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Caldeirão da Bolsa

Uma olhada cá por dentro...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

OPINIÃO

por jotabil » 21/11/2002 12:10

Sim.....oxalá se mantenha este espirito....parabéns aos administradores do fórum. Isto tem de ser um caldeirão...onde poderá acontecer uma recristalização das ideias e desse modo possamos progredir um pouco mais no conhecimento e na diminuição, nem que seja infinitésimal, da nossa condição de humanos.
Penso que é nestes lugares virtuais que nos poderemos esclarecer mutuamente. Vejo muita sinceridade nas opiniões, se me premitem esse juizo.
Penso, portanto que deve ser aqui, que devemos expressar os nossos pontos de vista(diversos ou não) sobre uma realidadeque a todos interessa.

Cumprimentos
 
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por didi » 21/11/2002 11:46

O prof. Medina Carreira, ao analisar o OE,afirmou que não sabe discutir um orçamento de Estado sem números, deixando isso para os deputados...
Quanto a mim, inverto os factores e por isso não entendo como se pode discutir os números da bolsa isoladamente, sem os inserir no contexto politico,social e económico quer de um país quer do mundo.
Exemplo disso, foram as eleições no Brasil, o 11/Setembro e aqui em Portugal,a discussão do Código de Trabalho e mais recentemente a aprovação do OE2003, com toda a polémica sobre as mais valias e menos valias.
A propósito sabiam que desde 1993 a legislação sobre a Zona Franca da Madeira foi alterada profundamente 13 vezes?
Ora tais questões, afectam necessariamente o mercado financeiro e por essa razão concordo que não deverão ser afastadas da discussão e análise da bolsa ( ou seja, do forum principal), sob pena de adoptarmos a atitude dos nossos politicos de não inserir as medidas a adoptar num contexto global - conduzindo a decisões completamente desfazadas da realidade e sem efeito prático útil.
beijinhos
didi
 
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por Ulisses Pereira » 21/11/2002 3:32

Caro jepm,

Estes temas devem fazer parte da vida deste fórum. Este espaço não deve viver só de análises técnicas e acredite que estas discussões interessam a muito mais pessoas do que se pensa.

Percebo quando sugere a criação de um fórum autónomo para discutir estas questões. Contudo, experiências passadas mostraram que a criação de outros fóruns, em vez de colocarem estes temas numa posição de destaque, acabam por afastar as pessoas dos mesmos, uma vez que lhes é mais cómodo fixarem-se no fórum principal sobre os mercados.

Acredito, por isso, que não devemos criar um fórum especial para discutir estas questões. Acho que elas devem continuar a ser debatidas aqui neste espaço, local onde há muito mais do que simples números e gráficos...

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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3º ponto

por Dwer » 21/11/2002 0:55

Caro Flying T.,

Vais-me desculpar concerteza o reparo, mas não resisto dar uma opinião sobre a frase que acompanha a tua assinatura. Principalmente porque acho que se aplica ao tema em discussão. O que percebi do Erro de Descartes, foi que o António Damásio não considera que era na realidade um erro, mas um conceito incompleto. A conclusão que o A.Damásio me pareceu tirar foi que não há razão sem emoção. Logo a frase seria 'Sinto logo Penso logo Existo' e não a inversão de 'Penso logo Existo'.

Nesta altura de crise penso que é importante Sentir.

Para se poder Pensar.

Para Existir. E Agir.

Por isso não poderia estar mais de acordo com o moto do Moz. Há que descobrir novas soluções. E talvez não (ou não só) com a mente racional.

Abraço,
Abraço,
Dwer

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Dois temas:

por Dwer » 21/11/2002 0:29

1. Há muito tempo que não via textos com tão bom conteúdo como os que o Moz deixou aqui.

2. Concordo com o jepm. Merecia um espaço de discussão à parte. Mas por outro lado podia perder contribuições valiosas dos membros e visitantes que fazem um browsing rápido pelo fórum. Acho que devia continuar como está e veremos no que dá.

abraços,
Abraço,
Dwer

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Re: MozHawk

por MozHawk » 20/11/2002 23:49

jepm Escreveu:(...)Penso que este assunto e outros similares deveriam ser discutidos, já que ele é provavelmente muito importante para a maioria dos frequentadores deste forum. (...)

(...)Sugestão para o nome desse forum: "Portugal S.A.". Se estiverem interessados contem comigo para a ajuda necessária/possível.(...)


Caro jepm,

Agrada-me a sugestão. Sem dúvida. Quanto à configuração de um potencial cenário que contemplasse um espaço dessa natureza, há que reflectir um pouco sobre o assunto. Mas fica registada a sugestão.

