Noticias de 18 de Junho de 2003
Conjuntura: Extinção dos CAEs pode reduzir tarifas eléctricas entre 4% e 7%, diz Tavares
2003-06-18 19:28:37
O ministro da Economia, Carlos Tavares, afirmou esta quarta-feira que a extinção dos Contratos de Aquisição de Energia (CAEs), no âmbito da liberalização do mercado eléctrico, poderá traduzir uma descida entre 4% a 7% das tarifas eléctricas em 2004, com particular impacto junto dos consumidores industriais.
O pacote legislativo aprovado esta quarta-feira em Conselho de Ministros prevê a extinção dos contratos de longa duração (cerca de 12 anos) entre os produtores vinculados - CPPE da EDP, Tejo Energia e Turbogás - e a Rede Eléctrica Nacional (REN), que obrigam esta última a comprar a energia por estes produzida a determinado preço.
Carlos Tavares garantiu que «os produtores não terão qualquer prejuízo financeiro com a extinção dos CAEs», acrescentando que será dado um prazo de cerca de um mês e meio, no máximo, para que estes e a REN se pronunciem sobre os parâmetros de extinção.
Findo este período, o Governo irá publicar o decreto-lei que define as condições de extinção, explicou o governante.
O ministro adiantou que, até final deste ano, a Lei de Bases do Sistema Eléctrico será revista, definindo-se igualmente o peso da reestruturação da EDP nas facturas dos consumidores, repercussão que deverá atingir «um período tão longo quanto possível para não sobrecarregar os consumidores», afirmou Tavares.
O ministro revelou também que o Governo criou as figuras do Comercializador Livre e dos Agentes Externos. A primeira permite a qualquer operador candidatar-se a uma licença de comercialização de energia e concorrer com a EDP; a segunda refere-se aos operadores que, não estando domiciliados em Portugal, poderão vender energia através de contratos bilaterais.
Fonte: Diário Digital
2003-06-18 19:28:37
O ministro da Economia, Carlos Tavares, afirmou esta quarta-feira que a extinção dos Contratos de Aquisição de Energia (CAEs), no âmbito da liberalização do mercado eléctrico, poderá traduzir uma descida entre 4% a 7% das tarifas eléctricas em 2004, com particular impacto junto dos consumidores industriais.
O pacote legislativo aprovado esta quarta-feira em Conselho de Ministros prevê a extinção dos contratos de longa duração (cerca de 12 anos) entre os produtores vinculados - CPPE da EDP, Tejo Energia e Turbogás - e a Rede Eléctrica Nacional (REN), que obrigam esta última a comprar a energia por estes produzida a determinado preço.
Carlos Tavares garantiu que «os produtores não terão qualquer prejuízo financeiro com a extinção dos CAEs», acrescentando que será dado um prazo de cerca de um mês e meio, no máximo, para que estes e a REN se pronunciem sobre os parâmetros de extinção.
Findo este período, o Governo irá publicar o decreto-lei que define as condições de extinção, explicou o governante.
O ministro adiantou que, até final deste ano, a Lei de Bases do Sistema Eléctrico será revista, definindo-se igualmente o peso da reestruturação da EDP nas facturas dos consumidores, repercussão que deverá atingir «um período tão longo quanto possível para não sobrecarregar os consumidores», afirmou Tavares.
O ministro revelou também que o Governo criou as figuras do Comercializador Livre e dos Agentes Externos. A primeira permite a qualquer operador candidatar-se a uma licença de comercialização de energia e concorrer com a EDP; a segunda refere-se aos operadores que, não estando domiciliados em Portugal, poderão vender energia através de contratos bilaterais.
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Negócios: Mitsubishi Fuso reforça investimento em Portugal até 2008
2003-06-18 18:42:49
A Mitsubishi Fuso, divisão de camiões da empresa japonesa Mitsubishi, vai reforçar o investimento nas instalações em Portugal e EUA nos próximos cinco anos. O investimento total previsto é de 1,4 mil milhões de euros, anunciou a empresa na quarta-feira.
A empresa não especificou, no entanto, qual o montante a investir em Portugal, mais concretamente na Mitsubishi Trucks Europe Sociedade Europeia de Automóveis, na Coelheira.
Metade do montante investido será para desenvolvimento de produtos, cabendo 30% para a modernização das instalações e os restantes 20% para pessoal e outros custos, precisou a empresa.
O objectivo da Mitsubishi Fuso é aumentar em 20% as vendas fora do Japão, com particular ênfase nos mercados norte-americano, europeu e chinês.
Fonte: Diário Digital
2003-06-18 18:42:49
A Mitsubishi Fuso, divisão de camiões da empresa japonesa Mitsubishi, vai reforçar o investimento nas instalações em Portugal e EUA nos próximos cinco anos. O investimento total previsto é de 1,4 mil milhões de euros, anunciou a empresa na quarta-feira.
A empresa não especificou, no entanto, qual o montante a investir em Portugal, mais concretamente na Mitsubishi Trucks Europe Sociedade Europeia de Automóveis, na Coelheira.
Metade do montante investido será para desenvolvimento de produtos, cabendo 30% para a modernização das instalações e os restantes 20% para pessoal e outros custos, precisou a empresa.
O objectivo da Mitsubishi Fuso é aumentar em 20% as vendas fora do Japão, com particular ênfase nos mercados norte-americano, europeu e chinês.
Fonte: Diário Digital
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Optimus diz não foi abordada por Anacom para descida de preços fixo-móvel
Quarta, 18 Jun 2003 19:14
A Optimus, o terceiro operador móvel nacional, anunciou hoje não ter sido abordada pela entidade reguladora das comunicações - a Anacom -para um eventual acordo que vise a redução dos preços praticados entre o fixo e o móvel, mas aprova a medida revela um comunicado da empresa controlada pela Sonaecom.
A declaração surge depois de, ontem à noite, num jantar promovido pela Associação para o Desenvolvimento das Comunicações, o presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) ter afirmado que quer a Vodafone Telecel quer a TMN, do Grupo PT, acordaram com o regulador baixarem em 7%, em cada um dos próximos trimestres, o valor das tarifas cobradas naquele segmento.
«Tal 'omissão' deve-se com certeza ao facto de, ao contrário da Optimus, a TMN e a Vodafone terem poder de mercado significativo e terem beneficiado durante largos anos de tarifas fixo -móvel muito elevadas», afirma um comunicado da operadora liderada por António Casanova.
Segundo o acordo, as operadoras de telecomunicações têm de pagar às suas concorrentes os custos de interligação nas chamadas que são realizadas entre redes diferentes, ou seja, a empresa detentora da rede onde é iniciada uma chamada, neste caso, na rede fixa, terá de pagar um preço ao operador de destino (rede móvel) da mesma ligação.
No entanto, acrescenta a mesma fonte, a Optimus «é absolutamente favorável» a este movimento de redução ressalvando que «para tanto (?) falta ainda proceder à descida substancial das tarifas móvel - móvel e limitar a prática de tarifas reduzidas para chamadas dentro da rede, levada a cabo pelos operadores com poder de mercado significativo».
«A Optimus planeia acompanhar o sentido desta redução nas tarifas fixo - móvel», afirma ainda a empresa.
As acções da Sonaecom [Cot, Not, P.Target] fecharam nos 2,10 euros, a cair 1,41%.
por Ricardo Domingos
Quarta, 18 Jun 2003 19:14
A Optimus, o terceiro operador móvel nacional, anunciou hoje não ter sido abordada pela entidade reguladora das comunicações - a Anacom -para um eventual acordo que vise a redução dos preços praticados entre o fixo e o móvel, mas aprova a medida revela um comunicado da empresa controlada pela Sonaecom.
A declaração surge depois de, ontem à noite, num jantar promovido pela Associação para o Desenvolvimento das Comunicações, o presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) ter afirmado que quer a Vodafone Telecel quer a TMN, do Grupo PT, acordaram com o regulador baixarem em 7%, em cada um dos próximos trimestres, o valor das tarifas cobradas naquele segmento.
«Tal 'omissão' deve-se com certeza ao facto de, ao contrário da Optimus, a TMN e a Vodafone terem poder de mercado significativo e terem beneficiado durante largos anos de tarifas fixo -móvel muito elevadas», afirma um comunicado da operadora liderada por António Casanova.
Segundo o acordo, as operadoras de telecomunicações têm de pagar às suas concorrentes os custos de interligação nas chamadas que são realizadas entre redes diferentes, ou seja, a empresa detentora da rede onde é iniciada uma chamada, neste caso, na rede fixa, terá de pagar um preço ao operador de destino (rede móvel) da mesma ligação.
No entanto, acrescenta a mesma fonte, a Optimus «é absolutamente favorável» a este movimento de redução ressalvando que «para tanto (?) falta ainda proceder à descida substancial das tarifas móvel - móvel e limitar a prática de tarifas reduzidas para chamadas dentro da rede, levada a cabo pelos operadores com poder de mercado significativo».
