Offtopic: Portugal na FILDA 2003
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é por essas e por outras que
Portugal não sai deste nível mediocre em que nos encontramos.
já agora, o tema não é assim tanto off topic quanto isso! Na verdade o marasmo a que a nossa Bolsa está votada deve-se também a essa atitude portuguesa do deixa andar, pois correr e arriscar dá muito trabalho.
Não é a primeira vez que o Estado Português tenta dinamizar o tecido empresarial, em tempos tentou isso mesmo com os texteis no mercado alemão. Foi um grande esforço envolvendo diversos fundos para conseguir impor as marcas portuguesas no estrangeiro.
O resultado foi que, passado o periodo de apoio (leia-se passado o tempo em que as empresas seleccionadas andaram ao colo) voltaram ao sistema antigo, ou seja, viradas para o nosso mercado nacional e as que arriscavam o internacional, faziam indirectamente, como contratadas de marcas estrangeiras.
Com a entrada de novos países para a União europeia, Portugal é "promovido" na escala dos paises da União, mas na prática, irá sofrer ainda mais a concorrência, caso não trate de arregaçar as mangas, perceber que o mercado "nacional" agora é bem mais vasto e , acima de tudo, valer-se dos trunfos que serão as "boas relações" que supostamente mantém com as ex-colónias.
Mas,como se trata de um problema de mentalidade e não de capacidade, essa atitude de deixa andar e de dormir à sombra de um passado longínquo ( o tempo em que os portugueses arriscavam e lançaram-se aos mares)afectou também os nossos dirigentes.
Sim, já ouviram falar da renitência que o nosso corpo diplomático coloca na chamada diplomacia económica
A ideia de transferir parte das ex-funções do ICEP para o corpo diplomático, nomeadamente no tocante à captação de investimento estrangeiro é boa, mas sem querer envergar as vestes de velho do Restelo, estou mesmo a ver o resultado final
Claro que mudar a mentalidade de um povo, não se consegue do dia para a noite, talvez só com a ajuda de quem aí está é possível aos poucos mostrar a Portugal novos mundos e desculpem a expressão: tirar as palas dos olhos
Ficamos aqui à espera do vosso sucesso aí
beijinhos
didi
já agora, o tema não é assim tanto off topic quanto isso! Na verdade o marasmo a que a nossa Bolsa está votada deve-se também a essa atitude portuguesa do deixa andar, pois correr e arriscar dá muito trabalho.

Não é a primeira vez que o Estado Português tenta dinamizar o tecido empresarial, em tempos tentou isso mesmo com os texteis no mercado alemão. Foi um grande esforço envolvendo diversos fundos para conseguir impor as marcas portuguesas no estrangeiro.
O resultado foi que, passado o periodo de apoio (leia-se passado o tempo em que as empresas seleccionadas andaram ao colo) voltaram ao sistema antigo, ou seja, viradas para o nosso mercado nacional e as que arriscavam o internacional, faziam indirectamente, como contratadas de marcas estrangeiras.

Com a entrada de novos países para a União europeia, Portugal é "promovido" na escala dos paises da União, mas na prática, irá sofrer ainda mais a concorrência, caso não trate de arregaçar as mangas, perceber que o mercado "nacional" agora é bem mais vasto e , acima de tudo, valer-se dos trunfos que serão as "boas relações" que supostamente mantém com as ex-colónias.
Mas,como se trata de um problema de mentalidade e não de capacidade, essa atitude de deixa andar e de dormir à sombra de um passado longínquo ( o tempo em que os portugueses arriscavam e lançaram-se aos mares)afectou também os nossos dirigentes.
Sim, já ouviram falar da renitência que o nosso corpo diplomático coloca na chamada diplomacia económica


Claro que mudar a mentalidade de um povo, não se consegue do dia para a noite, talvez só com a ajuda de quem aí está é possível aos poucos mostrar a Portugal novos mundos e desculpem a expressão: tirar as palas dos olhos

Ficamos aqui à espera do vosso sucesso aí

beijinhos
didi
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Não tenho fotos do evento
mas as empresas mais conhecidas que lá estavam eram, naturalmente, a Teixeira Duarte, Mota Engil e Soares da Costa. Depois, claro, a Sagres LOL (patrocinadora oficial da Selecção Angolana de Futebol), a Cerveja Cintra e a TAP Air Portugal. Também estava lá o ICEP, o IEFP e uma ou outra instituição do ensino superior privado. Estava a Quintas & Quintas já com interesses instalados no país. Apareceu a Casa Angola Internacional que nos brindou com um Porto Vintage simplesmente sensacional e algumas empresas ligadas ao ramo alimentar e de bebidas alcoólicas. Ah, é verdade, a Sumolis também estava lá já que o Sumol é uma bebida muito popular por aqui. De resto, coisas pequenas...
Verdade seja dita que os grandes negócios não se fazem nestas feiras. De qualquer maneira, é uma questão de prestígio.
Beijinhos,
MozHawk

Verdade seja dita que os grandes negócios não se fazem nestas feiras. De qualquer maneira, é uma questão de prestígio.
Beijinhos,
MozHawk
Offtopic: Portugal na FILDA 2003
Dizia a publicidade que passou na RTP que era maior participação de sempre de Portugal na Feira Internacional de Luanda. Mais de 100 empresas.
Tive que passar por lá para dar uma vista de olhos, quanto mais não seja para ver se não haveria algo de interessante. Fiquei desiludido. Quantidade não significa de todo qualidade. A simpatia não se fez representar neste certame. Soube a pouco, muito pouco. Num país onde tudo se paga em cash (verdadeiro) estranha-se a falta de ousadia do tecido empresarial português num mercado onde outros procuram já marcar posições mais fortes. Quer aqui quer em Moçambique, o espaço onde teríamos margem para conquistar mais facilmente um papel de relevo acabamos por ser modestos na aposta. Já os espanhóis e os italianos são mais arrojados.
Um abraço,
MozHawk
Tive que passar por lá para dar uma vista de olhos, quanto mais não seja para ver se não haveria algo de interessante. Fiquei desiludido. Quantidade não significa de todo qualidade. A simpatia não se fez representar neste certame. Soube a pouco, muito pouco. Num país onde tudo se paga em cash (verdadeiro) estranha-se a falta de ousadia do tecido empresarial português num mercado onde outros procuram já marcar posições mais fortes. Quer aqui quer em Moçambique, o espaço onde teríamos margem para conquistar mais facilmente um papel de relevo acabamos por ser modestos na aposta. Já os espanhóis e os italianos são mais arrojados.
Um abraço,
MozHawk
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