanos de 2003 e 2004, nas tarifas.
A ERSE, em comunicado, considera que este custo é um investimento amortizável em 20 anos, prevendo iniciar a repercussão tarifária deste plano de 2003 e 2004, a partir de 2005.
A reguladora recusou contudo a pretensão da EDP de repercutir os custos de reestruturação relativos ao Plano de Racionalização dos Recursos Humanos 1998-2002. A ERSE considera que tal repercussão seria contrária à lógica da regulação, baseada em preços a que se encontra sujeita a EDP Distribuição, pelo que a sua aceitação «seria uma quebra de compromisso com os consumidores e as empresas».
Como tal, recusa proceder à revisão extraordinária das tarifas de 2003 e dos parâmetros regulatórios para 2002/2004.
A Electricidade de Portugal vê assim metade das suas pretensões aprovadas pela ERSE, podendo repercutir nas tarifas os custos de reestruturação de 2003 e 2004, mas não os que incorreu até ao final do ano passado. Ao contrário do que pretendia a companhia liderada por João Talone, este efeito vai sentir-se nas tarifas de electricidade só em 2005.
As acções da EDP fecharam a descer 1,52% para os 1,95 euros.
por Ana Suspiro
Sexta, 8 Ago 2003 18:35
A ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos aceitou a pretensão da EDP de repercutir os custos de reestruturação até ao valor de 485,7 milhões de euros, relativos ao plano de racionalização de recursos humanos de 2003 e 2004, nas tarifas.
A ERSE, em comunicado, considera que este custo é um investimento amortizável em 20 anos, prevendo iniciar a repercussão tarifária deste plano de 2003 e 2004, a partir de 2005.
A reguladora recusou contudo a pretensão da EDP de repercutir os custos de reestruturação relativos ao Plano de Racionalização dos Recursos Humanos 1998-2002. A ERSE considera que tal repercussão seria contrária à lógica da regulação, baseada em preços a que se encontra sujeita a EDP Distribuição, pelo que a sua aceitação «seria uma quebra de compromisso com os consumidores e as empresas».
Como tal, recusa proceder à revisão extraordinária das tarifas de 2003 e dos parâmetros regulatórios para 2002/2004.
A Electricidade de Portugal vê assim metade das suas pretensões aprovadas pela ERSE, podendo repercutir nas tarifas os custos de reestruturação de 2003 e 2004, mas não os que incorreu até ao final do ano passado. Ao contrário do que pretendia a companhia liderada por João Talone, este efeito vai sentir-se nas tarifas de electricidade só em 2005.
As acções da EDP fecharam a descer 1,52% para os 1,95 euros.
por Ana Suspiro