
Salgado diz que BES tem base de capital confortável
Sexta, 25 Jul 2003 11:20
O Banco Espírito Santo (BES) tem rácio de capital «bastante confortáveis», segundo adiantou Ricardo Salgado, em entrevista publicada no «site» oficial da instituição. O presidente do BES não antevê qualquer aumento de capital.
O BES não vai efectuar qualquer aumento de capital, já que segundo o presidente do banco, «os rácios de capital são bastante confortáveis: 13% de rácio de solvabilidade e Tier I de 7,3%, isto de acordo com as normas internacionais (BIS).
Em entrevista dada ao site oficial do BES, Ricardo Salgado justifica esta decisão pelo facto de não prever «um elevado crescimento dos activos ponderados, devido às condições macroeconómicas».
O BES registou, no primeiro semestre um resultado líquido de 115, 3 milhões de euros, o que se traduziu num crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo Ricardo Salgado, «a sustentabilidade dos resultados é difícil de assegurar», já que o crescimento económico estagnou, principalmente na Europa.
As perspectivas para o segundo trimestre serão difíceis, segundo Ricardo Salgado.
Segundo o presidente do BES, «o segundo semestre será difícil no que respeita aos mercados de capitais e ao 'trading', uma vez que acredito que as taxas de juro tenham atingido um mínimo».
Ainda assim, o presidente do BES considera ser possível esperar um crescimento dos resultados da segunda metade do ano, já que as previsões do BES apontam para que «a base dos proveitos recorrentes cresçam a um ritmo três vezes superior à base de custos».
As acções do BES perdiam 0,16% para os 12,83 euros.
por Sílvia de Oliveira
Sexta, 25 Jul 2003 11:20
O Banco Espírito Santo (BES) tem rácio de capital «bastante confortáveis», segundo adiantou Ricardo Salgado, em entrevista publicada no «site» oficial da instituição. O presidente do BES não antevê qualquer aumento de capital.
O BES não vai efectuar qualquer aumento de capital, já que segundo o presidente do banco, «os rácios de capital são bastante confortáveis: 13% de rácio de solvabilidade e Tier I de 7,3%, isto de acordo com as normas internacionais (BIS).
Em entrevista dada ao site oficial do BES, Ricardo Salgado justifica esta decisão pelo facto de não prever «um elevado crescimento dos activos ponderados, devido às condições macroeconómicas».
O BES registou, no primeiro semestre um resultado líquido de 115, 3 milhões de euros, o que se traduziu num crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo Ricardo Salgado, «a sustentabilidade dos resultados é difícil de assegurar», já que o crescimento económico estagnou, principalmente na Europa.
As perspectivas para o segundo trimestre serão difíceis, segundo Ricardo Salgado.
Segundo o presidente do BES, «o segundo semestre será difícil no que respeita aos mercados de capitais e ao 'trading', uma vez que acredito que as taxas de juro tenham atingido um mínimo».
Ainda assim, o presidente do BES considera ser possível esperar um crescimento dos resultados da segunda metade do ano, já que as previsões do BES apontam para que «a base dos proveitos recorrentes cresçam a um ritmo três vezes superior à base de custos».
As acções do BES perdiam 0,16% para os 12,83 euros.
por Sílvia de Oliveira