Um abraço,

MozHawk
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por jepm » 20/11/2002 23:21

Cara Hari,

Pode ter alguma razão, mas estava a propor um forum para discussões mais filosóficas em que normalmente é preciso mais tempo para se expressar uma opinião ou para reflectir interiormentr antes de responder.
É claro que se pode responder num forum com as características deste, mas temo que só haja predisposição para discutir assuntos directamente relacionados com a Bolsa e não para se discutir a evolução das sociedades (neste caso, Portugal), a longo prazo. E essa é uma discussão que precisa de ser feita e que os políticos não fazem.

Confesso que não tenho, de momento, o tempo suficiente para aqui vir e estar a comentar alguns assuntos, já que a minha relação com a Bolsa é ler os vários gurus do Caldeirão para formar uma opinião sobre a evolução da mesma a muito curto prazo. Contudo, vou tentar arranjar algum tempo para aqui deixar inicios de discussão sob o assunto "Portugal S.A.". Poderá ser que com o tempo se verifique que tem suficiente adesão para se pensar em voos mais altos.

Obrigado pela resposta,

jepm
 
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por Pata-Hari » 20/11/2002 20:55

JEPM, mas isso deixaria este fórum apenas com as coisas mais sem vida, mais AT, gráficos... o que seria uma pena, não...?

Eu pessoalmente acho que a vida do fórum vem da hipótese de podermos simultaneamente discutir uma quantidade de temas diversos e no entanto com pontos comuns. E da imagem global criada pela discussão, construir uma ideia de para onde irá o mercado, não?
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Re: MozHawk

por jepm » 20/11/2002 20:42

Caro Flying Turtle,

Penso que este assunto e outros similares deveriam ser discutidos, já que ele é provavelmente muito importante para a maioria dos frequentadores deste forum.

Talvez o mais correcto fosse criar um segundo fórum (não sei se é possível - só os Admins é que poderão responder) onde estas questões pudessem ser discutidas e onde se pudessem avançar com soluções.
Seria interessante, agora que muitas pessoas do Governo falam de e-gov sem saberem bem o que é (nem eu próprio provavelmente sei), existir um forum onde se pudessem discutir questões que têm a ver com o futuro deste país (para as quais os políticos não sabem dar resposta, sejam eles do quadrante que forem) e para o qual os políticos encartados nada contribuiram.

Sugestão para o nome desse forum: "Portugal S.A.". Se estiverem interessados contem comigo para a ajuda necessária/possível.

Abraço,

jepm
 
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por Flying Turtle » 20/11/2002 19:36

MozHawk

Tenho mesmo muita pena de não poder dispor de mais tempo para esta discussão mas, se não quero pertencer para já às tais estatísticas, tenho de me acautelar... :wink:

Portanto apenas uma reacção muito rápida e, infelizmente, final:

Tens provavelmente razão em todas as tuas observações. Mas isso não invalida que o problema continue a existir, que as soluções tenham à mesma de ser encontradas e que os processos dolorosos continuem a ter de ser postos em prática...

Um abraço
Pedro
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por MozHawk » 20/11/2002 19:19

Pois é Flying Turtle,

Concordo com os sacrifícios! Mas não foi o povo português sempre um sacrificado??? Diz-me uma época na história em que não tenhamos sido sacrificados.

Pleno emprego? O que é isso de pleno emprego??? Precaridade? Recibos verdes? Salários miseráveis que só te permitem sobreviver porque são os pais que compram a carne, o peixe e se calhar ainda te ajudam a pagar a renda da casa?

Claro que há os tais benchmarks. Mas digo-te mais, daqui a uns anitos esses actuais benchmarks ainda vão ser substituídos por nações como República Checa, Hungria, Letónia eu sei lá! E tudo radica, e muito bem, no que João César das Neves, no texto aqui deixado pela Razão Pura, de uma forma [quase] satírica descreve tão bem.

A história repete-se e repetir-se-á. O n/fado é estarmos reféns de dirigentes sem o mínimo de preparação para o serem. E este mal afecta grandes sectores da n/sociedade. Desde os partidos políticos, passando pelo sector público estatal e algumas SA essas "heranças" ainda vão demorar algum tempo a perder a validade. Numa perspectiva muito rápida para não ser muito longo em considerações, gostaria de saber o que faz hoje aquela malta que tem um canudo graças ao período em que tudo era possível e permitido? Até as passagens administrativas. Não admira por isso que se tenha permitido, como já aqui alguém falou hoje, que alunos sem a mínima preparação escolar pudessem entrar em cursos do ensino superior com média negativa! Mas, pergunto, o que faz hoje essa gente? Da revolução? E os seguidistas? Não tens vergonha dos dirigentes que tens? Não te sentes mal ao ir votar e saberes que tens que escolher o mal menor por serem tão maus???