«A Optimus planeia acompanhar o sentido desta redução nas tarifas fixo - móvel», afirma ainda a empresa.
As acções da Sonaecom [Cot, Not, P.Target] fecharam nos 2,10 euros, a cair 1,41%.
por Ricardo Domingos
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Europa hesita mas fecha positiva
18-6-2003 19:26
As praças europeias fecharam a sessão de quarta-feira em território positivo, apesar da hesitação provocada pela abertura em baixa de Nova Iorque, depois dos profit warnings da Eastman Kodak e do The New York Times.
A desvalorização do euro favoreceu as empresas que dependem das exportações.
A nível de indicadores macroeconómicos, salienta-se apenas o índice de preços no consumidor, de Maio, da zona euro, que caiu para 1,9 por cento, em linha com as estimativas, abaixo da meta estipulada pelo Banco Central Europeu (BCE). A balança comercial, de Abril, cifrou-se num excedente de três mil milhões de euros, face aos 1,61 mil milhões do mês anterior.
A francesa Vivendi caiu 2,41 por cento, penalizada por uma recomendação desfavorável do UBS.
Em Madrid, o destaque vai para a REE, que perdeu 0,35 por cento para 11,31 euros, depois dos accionistas de referência terem lançado uma oferta pública de aquisição (OPA) de 28 por cento do capital ao preço de 11 euros por acção. A Alba subiu 1,11 por cento, depois de ter revisto em alta o preço oferecido pelas suas acções. A Endesa avançou 2,08 por cento, beneficiada pelo anúncio de que obtém mais-valias de 40 milhões de euros com a operação da REE. A Metrovacesa somou 1,56 por cento, após o Bami ter confirmado o lançamento de uma OPA sobre 10 por cento da empresa, ao preço de 32 euros por acção.
O germânico Dax Xetra ganhou 0,54 por cento para 3.304,15 pontos, o francês Cac 40 valorizou 0,41 por cento para 3.213,93 pontos, o britânico Footsie 100 avançou 0,4 por cento para 4.207 pontos e o espanhol Ibex 35 subiu 0,55 por cento para 7.015,80 pontos.
Nos EUA, o Dow Jones perde 0,44 por cento para 9.282,40 pontos, o Nasdaq Composite avança 0,53 por cento para 1.677,15 pontos e o S&P 500 desvaloriza 0,03 por cento para 1.011,35 pontos.
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18-6-2003 19:26
As praças europeias fecharam a sessão de quarta-feira em território positivo, apesar da hesitação provocada pela abertura em baixa de Nova Iorque, depois dos profit warnings da Eastman Kodak e do The New York Times.
A desvalorização do euro favoreceu as empresas que dependem das exportações.
A nível de indicadores macroeconómicos, salienta-se apenas o índice de preços no consumidor, de Maio, da zona euro, que caiu para 1,9 por cento, em linha com as estimativas, abaixo da meta estipulada pelo Banco Central Europeu (BCE). A balança comercial, de Abril, cifrou-se num excedente de três mil milhões de euros, face aos 1,61 mil milhões do mês anterior.
A francesa Vivendi caiu 2,41 por cento, penalizada por uma recomendação desfavorável do UBS.
Em Madrid, o destaque vai para a REE, que perdeu 0,35 por cento para 11,31 euros, depois dos accionistas de referência terem lançado uma oferta pública de aquisição (OPA) de 28 por cento do capital ao preço de 11 euros por acção. A Alba subiu 1,11 por cento, depois de ter revisto em alta o preço oferecido pelas suas acções. A Endesa avançou 2,08 por cento, beneficiada pelo anúncio de que obtém mais-valias de 40 milhões de euros com a operação da REE. A Metrovacesa somou 1,56 por cento, após o Bami ter confirmado o lançamento de uma OPA sobre 10 por cento da empresa, ao preço de 32 euros por acção.
O germânico Dax Xetra ganhou 0,54 por cento para 3.304,15 pontos, o francês Cac 40 valorizou 0,41 por cento para 3.213,93 pontos, o britânico Footsie 100 avançou 0,4 por cento para 4.207 pontos e o espanhol Ibex 35 subiu 0,55 por cento para 7.015,80 pontos.
Nos EUA, o Dow Jones perde 0,44 por cento para 9.282,40 pontos, o Nasdaq Composite avança 0,53 por cento para 1.677,15 pontos e o S&P 500 desvaloriza 0,03 por cento para 1.011,35 pontos.
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Declarações de Snow arrefecem euro
18-6-2003 18:44
O euro está a desvalorizar 0,92 por cento para 1,1671 dólares, pressionado pelas declarações de ontem do secretário do Tesouro norte-americano, John Snow, de que antevê um horizonte económico favorável para o seu país no médio prazo.
Em foco, esteve a queda do índice de preços no consumidor da zona euro, que deixou a porta aberta a novo corte das taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE), já que a inflação se mantém abaixo dos dois por cento. No entanto, é corrente que essa eventual redução do preço do dinheiro não estará para breve, pelo menos até ao final do Verão. Por outro lado, o mercado está à espera de novo corte das taxas de juro norte-americanas a 25 de Junho.
O BCE fixou o câmbio oficial do euro em 1,1699 dólares e 138,69 ienes.
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18-6-2003 18:44
O euro está a desvalorizar 0,92 por cento para 1,1671 dólares, pressionado pelas declarações de ontem do secretário do Tesouro norte-americano, John Snow, de que antevê um horizonte económico favorável para o seu país no médio prazo.
Em foco, esteve a queda do índice de preços no consumidor da zona euro, que deixou a porta aberta a novo corte das taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE), já que a inflação se mantém abaixo dos dois por cento. No entanto, é corrente que essa eventual redução do preço do dinheiro não estará para breve, pelo menos até ao final do Verão. Por outro lado, o mercado está à espera de novo corte das taxas de juro norte-americanas a 25 de Junho.
O BCE fixou o câmbio oficial do euro em 1,1699 dólares e 138,69 ienes.
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AIP ameaça Governo com escalada da contestação aos PEC
Quarta, 18 Jun 2003 18:37
A Associação Industrial Portuguesa ameaçou com uma escalada da contestação ao regime dos Pagamentos Especiais por Conta (PEC), caso o Governo não aceite um compromisso com as associação patronais relativamente às regras a estabelecer no Orçamento de Estado para 2004.
O vice-presidente da AIP, Jaime Lacerda, afirmou, durante um seminário realizado hoje na sede da Associação em Lisboa, que a «AIP está disponível para fazer tréguas ao Pagamento Especial por Conta desde que exista, da parte do Governo, uma garantia de que, em sede própria, seja encontrado um conjunto de propostas com base na razoabilidade e gradualismo da tributação fiscal».
A AIP exige um regresso aos anteriores valores mínimo e máximos do PEC para, a partir desse limiar, efectuar-se uma actualização dos valores de uma forma gradual. Por outro lado, a AIP quer ainda que a base de cálculo do PEC volte a ser o volume de negócios e não os proveitos e ganhos, como está previsto para este ano.
Assim, a AIP apela ao Governo para que aceite um compromisso relativamente a estes dois pontos e promete, em troca, uma trégua nas críticas ao regime do PEC. Caso o Executivo não acolha esta sugestão, então a AIP ameaça promover «movimentos de contestação», que passam por conferências de imprensa, como a que decorreu hoje à margem do seminário, ou apelos às empresas para que se oponham a este regime.
por Manuel Esteves
Quarta, 18 Jun 2003 18:37
A Associação Industrial Portuguesa ameaçou com uma escalada da contestação ao regime dos Pagamentos Especiais por Conta (PEC), caso o Governo não aceite um compromisso com as associação patronais relativamente às regras a estabelecer no Orçamento de Estado para 2004.
O vice-presidente da AIP, Jaime Lacerda, afirmou, durante um seminário realizado hoje na sede da Associação em Lisboa, que a «AIP está disponível para fazer tréguas ao Pagamento Especial por Conta desde que exista, da parte do Governo, uma garantia de que, em sede própria, seja encontrado um conjunto de propostas com base na razoabilidade e gradualismo da tributação fiscal».
A AIP exige um regresso aos anteriores valores mínimo e máximos do PEC para, a partir desse limiar, efectuar-se uma actualização dos valores de uma forma gradual. Por outro lado, a AIP quer ainda que a base de cálculo do PEC volte a ser o volume de negócios e não os proveitos e ganhos, como está previsto para este ano.
