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Enviado:
18/7/2003 10:24
por TRSM
BES, Cofina e Joe Berardo entram capital Gescartão; Sonae e Europac reforçam para 70%
Sexta, 18 Jul 2003 09:59
O BES, a Cofina e a Metalgest de Joe Berardo entraram no capital da Gescartão, detendo, depois da oferta pública de venda, participações superiores a 2% no capital da empresa. A Sonae e a Europac controlam agora no conjunto mais de 70% da empresa.
Num comunicado a Gescartão [Cot, Not, P.Target] comunicou ao mercado a sua nova estrutura accionista depois de realizada a oferta pública de venda da empresa e da sua admissão, ontem, ao mercado de cotações da Euronext Lisbon.
A Sonae Indústria, na OPV, adquiriu 515.160 acções da Gescartão, equivalentes a 2,58% do capital da empresa. A sua parceira Europac adquiriu igual montante de acções, pelo que as duas em conjunto passaram a controlar, directa e indirectamente, mais de 70% do capital da empresa.
Através da Imocapital, a Sonae e a espanhola Europac já controlavam 65% do capital da Gescartão, tendo as duas empresas dado ordens separadas na OPV da Gescartão.
Dado terem dado ordens separadas na OPV a Gescartão explica que « são imputáveis a cada uma delas (Sonae e Europac), 13.505.410 acções, representativas de 67,58% do capital social e dos direitos de voto da Gescartão».
Segundo o comunicado da empresa que fabrica papel e cartão para embalagens, o BES, a Cofina e a Metalgest são também agora accionistas com participações qualificadas na empresa.
O Banco Espírito Santo comprou 592.820 acções, representativas de 2,966% do capital da Gescartão, enquanto a Metalgest, companhia do empresário Joe Berardo, comprou 515.160 títulos, equivalentes a 2,58% do capital da empresa.
A Cofina, através de duas participadas, passou a deter 1.025.420 acções da Gescartão, representativas de 5,13% do capital da empresa.
À excepção do BES, as restantes participações já tinham sido adiantadas pela imprensa.
As acções da Gescartão seguiam a descer 1,47% para os 6,70 euros, acima do preço de 6,5 euros efectuado na OPV.
por Nuno Carregueiro

Enviado:
17/7/2003 18:05
por TRSM
Gescartão movimenta 1,15 milhões de euros e valoriza 4,62% (act2)
Quinta, 17 Jul 2003 17:28
(altera título e lead e acrescenta mais informações)
A Gescartão movimentou, no primeiro dia de negociação, 1,15 milhões de euros, superando mesmo títulos como o BPI ou a PT Multimedia. A empresa de embalagens valorizou 4,62% face ao preço da oferta pública de venda (OPV) de 6,50 euros.
No final da sessão de hoje, a Gescartão encerrou nos 6,80 euros, depois de ter começado a sua cotação na Euronext Lisbon nos 7,08 euros, máximo da sessão.
Nas mais de três horas de negociação, a liquidez da Gescartão [Cot, Not, P.Target] superou outros títulos que integram o principal índice PSI20, como o BPI [Cot, Not, P.Target] , PT Multimedia [Cot, Not, P.Target] ou Cimpor [Cot, Not, P.Target], que iniciaram a sua transacção às 8h.
Em termos de valor, a Gescartão foi a sétima mais negociada na Bolsa nacional, depois de transaccionar 169,461 mil títulos.
As acções da Gescartão admitidas hoje à negociação na Euronext Lisbon, iniciaram a dispersão pelas 13h05 com uma cotação de 7,08 euros, valor que representa uma valorização de 8,92% face ao preço efectuado na oferta pública de venda (OPV).
Foram admitidas hoje à negociação 9.413.510 acções ordinárias, nominativas, escriturais do valor nominal unitário de 5 euros, representativas das acções livremente negociáveis da Gescartão [Cot, Not, P.Target].
«Esta operação é importante para o mercado porque traz mais investidores e uma nova empresa, e isto são sempre bons momentos para o mercado de capitais», disse ao Negocios.pt um operador da Atrium.
Na parte da manhã, antes da abertura foram colocadas ordens relativa a 400 mil títulos, mas logo foram retiradas, adiantou a mesma fonte.