E mais Flying Turtle. Já disse isto uma ou mais vezes e não me canso de o referir. No último ano do curso, já no "longínquo" ano de 1993, em Integração Económica o n/prof. do alto do seu bigode virou-se para nós, entusiastas do rápido progresso nacional desde a adesão à então CEE, e fez-nos a seguinte pergunta:

Quantos anos demorará Portugal a atingir a média do rendimento per capita da CEE se o seu crescimento económico for superior em 1.5% à média da CEE?

Incrédulos ouvimos a resposta: 50 Anos!!!

Para quem é jovem, com o sangue na guelra, na casa dos 20 e poucos anos, uma resposta destas deita por terra muita coisa. Mas mais grave ainda é volvidos quase 10 anos, reputados economistas da praça que agora [alguns deles] pertencem à maioria, publicarem um estudo em que se vem dizer a mesma coisa mas por outras palavras. Resumindo: desperdiçámos 10 anos, um dinheirão impressionante e a pergunta que fica é "E o que ficou?".

Felizmente, este governo tirou da cartola a medida que vai salvar o país com toda a certeza: a API!

Assim o esperamos.

Um abraço,

MozHawk

PS-Quanto às alternativas, essa é sempre a reacção de refúgio! ;) O que eu pergunto é outra coisa. Quando é que vão começar a ir para a cadeia os causadores da n/"desgraça"!
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por Flying Turtle » 20/11/2002 18:50

MozHawk Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:Por muito que custe (e nada me garante que um dia não venha a fazer parte dessa estatística TOC TOC TOC), acho que, em termos macroeconómicos e de longo prazo se trata de uma inevitabilidade para o País rearrancar com um padrão de crescimento mais saudável.

Um abraço
pedro


(...)

Para quem não sabe o que é o desemprego, para quem nunca contactou o IEFP na qualidade de desempregado, para quem nunca passou por uma situação de estar encostado "à prateleira" a contar os dias é simples dizer isso. E até concordo com a teoria se estivéssemos em países como os EUA, como a Holanda, como a Alemanha, já para não falar da Escandinávia.

Mas, infelizmente, estamos num país chamado Portugal.

(...)


Muito bem, MozHawk, quais as alternativas?

A questão resume-se a isto: A situação de virtualmente pleno emprego que temos vivido em Portugal não tem induzido ganhos significativos de eficácia e de produtividade, ou seja, de competitividade externa.

A maioria dos países que nos servem de benchmark (Irlanda, Espanha...) passaram por situações muito mais graves de desemprego, as quais não podem ser dissociadas das significativas mudanças de paradigma de crescimento que os conduziram às (pelo menos aparentemente) invejáveis situações actuais...

Como dizia uma vez o Prof. Augusto Mateus (num contexto completamente diferente), o problema das opções, e das tomadas de decisão estratégicas, não está em sabermos aquilo que queremos, mas sim em sabermos aquilo de que estamos dispostos a abdicar para chegarmos àquilo que consideramos absolutamente essencial.

Não há escolha sem sacrifício, isto é, existe sempre um trade-off. A questão está em saber qual o que mais nos interessa como País, pensando mais nos nossos filhos do que em nós próprios...

(Apenas a título de apontamento, embora eu não tenha nunca estado nas filas do IEFP, conheço bem o drama que referes, agravado com uma situação financeira nada invejável...)

Um abraço
Pedro
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por didi » 20/11/2002 18:21

MozHawk Escreveu:E até concordo com a teoria se estivéssemos em países como os EUA, como a Holanda, como a Alemanha, já para não falar da Escandinávia.
...
Mas, infelizmente, estamos num país chamado Portugal. Aquele país que é um espanto para alguns mas continua a ser um mar de frustrações para a grande maioria. A silenciosa. A que faz contas à vida no anonimato da sua casa...

Realmente, a teoria é interessante e faz todo o sentido. Desde que, das duas uma, ou a economia é suficientemente dinâmica que lhe permita realocar os recursos sem grandes delongas ou o Estado tem que estar preparado para fazer face a este tipo de contingências. Ora, no nosso caso, nenhuma das duas situações se verifica.

