AmLat - resumo da semana
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Viva, Faraó
Existem tantas, mas eu farei uma prospecção boa para ajudá-lo. Contacte-me por e-mail, s.f.f., com detalhes sobre o que pretende exactamente para ver se eu poderei ter uma boa sugestão, ou várias...
djovarius@hotmail.com
Abraço bom fds
dj
Existem tantas, mas eu farei uma prospecção boa para ajudá-lo. Contacte-me por e-mail, s.f.f., com detalhes sobre o que pretende exactamente para ver se eu poderei ter uma boa sugestão, ou várias...
djovarius@hotmail.com
Abraço bom fds
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
AmLat - resumo da semana
Olá, tudo bem? Vamos ao que realmente importa. Os mercados andaram animados até ao dia do azar. Na América Latina não foi diferente, e a Bovespa acabou mesmo por fechar a semana no vermelho.
Aliás, a Bolsa de São Paulo tem sido uma boa referência do mercado para mim, ao contrário do que sucedia antes, em que se limitava a seguir os EUA, como as da Ásia e Europa. Já na quarta-feira, este índice virou para sul, ainda se levantou na quinta, mas hoje claudicou, olhou para os Americanos e não encontrou consolo.
Vamos começar por falar do homem mais rico da AmLat. Carlos Slim, o todo poderoso dono da maioria da Telefonos de México. Enquanto fumava o seu requintado Cohiba, dizia: chega de sofrimento, os governos têm que gastar mais, investir mais para a retoma económica. Uma opinião que não é partilhada pelos colegas Mexicanos. De facto, o país está bem, o défice é quase zero e a inflação também. Porém, os sacrifícios pedidos à população pesam já no fraco crescimento que se verifica, por isso Slim defende mais gastos públicos a exemplo dos EUA que, aliás, são a tábua de salvação. Se o vizinho estiver bem, eu também vou ficar...
Este homem deve ter motivos para sorrir. Enquanto o seu gigante do mundo das Telecoms vai crescendo, outros jogam a toalha ao chão. Já lá vamos.
Antes, porque é que a Telesp Celular sofre prejuízos no Brasil? Porque acumula dívidas de mais de mil milhões de Euros e vai agora emitir um empréstimo obrigacionista em dólares, qualquer coisa como 150 milhões a juros anuais de 6%? A resposta é complexa, os investimentos no sector foram e são fortes, talvez muito agressivos e deverão continuar. Além disso, poupar na publicidade, nas grandes campanhas de marketing e na capacidade de expansão seria a “morte do artista”. Os resultados comerciais estão agora a querer dar frutos, mas o caminho ainda é longo. Algures no tempo, terão que colher o que semearam, os lucros vão ter que aparecer.
É porque, se assim não for, as casas-mãe na Europa, vão bater o pé. Vejam o que aconteceu à Iusacell no México. Nunca conseguiu expandir a quota de mercado além de 8% nos telemóveis. O sr. Slim continua a sorrir com a Télefonos, claro, à conta disso. E a Iusacell não passa de uma miragem. Os seus donos? Nada mais do que Verizon e Vodafone, que injectaram numa década mais de mil milhões de dólares para nada, saindo agora de campo com cerca de 10% do que lá puseram !!!
Esperemos que nunca tal suceda à Telefonica e PTC. Continuamos a acreditar que não, é diferente para melhor. Já a EDP vai, já o tínhamos dito, travar investimentos em duas barragens. É normal. No Brasil, o sector eléctrico viveu o famoso “apagão”. Esse problema ainda está para ser equacionado, mas uma coisa é certa, o sector público não poderia ter adiado investimentos como fez, esperando que o ónus fosse na totalidade para os privados. Há grandes problemas e até hoje, os investimentos não se revelaram o que pareciam mau grado os aumentos brutais nas tarifas para consumidores domésticos e profissionais.
