PT para analista ver
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30-6-2003 20:16
A Portugal Telecom (PT) organizou o «Dia do Investidor» com grande pompa e circunstância, preparando terreno para o anúncio de decisões fulcrais para o futuro da empresa. No entanto, as “novidades” decepcionaram e as estimativas pecaram por tão vagas. Os Madredeus terão sido mais convincentes.
A operadora sublinhou as dificuldades em termos operacionais, com especial ênfase para a rede fixa e para as operações em terreno brasileiro. As agruras prometem ser compensadas com o despedimento adicional de 1.500 trabalhadores, este ano, ajustando a força de trabalho às exigências do mercado. Será também alienado património imobiliário e reduzido o investimento, nomeadamente na rede fixa.
A decisão sobre os dividendos, que mereceu mais especulação, acabou por decepcionar alguns analistas, que aguardavam um aumento para os 25 cêntimos por acção. A PT prometeu a distribuição de um dividendo entre 20 e 22 cêntimos, para 2004, assumindo a canalização de pelo menos 50 por cento dos lucros para os accionistas, numa atitude considerada conservadora face à elevada geração de fluxos de caixa apresentada pela empresa.
Do lado positivo, destaca-se a PT Multimédia, esperando-se uma melhoria na margem EBITDA da TV Cabo para 30 por cento no final do ano.
De qualquer forma, a situação da PT contrasta fortemente com a das congéneres europeias, que atravessam situações financeiras complicadas. A operadora nacional consegue gerar fluxos de caixa suficientes para reduzir as suas dívidas e rentabilizar o investimento dos seus accionistas.
BolsaPt.com
Publicado em O Independente, edição de 27 de Junho de 2003.
30-6-2003 20:16
A Portugal Telecom (PT) organizou o «Dia do Investidor» com grande pompa e circunstância, preparando terreno para o anúncio de decisões fulcrais para o futuro da empresa. No entanto, as “novidades” decepcionaram e as estimativas pecaram por tão vagas. Os Madredeus terão sido mais convincentes.
A operadora sublinhou as dificuldades em termos operacionais, com especial ênfase para a rede fixa e para as operações em terreno brasileiro. As agruras prometem ser compensadas com o despedimento adicional de 1.500 trabalhadores, este ano, ajustando a força de trabalho às exigências do mercado. Será também alienado património imobiliário e reduzido o investimento, nomeadamente na rede fixa.
A decisão sobre os dividendos, que mereceu mais especulação, acabou por decepcionar alguns analistas, que aguardavam um aumento para os 25 cêntimos por acção. A PT prometeu a distribuição de um dividendo entre 20 e 22 cêntimos, para 2004, assumindo a canalização de pelo menos 50 por cento dos lucros para os accionistas, numa atitude considerada conservadora face à elevada geração de fluxos de caixa apresentada pela empresa.
Do lado positivo, destaca-se a PT Multimédia, esperando-se uma melhoria na margem EBITDA da TV Cabo para 30 por cento no final do ano.
De qualquer forma, a situação da PT contrasta fortemente com a das congéneres europeias, que atravessam situações financeiras complicadas. A operadora nacional consegue gerar fluxos de caixa suficientes para reduzir as suas dívidas e rentabilizar o investimento dos seus accionistas.
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Publicado em O Independente, edição de 27 de Junho de 2003.
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