
PT analisa troca de participações nos media
Sexta, 11 Jul 2003 12:14
A Portugal Telecom continua a analisar potenciais parcerias para realizar na área dos media, admitindo que as mesmas possam ocorrer através de trocas de participações com empresas congéneres do sector, afirmou o presidente executivo Horta e Costa.
«A área dos media está a ser objecto de análise de diferentes opções e é perfeitamente possível que venha a aprofundar parcerias com troca de participações, adiantou Miguel Horta e Costa, à margem do encontro empresarial Portugal-Brasil: Comércio e Investimentos, promovido pela Associação Industrial Portuguesa (AIP).
Na área dos media a PT controla, através da Lusomundo Media, o «Diário de Notícias», o «Jornal de Notícias» e a TSF, entre outros. A Cofina [Cot, Not, P.Target] - que controla o Jornal de Negócios, Negocios.pt, «Correio da Manhã», e «Record», entre outros - lançou um repto à Lusomundo de modo a formarem parcerias.
Na área do multimédia, Horta e Costa reiterou que não há suporte legal para a redução do peso da PT [Cot, Not, P.Target] na TV Cabo, não vislumbrando que esta condição seja imposta no âmbito de liberalização do sector.
O presidente executivo da PT falava à margem da visita do presidente brasileiro Lula da Silva à AIP, demonstrando confiança na política deste novo Governo (que tomou posse no início do ano) e não tendo intenções, a curto prazo, de fazer mais aquisições no Brasil.
A PT entrou no Brasil em 1998 onde, com a espanhola Telefónica, cobre 86% do território brasileiro na área de telefonia móvel, o correspondente a uma cobertura de 83% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele país.
«Estamos muito satisfeitos, como operadora da maior empresa de telefonia celular da América do Sul e é natural que possam vir a existir novos investimentos no futuro.
Miguel Horta e Costa reafirmou o que disse no princípio desta semana, ou seja, que está a ser analisada a integração dos activos da PT e Telefónica Móviles no Brasil, com a eventual dispersão do capital desta empresa - a Brasilcel/Vivo - em Bolsa.
Actualmente, a «joint-venture» controlada igualmente pelas duas operadores ibéricas, detém quatro empresas cotadas em Nova Iorque e cinco no Bovespa, a Bolsa de São Paulo.
As acções da PT seguiam nos 6,21, a subir 0,16%.
por Bárbara Leite
Sexta, 11 Jul 2003 12:14
A Portugal Telecom continua a analisar potenciais parcerias para realizar na área dos media, admitindo que as mesmas possam ocorrer através de trocas de participações com empresas congéneres do sector, afirmou o presidente executivo Horta e Costa.
«A área dos media está a ser objecto de análise de diferentes opções e é perfeitamente possível que venha a aprofundar parcerias com troca de participações, adiantou Miguel Horta e Costa, à margem do encontro empresarial Portugal-Brasil: Comércio e Investimentos, promovido pela Associação Industrial Portuguesa (AIP).
Na área dos media a PT controla, através da Lusomundo Media, o «Diário de Notícias», o «Jornal de Notícias» e a TSF, entre outros. A Cofina [Cot, Not, P.Target] - que controla o Jornal de Negócios, Negocios.pt, «Correio da Manhã», e «Record», entre outros - lançou um repto à Lusomundo de modo a formarem parcerias.
Na área do multimédia, Horta e Costa reiterou que não há suporte legal para a redução do peso da PT [Cot, Not, P.Target] na TV Cabo, não vislumbrando que esta condição seja imposta no âmbito de liberalização do sector.
O presidente executivo da PT falava à margem da visita do presidente brasileiro Lula da Silva à AIP, demonstrando confiança na política deste novo Governo (que tomou posse no início do ano) e não tendo intenções, a curto prazo, de fazer mais aquisições no Brasil.
A PT entrou no Brasil em 1998 onde, com a espanhola Telefónica, cobre 86% do território brasileiro na área de telefonia móvel, o correspondente a uma cobertura de 83% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele país.
«Estamos muito satisfeitos, como operadora da maior empresa de telefonia celular da América do Sul e é natural que possam vir a existir novos investimentos no futuro.
Miguel Horta e Costa reafirmou o que disse no princípio desta semana, ou seja, que está a ser analisada a integração dos activos da PT e Telefónica Móviles no Brasil, com a eventual dispersão do capital desta empresa - a Brasilcel/Vivo - em Bolsa.
Actualmente, a «joint-venture» controlada igualmente pelas duas operadores ibéricas, detém quatro empresas cotadas em Nova Iorque e cinco no Bovespa, a Bolsa de São Paulo.
As acções da PT seguiam nos 6,21, a subir 0,16%.
por Bárbara Leite