Na hora do global

Muitas vezes me interrogo sobre o que é,no mundo actual, um país,um nacionalista, um vende pátrias,enfim ,um traidor.
Depois de tanto meditar cheguei a uma conclusão:tudo o que faz mover o mundo são interesses, a princípio económicos,ou de luta pela sobrevivência, a seguir morais e culturais que se apoiam nos êxitos,ou inêxitos dos primeiros.A história de qualquer país realça o feito heróico da matança. Matámos tantos,ferimos tantos,ganhámos tantas batalhas, merecemos um país e o nome na história.
A nacionalidade portuguesa,tal como todas as outras,tiveram esse princípio.Um grupo de homens juntou-se e lutou por algo que precisava ou que pensava ter direito.Formaram-se países. A princípio fechados sobre si próprios e com fronteiras bem guardadas.A seguir, com novas necessidades, ou ganância de ter, nascem as trocas comerciais, ou a conquista de novas fronteiras á custa da guerra ou do vazio deixado por outros povos.Formam-se os Impérios.Todos eles de má memória para os povos subjugados e também para os próprios povos. Depois da derrota do império Alemão,ou da tentativa de o ser, nasce a ideia dos blocos económicos.Formou-se a CEE,a EFTA,...etc. As diferenças continuavam, as mercadorias eram a moeda de troca, a riqueza era a mercadoria que se produzia e trocava.Dá-se, então, a supremacia do poder económico sobre o poder politico. Nesta altura, a moeda única vem facilitar as trocas e desenvolver mais a economia. A classe politica é apenas um apendicíe da economia. Os povos prosperam e aplaudem as inovações introduzidas,o auxilio aos mais pobres cai como sopa no mel. Os portugueses também aplaudiram.Surgem novas necessidades: já não chega a moeda única,para haver mais eficiência económica, temos que nos regular pelos mesmos princípios. Aparece a necessidade de uma constituição.Aqui é que a porca torçe o rabo. Mas qual é a porca? Não é certamente a classe politica dominante, esta, engendra sempre uma maneira de se safar, porque ainda presiste subjugada aos interesses económicos e a maioria que os apoia está-se borrifando para a politica:quer é ver a sua vida a andar prá frente, e a música cultural, que até pode ser bonita,não alimenta bocas. Surgem então grupos contrários,apoiados em valores do passado. Isto não vai só acontecer em Portugal,vai ser prática corrente em todos os países mais pequenos da Europa,em especial quando acabarem os auxilios de integração e os resultados se foram, como em Portugal.
Quer se goste quer não, a Europa federalista, tem um PROJECTO de desenvolvimento, e as pessoas sentem-se envolvidas nele,porque se já deu frutos até aqui,porque não dará no futuro?
Por outro lado os contrários, como é o caso do Patacôncio, que PROJECTO apresentam? Dizem:voltar ao mar.Ainda hoje no Expresso o José António Saraiva,vinha com essa opinião. Mas então,voltar como?Já nem quase um barco temos! Fazer o quê pelo mar? Passar férias? Espalhar a cultura portuguesa?Então não foi isso que fizemos no passado e abandoná-mos?Que modelo de desenvolvimento apresentam? Diz o Patacôncio: a economia portuguesa de 65 a 73 foi a que mais cresceu, porque se fizeram bons investimentos.Há aqui uma parte da verdade,mas sabes de onde veio esse dinheiro para investir? Pergunta aos milhões de portugueses que emigraram e mandavam para cá as poupanças,muito mais que o recebido alguma vez da CEE. Aqui encontras um exemplo de portuguesismo que espelha bem a nossa mentalidade:não ter o que precisava no seu país,mas enriquecê-lo enviando dinheiro.Mas esta mentalidade está a acabar:as pessoas já não querem saber de onde vem, querem ter, e para isso têm que estar integradas num projecto de vida que lhe dê ,hoje,garantias. Amanhã poderá não servir,também tenho dúvidas, mas não havendo alternativas válidas não podemos procurar aventuras.Isso é bom quando somos jovens e queremos é ....e vinho verde.
A Grande Europa não vai ser fácil,lá isso não!
