
P/ o Ulisses:
Basicamente, a questão coloca-se nestes termos: o que é que determina o quê?... É a análise que determina o trade ou a posição que se detém que determina a análise?
A qualidade da análise, vê-se, em minha opinião, por ela própria - pelos seus argumentos e pela forma como avalia uns sinais e outros (pois normalmente existem sinais nos dois sentidos).
A questão das posições pode ser irrelevante. Nota, não digo que seja sempre, mas na maioria dos casos é... e nem sempre pelas mesmas razões. Posso dizer-te por exemplo que tenho tido conhecimento de casos de pessoas que fazem aqui determinadas análises e no entanto nas suas carteiras pessoais detêm posições diferentes. Nalguns casos, as análises são boas, as posições (que são diferentes) é que nem por isso...
Agora nota uma coisa: o que é mais controverso?
Defender uma opinião e manter no mercado uma posição que reflecte essa opinião. Ou defender uma opinião e deter no mercado uma posição que não reflecte minimamente a analise que se faz?
O facto de se deter uma posição que está em consonancia com a análise reduz ou aumenta a validade da análise?
Se se detém a posição porque se acredita na análise, creio que aumenta. Se nem o próprio acredita (ou confia) nela, creio que reduz.
Por seu turno, se a análise deriva de uma posição que se detém, nesse caso está a deturpar-se o sentido da análise, que deve «vir antes do trade».
Este caso tende no entanto a acontecer em casos em que se detém a posição há bastante tempo e por norma uma posição perdedora. Esses casos de deturpação (compreensível) da análise são, a meu ver, mais ou menos evidentes (e não costuma derivar de uma posição de dias e que nem sequer é particularmente perdedora). Neste último caso é mais verosímel que a posição esteja simplesmente a reflectir a opinião.
É uma questão controversa e em minha opinião, não se trata de uma questão relevante saber (ou dizer-se) qual a posição que se detém.
Aliás, quem lê, que garantias tem de que a posição que se afirma ter é real?
Quem estiver mal intencionado ou simplesmente pretender afastar suspeitas pode simplesmente falsear a sua posição ou resguardar-se numa neutralidade (dizendo que está fora). Por seu turno, mesmo que diga a verdade, quem o lê poderá ter a tentação de considerar a análise nula pelo simples facto de quem a fez deter determinada posição (principalmente se estiver no mercado com uma posição diferente ou tiver uma opinião pré-concebida diferente). Ou seja, para o leitor transforma-se numa desculpa fácil para desvalorizar a análise. Ok, ele diz «isto» porque detém «esta» posição... A análise está deturpada. está visto!
Estará?... Ou é o leitor que a está a deturpar?
Ora, mais importante do que saber a posição que determinado interveniente detém (ou diz deter) é analisar com espírito crítico aquilo que ele diz na análise. Depois, concordamos ou discordamos...
Para mim, não me faz qualquer confusão que cada interveniente não divulgue a sua posição (aliás, dou uma importância relativa às posições que se dizem deter pois já constatei por diversas vezes que nem sempre correspondem à realidade). Quanto às análises, a qualidade dessas vê-se por elas mesmas e pelas suas consistências ao longo do tempo...
Em todo o caso, é uma questão controversa e compreendo perfeitamente que existam perspectivas diferentes neste ponto.
P/ o JAS:
Quando o DAX estiver a 2999 não vou pensar nada de especial. O valor do DAX em si, isolado de tudo o resto, não tem para mim nenhum significado de especial. Não vou concluir se está a bater sem sucesso numa resistência nem que está prestes a rompe-la.
Aliás, a resistencia dos 3000pts não são para mim uma valor fixo mas toda uma zona de resistencia de dezenas de pontos em torno dos 3000pts. Aos quais acresce actualmente ainda a MM200 (uma importante referencia de longo-prazo).
O que penso do DAX deriva do seu comportamento técnico e do estado do mercado em geral. Se ele se encontra nos 3000pts, interessar-me-á saber como lá chegou, quando lá chegou, onde chegaram nessa altura os restantes índices, como estão os investidores em geral, como está a volatilidade, como estão os volumes, etc, etc...
