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Caldeirão da Bolsa

Olha quem...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Olha quem...

por R_Martins » 18/11/2002 15:58

Belmiro de Azevedo mantém silêncio sobre privatização da Portucel

O presidente da Sonae, Belmiro de Azevedo, manteve hoje o silêncio sobre o novo modelo de privatização da Portucel e o seu interesse no concurso, depois do mercado antecipar que o modelo impede o controlo accionista da papeleira.
No passado dia 7 de Novembro, o Governo anunciou o modelo de privatização da Portucel que surpreendeu o mercado, por impedir, ao contrário do esperado, de um accionista ou consórcio tomarem o controlo da empresa nacional.

A Sonae controla com a brasileira Suzano 29,18% do capital da Portucel, sendo que após a privatização a sua participação será reduzida até cerca de 25%.

O ministro da Economia, Carlos Tavares referiu na apresentação do modelo que a entrada do parceiro será privilegiada a troca de activos ou acções de empresas na área de pasta e papel. A Sonae, seria excluída à partida, caso não optasse por comprar activos ou posições accionistas nesta área. No entanto, a parceira brasileira marca presença no sector de pasta e papel.

O ministro da Economia referiu mesmo que a Portucel «não deverá ser dominada por um único accionista e temos que nos habituar a que os accionistas partilhem o poder».

Estas declarações fariam indiciar a exclusão daquele grupo nacional, mas o ministro refuta essa opinião.

Contactada pelo Negocios.pt, a Sonae ainda não se pronunciou sobre esta matéria.

O presidente da Sonae [SON] abordado, na semana passada no almoço com Fernando Henrique Cardoso, Presidente da República brasileiro, preferiu não comentar o seu posicionamento, tendo no seminário de hoje, voltado a negar-se a qualquer comentário. O mercado aguarda a clarificação do posicionamento do grupo na Portucel [PTCL].

As acções da Sonae cotavam nos inalterada 0,40% e a Portucel cotava inalterada nos 1,7%.


Fonte: Canal de Negócios



Sonae admite sair da construção civil

A Sonae admite abandonar a actividade da construção civil, devido à fuga aos impostos pelos concorrentes que provocam concorrência desleal, disse hoje Belmiro de Azevedo, presidente da empresa.
A fuga aos impostos por concorrentes na construção civil, que criam um mercado paralelo afecta os negócios nesta área do grupo Sonae [SON]. Neste âmbito, o empresário admite «sair do sector das residências».

No seminário subordinado ao tema «Competitividade e Fiscalidade», Belmiro de Azevedo esgrimiu dificuldades para «competir com a economia paralela».

No final do primeiro semestre deste ano, o volume de negócios da Contacto, a construtora do grupo, foi de 42 milhões de euros, um «valor muito inferior ao registado no período homólogo devido ao reposicionamento estratégico da área de construção civil», segundo dados do relatório e contas da empresa.

«Em resultado desse reposicionamento foi privilegiada a rentabilidade, o que se reflectiu na melhoria dos resultados operacionais ocorrida durante o semestre, demonstrado no cash-flow operacional (EBITDA) de 803 mil euros e no resultado líquido de 630 mil euros», acrescenta o documento.

As acções da Sonae cotavam nos 0,41 euros, a subir 2,5%.


Fonte: Canal de Negócios
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