CALDEIRÃO DE BOLSA

Em todos. Basta ver o que acontece quando o mercado cai um dia: É ler os fóruns e ver toda a gente a dizer: Agora é que isto vai cair!

Jinhos,
Tixa

Patrícia M. Escreveu:O espectáculo das subidas continua. Acho que continua meio mundo com o dedo no botão para carregar no botão de shortar, tal como tem acontecido nos últimos meses, e isso só prolonga mais as subidas. Cada quedazinha parece que é desta que corrige e nos dias seguintes lá volta a disparar. Enquanto os shorts não desistirem de tentar shortar cada subida isto não cai a sério.

Jinhos,
Tixa

Isso está a acontecer em que mercado?

Ahh, referías-te a essa parte...

Bem, essa parte deve-se ao seguinte: considero que é sensato reduzir (ou em último caso fechar) as posições curtas que são perdedoras, pois esta euforia pode prolongar-se por mais algum tempo. O que não defendo é que se feche essas posições para se alongar, isso sería a meu ver uma mudança muito arriscada.

Agora, estar (ou colocar-se) de fora, não faz mal a ninguém... As perdas acumuladas são passado!...

Cortar (ou pelo menos limitar) as perdas é uma regra de ouro!

(da mesma forma que defendo que quem está longo há algum tempo poderá perfeitamente manter as posições, por enquanto)

Agora, abrir posições longas aqui nestes níveis e nestas circunstâncias, parece-me realmente perigoso (pelas questões que apresentei no artigo de ontem parece-me mesmo mais perigoso do que abrir posições curtas).

Repara: investir não se resume a acertar no momento de entrada e saída, isso ninguém consegue sempre (pode conseguir a maior parte das vezes ou um número considerável de vezes). Investir passa também pela tomada de decisões estratégicas e a gestão que se faz dos acertos (minimizar o impacto das falhas e maximizar o impacto dos acertos, por exemplo).

Esta questão está relacionada com o erro que alguém descreveu (penso que o PLPINTO) da perda que se prolongava. Na altura gostava de ter respondido ao post pois existiam lá pontos que eu gostaria de discutir, pois considero-os muito interessantes (e estão relacionados com o tema deste post). No entanto, na altura não tive disponibilidade de tempo... Mas talvez ainda o vá buscar para discutir este tema mais pormenorizadamente...

Claro que a análise é semelhante, logo não percebo como é que dizes (posso usar a 1ª pessoa?) que quem está curto deve reduzir ou fechar. Quem está fora, já depende do time-frame que use, mas reduzir ou fechar um curto , depois de ter apanhado tanta pancada e perto de um possível alívio no índice não me parece lógico.

Um abraço

Viva,

só uma questão, em que é que discorda mais precisamente pr0fit?

(nota: é que as nossas opiniões são quase iguais, se ler o meu artigo de ontem e ler este meu comentário de hoje vai constatar que as nossas opiniões são quase iguais, salvo pequenas nuances)

Desculpem-me meter a "colher" nesta parte do caldeirão mas gostava de lançar umas achas para a fogueira. Vejam, por exemplo no gráfico semanal do S&P a (mega) consolidação de perto de um ano. Será que a relação custo/benefício de um short nesta altura é compensador? A mim parece-me que sim dado que se começar a descer, mantendo o intervalo de consolidação, podemos sempre ir até aos 800 pontos (ou abaixo). Se a consolidação for de fundo, a primeira retração aos níveis actuais (que me parece iniciará na próxima semana) mostrará de que fibra são feitos os Touros e fará (ou não) com que se fechem os curtos e a sua tendência.
Estou a observar uma entrada curta no S&P. Penso que já atingimos o máximo nos 965 mas não entro sem algum sinal de fraqueza. Além disso, o bullish percent está acima dos 70 e sempre que isso aconteceu deu-se uma retração (claro que não é forçoso ser imediata).

Daí que vou contra a opinião do ilustre MA (que me perdoe mas tem que ser) e na minha perspectiva:

- Quem está longo não tem motivo para sair excepto o sobre aquecimentodo rally
- Quem está curto (e aguentou até este momento... ufa não deve ter sido nada fácil) deverá esperar uma normal retração em tempo ou preço e então reavaliar
- Quem está fora deve procurar uma entrada curta medir a extensão da retração para avaliar se este é (finalmente) o BULL (o que me parece inviável mas com o juro a baixar o pessoal vai ter o que gastar...).
Claro que como sempre, esta é a minha opinião e vale o que vale. O mercado fará como entender logo este não é um conselho de investimento.

Para ilustrar, olhem as bolinhas no gráfico

Um abraço

Eu continuo a achar perigoso embalar nesta euforia, pelos motivos apresentados no meu artigo de ontem.

A questão é essencialmente uma questão de timing: por quanto mais tempo durarão estas subidas e em que medida serão aproveitáveis?

Atenção, quem vem longo há muito tempo (ou há algum tempo pelo menos) não tem razões para sair!... Isso é verdade... Mas embalar na euforia, aumentar a exposição ou inverter de curto para longo neste momento parece-me extremamente perigoso.

Na minha opinião, as posições mais sensatas são as seguintes: quem está longo, manter; que está curto, reduzir ou fechar; quem está de fora, manter-se de fora.

O espectáculo das subidas continua. Acho que continua meio mundo com o dedo no botão para carregar no botão de shortar, tal como tem acontecido nos últimos meses, e isso só prolonga mais as subidas. Cada quedazinha parece que é desta que corrige e nos dias seguintes lá volta a disparar. Enquanto os shorts não desistirem de tentar shortar cada subida isto não cai a sério.

Jinhos,
Tixa