Basicamente, a questão coloca-se nestes termos: o que é que determina o quê?... É a análise que determina o trade ou a posição que se detém que determina a análise?
A qualidade da análise, vê-se, em minha opinião, por ela própria - pelos seus argumentos e pela forma como avalia uns sinais e outros (pois normalmente existem sinais nos dois sentidos).
A questão das posições pode ser irrelevante. Nota, não digo que seja sempre, mas na maioria dos casos é... e nem sempre pelas mesmas razões. Posso dizer-te por exemplo que tenho tido conhecimento de casos de pessoas que fazem aqui determinadas análises e no entanto nas suas carteiras pessoais detêm posições diferentes. Nalguns casos, as análises são boas, as posições (que são diferentes) é que nem por isso...
Agora nota uma coisa: o que é mais controverso?
Defender uma opinião e manter no mercado uma posição que reflecte essa opinião. Ou defender uma opinião e deter no mercado uma posição que não reflecte minimamente a analise que se faz?
O facto de se deter uma posição que está em consonancia com a análise reduz ou aumenta a validade da análise?
Se se detém a posição porque se acredita na análise, creio que aumenta. Se nem o próprio acredita (ou confia) nela, creio que reduz.
Por seu turno, se a análise deriva de uma posição que se detém, nesse caso está a deturpar-se o sentido da análise, que deve «vir antes do trade».
Este caso tende no entanto a acontecer em casos em que se detém a posição há bastante tempo e por norma uma posição perdedora. Esses casos de deturpação (compreensível) da análise são, a meu ver, mais ou menos evidentes (e não costuma derivar de uma posição de dias e que nem sequer é particularmente perdedora). Neste último caso é mais verosímel que a posição esteja simplesmente a reflectir a opinião.
É uma questão controversa e em minha opinião, não se trata de uma questão relevante saber (ou dizer-se) qual a posição que se detém.
Aliás, quem lê, que garantias tem de que a posição que se afirma ter é real?
Quem estiver mal intencionado ou simplesmente pretender afastar suspeitas pode simplesmente falsear a sua posição ou resguardar-se numa neutralidade (dizendo que está fora). Por seu turno, mesmo que diga a verdade, quem o lê poderá ter a tentação de considerar a análise nula pelo simples facto de quem a fez deter determinada posição (principalmente se estiver no mercado com uma posição diferente ou tiver uma opinião pré-concebida diferente). Ou seja, para o leitor transforma-se numa desculpa fácil para desvalorizar a análise. Ok, ele diz «isto» porque detém «esta» posição... A análise está deturpada. está visto!
Estará?... Ou é o leitor que a está a deturpar?
Ora, mais importante do que saber a posição que determinado interveniente detém (ou diz deter) é analisar com espírito crítico aquilo que ele diz na análise. Depois, concordamos ou discordamos...
Para mim, não me faz qualquer confusão que cada interveniente não divulgue a sua posição (aliás, dou uma importância relativa às posições que se dizem deter pois já constatei por diversas vezes que nem sempre correspondem à realidade). Quanto às análises, a qualidade dessas vê-se por elas mesmas e pelas suas consistências ao longo do tempo...
Em todo o caso, é uma questão controversa e compreendo perfeitamente que existam perspectivas diferentes neste ponto.
P/ o JAS:
Quando o DAX estiver a 2999 não vou pensar nada de especial. O valor do DAX em si, isolado de tudo o resto, não tem para mim nenhum significado de especial. Não vou concluir se está a bater sem sucesso numa resistência nem que está prestes a rompe-la.
Aliás, a resistencia dos 3000pts não são para mim uma valor fixo mas toda uma zona de resistencia de dezenas de pontos em torno dos 3000pts. Aos quais acresce actualmente ainda a MM200 (uma importante referencia de longo-prazo).
O que penso do DAX deriva do seu comportamento técnico e do estado do mercado em geral. Se ele se encontra nos 3000pts, interessar-me-á saber como lá chegou, quando lá chegou, onde chegaram nessa altura os restantes índices, como estão os investidores em geral, como está a volatilidade, como estão os volumes, etc, etc...