Assim, a AIP apela ao Governo para que aceite um compromisso relativamente a estes dois pontos e promete, em troca, uma trégua nas críticas ao regime do PEC. Caso o Executivo não acolha esta sugestão, então a AIP ameaça promover «movimentos de contestação», que passam por conferências de imprensa, como a que decorreu hoje à margem do seminário, ou apelos às empresas para que se oponham a este regime.
por Manuel Esteves
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Preço do crude cai com aumento de reservas norte-americanas
Quarta, 18 Jun 2003 18:10
O preço do petróleo caiu hoje, depois do departamento de Estado de Energia dos EUA ter anunciado o maior aumento das reservas de petróleo dos últimos dois meses.
O contrato do crude com entrega em Julho caía 3,93% em Nova Iorque [Cot, Not, P.Target] para 29,85 dólares (25,52 euros), enquanto o futuro do «brent» [Cot, Not, P.Target] recuava 2,74% em Londres para 25,94 dólares (22,18 euros).
As reservas de crude dos EUA aumentaram 3,9 milhões de barris, para 288,3 milhões de barris na semana passada. O quarto aumento das reservas das últimas cinco semanas surgiu numa altura em que as importações subiram para 10,3 milhões de barris por dia, próximo do valor recorde de Abril último.
Os exportadores de petróleo alteraram o destino final dos seus fornecimentos da Ásia para os Estados Unidos. Um fluxo de carregamentos dirigido aos EUA que alguns analistas apelidam de «muro de petróleo» a caminho do Atlântico, considerando os mesmos que os países produtores estão a tentar fazer vender o máximo a 30 dólares por barril.
Numa reunião decorrida na semana passada os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiram-se pela manutenção de cotas de produção, alegando que para já é muito cedo reduzir o fornecimento mundial de combustível já que ainda não se conhecem os efeitos reais do reinício da extracção da matéria prima no Iraque.
por Isabel Aveiro
Quarta, 18 Jun 2003 18:10
O preço do petróleo caiu hoje, depois do departamento de Estado de Energia dos EUA ter anunciado o maior aumento das reservas de petróleo dos últimos dois meses.
O contrato do crude com entrega em Julho caía 3,93% em Nova Iorque [Cot, Not, P.Target] para 29,85 dólares (25,52 euros), enquanto o futuro do «brent» [Cot, Not, P.Target] recuava 2,74% em Londres para 25,94 dólares (22,18 euros).
As reservas de crude dos EUA aumentaram 3,9 milhões de barris, para 288,3 milhões de barris na semana passada. O quarto aumento das reservas das últimas cinco semanas surgiu numa altura em que as importações subiram para 10,3 milhões de barris por dia, próximo do valor recorde de Abril último.
Os exportadores de petróleo alteraram o destino final dos seus fornecimentos da Ásia para os Estados Unidos. Um fluxo de carregamentos dirigido aos EUA que alguns analistas apelidam de «muro de petróleo» a caminho do Atlântico, considerando os mesmos que os países produtores estão a tentar fazer vender o máximo a 30 dólares por barril.
Numa reunião decorrida na semana passada os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiram-se pela manutenção de cotas de produção, alegando que para já é muito cedo reduzir o fornecimento mundial de combustível já que ainda não se conhecem os efeitos reais do reinício da extracção da matéria prima no Iraque.
por Isabel Aveiro
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Celulose do Caima elege órgãos sociais para 2003/2006
18-6-2003 17:48
A Celulose do Caima anunciou hoje que foram eleitos os órgãos sociais para o quadriénio de 2003/2006 na Assembleia Geral de 23 de Maio.
Para o Conselho de Administração: Paulo Jorge dos Santos Fernandes, João Manuel Matos Borges de Oliveira, Domingos José Vieira de Matos, Pedro Macedo Pinto de Mendonça, Graham Malcolm Comrie Dewar, Agostinho Dolores Ferreira e Luís Manuel Pego Todo Bom.
Para a Mesa da Assembleia Geral: Daniel Proença de Carvalho (presidente) e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira (vice-presidente).
Para Fiscal Único e Revisor Oficial de Contas: Magalhães Neves & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves ( ROC 95) e António Dias & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por António Marques Dias (ROC 43) – suplente.
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18-6-2003 17:48
A Celulose do Caima anunciou hoje que foram eleitos os órgãos sociais para o quadriénio de 2003/2006 na Assembleia Geral de 23 de Maio.
Para o Conselho de Administração: Paulo Jorge dos Santos Fernandes, João Manuel Matos Borges de Oliveira, Domingos José Vieira de Matos, Pedro Macedo Pinto de Mendonça, Graham Malcolm Comrie Dewar, Agostinho Dolores Ferreira e Luís Manuel Pego Todo Bom.
Para a Mesa da Assembleia Geral: Daniel Proença de Carvalho (presidente) e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira (vice-presidente).
Para Fiscal Único e Revisor Oficial de Contas: Magalhães Neves & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves ( ROC 95) e António Dias & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por António Marques Dias (ROC 43) – suplente.
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Eléctricas espanholas encaixam 417 milhões com venda de posição na Red Eléctrica
Quarta, 18 Jun 2003 18:06
A Endesa e três outras eléctricas espanholas encaixaram 416,6 milhões de euros com a venda de uma posição de 28% na Red Eléctrica de España (REE), num negócio que visa aumentar a concorrência no sector, divulgou o presidente executivo da Endesa, José Palomo.
As quatro maiores eléctricas de Espanha, a Endesa, a Iberdrola, a Unión Fenosa e a Hidroeléctrica del Cantábrico - esta última controlada pela EDP - alienaram 28% da REE a 11 euros por acção, num total de 37,9 milhões títulos, segundo a mesma fonte.
As empresas, após este processo, reduzem a sua posição conjunta na empresa que detém a rede de gestão do sistema eléctrico para os 3%, para cumprir as exigências regulatórias que pretendem evitar que alguma empresa do sector controle a rede de electricidade.
O negócio ocorreu no dia em que o Governo português aprovou um pacote legislativo para a criação do Mibel-Mercado Ibérico de Electricidade, e dois dias antes do ministro da Economia, Carlos Tavares, se encontrar com o seu homólogo espanhol, Rodrigo Rato, para discutir detalhes sobre esta matéria.
Em Portugal, a Rede Eléctrica Nacional (REN) é controlada em 70% pelo Estado e em 30% pela EDP. O relatório de João Talone para o sector energético nacional propõe, à semelhança do que os analistas defendem para o mercado espanhol, a fusão das estruturas de transporte de electricidade e gás - a REN e Trangás em Portugal e REE e Enagás em Espanha - para obter sinergias.
O negócio hoje anunciado ocorre depois do Governo espanhol ter solicitado a redução das empresas espanholas na REE, após a liberalização do mercado eléctrico iniciado a 1 de Janeiro.
O mercado espanhol é controlado pela Endesa e pela Iberdrola em 80%.
A REE encerrou a cair 0,35%, para os 11,31 euros, a Iberdrola subiu 0,26%, para os 15,2 euros e a Endesa subiu 2,08% para os 14,75 euros. A EDP [Cot, Not, P.Target] fechou nos 1,80, a cair 4,26%.
por Ana Torres Pereira
Quarta, 18 Jun 2003 18:06
A Endesa e três outras eléctricas espanholas encaixaram 416,6 milhões de euros com a venda de uma posição de 28% na Red Eléctrica de España (REE), num negócio que visa aumentar a concorrência no sector, divulgou o presidente executivo da Endesa, José Palomo.
As quatro maiores eléctricas de Espanha, a Endesa, a Iberdrola, a Unión Fenosa e a Hidroeléctrica del Cantábrico - esta última controlada pela EDP - alienaram 28% da REE a 11 euros por acção, num total de 37,9 milhões títulos, segundo a mesma fonte.
As empresas, após este processo, reduzem a sua posição conjunta na empresa que detém a rede de gestão do sistema eléctrico para os 3%, para cumprir as exigências regulatórias que pretendem evitar que alguma empresa do sector controle a rede de electricidade.
O negócio ocorreu no dia em que o Governo português aprovou um pacote legislativo para a criação do Mibel-Mercado Ibérico de Electricidade, e dois dias antes do ministro da Economia, Carlos Tavares, se encontrar com o seu homólogo espanhol, Rodrigo Rato, para discutir detalhes sobre esta matéria.
Em Portugal, a Rede Eléctrica Nacional (REN) é controlada em 70% pelo Estado e em 30% pela EDP. O relatório de João Talone para o sector energético nacional propõe, à semelhança do que os analistas defendem para o mercado espanhol, a fusão das estruturas de transporte de electricidade e gás - a REN e Trangás em Portugal e REE e Enagás em Espanha - para obter sinergias.
O negócio hoje anunciado ocorre depois do Governo espanhol ter solicitado a redução das empresas espanholas na REE, após a liberalização do mercado eléctrico iniciado a 1 de Janeiro.
O mercado espanhol é controlado pela Endesa e pela Iberdrola em 80%.
