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MensagemEnviado: 22/11/2002 2:39
por Fernando dos Aidos
Não há dúvida... os dois gráficos permitem leituras diferentes...

É fundamental estar atento às diversas possibilidades. Às vezes fico enquistado na minha opinião e demoro muito tempo a perceber os sinais que o mercado me dá... Gostei de ver o seu gráfico/ler os seus comentários. Mostraram-me um ponto de vista diferente.

Um abraço

Fernando dos Aidos

MensagemEnviado: 22/11/2002 2:26
por MarcoAntonio
Eheheh... Não há maneira de chegarmos a acordo... lol

E juro que não é cisma minha... :mrgreen:

Eu coloco-lhe de seguida a «minha versão»... O canal que pode ver descendente já se encontrava no gráfico (pode vê-lo por exemplo já no anterior que coloquei ao início da tarde, salvo erro, limitei-me a assinar com setas os pontos de contacto e o <i>break-out</i>.

A minha perspectiva é esta: a JMT fez um duplo-topo na sequência de uma subida fulgurosa e então entrou em queda naquela canal descendente. Pelo meio funcionaram alguns S/R horizontais temporaria/esporadicamente... O canal é bastante largo, ainda assim.

Os valores em questão são suficientes para eu colocar de parte um gráfico em escala linear (a distorção introduzida já é relevante e da ordem dos 40/60%). Por via das dúvidas uso sempre o logarítmico (não traz qq desvantagem na minha perspectiva, como sabe).

Como notará as linhas são claramente mais consistentes (e como já sublinhei várias vezes é precisamente o que tende a acontecer com os gráficos em escala logarítmica por motivos óbvios e que já antes apresentei: sucintamente, se o título mantiver UMA MESMA tendência, a recta (LT) vai acompanhar o título na escala logarítmica enquanto que na escala linear «vai fugir» do título - logo, são mais difíceis de encontrar em escala linear (e tendem a ser mais pobres de significado porque na realidade representam uma tendência em aceleração. Por isso, é de todo natural que se encontra rectas mais consistentes (e nomeadamente canais) em gráficos com escala logarítmica.

Ainda outra questão, eu não disse que não dava muito valor à linha de suporte, o que eu disse é que em tendência descendente as linhas de resistência tendem a ser mais fiáveis e consistentes e em tendência ascendente tende a acontecer o inverso (no entanto, nem sempre é assim... e qnd existe um canal - nem sempre existe - obviamente que as duas linhas são importantes). Além disso, as rectas referidas atrás em cada uma das circunstâncias têm a vantagem acrescida de permitir detectar inversões (mas não quer dizer que eu não dê valor às outras).

JMT cp - para Marco António

MensagemEnviado: 22/11/2002 1:59
por Fernando dos Aidos
Caro Marco António,

Já há algum tempo que não abro o gráfico de curto prazo da Jerónimo Martins (escala linear). Fi-lo agora e verifiquei que uma recta, que era apenas uma tentativa de recta relevante, paralela a uma recta suporte descendente (já sei que não dá muito valor a estas) parece estar a ganhar consistência. Era isto que eu lhe tinha querido dizer no outro post (da PT)... penso que uma recta tem mais hipóteses de ser relevante se for paralela a outra que o é. (Espero não estar a ser confuso...)

Não pretendo reacender a polémica, mas apenas tentar mostrar com mais clareza o meu ponto de vista... além disso, esta observação, aliada à da recta de longo prazo que "discutimos" (deixa cá usar as aspas :-) )no outro post, faz-me olhar com apreensão para a JMT.

Um abraço

Fernando dos Aidos