CALDEIRÃO DE BOLSA

Relativamente a Sonae.com e as avalicoes do Santander tenho a dizer o seguinte:


Pela observaçáo que tenho feito ao titulo ao longo do tempo e no qual negoceio quase diariamente e pelo menos sempre 1/3 do volume, o que me permite saber quem esta de que lado, diria que o forte vendedor de SNC no mercado que tem impedido forçosamente a subida acima dos 2 Euros é o Santander. Possivelmente a defender uma posiçáo curta.
Presente na compra, discreto e sem puxar, esteve a CGD que comprou perto de 400mil acçoes a 1.96Euros aceitrar ordens de tudo ao nada para volume de 15 e 20 mil accoes, a eterna defensora, que em conjunto com o BPI, defende a SNC.

Acredito na quebra dos 2 Euros que impulsionara o titulo para 2.15- 2.30 e 2.40.

A titulo de curiosidade na ultima subida espectavular que houve na SNC ate aos 2.40, o Santander tinha tentado travar os 2 Euros mas sem exito face as compras da CGD, BPI e BBVA. O papel explodi ae caminhou para os 2.40. Acredito que o SCH esteja curto em SNC alis como penso que esta na maioria dos titulos do PSI20, nomeadamente os grupos com fortes endividamentos.

Estou bastante longo em SNC acredito na quebra em alta dos 2 Euros nas duas proximas sessóes e uma caminhada bem masi para cima.

...umas palavrinhas "sabidas" do Santander in DE (13:32):


"Os analistas do Santander decidiram rever em baixa os 'price-target' da Sonae-SGPS de 0,84 euros para 0,65 euros e da Sonaecom de 3,1 euros para 2,4 euros.

A descida da primeira fica a dever-se a um aumento do desconto de 30% para 40% do preço em relação ao Net Asset Value (NAV), enquanto na segunda «reflecte, em grande medida, a esperada deterioração das condições operacionais em Portugal, durante 2003».


Cump.

SonaeCom geração next

2-6-2003 14:38



A SonaeCom, subsidiária da Sonae SGPS para as áreas das telecomunicações, Internet e conteúdos, estreou-se esta semana no segmento NextEconomy da Euronext. Trata-se também de uma estreia nacional neste segmento criado em Janeiro de 2002 e que inclui empresas de tecnologia.
De facto, a SonaeCom tem demonstrado uma evolução favorável na sua área, recebendo o aplauso do seu parceiro preferencial, a France Télécom. A operadora francesa não espera qualquer alteração no acordo que tem com a SonaeCom, pretendendo manter as posições individuais na Novis, Optimus e Clix.

Um dos exemplos da vontade de crescer da SonaeCom é a Mainroad, a empresa lançada esta semana, dedicada à consultadoria em tecnologias da informação. Esta nova empresa deverá apresentar uma facturação de 20 milhões de euros e um EBITDA – Fluxo de Caixa Operacional positivo já em 2003. Os lucros deverão surgir nos próximos dois a três anos, após a amortização dos investimentos em “datacenters”.

Resta apenas esperar que estas boas notícias tenham alguma repercussão na cotação dos títulos na Euronext Lisbon, que seguem uma tendência lateral desde o início do ano.

BolsaPt.com

Publicado em O Independente, edição de 30 de Maio de 2003