A REE encerrou a cair 0,35%, para os 11,31 euros, a Iberdrola subiu 0,26%, para os 15,2 euros e a Endesa subiu 2,08% para os 14,75 euros. A EDP [Cot, Not, P.Target] fechou nos 1,80, a cair 4,26%.
por Ana Torres Pereira
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Airbus acorda fornecimento de até oito A380 com a Korean Air
18-6-2003 18:14
A Airbus anunciou que assinou um acordo com a Korean Air para o fornecimento de até oito aviões superjumbo A380. A companhia aérea coreana encomendou cinco aviões e tem uma opção de compra de mais três. O acordo eleva a 129 as encomendas e opções de compra sobre estes aviões da construtora aeronáutica europeia.
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18-6-2003 18:14
A Airbus anunciou que assinou um acordo com a Korean Air para o fornecimento de até oito aviões superjumbo A380. A companhia aérea coreana encomendou cinco aviões e tem uma opção de compra de mais três. O acordo eleva a 129 as encomendas e opções de compra sobre estes aviões da construtora aeronáutica europeia.
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Bouygues regista prejuízos trimestrais de 16 milhões
Quarta, 18 Jun 2003 17:37
A companhia francesa Bouygues, segunda maior construtora mundial, registou uma perda trimestral de 16 milhões de euros, tendo a área de construção anulado os ganhos da área de telemóveis do grupo.
As perdas registadas pelo grupo francês comparam com um lucro de 32 milhões de euros um ano antes, justificando a Bouygues que a quebra sentida ocorreu devido ao mau tempo sentido nos primeiros três meses do ano, o que atrasou a actividade, nomeadamente a de construção rodoviária, concentrada na sua participada Colas.
A Bouygues Construction, que inclui a área rodoviária e de engenharia eléctrica, registou uma perda de 12 milhões de euros, face a lucros de 13 milhões de euros um ano antes.
Melhor prestação registou a Bouygues Telecom, terceira maior rede de telemóveis de França, que aumentou os seus lucros de 17 para 26 milhões de euros.
A companhia reafirmou ainda os lucros e vendas anuais que aguarda para o final de 2003. Assim, depois de efeitos cambiais, a construtora espera vendas de 21,3 mil milhões de euros, com lucros, excluindo efeitos extraordinários, acima dos 319 milhões de euros registados em 2002.
por Canal de Negócios
Quarta, 18 Jun 2003 17:37
A companhia francesa Bouygues, segunda maior construtora mundial, registou uma perda trimestral de 16 milhões de euros, tendo a área de construção anulado os ganhos da área de telemóveis do grupo.
As perdas registadas pelo grupo francês comparam com um lucro de 32 milhões de euros um ano antes, justificando a Bouygues que a quebra sentida ocorreu devido ao mau tempo sentido nos primeiros três meses do ano, o que atrasou a actividade, nomeadamente a de construção rodoviária, concentrada na sua participada Colas.
A Bouygues Construction, que inclui a área rodoviária e de engenharia eléctrica, registou uma perda de 12 milhões de euros, face a lucros de 13 milhões de euros um ano antes.
Melhor prestação registou a Bouygues Telecom, terceira maior rede de telemóveis de França, que aumentou os seus lucros de 17 para 26 milhões de euros.
A companhia reafirmou ainda os lucros e vendas anuais que aguarda para o final de 2003. Assim, depois de efeitos cambiais, a construtora espera vendas de 21,3 mil milhões de euros, com lucros, excluindo efeitos extraordinários, acima dos 319 milhões de euros registados em 2002.
por Canal de Negócios
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Euronext Lisbon cai pela segunda sessão; EDP cai 4,26% (act.)
Quarta, 18 Jun 2003 16:46
A Bolsa nacional fechou com o PSI-20 a perder 0,8%, a segunda sessão de quedas na semana, com os valores da Portugal Telecom (PT) e da Electricidade de Portugal (EDP) a pressionarem, num dia em que a eléctrica caiu mais de 4%.
O PSI-20 [Cot, Not, P.Target] terminou nos 5.837,20 pontos, com oito acções a desvalorizar, seis em subida, e as restantes seis inalteradas.
O Governo aprovou hoje a criação do Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel), cujos contornos deverão ser detalhados ainda hoje pelo ministro da Economia em conferência de imprensa que começou às 16h30.
A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] com 7,76 milhões de títulos movimentados, escorregou 4,26% para 1,80 euros.
A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] caiu 1,99% para 6,39 euros, líder na liquidez com 9 milhões de acções movimentadas, numa sessão com fraco volume devido ao feriado de amanhã, mas em que os mercados continuam a negociar. A PT Multimédia (PTM) [Cot, Not, P.Target] deslizou 0,2% com cada acção a valer 15,11 euros.
Segundo o Jornal de Negócios, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai enviar para a Procuradoria-Geral da república (PGR) a queixa de alegado abuso de informação privilegiada que envolve Manuel Serzedelo e a Companhia de Cervejas Estrela, respeitante a transacção de títulos da PTM, onde são citados dois actuais administradores da PT.
A operadora vai realizar nos próximos dias 23 e 24 de Junho, o evento do «Dia do Investidor» onde vai dar a conhecer ao mercado a estratégia e os indicadores económicos para 2003 e 2004, que serão «genericamente boas notícias», palavras de Miguel Horta e Costa.
Na banca, a tendência foi de subida, com o Banco BPI a ganhar 1,15% para 2,63 euros, o Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] a crescer 0,55% para 12,80 euros e o Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] a apreciar 0,66% até aos 1,52 euros.
A JP Morgan diz que a Seguros & Pensões vale 580 milhões de euros, muito aquém dos 920 milhões de euros que a corretora Fox-Pitt Kelton avaliou a unidade de seguros do BCP.
por Pedro Carvalho
Quarta, 18 Jun 2003 16:46
A Bolsa nacional fechou com o PSI-20 a perder 0,8%, a segunda sessão de quedas na semana, com os valores da Portugal Telecom (PT) e da Electricidade de Portugal (EDP) a pressionarem, num dia em que a eléctrica caiu mais de 4%.
O PSI-20 [Cot, Not, P.Target] terminou nos 5.837,20 pontos, com oito acções a desvalorizar, seis em subida, e as restantes seis inalteradas.
O Governo aprovou hoje a criação do Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel), cujos contornos deverão ser detalhados ainda hoje pelo ministro da Economia em conferência de imprensa que começou às 16h30.
A Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] com 7,76 milhões de títulos movimentados, escorregou 4,26% para 1,80 euros.
A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] caiu 1,99% para 6,39 euros, líder na liquidez com 9 milhões de acções movimentadas, numa sessão com fraco volume devido ao feriado de amanhã, mas em que os mercados continuam a negociar. A PT Multimédia (PTM) [Cot, Not, P.Target] deslizou 0,2% com cada acção a valer 15,11 euros.
Segundo o Jornal de Negócios, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai enviar para a Procuradoria-Geral da república (PGR) a queixa de alegado abuso de informação privilegiada que envolve Manuel Serzedelo e a Companhia de Cervejas Estrela, respeitante a transacção de títulos da PTM, onde são citados dois actuais administradores da PT.
A operadora vai realizar nos próximos dias 23 e 24 de Junho, o evento do «Dia do Investidor» onde vai dar a conhecer ao mercado a estratégia e os indicadores económicos para 2003 e 2004, que serão «genericamente boas notícias», palavras de Miguel Horta e Costa.
Na banca, a tendência foi de subida, com o Banco BPI a ganhar 1,15% para 2,63 euros, o Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] a crescer 0,55% para 12,80 euros e o Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] a apreciar 0,66% até aos 1,52 euros.
A JP Morgan diz que a Seguros & Pensões vale 580 milhões de euros, muito aquém dos 920 milhões de euros que a corretora Fox-Pitt Kelton avaliou a unidade de seguros do BCP.
por Pedro Carvalho
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RTP prevê pagar dívida em 16 anos e reduz prejuízos em 2002
Quarta, 18 Jun 2003 16:09
A RTP prevê que o saneamento da dívida no prazo de 16 anos, tendo reduzindo os custos financeiros em quatro milhões de euros e registado uma melhoria nos prejuízos, para 228,2 milhões de euros em 2002, disse Ponce de Leão, administrador financeiro da empresa.
A nova administração assumiu a empresa pública em Julho do ano passado, altura em que a dívida da RTP totalizava perto dos 1.300 milhões de euros, sensivelmente em linha com o registado no final do ano.
«Encontrámos a RTP numa situação caótica», frisou Ponce Leão destacando o desequilíbrio financeiro e económico do grupo.
Com a iniciativa aprovada em Conselho de Ministros de utilizar as receitas publicitárias para reduzir dívida mais o eventual remanescente das taxas de audiovisual da RDP, a administração estima que a dívida fique liquidada no prazo de 16 anos.