E a prova que a AmLat, talvez devido a muita pobreza (que inibe o consumo de certos bens), é o paraíso do retalho e bens alimentares é a Colômbia. Mais uma prova, aliás. O Carrefour é um sucesso e vai prolongá-lo adquirindo as acções que não detém de todas as redes de retalho = cerca de 700 áreas comerciais. O máximo.
Uma informação “inside”. A crise no sector da Construção pode ser decepcionante para a Lafarge. Veremos os próximos resultados.
E aqui na zona Sul de SP, continuam as obras do Boavista Shopping do grupo Sonae. Mais um espaço numa cidade onde Centro Comercial é um sucesso logo a partir da inauguração (o nome não é uma homenagem ao grande clube da camisola xadrez, mas sim ao bairro vizinho do Shopping
). Daqui a poucos meses, vai abrir.
O resto da história da semana, refere-se à renovada confiança na recuperação Argentina, no México e Brasil. Aqui, os juros são mais altos e não se calam as vozes para os fazer cair. Agora até o Conselho Económico do presidente Lula defende a urgência da queda a exemplo de empresários e oposições políticas. As consequências, boas e más, estão nos números: a produção industrial brasileira caiu só 0,1% em Abril face a Março, mas a baixa em 12 meses chegou aos 4,2%. Alarmante, mas esperado. Já a inflação parece derrotada pelos juros altos. Veja-se que interessante, o índice geral de preços de mercado, o mais abrangente, sofreu uma queda de 0,47% em Maio, um indicador de deflação, mas no mesmo mês, o índice amplo de preços ao consumidor ainda regista 0,6% - uma subida que já não se deve repetir em Junho e que justificará as primeiras quedas de juros.
Com tudo isto, o dinheiro entra, Estado e empresas captam recursos facilmente, o dólar cai, mas já se vê estabilidade e poucas oscilações. O mercado accionista deverá corrigir, mas a margem de subida deverá permanecer intacta. Para já, os 14.000 pontos são a muralha. Esta semana, como disse, poderá ter começado o abrandamento. É um Outono suave e quente...
Ficam os câmbios médios indicativos do Real – hoje e do BOVESPA (números finais)
IBOVESPA – 13.733 pts – o índice desceu 1,5 % na semana
US$ 1 = R$ 2,84 – o dólar desceu 1,3 % na semana
€ 1 = R$ 3,36 – o Euro ficou inalterado na semana
Obs.) Para quem está a chegar ao Brasil, de férias ou negócios, o câmbio turismo aponta para um valor de R$ 3,20 aprox.
Um abraço e bom fds
djovarius
Aliás, a Bolsa de São Paulo tem sido uma boa referência do mercado para mim, ao contrário do que sucedia antes, em que se limitava a seguir os EUA, como as da Ásia e Europa. Já na quarta-feira, este índice virou para sul, ainda se levantou na quinta, mas hoje claudicou, olhou para os Americanos e não encontrou consolo.
Vamos começar por falar do homem mais rico da AmLat. Carlos Slim, o todo poderoso dono da maioria da Telefonos de México. Enquanto fumava o seu requintado Cohiba, dizia: chega de sofrimento, os governos têm que gastar mais, investir mais para a retoma económica. Uma opinião que não é partilhada pelos colegas Mexicanos. De facto, o país está bem, o défice é quase zero e a inflação também. Porém, os sacrifícios pedidos à população pesam já no fraco crescimento que se verifica, por isso Slim defende mais gastos públicos a exemplo dos EUA que, aliás, são a tábua de salvação. Se o vizinho estiver bem, eu também vou ficar...
Este homem deve ter motivos para sorrir. Enquanto o seu gigante do mundo das Telecoms vai crescendo, outros jogam a toalha ao chão. Já lá vamos.
Antes, porque é que a Telesp Celular sofre prejuízos no Brasil? Porque acumula dívidas de mais de mil milhões de Euros e vai agora emitir um empréstimo obrigacionista em dólares, qualquer coisa como 150 milhões a juros anuais de 6%? A resposta é complexa, os investimentos no sector foram e são fortes, talvez muito agressivos e deverão continuar. Além disso, poupar na publicidade, nas grandes campanhas de marketing e na capacidade de expansão seria a “morte do artista”. Os resultados comerciais estão agora a querer dar frutos, mas o caminho ainda é longo. Algures no tempo, terão que colher o que semearam, os lucros vão ter que aparecer.
