
Banco Central do Brasil reduz taxa de juro para 24,5%
Quarta, 23 Jul 2003 18:10
O Banco Central do Brasil anunciou hoje a esperada redução da taxa de juro da maior economia da América Latina, de 26% para 24,5%, no maior corte desde Maio de 1999, que visa reanimar a economia.
A decisão foi de encontro ao aguardado pelos economistas, mas os políticos e empresários brasileiros queriam um corte mais agressivo, com vista a reduzir os custos financeiros das empresas e dos consumidores.
O corte de hoje foi o segundo em dois meses e o maior dos últimos quatro anos. Em Junho a Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil reduziu a taxa de juro em 0,5 pontos percentuais.
Esta redução de juros foi possível dado a inflação no Brasil estar a dar sinais de queda, tendo o índice de preços no consumidor apresentado mesmo uma queda em Junho. A apreciação do real também ajudou à redução dos juros.
«As estimativas para a inflação continuam a apontar para a convergência com as metas, assim, o Copom decidiu, de forma unânime, fixar a Selic (taxa de juro) nos 24,5%», afirma o comunicado da instituição, que não deu autorização ao presidente, para mexer nos juros antes da reunião de 19 de Agosto.
As últimas subidas nas taxas de juro, em 2002 e inicio de 2003, provocaram um abrandamento na inflação mas também penalizaram o crescimento económico. No próximo ano o Governo brasileiro estima um crescimento de 4% no PIB.
por Nuno Carregueiro
Quarta, 23 Jul 2003 18:10
O Banco Central do Brasil anunciou hoje a esperada redução da taxa de juro da maior economia da América Latina, de 26% para 24,5%, no maior corte desde Maio de 1999, que visa reanimar a economia.
A decisão foi de encontro ao aguardado pelos economistas, mas os políticos e empresários brasileiros queriam um corte mais agressivo, com vista a reduzir os custos financeiros das empresas e dos consumidores.
O corte de hoje foi o segundo em dois meses e o maior dos últimos quatro anos. Em Junho a Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil reduziu a taxa de juro em 0,5 pontos percentuais.
Esta redução de juros foi possível dado a inflação no Brasil estar a dar sinais de queda, tendo o índice de preços no consumidor apresentado mesmo uma queda em Junho. A apreciação do real também ajudou à redução dos juros.
«As estimativas para a inflação continuam a apontar para a convergência com as metas, assim, o Copom decidiu, de forma unânime, fixar a Selic (taxa de juro) nos 24,5%», afirma o comunicado da instituição, que não deu autorização ao presidente, para mexer nos juros antes da reunião de 19 de Agosto.
As últimas subidas nas taxas de juro, em 2002 e inicio de 2003, provocaram um abrandamento na inflação mas também penalizaram o crescimento económico. No próximo ano o Governo brasileiro estima um crescimento de 4% no PIB.
por Nuno Carregueiro