O administrador financeiro da RTP, apesar de lembrar que a empresa «não controla os ciclos económicos», tem uma estimativa de angariar 20 milhões de euros por ano com a transferência de parte das taxas de audiovisual cobradas por sinal de rádio nas contas de electricidade dos consumidores.
No final de 2002, a RTP registou receitas líquidas de publicidade no valor de 40 milhões de euros.
Prejuízos da RTP melhoram 13% em 2002
O grupo televisivo registou prejuízos de 228,2 milhões de euros no final de 2002, o que representa uma melhoria de 13% face aos prejuízos de 262,5 milhões de euros registados em 2001.
A nova administração da RTP optou por «eliminar ênfases e reservas às contas da empresa», uma medida que deveria já ter sido adoptada por anteriores administrações, disse Almerindo Marques. Esta assunção de resultados extraordinários penalizou as contas da empresa.
Contudo o presidente da RTP destacou como mais importante a redução de custos de 59 milhões de euros alcançada no final do ano passado, em linha com o orçamentado pela empresa.
A empresa tinha custos ocultos na ordem dos 26 milhões de euros.
A medida de eliminar reservas dos auditores implicou resultados extraordinários negativos de 66 milhões de euros, dos quais 30 milhões de euros já se encontravam provisionados.
O défice mensal de exploração da RTP, sem serviço de dívida, era de 20 milhões de euros.
Resultados correntes da RTP sobem em 70,4 milhões de euros
Os resultados correntes da RTP melhoraram, no final de 2002, num total de 70,4 milhões de euros.
Nesse data, a estação pública obteve resultados negativos de 289,6 milhões de euros.
Esta melhoria resultou de um aumento das receitas em 16,9 milhões de euros, impulsionadas pelas indemnizações compensatórias.
A redução de custos operacionais de 59 milhões de euros e a poupança de custos financeiros em 4,5 milhões de euros também ajudaram à melhoria dos resultados da empresa.
A valorização do euro face ao dólar reduziu os custos de programas comprados em moeda norte-americana e a diminuição de juros implicou num beneficio face a encargos financeiros.
por Bárbara Leite
Quarta, 18 Jun 2003 16:09
A RTP prevê que o saneamento da dívida no prazo de 16 anos, tendo reduzindo os custos financeiros em quatro milhões de euros e registado uma melhoria nos prejuízos, para 228,2 milhões de euros em 2002, disse Ponce de Leão, administrador financeiro da empresa.
A nova administração assumiu a empresa pública em Julho do ano passado, altura em que a dívida da RTP totalizava perto dos 1.300 milhões de euros, sensivelmente em linha com o registado no final do ano.
«Encontrámos a RTP numa situação caótica», frisou Ponce Leão destacando o desequilíbrio financeiro e económico do grupo.
Com a iniciativa aprovada em Conselho de Ministros de utilizar as receitas publicitárias para reduzir dívida mais o eventual remanescente das taxas de audiovisual da RDP, a administração estima que a dívida fique liquidada no prazo de 16 anos.
O administrador financeiro da RTP, apesar de lembrar que a empresa «não controla os ciclos económicos», tem uma estimativa de angariar 20 milhões de euros por ano com a transferência de parte das taxas de audiovisual cobradas por sinal de rádio nas contas de electricidade dos consumidores.
No final de 2002, a RTP registou receitas líquidas de publicidade no valor de 40 milhões de euros.
Prejuízos da RTP melhoram 13% em 2002
O grupo televisivo registou prejuízos de 228,2 milhões de euros no final de 2002, o que representa uma melhoria de 13% face aos prejuízos de 262,5 milhões de euros registados em 2001.
A nova administração da RTP optou por «eliminar ênfases e reservas às contas da empresa», uma medida que deveria já ter sido adoptada por anteriores administrações, disse Almerindo Marques. Esta assunção de resultados extraordinários penalizou as contas da empresa.
Contudo o presidente da RTP destacou como mais importante a redução de custos de 59 milhões de euros alcançada no final do ano passado, em linha com o orçamentado pela empresa.
A empresa tinha custos ocultos na ordem dos 26 milhões de euros.
A medida de eliminar reservas dos auditores implicou resultados extraordinários negativos de 66 milhões de euros, dos quais 30 milhões de euros já se encontravam provisionados.
O défice mensal de exploração da RTP, sem serviço de dívida, era de 20 milhões de euros.
Resultados correntes da RTP sobem em 70,4 milhões de euros
Os resultados correntes da RTP melhoraram, no final de 2002, num total de 70,4 milhões de euros.
Nesse data, a estação pública obteve resultados negativos de 289,6 milhões de euros.
Esta melhoria resultou de um aumento das receitas em 16,9 milhões de euros, impulsionadas pelas indemnizações compensatórias.
A redução de custos operacionais de 59 milhões de euros e a poupança de custos financeiros em 4,5 milhões de euros também ajudaram à melhoria dos resultados da empresa.
A valorização do euro face ao dólar reduziu os custos de programas comprados em moeda norte-americana e a diminuição de juros implicou num beneficio face a encargos financeiros.
por Bárbara Leite
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Governo mantém calendário para a Ota
Quarta, 18 Jun 2003 15:57
O Governo continua a manter o calendário inicialmente previsto para o futuro aeroporto da Ota, assegurou hoje na Comissão Parlamentar das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, ministro da tutela.
O calendário que o Ministério das Obras Públicas tem em cima da mesa aponta para o início do funcionamento do aeroporto da Ota entre 2015 e 2017. «Podemos perfeitamente continuar a afinar os estudos e a preparar as alternativas à Portela, porque as informações técnicas de que dispomos dizem-nos que o futuro aeroporto da Ota se constrói em quatro ou cinco anos», defendeu Carmona Rodrigues.
«Temos ainda muita folga sem causar qualquer prejuízo ao interesse nacional. O que é importante é estarmos atentos à eventual recuperação do movimento de passageiros no aeroporto da Portela», acrescentou o ministro das Obras Públicas.
Carmona Rodrigues sublinhou que «a Ota não está a arrefecer», mas que existem, no sector aeroportuário em Portugal, outras prioridades de primeira linha, como resolver o subaproveitamento do aeroporto de Santa Maria (Açores), potenciar a importância estratégica do aeroporto de Beja e redireccionar as atenções para a base aérea de Monte Real, por exemplo.
«Estamos a estudar com a TAP, a maior transportadora aérea nacional, a forma de rentabilizar ao máximo as nossas potencialidades neste domínio», revelou Carmona Rodrigues.
por Nuno Miguel Silva
Quarta, 18 Jun 2003 15:57
O Governo continua a manter o calendário inicialmente previsto para o futuro aeroporto da Ota, assegurou hoje na Comissão Parlamentar das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, ministro da tutela.
O calendário que o Ministério das Obras Públicas tem em cima da mesa aponta para o início do funcionamento do aeroporto da Ota entre 2015 e 2017. «Podemos perfeitamente continuar a afinar os estudos e a preparar as alternativas à Portela, porque as informações técnicas de que dispomos dizem-nos que o futuro aeroporto da Ota se constrói em quatro ou cinco anos», defendeu Carmona Rodrigues.
«Temos ainda muita folga sem causar qualquer prejuízo ao interesse nacional. O que é importante é estarmos atentos à eventual recuperação do movimento de passageiros no aeroporto da Portela», acrescentou o ministro das Obras Públicas.
Carmona Rodrigues sublinhou que «a Ota não está a arrefecer», mas que existem, no sector aeroportuário em Portugal, outras prioridades de primeira linha, como resolver o subaproveitamento do aeroporto de Santa Maria (Açores), potenciar a importância estratégica do aeroporto de Beja e redireccionar as atenções para a base aérea de Monte Real, por exemplo.
«Estamos a estudar com a TAP, a maior transportadora aérea nacional, a forma de rentabilizar ao máximo as nossas potencialidades neste domínio», revelou Carmona Rodrigues.
por Nuno Miguel Silva
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Conselho de Ministros aprova Mercado Ibérico de Electricidade
2003-06-18 15:33:31
A legislação que vai regular a componente nacional do mercado ibérico de electricidade, MIBEL, foi esta quarta-feira aprovada em Conselho de Ministros.
Na sequência da Cimeira luso-espanhola de Valência, coube a Portugal definir as regras do futuro mercado a prazo do Operador de Mercado Ibérico Único, o que estava já com algum atraso e que levou mesmo a críticas nesse sentido por parte de Madrid.
Da legislação agora aprovada, que regula o MIBEL, constam três decretos lei distintos. O primeiro define as condições de exercício, em regime de mercado, das actividades de comercialização e de importação e exportação de energia eléctrica. Este decreto-lei «consagra as regras sobre o exercício da actividade de comercialização de energia eléctrica, por grosso e a retalho, de importação e exportação de energia eléctrica, em regime de mercado», no âmbito da criação do MIBEL e também no contexto de uma directiva comunitária em igual sentido, conforme pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Um segundo decreto-lei referente a esta questão estabelece as regras gerais que permitem a criação de um mercado livre e concorrencial de energia eléctrica. Com este diploma, o Executivo altera o regime jurídico aplicável a este sector, iniciando a liberalização do mercado da energia eléctrica.