Estas acções dispersas em Bolsa equivalem a 47,1% do capital da empresa, sendo que as acções da empresa que não foram admitidas correspondem às adquiridas pelos pequenos accionistas e emigrantes, que não podem ser negociadas durante seis meses, e aos 51% detidos pela Imocapital, devido ao facto de estarem penhorados até a empresa realizar os investimentos que se comprometeu com o Governo.
A Imocapital, detida em partes iguais pela Sonae e pelos espanhóis da Europac, controla 65% do capital da Gescartão, uma empresa que fabrica papel e cartão para embalagens.
A dispersão inicial de acções em Bolsa da Gescartão é a primeira que ocorre na Bolsa nacional desde o IPO da Novabase [Cot, Not, P.Target] , há três anos atrás.
João Freixa, presidente do Conselho de Administração da Euronext Lisbon, considera a admissão da Gescartão «um sinal positivo de confiança dos agentes do Governo e do Mercado de Capitais Português e representa, após um interregno significativo, a recuperação das actividades do mercado financeiro, ao mesmo tempo a que se assiste a uma retoma de interesse pelo mercado secundário, traduzido no aumento do volume transaccionado».
A procura na OPV da Gescartão superou cerca de 3,7 vezes a oferta. A estatal Portucel vendeu em OPV, 6.994.750 acções da Gescartão, representativas de 35% do capital da companhia.
por Bárbara Leite
Acções da Gescartão iniciam negociação nos 7,08 euros (act)

Enviado:
17/7/2003 14:22
por TRSM
Acções da Gescartão iniciam negociação nos 7,08 euros (act)
Quinta, 17 Jul 2003 13:29
(actualiza com mais informação e comentários de operadores)
As acções da Gescartão foram hoje admitidas à negociação na Euronext Lisbon, tendo iniciado às 13h05 com uma cotação de 7,08 euros, valor que representa uma valorização de 8,92% face ao preço efectuado na oferta pública de venda (OPV).
Foram admitidas hoje à negociação 9.413.510 acções ordinárias, nominativas, escriturais do valor nominal unitário de 5 euros, representativas das acções livremente negociáveis da Gescartão [Cot, Not, P.Target].
«Esta operação é importante para o mercado porque traz mais investidores e uma nova empresa, e isto são sempre bons momentos para o mercado de capitais», disse ao Negocios.pt um operador da Atrium.
A transacção realizada com maior volume de acções foi cinco mil títulos a 7 euros por cada acção. Foram negociados, até ao momento, 50 mil títulos da Gescartão no valor 345 mil euros, o que corresponde à nona empresa mais negociada na Euronext Lisbon, em termos de número de títulos transaccionados.
«Acredito que a cotação desça, até ao fecho da sessão, para perto dos 6,50 euros», acrescentou o mesmo operador.
Na parte da manhã, antes da abertura foram colocadas ordens relativa a 400 mil títulos, mas logo foram retiradas, adiantou a mesma fonte.
Estas acções dispersas em Bolsa equivalem a 47,1% do capital da empresa, sendo que as acções da empresa que não foram admitidas correspondem às adquiridas pelos pequenos accionistas e emigrantes, que não podem ser negociadas durante seis meses, e aos 51% detidos pela Imocapital, devido ao facto de estarem penhorados até a empresa realizar os investimentos que se comprometeu com o Governo.
A Imocapital, detida em partes iguais pela Sonae e pelos espanhóis da Europac, controla 65% do capital da Gescartão, uma empresa que fabrica papel e cartão para embalagens.
A dispersão inicial de acções em Bolsa da Gescartão é a primeira que ocorre na Bolsa nacional desde o IPO da Novabase, há três anos atrás.
João Freixa, presidente do Conselho de Administração da Euronext Lisbon, considera a admissão da Gescartão «um sinal positivo de confiança dos agentes do Governo e do Mercado de Capitais Português e representa, após um interregno significativo, a recuperação das actividades do mercado financeiro, ao mesmo tempo a que se assiste a uma retoma de interesse pelo mercado secundário, traduzido no aumento do volume transaccionado».
A procura na OPV da Gescartão superou cerca de 3,7 vezes a oferta. A estatal Portucel vendeu em OPV, 6.994.750 acções da Gescartão, representativas de 35% do capital da companhia.
As acções da Gescartão seguiam agora nos nos 6,78 euros, o que traduz uma valorização de 4,3% face ao preço da OPV.
por Bárbara Leite