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Negócios do «arco da velha»...
Junto ao campo de tiro de Vila Moura, existiu um projecto de construção para uma escola de hotelaria, cuja «carcaça» ainda existe no modelo do projecto original.
O Estado Português, participante na componente financeira, deixou a alguns anos, de injectar dinheiro no referido projecto, tendo por isso paralisado a obra. Por sua vez a Losutur «comprou» ou ficou com os direitos á «carcaça» do referido empreendimento. Posteriormente diz-se, vendeu a uma terceira empresa, para modificação do projecto e continuidade do mesmo, mas em versão apartamentos de luxo. Tipo T0,T1 e T2.
Á cerca de sete meses um amigo meu, negociante de laranjas, comprou dois destes T0, pelo valor de 23000 contos a unidade.
Conhece no lugar citado um segundo indivíduo, que acabar de comprar 15 unidades destes referidos T0, ao mesmo preço.
O cumulo do negócio: Este empreendimento não possui todavia licença Camarária para o efeito, apartamentos de luxo, estando no entanto a referida licença prometida por parte da Câmara.
O negócio inicial exige 15% do total do valor da compra, com contrato devidamente assinados. Sendo os restantes 85% a pagamento no acto da escritura.
Á cerca de uma semana aproximo-me do local e a titulo de informação pergunto o preço dos mesmos, na barraca da imobiliária junto ao empreendimento, para os devidos fins. Resposta do gravatinha de serviço.« Olhe os preços são de acordo com a localização, vista, e vão de 33000 contos, os mais baratos, a um máximo de 43000 contos os mais caros. Pergunto: « e tem para venda?» respondendo este: «sim, cerca de 50% do empreendimento».
Obviamente que eu o Zé fantasioso, faço logo as contas ao Mané, que comprou 15 T0.
O «marmelo» já ganhou 150000 contos, numa compra de 345000 contos, cujo valor de investimento lhe exigiu apenas 15% do mesmo.
É por isso que em Vila Moura existem os Evaristos, que de meros funcionários das finanças em Santarém, cá chegaram e agora construem Casas Árabes na Fonte Santa desenhadas por arquitectos suíços.
Isto é que são rentabilidade. E os que as fazem em que poderia criticá-los ?...
Quem me dera...
R. Martins
Junto ao campo de tiro de Vila Moura, existiu um projecto de construção para uma escola de hotelaria, cuja «carcaça» ainda existe no modelo do projecto original.
O Estado Português, participante na componente financeira, deixou a alguns anos, de injectar dinheiro no referido projecto, tendo por isso paralisado a obra. Por sua vez a Losutur «comprou» ou ficou com os direitos á «carcaça» do referido empreendimento. Posteriormente diz-se, vendeu a uma terceira empresa, para modificação do projecto e continuidade do mesmo, mas em versão apartamentos de luxo. Tipo T0,T1 e T2.
Á cerca de sete meses um amigo meu, negociante de laranjas, comprou dois destes T0, pelo valor de 23000 contos a unidade.
Conhece no lugar citado um segundo indivíduo, que acabar de comprar 15 unidades destes referidos T0, ao mesmo preço.
O cumulo do negócio: Este empreendimento não possui todavia licença Camarária para o efeito, apartamentos de luxo, estando no entanto a referida licença prometida por parte da Câmara.
O negócio inicial exige 15% do total do valor da compra, com contrato devidamente assinados. Sendo os restantes 85% a pagamento no acto da escritura.
Á cerca de uma semana aproximo-me do local e a titulo de informação pergunto o preço dos mesmos, na barraca da imobiliária junto ao empreendimento, para os devidos fins. Resposta do gravatinha de serviço.« Olhe os preços são de acordo com a localização, vista, e vão de 33000 contos, os mais baratos, a um máximo de 43000 contos os mais caros. Pergunto: « e tem para venda?» respondendo este: «sim, cerca de 50% do empreendimento».
Obviamente que eu o Zé fantasioso, faço logo as contas ao Mané, que comprou 15 T0.
O «marmelo» já ganhou 150000 contos, numa compra de 345000 contos, cujo valor de investimento lhe exigiu apenas 15% do mesmo.
É por isso que em Vila Moura existem os Evaristos, que de meros funcionários das finanças em Santarém, cá chegaram e agora construem Casas Árabes na Fonte Santa desenhadas por arquitectos suíços.
Isto é que são rentabilidade. E os que as fazem em que poderia criticá-los ?...
Quem me dera...
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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- Registado: 5/11/2002 9:23
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