O terceiro decreto consagra as regras que permitem à entidade concessionária da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica (RNT) vender ou arrendar os actuais produtores do Serviço Eléctrico Nacional (SEM) os terrenos que integram os sítios onde se encontram instalados os centros produtores.
Com este último decreto-lei a entidade concessionária da RNT fica autorizada a vender ou arrendar aos actuais produtores do SEM os terrenos que integram o sítio e que se encontrem excluídos do domínio hídrico.
Fonte: Diário Digital
2003-06-18 15:33:31
A legislação que vai regular a componente nacional do mercado ibérico de electricidade, MIBEL, foi esta quarta-feira aprovada em Conselho de Ministros.
Na sequência da Cimeira luso-espanhola de Valência, coube a Portugal definir as regras do futuro mercado a prazo do Operador de Mercado Ibérico Único, o que estava já com algum atraso e que levou mesmo a críticas nesse sentido por parte de Madrid.
Da legislação agora aprovada, que regula o MIBEL, constam três decretos lei distintos. O primeiro define as condições de exercício, em regime de mercado, das actividades de comercialização e de importação e exportação de energia eléctrica. Este decreto-lei «consagra as regras sobre o exercício da actividade de comercialização de energia eléctrica, por grosso e a retalho, de importação e exportação de energia eléctrica, em regime de mercado», no âmbito da criação do MIBEL e também no contexto de uma directiva comunitária em igual sentido, conforme pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Um segundo decreto-lei referente a esta questão estabelece as regras gerais que permitem a criação de um mercado livre e concorrencial de energia eléctrica. Com este diploma, o Executivo altera o regime jurídico aplicável a este sector, iniciando a liberalização do mercado da energia eléctrica.
O terceiro decreto consagra as regras que permitem à entidade concessionária da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica (RNT) vender ou arrendar os actuais produtores do Serviço Eléctrico Nacional (SEM) os terrenos que integram os sítios onde se encontram instalados os centros produtores.
Com este último decreto-lei a entidade concessionária da RNT fica autorizada a vender ou arrendar aos actuais produtores do SEM os terrenos que integram o sítio e que se encontrem excluídos do domínio hídrico.
Fonte: Diário Digital
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Finanças: Trichet absolvido no julgamento do escândalo Lyonnais
2003-06-18 13:56:33
O actual presidente do Banco de França (BdF) e provável sucessor de Duisenberg na presidência do BCE, Jean Claude Trichet, foi absolvido esta quarta-feira por um tribunal de Paris no julgamento sobre famoso escândalo das contas do Credit Lyonnais, que data do início da década de 90.
Neste julgamento, Jean-Claude Trichet, de 60 anos, actual presidente do BdF e potencial candidato à presidência do Banco Central Europeu (BCE), arriscava uma pena de cerca de 10 meses de prisão por envolvimento naquele que ficou conhecido como o «escândalo do Lyonnais».
A suspeita de fraude envolve outros oito réus e tem como base a manipulação fraudulenta das contas do Credit Lyonnais entre 1991 e 1993. Trichet fazia parte da direcção da instituição enquanto titular do Tesouro, tendo sido mascarada a desastrosa situação financeira da instituição.
O escândalo implicou encargos de mais de 30 mil milhões de euros em garantias prestadas pelo Estado, na altura o principal accionista da instituição. Em meados de 1992 e início do ano seguinte chegou mesmo a falar-se na possível extinção do banco.
No entanto, Trichet defendeu que não foi cúmplice nas irregularidades - apesar de assinar as contas -, ficando assim livre para encarar a sua possível nomeação para substituir Duisenberg à frente do BCE antes do fim do ano.
Fonte: Diário Digital
2003-06-18 13:56:33
O actual presidente do Banco de França (BdF) e provável sucessor de Duisenberg na presidência do BCE, Jean Claude Trichet, foi absolvido esta quarta-feira por um tribunal de Paris no julgamento sobre famoso escândalo das contas do Credit Lyonnais, que data do início da década de 90.
Neste julgamento, Jean-Claude Trichet, de 60 anos, actual presidente do BdF e potencial candidato à presidência do Banco Central Europeu (BCE), arriscava uma pena de cerca de 10 meses de prisão por envolvimento naquele que ficou conhecido como o «escândalo do Lyonnais».
A suspeita de fraude envolve outros oito réus e tem como base a manipulação fraudulenta das contas do Credit Lyonnais entre 1991 e 1993. Trichet fazia parte da direcção da instituição enquanto titular do Tesouro, tendo sido mascarada a desastrosa situação financeira da instituição.
O escândalo implicou encargos de mais de 30 mil milhões de euros em garantias prestadas pelo Estado, na altura o principal accionista da instituição. Em meados de 1992 e início do ano seguinte chegou mesmo a falar-se na possível extinção do banco.
No entanto, Trichet defendeu que não foi cúmplice nas irregularidades - apesar de assinar as contas -, ficando assim livre para encarar a sua possível nomeação para substituir Duisenberg à frente do BCE antes do fim do ano.
Fonte: Diário Digital
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Conjuntura: Alemanha regista mais 9,4% de falências no primeiro trimestre
2003-06-18 12:58:06
O número de falências empresariais na Alemanha subiu 9,4% durante o primeiro trimestre do ano, segundo dados estatísticos oficiais divulgados esta quarta-feira.
O total de processos de insolvência atingiu um total de 9.747 empresas nos primeiros três meses de 2003, um número quase 10% acima dos fracassos registados um ano antes, segundo o números do serviço federal de estatísticas.
Fonte: Diário Digital
2003-06-18 12:58:06
O número de falências empresariais na Alemanha subiu 9,4% durante o primeiro trimestre do ano, segundo dados estatísticos oficiais divulgados esta quarta-feira.
O total de processos de insolvência atingiu um total de 9.747 empresas nos primeiros três meses de 2003, um número quase 10% acima dos fracassos registados um ano antes, segundo o números do serviço federal de estatísticas.
Fonte: Diário Digital
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Carmona Rodrigues considera prioritária ligação Lisboa-Porto-Vigo em alta velocidade
Quarta, 18 Jun 2003 15:36
A ligação ferroviária Lisboa-Porto-Vigo em alta velocidade é «prioritária», considerou hoje o ministro das Obras Públicas Carmona Rodrigues na Comissão Parlamentar de Obras Públicas.
O governante relembrou que a União Europeia vai aprovar, na próxima sexta-feira, o plano Van Miert, que elenca os projectos prioritários de infra-estruturas rodo-ferroviárias que vão ser comparticipadas pelos fundos comunitários.
Carmona Rodrigues espera que esse plano venha a contemplar o reforço de verbas para as ligações ferroviárias de alta velocidade para o nosso país. Neste particular, o ministro das Obras Públicas considera fundamental a ligação Lisboa-Porto-Vigo.
O responsável do Governo por esta pasta considera que, neste aspecto, é também necessário analisar detalhadamente o alargamento da rede de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, e numa segunda fase, na extensão da ligação ferroviária do Algarve até Huelva.
Para as outras ligações, o ministro das Obras Públicas diz que se continua a aguardar as conclusões de diversos estudos, nomeadamente no que se refere à consensualização sobre os vários pontos de estabelecimento de ligações da rede entre os dois países.
Um dos aspectos em foco é a ligação entre Lisboa e Cáceres, em relação à qual Carmona Rodrigues é taxativo ao afirmar que o troço de 60 ou 70 quilómetros a construir do lado de Espanha «é para ser pago pelos espanhóis».
«Se eles não quiserem pagar, penso que será problema deles. A ligação Lisboa-Madrid também é do interesse no sentido Madrid/Lisboa. Ou há convergência de interesses ou não há», sublinhou.
Por Alexandra Machado e Nuno Miguel Silva
por Canal de Negócios
Quarta, 18 Jun 2003 15:36
A ligação ferroviária Lisboa-Porto-Vigo em alta velocidade é «prioritária», considerou hoje o ministro das Obras Públicas Carmona Rodrigues na Comissão Parlamentar de Obras Públicas.
O governante relembrou que a União Europeia vai aprovar, na próxima sexta-feira, o plano Van Miert, que elenca os projectos prioritários de infra-estruturas rodo-ferroviárias que vão ser comparticipadas pelos fundos comunitários.
Carmona Rodrigues espera que esse plano venha a contemplar o reforço de verbas para as ligações ferroviárias de alta velocidade para o nosso país. Neste particular, o ministro das Obras Públicas considera fundamental a ligação Lisboa-Porto-Vigo.