É porque, se assim não for, as casas-mãe na Europa, vão bater o pé. Vejam o que aconteceu à Iusacell no México. Nunca conseguiu expandir a quota de mercado além de 8% nos telemóveis. O sr. Slim continua a sorrir com a Télefonos, claro, à conta disso. E a Iusacell não passa de uma miragem. Os seus donos? Nada mais do que Verizon e Vodafone, que injectaram numa década mais de mil milhões de dólares para nada, saindo agora de campo com cerca de 10% do que lá puseram !!!

Esperemos que nunca tal suceda à Telefonica e PTC. Continuamos a acreditar que não, é diferente para melhor. Já a EDP vai, já o tínhamos dito, travar investimentos em duas barragens. É normal. No Brasil, o sector eléctrico viveu o famoso “apagão”. Esse problema ainda está para ser equacionado, mas uma coisa é certa, o sector público não poderia ter adiado investimentos como fez, esperando que o ónus fosse na totalidade para os privados. Há grandes problemas e até hoje, os investimentos não se revelaram o que pareciam mau grado os aumentos brutais nas tarifas para consumidores domésticos e profissionais.
E a prova que a AmLat, talvez devido a muita pobreza (que inibe o consumo de certos bens), é o paraíso do retalho e bens alimentares é a Colômbia. Mais uma prova, aliás. O Carrefour é um sucesso e vai prolongá-lo adquirindo as acções que não detém de todas as redes de retalho = cerca de 700 áreas comerciais. O máximo.
Uma informação “inside”. A crise no sector da Construção pode ser decepcionante para a Lafarge. Veremos os próximos resultados.
E aqui na zona Sul de SP, continuam as obras do Boavista Shopping do grupo Sonae. Mais um espaço numa cidade onde Centro Comercial é um sucesso logo a partir da inauguração (o nome não é uma homenagem ao grande clube da camisola xadrez, mas sim ao bairro vizinho do Shopping

O resto da história da semana, refere-se à renovada confiança na recuperação Argentina, no México e Brasil. Aqui, os juros são mais altos e não se calam as vozes para os fazer cair. Agora até o Conselho Económico do presidente Lula defende a urgência da queda a exemplo de empresários e oposições políticas. As consequências, boas e más, estão nos números: a produção industrial brasileira caiu só 0,1% em Abril face a Março, mas a baixa em 12 meses chegou aos 4,2%. Alarmante, mas esperado. Já a inflação parece derrotada pelos juros altos. Veja-se que interessante, o índice geral de preços de mercado, o mais abrangente, sofreu uma queda de 0,47% em Maio, um indicador de deflação, mas no mesmo mês, o índice amplo de preços ao consumidor ainda regista 0,6% - uma subida que já não se deve repetir em Junho e que justificará as primeiras quedas de juros.
Com tudo isto, o dinheiro entra, Estado e empresas captam recursos facilmente, o dólar cai, mas já se vê estabilidade e poucas oscilações. O mercado accionista deverá corrigir, mas a margem de subida deverá permanecer intacta. Para já, os 14.000 pontos são a muralha. Esta semana, como disse, poderá ter começado o abrandamento. É um Outono suave e quente...
Ficam os câmbios médios indicativos do Real – hoje e do BOVESPA (números finais)
IBOVESPA – 13.733 pts – o índice desceu 1,5 % na semana
US$ 1 = R$ 2,84 – o dólar desceu 1,3 % na semana
€ 1 = R$ 3,36 – o Euro ficou inalterado na semana
Obs.) Para quem está a chegar ao Brasil, de férias ou negócios, o câmbio turismo aponta para um valor de R$ 3,20 aprox.
Um abraço e bom fds
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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