Euronext ganha mais de 10% no segundo trimestre; EDP e BCP c
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Euronext ganha mais de 10% no segundo trimestre; EDP e BCP c
Euronext ganha mais de 10% no segundo trimestre; EDP e BCP com recordes de 20 trimestres
Segunda, 30 Jun 2003 17:41
A Bolsa nacional conseguiu, nos últimos três meses, uma subida de 10,14%, num trimestre em que os índices mundiais amealharam ganhos de dois dígitos. A EDP e o BCP tiveram os melhores três meses dos últimos cinco anos.
As maiores praças financeiras da Europa findaram o segundo trimestre com valorizações de dois dígitos, com alguns analistas a anunciarem já o final do «bear market».
De acordo com os analistas da Ibersecurities, «caso as estimativas de recuperação da economia europeia sejam confirmadas, este trimestre (o segundo) poderá marcar o final da tendência bearish que se iniciou em Março de 2000».
O final do conflito bélico no Iraque e o controle do síndroma da pneumonia atípica na China e em Hong Kong, são algumas das razões que ajudaram à retoma do mercados. O Banco Central Europeu (BCE), ao cortar os juros no dia 5 de Junho em 50 pontos base para 2%, mínimos de 1948, ajudou ao restabelecimento da confiança dos investidores. A moeda única completou o terceiro trimestre consecutivo a ganhar terreno ao dólar, ao valorizar mais 4,85% nos últimos três meses, embora a aliviar dos máximos de sempre fixados a 27 de Maio.
No trimestre, o DAX [Cot, Not, P.Target] que em 2002 perdeu 44%, liderou ao trepar mais de 30%. O AEX de Amsterdão, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] de Paris e o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] de Madrid ficaram todos mais caros em 17% a 18%.
O PSI-20 [Cot, Not, P.Target], apesar de uma subida mais tímida, avançou 10,14%. A última vez que o índice nacional acumulou valor em termos trimestrais foi no período que findou em Dezembro de 2002, altura em que o índice ganhou 14,06%. <7p>
Em termos mensais, o PSI-20 somou 2,57%, no quarto mês consecutivo a acumular valor. Já no semestre, o saldo do «benchmark» também foi positivo, mas de apenas 0,32%, enquanto o vizinho espanhol IBEX 35 já recuperou mais de 13%.
BCP e EDP com melhor trimestre dos últimos 20
A PT Multimédia (PTM) [Cot, Not, P.Target] ocupou o lugar mais elevado na tabela das maiores valorizações, ao progredir 40%, seguida pelos valores da Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target], da Teixeira Duarte [Cot, Not, P.Target], da Impresa [Cot, Not, P.Target] e da SonaeCom [Cot, Not, P.Target], com subidas entre 25% e 38%.
A perder valor apenas duas empresas: a Soluções Automóvel Globais (SAG) [Cot, Not, P.Target] (-8,53%) e a Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target], esta última com um comportamento de correcção depois do anúncio dos dividendos de 2003, que ficaram na banda inferior do intervalo projectado pelos analistas.
As acções do Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] e da Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target], que no conjunto representam 33% do PSI-20, foram os títulos, pela sua importância no cabaz, que mais ajudaram à progressão do índice.
O maior banco privado nacional, não obstante a recente valorização, continua a ser o papel do índice que mais perde em 2002, com um saldo negativo de 25%. O «Investor Day» do BCP de 6 de Junho, em que a instituição reiterou a intenção de se concentrar no «core business», levou várias casas de investimento a melhorar a recomendação para o papel.
A valorização da eléctrica não é alheia à nova presidência do grupo, agora nas mãos de João Talone. O ex-consultor delineou, no inicio do segundo trimestre, o novo plano de reestruturação do sector energético em Portugal, e cuja medida mais mediática passa pela absorção da unidade de gás da Galp.
No trimestre foram negociadas 1,9 mil milhões de acções, o valor mais alto desde os últimos três meses de 2001.
Por Pedro Carvalho
por Canal de Negócios
Segunda, 30 Jun 2003 17:41
A Bolsa nacional conseguiu, nos últimos três meses, uma subida de 10,14%, num trimestre em que os índices mundiais amealharam ganhos de dois dígitos. A EDP e o BCP tiveram os melhores três meses dos últimos cinco anos.
As maiores praças financeiras da Europa findaram o segundo trimestre com valorizações de dois dígitos, com alguns analistas a anunciarem já o final do «bear market».
De acordo com os analistas da Ibersecurities, «caso as estimativas de recuperação da economia europeia sejam confirmadas, este trimestre (o segundo) poderá marcar o final da tendência bearish que se iniciou em Março de 2000».
O final do conflito bélico no Iraque e o controle do síndroma da pneumonia atípica na China e em Hong Kong, são algumas das razões que ajudaram à retoma do mercados. O Banco Central Europeu (BCE), ao cortar os juros no dia 5 de Junho em 50 pontos base para 2%, mínimos de 1948, ajudou ao restabelecimento da confiança dos investidores. A moeda única completou o terceiro trimestre consecutivo a ganhar terreno ao dólar, ao valorizar mais 4,85% nos últimos três meses, embora a aliviar dos máximos de sempre fixados a 27 de Maio.
No trimestre, o DAX [Cot, Not, P.Target] que em 2002 perdeu 44%, liderou ao trepar mais de 30%. O AEX de Amsterdão, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] de Paris e o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] de Madrid ficaram todos mais caros em 17% a 18%.
O PSI-20 [Cot, Not, P.Target], apesar de uma subida mais tímida, avançou 10,14%. A última vez que o índice nacional acumulou valor em termos trimestrais foi no período que findou em Dezembro de 2002, altura em que o índice ganhou 14,06%. <7p>
Em termos mensais, o PSI-20 somou 2,57%, no quarto mês consecutivo a acumular valor. Já no semestre, o saldo do «benchmark» também foi positivo, mas de apenas 0,32%, enquanto o vizinho espanhol IBEX 35 já recuperou mais de 13%.
BCP e EDP com melhor trimestre dos últimos 20
A PT Multimédia (PTM) [Cot, Not, P.Target] ocupou o lugar mais elevado na tabela das maiores valorizações, ao progredir 40%, seguida pelos valores da Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target], da Teixeira Duarte [Cot, Not, P.Target], da Impresa [Cot, Not, P.Target] e da SonaeCom [Cot, Not, P.Target], com subidas entre 25% e 38%.
A perder valor apenas duas empresas: a Soluções Automóvel Globais (SAG) [Cot, Not, P.Target] (-8,53%) e a Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target], esta última com um comportamento de correcção depois do anúncio dos dividendos de 2003, que ficaram na banda inferior do intervalo projectado pelos analistas.
As acções do Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] e da Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target], que no conjunto representam 33% do PSI-20, foram os títulos, pela sua importância no cabaz, que mais ajudaram à progressão do índice.
O maior banco privado nacional, não obstante a recente valorização, continua a ser o papel do índice que mais perde em 2002, com um saldo negativo de 25%. O «Investor Day» do BCP de 6 de Junho, em que a instituição reiterou a intenção de se concentrar no «core business», levou várias casas de investimento a melhorar a recomendação para o papel.
A valorização da eléctrica não é alheia à nova presidência do grupo, agora nas mãos de João Talone. O ex-consultor delineou, no inicio do segundo trimestre, o novo plano de reestruturação do sector energético em Portugal, e cuja medida mais mediática passa pela absorção da unidade de gás da Galp.
No trimestre foram negociadas 1,9 mil milhões de acções, o valor mais alto desde os últimos três meses de 2001.
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