
LOL...
Ninguém falou em mexer nas cotações. Falou-se foi dos volumes...
As cotações deixam-se estar quietinhas que estão bem como estão.
Passagens são negócios combinados entre as partes por forma a não interferirem com o evoluir da cotação, nuns casos, e simples operação de cosmética (engenharia financeira) noutros casos em que na realidade nem mudam sequer de dono.
Nuns casos, se um grande investidor pretende vender/comprar uma quantidade «exorbitante» de acções, procura uma contra-parte interessada em fazer o negócio a um preço pré-estabelecido (por vezes a cotação é puxada para atingir esse valor no mercado à vista por forma a que se possa fazer o negócio ao preço pré-combinado).
Noutros casos, não passa de engenharia financeira para fazer aparecer nas contas (trimestrais, anuais, etc) os valores que interessam fazer aparecer. Nesses casos as passagens chegam a ser feitas entre carteiras pertencentes ao mesmo investidor/institucional não chegando realmente a mudar de mãos.
Em qualquer dos casos, a passagem é sempre um negócio combinado. É diferente quando um investidor pretende adquirir/vender 1 Milhão de acções e começa a fazer compras/vendas no mercado à vista aumentando a pressão compradora/vendedora e interferindo na evolução do título de quando o mesmo investidor combina o negócio com uma contra-parte e num determinado momento coloca a ordem 1 Milhão de uma só vez e a contra-parte coloca a ordem inversa no mesmo valor sendo logo ali executadas as duas.
Qual a utilidade de eliminar as passagens numa Base de Dados (prática comum aliás entre muitos analistas técnicos, pelo que tenho conhecimento nos Estados Unidos este tipo de informação - as passagens que ocorreram durante uma determinada sessão - é inclusivamente uma informação que está disponível para que os A.T.'s as possam eliminar dos gráficos mesmo que tenham ocorrido sem se aperceberem)?
A utilidade é de dois níveis:
Em primeiro lugar, valores astronómicos numa determinada sessão fazem parecer que os valores das outras sessões são praticamente iguais e não permite uma boa leitura da evolução dos volumes e da sua relação com a evolução do preço. Se um título negoceia normalmente 50/100K e numa sessão negociou 2M devido a uma passagem então vão deixar de ser perceptíveis as oscilações no volume de algumas dezenas de milhar que obviamente são importantes neste caso se não se eliminar do gráfico a passagem. Aquele valor do volume não está a dar qualquer informação útil (trata-se de um negócio combinado e é possível que as acções nem tenham mudado de dono, não passando de cosmética) e está a impedir que se leiam os volumes das restantes sessões com clareza;
Por outro lado, a passagem distorce indicadores técnicos que analisam a relação entre o volume e a evolução da cotação (como por exemplo o OBV ou CMF). Estes indicadores pretendem analisar se existe mais pressão compradora ou mais pressão vendedora. Ora, uma passagem não interefere nem com uma coisa nem com outra mas se não for retirada do gráfico vai distorcer (e de que maneira) esses indicadores baseados no volume.
Espero ter esclarecido.
Ninguém falou em mexer nas cotações. Falou-se foi dos volumes...
As cotações deixam-se estar quietinhas que estão bem como estão.

Passagens são negócios combinados entre as partes por forma a não interferirem com o evoluir da cotação, nuns casos, e simples operação de cosmética (engenharia financeira) noutros casos em que na realidade nem mudam sequer de dono.
Nuns casos, se um grande investidor pretende vender/comprar uma quantidade «exorbitante» de acções, procura uma contra-parte interessada em fazer o negócio a um preço pré-estabelecido (por vezes a cotação é puxada para atingir esse valor no mercado à vista por forma a que se possa fazer o negócio ao preço pré-combinado).
Noutros casos, não passa de engenharia financeira para fazer aparecer nas contas (trimestrais, anuais, etc) os valores que interessam fazer aparecer. Nesses casos as passagens chegam a ser feitas entre carteiras pertencentes ao mesmo investidor/institucional não chegando realmente a mudar de mãos.
Em qualquer dos casos, a passagem é sempre um negócio combinado. É diferente quando um investidor pretende adquirir/vender 1 Milhão de acções e começa a fazer compras/vendas no mercado à vista aumentando a pressão compradora/vendedora e interferindo na evolução do título de quando o mesmo investidor combina o negócio com uma contra-parte e num determinado momento coloca a ordem 1 Milhão de uma só vez e a contra-parte coloca a ordem inversa no mesmo valor sendo logo ali executadas as duas.
Qual a utilidade de eliminar as passagens numa Base de Dados (prática comum aliás entre muitos analistas técnicos, pelo que tenho conhecimento nos Estados Unidos este tipo de informação - as passagens que ocorreram durante uma determinada sessão - é inclusivamente uma informação que está disponível para que os A.T.'s as possam eliminar dos gráficos mesmo que tenham ocorrido sem se aperceberem)?
A utilidade é de dois níveis:


Espero ter esclarecido.