Já há dias disse que devemos estar de pé atrás,nós e mais,mas não podemos deixar a meio a caminhada que encetámos
Dá um XOXO á patroa
Depois de tanto meditar cheguei a uma conclusão:tudo o que faz mover o mundo são interesses, a princípio económicos,ou de luta pela sobrevivência, a seguir morais e culturais que se apoiam nos êxitos,ou inêxitos dos primeiros.A história de qualquer país realça o feito heróico da matança. Matámos tantos,ferimos tantos,ganhámos tantas batalhas, merecemos um país e o nome na história.
A nacionalidade portuguesa,tal como todas as outras,tiveram esse princípio.Um grupo de homens juntou-se e lutou por algo que precisava ou que pensava ter direito.Formaram-se países. A princípio fechados sobre si próprios e com fronteiras bem guardadas.A seguir, com novas necessidades, ou ganância de ter, nascem as trocas comerciais, ou a conquista de novas fronteiras á custa da guerra ou do vazio deixado por outros povos.Formam-se os Impérios.Todos eles de má memória para os povos subjugados e também para os próprios povos. Depois da derrota do império Alemão,ou da tentativa de o ser, nasce a ideia dos blocos económicos.Formou-se a CEE,a EFTA,...etc. As diferenças continuavam, as mercadorias eram a moeda de troca, a riqueza era a mercadoria que se produzia e trocava.Dá-se, então, a supremacia do poder económico sobre o poder politico. Nesta altura, a moeda única vem facilitar as trocas e desenvolver mais a economia. A classe politica é apenas um apendicíe da economia. Os povos prosperam e aplaudem as inovações introduzidas,o auxilio aos mais pobres cai como sopa no mel. Os portugueses também aplaudiram.Surgem novas necessidades: já não chega a moeda única,para haver mais eficiência económica, temos que nos regular pelos mesmos princípios. Aparece a necessidade de uma constituição.Aqui é que a porca torçe o rabo. Mas qual é a porca? Não é certamente a classe politica dominante, esta, engendra sempre uma maneira de se safar, porque ainda presiste subjugada aos interesses económicos e a maioria que os apoia está-se borrifando para a politica:quer é ver a sua vida a andar prá frente, e a música cultural, que até pode ser bonita,não alimenta bocas. Surgem então grupos contrários,apoiados em valores do passado. Isto não vai só acontecer em Portugal,vai ser prática corrente em todos os países mais pequenos da Europa,em especial quando acabarem os auxilios de integração e os resultados se foram, como em Portugal.
Quer se goste quer não, a Europa federalista, tem um PROJECTO de desenvolvimento, e as pessoas sentem-se envolvidas nele,porque se já deu frutos até aqui,porque não dará no futuro?
Por outro lado os contrários, como é o caso do Patacôncio, que PROJECTO apresentam? Dizem:voltar ao mar.Ainda hoje no Expresso o José António Saraiva,vinha com essa opinião. Mas então,voltar como?Já nem quase um barco temos! Fazer o quê pelo mar? Passar férias? Espalhar a cultura portuguesa?Então não foi isso que fizemos no passado e abandoná-mos?Que modelo de desenvolvimento apresentam? Diz o Patacôncio: a economia portuguesa de 65 a 73 foi a que mais cresceu, porque se fizeram bons investimentos.Há aqui uma parte da verdade,mas sabes de onde veio esse dinheiro para investir? Pergunta aos milhões de portugueses que emigraram e mandavam para cá as poupanças,muito mais que o recebido alguma vez da CEE. Aqui encontras um exemplo de portuguesismo que espelha bem a nossa mentalidade:não ter o que precisava no seu país,mas enriquecê-lo enviando dinheiro.Mas esta mentalidade está a acabar:as pessoas já não querem saber de onde vem, querem ter, e para isso têm que estar integradas num projecto de vida que lhe dê ,hoje,garantias. Amanhã poderá não servir,também tenho dúvidas, mas não havendo alternativas válidas não podemos procurar aventuras.Isso é bom quando somos jovens e queremos é ....e vinho verde.
A Grande Europa não vai ser fácil,lá isso não!
Já há dias disse que devemos estar de pé atrás,nós e mais,mas não podemos deixar a meio a caminhada que encetámos
Dá um XOXO á patroa