
BNP Paribas sobe preço alvo da EDP em 17% para 2,10 euros
Terça, 29 Jul 2003 12:57
O BPN Paribas melhorou o preço alvo da Electricidade de Portugal (EDP) para 2,10 euros, contra os anteriores 1,80 euros, mantendo a recomendação de «neutral», com o banco a considerar que o mercado está a avaliar a eléctrica de forma justa.
Num estudo datado de hoje, o analista do BNP Paribas diz que não alterou as estimativas de resultados da Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target], tendo apenas actualizado a avaliação da eléctrica, o que elevou o preço alvo em 8%.
O banco francês também eliminou um desconto de 10% aplicado ao preço alvo da maior eléctrica nacional, «já que a equipa de gestão deverá ser capaz de implementar, até ao final de 2003, a estratégia anunciada», como a redução de investimentos e a possibilidade da unidade de telecomunicações do grupo atingir o «break even» ainda este ano.
O BNP calcula o PER (rácio da cotação sobre o lucro por acção) da EDP nos 13,5 vezes e diz que a empresa liderada por João Talone «não está barata face à média sector, negociando com um prémio de 13%».
A corretora alerta para o perigo de correcção das acções, caso a EDP decida comprar os 35% da Hidrocantábrico controlados pela francesa Electricité de France, concluindo que um «split» da empresa seria a «melhor solução para a EDP».
As acções da eléctrica valorizavam 0,5% para 2 euros, com 2,3 milhões de títulos movimentados.
por Pedro Carvalho
Terça, 29 Jul 2003 12:57
O BPN Paribas melhorou o preço alvo da Electricidade de Portugal (EDP) para 2,10 euros, contra os anteriores 1,80 euros, mantendo a recomendação de «neutral», com o banco a considerar que o mercado está a avaliar a eléctrica de forma justa.
Num estudo datado de hoje, o analista do BNP Paribas diz que não alterou as estimativas de resultados da Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target], tendo apenas actualizado a avaliação da eléctrica, o que elevou o preço alvo em 8%.
O banco francês também eliminou um desconto de 10% aplicado ao preço alvo da maior eléctrica nacional, «já que a equipa de gestão deverá ser capaz de implementar, até ao final de 2003, a estratégia anunciada», como a redução de investimentos e a possibilidade da unidade de telecomunicações do grupo atingir o «break even» ainda este ano.
O BNP calcula o PER (rácio da cotação sobre o lucro por acção) da EDP nos 13,5 vezes e diz que a empresa liderada por João Talone «não está barata face à média sector, negociando com um prémio de 13%».
A corretora alerta para o perigo de correcção das acções, caso a EDP decida comprar os 35% da Hidrocantábrico controlados pela francesa Electricité de France, concluindo que um «split» da empresa seria a «melhor solução para a EDP».
As acções da eléctrica valorizavam 0,5% para 2 euros, com 2,3 milhões de títulos movimentados.
por Pedro Carvalho