O responsável do Governo por esta pasta considera que, neste aspecto, é também necessário analisar detalhadamente o alargamento da rede de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, e numa segunda fase, na extensão da ligação ferroviária do Algarve até Huelva.
Para as outras ligações, o ministro das Obras Públicas diz que se continua a aguardar as conclusões de diversos estudos, nomeadamente no que se refere à consensualização sobre os vários pontos de estabelecimento de ligações da rede entre os dois países.
Um dos aspectos em foco é a ligação entre Lisboa e Cáceres, em relação à qual Carmona Rodrigues é taxativo ao afirmar que o troço de 60 ou 70 quilómetros a construir do lado de Espanha «é para ser pago pelos espanhóis».
«Se eles não quiserem pagar, penso que será problema deles. A ligação Lisboa-Madrid também é do interesse no sentido Madrid/Lisboa. Ou há convergência de interesses ou não há», sublinhou.
Por Alexandra Machado e Nuno Miguel Silva
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Portugal em 2º lugar na inflação
18-6-2003 15:31
A taxa de inflação homóloga portuguesa ascendeu a 3,7 por cento, em Maio, a segunda maior da zona euro, segundo revelou hoje o gabinete de estatística comunitário, Eurostat.
A taxa de inflação da zona euro desceu 0,2 pontos percentuais para 1,9 por cento. À frente de Portugal ficou a Irlanda, com 3,9 por cento. No extremo oposto, destacam-se a Alemanha, com 0,6 por cento, e a Bélgica e a Áustria, com 0,9 por cento. No conjunto dos Quinze, a taxa de inflação recuou 0,2 pontos percentuais para 1,8 por cento.
BolsaPt.com
18-6-2003 15:31
A taxa de inflação homóloga portuguesa ascendeu a 3,7 por cento, em Maio, a segunda maior da zona euro, segundo revelou hoje o gabinete de estatística comunitário, Eurostat.
A taxa de inflação da zona euro desceu 0,2 pontos percentuais para 1,9 por cento. À frente de Portugal ficou a Irlanda, com 3,9 por cento. No extremo oposto, destacam-se a Alemanha, com 0,6 por cento, e a Bélgica e a Áustria, com 0,9 por cento. No conjunto dos Quinze, a taxa de inflação recuou 0,2 pontos percentuais para 1,8 por cento.
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RTP quer cortar mais 372 postos de trabalho até 2005
Quarta, 18 Jun 2003 15:17
A RTP encetou um programa de racionalização de pessoal para reduzir custos prevendo atingir a barreira dos 1.600 colaboradores no final deste ano, com poupanças de 40 milhões de euros. A estação pública quer cortar ainda mais 372 postos de trabalho até 2005, disse o administrador financeiro Ponce de Leão.
Na apresentação dos resultados de 2002, o administrador financeiro da RTP destacou a necessidade de redução de pessoal, com poupanças previstas de 40 milhões de euros.
Em 2001, o quadro de pessoal da RTP ascendia a 2.359 colaboradores, estando previsto que este número seja reduzido em 759 até ao final de 2003. Em Maio deste ano, o grupo ainda detinha 1.822 colaboradores. «Há mais de 60 trabalhadores que já manifestaram intenção de sair», disse a mesma fonte
A meta vai ainda ser mais agressiva, com a expectativa de ter 1.450 colaboradores no final de 2005, ou seja, reduzir em 38,5% dos postos de trabalho face a 2001.
Em 2002, os custos com pessoal da RTP atingiram os 86,9 milhões de euros, incluindo os custos de reestruturação, com pagamento de indemnizações aos colaboradores.
A RTP teve que recorrer à banca para fazer face aos pagamentos das rescisões com pessoal que, em média, estão acima dos 65 mil euros.
As indemnizações levaram a que a RTP tivesse efectuado uma provisão de 22,8 milhões de euros em 2002. No entanto, os custos relativos a esta matéria cifaram-se nos 8,5 milhões, pelo que a empresa teve um ganho líquido de 14,7 milhões de euros, acrescentou Ponce Leão.
por Bárbara Leite
Quarta, 18 Jun 2003 15:17
A RTP encetou um programa de racionalização de pessoal para reduzir custos prevendo atingir a barreira dos 1.600 colaboradores no final deste ano, com poupanças de 40 milhões de euros. A estação pública quer cortar ainda mais 372 postos de trabalho até 2005, disse o administrador financeiro Ponce de Leão.
Na apresentação dos resultados de 2002, o administrador financeiro da RTP destacou a necessidade de redução de pessoal, com poupanças previstas de 40 milhões de euros.
Em 2001, o quadro de pessoal da RTP ascendia a 2.359 colaboradores, estando previsto que este número seja reduzido em 759 até ao final de 2003. Em Maio deste ano, o grupo ainda detinha 1.822 colaboradores. «Há mais de 60 trabalhadores que já manifestaram intenção de sair», disse a mesma fonte
A meta vai ainda ser mais agressiva, com a expectativa de ter 1.450 colaboradores no final de 2005, ou seja, reduzir em 38,5% dos postos de trabalho face a 2001.
Em 2002, os custos com pessoal da RTP atingiram os 86,9 milhões de euros, incluindo os custos de reestruturação, com pagamento de indemnizações aos colaboradores.
A RTP teve que recorrer à banca para fazer face aos pagamentos das rescisões com pessoal que, em média, estão acima dos 65 mil euros.
As indemnizações levaram a que a RTP tivesse efectuado uma provisão de 22,8 milhões de euros em 2002. No entanto, os custos relativos a esta matéria cifaram-se nos 8,5 milhões, pelo que a empresa teve um ganho líquido de 14,7 milhões de euros, acrescentou Ponce Leão.
por Bárbara Leite
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EDS elimina 2.700 postos de trabalho
18-6-2003 15:18
A norte-americana EDS anunciou hoje que vai eliminar 2.700 postos de trabalho e incorrer em encargos de até 475 milhões de dólares a fim de conter custos.
Perante a estagnação ou queda das vendas mundiais, a empresa, que instala e gere redes de computadores e outros sistemas de alta tecnologia, pretende cortar a sua força de trabalho em dois por cento e poupar 230 milhões de dólares por ano.
Para o segundo trimestre, a EDS estima lucros operacionais entre 33 e 38 cêntimos por acção, sobre receitas de 5,4-5,6 mil milhões de dólares, face aos 34 cêntimos esperados pelos analistas. Para o segundo semestre, a empresa projecta lucros de 70-80 cêntimos por acção, sobre receitas de 11 mil milhões de dólares. Para 2004, a empresa estima receitas entre 20 e 21 mil milhões de dólares, face aos 21,5 mil milhões de dólares do ano anterior.
A EDS está a subir 4,98 por cento para 23,62 dólares em Nova Iorque.
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18-6-2003 15:18
A norte-americana EDS anunciou hoje que vai eliminar 2.700 postos de trabalho e incorrer em encargos de até 475 milhões de dólares a fim de conter custos.
Perante a estagnação ou queda das vendas mundiais, a empresa, que instala e gere redes de computadores e outros sistemas de alta tecnologia, pretende cortar a sua força de trabalho em dois por cento e poupar 230 milhões de dólares por ano.
Para o segundo trimestre, a EDS estima lucros operacionais entre 33 e 38 cêntimos por acção, sobre receitas de 5,4-5,6 mil milhões de dólares, face aos 34 cêntimos esperados pelos analistas. Para o segundo semestre, a empresa projecta lucros de 70-80 cêntimos por acção, sobre receitas de 11 mil milhões de dólares. Para 2004, a empresa estima receitas entre 20 e 21 mil milhões de dólares, face aos 21,5 mil milhões de dólares do ano anterior.
A EDS está a subir 4,98 por cento para 23,62 dólares em Nova Iorque.
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Oracle aumenta oferta sobre PeopleSoft para 5,3 mil milhões (act.)
Quarta, 18 Jun 2003 15:08
(actualiza com confirmação do aumento da oferta da Oracle sobre a PeopleSoft) A Oracle aumentou a sua oferta sobre a PeopleSoft para os 6,3 mil milhões de dólares (5,3 mil milhões de euros), um aumento de 1,2 mil milhões de dólares (1,01 mil milhões de euros), após a PeopleSoft ter tentado rever a oferta realizada à J.D. Edwards.
A nova oferta avalia a PeopleSoft em 19,50 dólares por acção, divulgou a empresa em comunicado.
O «Washington Post» noticiou que o presidente executivo da Oracle, Larry Ellison tinha anunciado que poderia aumentar a sua oferta de 5,1 mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros), sobre a PeopleSoft.
O responsável referiu que a administração da PeopleSoft foi clara em dizer que só aceita a oferta da Oracle caso esta última aumente a sua proposta.
O quadro de administradores votou unanimemente que iria rejeitar a oferta da Oracle, porque iria «enfrentar um longo processo anti-monopolista e o mais provável é que a mesma seja recusada».