Um abraço,

MozHawk

Concordo com o Moz, a teoria é interessante, mas não enche barriga. Por muito que me custe a admitir, tal teoria terá aplicação em países civilizados, mas em países que cairam no descrédito como Portugal, não vejo como, mas também quem sou eu para opinar sobre economia. :cry:
Porém, já foi dito por diversas personalidades que caso Portugal não estivesse na UE, o FMI já tinha intervido em Portugal - Perante isto que mais se pode dizer?
beijinhos
Didi
 
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por MozHawk » 20/11/2002 18:12

Flying Turtle Escreveu:Por muito que custe (e nada me garante que um dia não venha a fazer parte dessa estatística TOC TOC TOC), acho que, em termos macroeconómicos e de longo prazo se trata de uma inevitabilidade para o País rearrancar com um padrão de crescimento mais saudável.

Um abraço
pedro


Pedro,

É uma realidade que aprende-se isso... Mas os n/governantes dizem isso com uma descontração que deixa qualquer um estarrecido. Para quem não sabe o que é o desemprego, para quem nunca contactou o IEFP na qualidade de desempregado, para quem nunca passou por uma situação de estar encostado "à prateleira" a contar os dias é simples dizer isso. E até concordo com a teoria se estivéssemos em países como os EUA, como a Holanda, como a Alemanha, já para não falar da Escandinávia.

Mas, infelizmente, estamos num país chamado Portugal. Aquele país que é um espanto para alguns mas continua a ser um mar de frustrações para a grande maioria. A silenciosa. A que faz contas à vida no anonimato da sua casa. Desde os reformados, aos que aos 40 anos foram rejeitados pela sociedade contemporânea por já não servirem, por já estarem ultrapassados, aos jovens acabados de sair das universidades mal pagos, autêntica carne para canhão constituindo mais um mar de frustrações pelas expectativas goradas, e que ainda têm que agradecer muito por estarem a trabalhar, temos de tudo!

Quem não fica comovido com uma senhora do povo, no bom sentido, que não estudou porque não o pôde fazer no Portugal de alguns, no Portugal da falta de oportunidades, e trabalhou a vida inteira para tentar sobreviver (não viver, não nos iludamos) e de repente vê o seu ganha pão desaparecer pq alguém quer ter mais uns zeros na conta bancária e deixa sem salários umas centenas de trabalhadores? As pessoas a chorarem porque têm salários em atraso e já não vão recebê-los? E o Natal? Quem lhes acode? Os senhores governantes no conforto dos seus "palácios"? Não me parece!!!

Realmente, a teoria é interessante e faz todo o sentido. Desde que, das duas uma, ou a economia é suficientemente dinâmica que lhe permita realocar os recursos sem grandes delongas ou o Estado tem que estar preparado para fazer face a este tipo de contingências. Ora, no nosso caso, nenhuma das duas situações se verifica.

Um abraço,

MozHawk
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e o pior ainda está para vir

por didi » 20/11/2002 16:56

Durante o congresso "Competividade e fiscalidade" foi questionada não só a constitucionalidade dos pagamentos especiais por conta previstos para 2003, mas também as consequências da sua aplicação, face aos valores exigidos.
Assim, houve quem defendesse que tal imposto irá tornar-se impossível para empresas com pequenas margens de lucro, apesar de grande volume de negócios, colocando em risco postos de trabalho que essas empresas asseguram.
Por outro lado, o descrédito em que as instituições portuguesas cairam a nível internacional( basta ver a margem de erro dos nossos ministros acerca do défice que começou salvo erro em 0.8, para depois vir a concluir que afinal era superior a 4%), afastam os investimentos estrangeiros em Portugal e consequentemente a criação de novos postos de trabalho.
beijinhos
didi
 
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por Flying Turtle » 20/11/2002 16:37

Por muito que custe (e nada me garante que um dia não venha a fazer parte dessa estatística TOC TOC TOC), acho que, em termos macroeconómicos e de longo prazo se trata de uma inevitabilidade para o País rearrancar com um padrão de crescimento mais saudável.

Um abraço
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Uma olhada cá por dentro...

por rubens » 20/11/2002 16:34

Bem...de vez em quando é preciso ir olhando para indicadores nacionais.. apesar de sairem tarde e a más horas.

"A taxa de desemprego em Portugal ascendeu a 5,1% no terceiro trimestre deste ano, o valor mais elevado desde 1998 e mais 1,1 pontos percentuais que o registado no período homólogo e 0,6 pontos percentuais acima do verificado nos três meses anteriores."

Isto no final de Set... e nestes últimos meses a coisa de melhor não deve ter nada.

É mais um dado para um facto que pode pesar no consumo e na confiança por cá.


Cump
 
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