A Oracle pretende oferecer 16 dólares por cada acção da PeopleSoft, que é a terceira maior produtora de «software» para contabilidade e gestão de «stocks». A oferta da Oracle surge depois de a PeopleSoft ter anunciado, na passada segunda-feira, que quer comprar a rival J.D. Edwards por 1,7 mil milhões de dólares (1,45 mil milhões de euros).
«Estamos determinados em completar a aquisição», afirmou Ellison, acrescentando que «eles querem mais dinheiro e nós compreendemos isso. Estamos em conversações», segundo a mesma fonte.
A Oracle encerrou, ontem, a cair 2,21% para os 13,35 dólares (11,38 euros), enquanto a PeopleSoft valorizou 2,40% para os 17,15 dólares (14,62 euros).
por Ana Torres Pereira
Quarta, 18 Jun 2003 15:08
(actualiza com confirmação do aumento da oferta da Oracle sobre a PeopleSoft) A Oracle aumentou a sua oferta sobre a PeopleSoft para os 6,3 mil milhões de dólares (5,3 mil milhões de euros), um aumento de 1,2 mil milhões de dólares (1,01 mil milhões de euros), após a PeopleSoft ter tentado rever a oferta realizada à J.D. Edwards.
A nova oferta avalia a PeopleSoft em 19,50 dólares por acção, divulgou a empresa em comunicado.
O «Washington Post» noticiou que o presidente executivo da Oracle, Larry Ellison tinha anunciado que poderia aumentar a sua oferta de 5,1 mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros), sobre a PeopleSoft.
O responsável referiu que a administração da PeopleSoft foi clara em dizer que só aceita a oferta da Oracle caso esta última aumente a sua proposta.
O quadro de administradores votou unanimemente que iria rejeitar a oferta da Oracle, porque iria «enfrentar um longo processo anti-monopolista e o mais provável é que a mesma seja recusada».
A Oracle pretende oferecer 16 dólares por cada acção da PeopleSoft, que é a terceira maior produtora de «software» para contabilidade e gestão de «stocks». A oferta da Oracle surge depois de a PeopleSoft ter anunciado, na passada segunda-feira, que quer comprar a rival J.D. Edwards por 1,7 mil milhões de dólares (1,45 mil milhões de euros).
«Estamos determinados em completar a aquisição», afirmou Ellison, acrescentando que «eles querem mais dinheiro e nós compreendemos isso. Estamos em conversações», segundo a mesma fonte.
A Oracle encerrou, ontem, a cair 2,21% para os 13,35 dólares (11,38 euros), enquanto a PeopleSoft valorizou 2,40% para os 17,15 dólares (14,62 euros).
por Ana Torres Pereira
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Vodafone Telecel reduz tarifário fixo–móvel
18-6-2003 14:49
A Vodafone Telecel vai reduzir as tarifas da interligação rede fixa – rede móvel em sete por cento, a partir de 1 de Julho, segundo revela a operadora móvel em comunicado.
Esta decisão surge na sequência de contactos com a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) e no âmbito da sua política de “proporcionar uma oferta cada vez mais competitiva”.
A Vodafone Telecel afirma que esta redução na interligação permitirá uma redução no preço ao público das chamadas da rede fixa para a rede da Vodafone Telecel se, como espera, os operadores fixos vierem a repercutir esta redução nos seus tarifários.
A operadora pretende reduzir esta taxa em cada um dos três próximos trimestres e na mesma ordem de grandeza, de acordo com a avaliação que for feita na altura das condições do mercado e da regulação.
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18-6-2003 14:49
A Vodafone Telecel vai reduzir as tarifas da interligação rede fixa – rede móvel em sete por cento, a partir de 1 de Julho, segundo revela a operadora móvel em comunicado.
Esta decisão surge na sequência de contactos com a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) e no âmbito da sua política de “proporcionar uma oferta cada vez mais competitiva”.
A Vodafone Telecel afirma que esta redução na interligação permitirá uma redução no preço ao público das chamadas da rede fixa para a rede da Vodafone Telecel se, como espera, os operadores fixos vierem a repercutir esta redução nos seus tarifários.
A operadora pretende reduzir esta taxa em cada um dos três próximos trimestres e na mesma ordem de grandeza, de acordo com a avaliação que for feita na altura das condições do mercado e da regulação.
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EUA corrigem em baixa
18-6-2003 14:36
Os mercados norte-americanos estão a corrigir em baixa, na abertura de quarta-feira, depois de terem atingido ontem o máximo do ano, graças aos favoráveis indicadores macroeconómicos.
A General Electric cede apenas 0,19 por cento, a 3M soma 0,31 por cento e a Honeywell International valoriza 0,98 por cento, sustentadas por um upgrade da Lehman Brothers. O banco de investimento reviu em alta o preço-alvo para os três títulos.
Em compensação, a General Motors cai 1,64 por cento, penalizada pela redução das estimativas de resultados efectuada pela Bear Sterns.
Depois de terem divulgado resultados trimestrais, a Bear Sterns mantém-se nos 82,48 dólares, a Morgan Stanley desvaloriza 3,87 por cento e a Best Buy recua 0,38 por cento.
O Dow Jones perde 0,03 por cento para 9.322,25 pontos e o Nasdaq Composite cai 0,32 por cento para 1.663,03 pontos.
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18-6-2003 14:36
Os mercados norte-americanos estão a corrigir em baixa, na abertura de quarta-feira, depois de terem atingido ontem o máximo do ano, graças aos favoráveis indicadores macroeconómicos.
A General Electric cede apenas 0,19 por cento, a 3M soma 0,31 por cento e a Honeywell International valoriza 0,98 por cento, sustentadas por um upgrade da Lehman Brothers. O banco de investimento reviu em alta o preço-alvo para os três títulos.
Em compensação, a General Motors cai 1,64 por cento, penalizada pela redução das estimativas de resultados efectuada pela Bear Sterns.
Depois de terem divulgado resultados trimestrais, a Bear Sterns mantém-se nos 82,48 dólares, a Morgan Stanley desvaloriza 3,87 por cento e a Best Buy recua 0,38 por cento.
O Dow Jones perde 0,03 por cento para 9.322,25 pontos e o Nasdaq Composite cai 0,32 por cento para 1.663,03 pontos.
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Nokia Mobile Phones fecha parceria com Fnac para Mercado Nacional
Quarta, 18 Jun 2003 14:35
A Nokia Mobile Phones Portugal, subsidiária da Nokia, empresa líder de mercado em comunicações móveis, fechou um acordo de parceria com a Fnac para a comercialização de telefones móveis e acessórios nas lojas da marca francesa.
O director de «marketing» da filial nacional, Paulo Moura, disse, citado em comunicado, que «este acordo com a FNAC vem na esteira do desenvolvimento da estratégia de reforço da nossa intervenção a nível nacional, garantindo a consolidação de um canal de distribuição cada vez mais abrangente e mais capaz de ir de encontro às necessidades do próprio mercado».
A Fnac, no mesmo documento, salientou a importância desta parceria para as duas empresas considerando que estão «reunidas as condições para que possamos, em parceria, satisfazer melhor as necessidades dos nossos clientes, bem como também disponibilizar, a todo o momento, um mundo de novidades que, de certo, os surpreenderão».
Em meados dos anos 80, a Fnac iniciou um novo programa de desenvolvimento, visando atingir mais de 130 mil metros quadrados de superfície comercial e abrindo mais de 80 estabelecimentos em França, Bélgica, Espanha, Portugal, Suíça, Itália, Brasil e Taiwan.
por Ana Torres Pereira
Quarta, 18 Jun 2003 14:35
A Nokia Mobile Phones Portugal, subsidiária da Nokia, empresa líder de mercado em comunicações móveis, fechou um acordo de parceria com a Fnac para a comercialização de telefones móveis e acessórios nas lojas da marca francesa.
O director de «marketing» da filial nacional, Paulo Moura, disse, citado em comunicado, que «este acordo com a FNAC vem na esteira do desenvolvimento da estratégia de reforço da nossa intervenção a nível nacional, garantindo a consolidação de um canal de distribuição cada vez mais abrangente e mais capaz de ir de encontro às necessidades do próprio mercado».
A Fnac, no mesmo documento, salientou a importância desta parceria para as duas empresas considerando que estão «reunidas as condições para que possamos, em parceria, satisfazer melhor as necessidades dos nossos clientes, bem como também disponibilizar, a todo o momento, um mundo de novidades que, de certo, os surpreenderão».
Em meados dos anos 80, a Fnac iniciou um novo programa de desenvolvimento, visando atingir mais de 130 mil metros quadrados de superfície comercial e abrindo mais de 80 estabelecimentos em França, Bélgica, Espanha, Portugal, Suíça, Itália, Brasil e Taiwan.
por Ana Torres Pereira
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