
JM admite cotar Biedronka na Bolsa polaca dentro de dois anos (act3)
Quinta, 15 Mai 2003 15:30
(actualiza com previsões de vendas e margem EBITDA, investimento realizado, funcionários)
A Jerónimo Martins admite cotar a sua unidade polaca Biedronka na Bolsa de Varsóvia dentro de dois anos, para financiar o crescimento da maior cadeia de desconto da Polónia, que deverá representar 45% das vendas do grupo em 2005, disse Luís Palha, administrador financeiro da Jerónimo Martins.
O objectivo será manter a liderança da empresa que representava, no final de 2002, cerca de 30% das vendas totais da Jerónimo Martins [Cot, Not, P.Target], num país cuja concorrência no retalho tem vindo a aumentar, à medida que o país se prepara para integrar a União Europeia.
A empresa quer, em 2005, que as vendas da Biedronka - palavra polaca para designar joaninha - passem a representar entre 40 a 45% do total do negócio da segunda maior distribuidora portuguesa.
«Não está fora de questão colocar a Biedronka em Bolsa», afirmou Luís Palha, acrescentando que esta seria uma das alternativas de financiamento da empresa a nível local. O responsável ressalvou, no entanto, que esta seria uma opção entre outras, como o endividamento ou um aumento de capital.
A expansão da rede, que conta com 638 lojas espalhadas por todo o território polaco, poderá ter outras formas de financiamento. No entanto, Luís Palha prefere admitir a canalização de fundos de Portugal para financiar a actividade na Polónia como o «último caso».
A Biedronka, cujo posicionamento aposta no baixo preço, proximidade e qualidade, conta com 95% dos produtos de origem polaca. Teve 245 milhões de clientes em 2002, valor que contrasta com os 200 milhões em 2001 e os 155 milhões em 2000.
JM estima subida nas vendas e margens da Biedronka
A 12ª maior empresa polaca, que obrigou a investimentos totais de 350 milhões de euros pela JM, continuara a apostar na queda dos custos, prevendo uma redução de cerca de 5%, e no aumento das vendas, por forma a conseguir aumentar as margens.
A Biedronka, que emprega 9.856 funcionários, deverá atingir um volume de negócios ente os 1,2 e os 1,3 mil milhões de euros no final deste ano, valor que contrasta com os cerca de mil milhões de euros atingidos no final de 2002.
A margem de EBITDA, que mede a percentagem do «cash flow» operacional sobre as vendas, deverá subir dos actuais 3,8% para os 4,5% em 2005.
A empresa reiterou que prevê investir 100 milhões de euros por ano até 2005, sendo 40% desse montante destinado ao mercado polaco, para a abertura e remodelação de novas lojas Biedronka, enquanto o restante será investido na remodelação de estruturas em Portugal.
As acções da JM seguiam a subir 0,29%% para os 6,96 euros.
Por Ricardo Domingos em Varsóvia
O jornalista viajou a convite da Jerónimo Martins
por Canal de Negócios
Quinta, 15 Mai 2003 15:30
(actualiza com previsões de vendas e margem EBITDA, investimento realizado, funcionários)
A Jerónimo Martins admite cotar a sua unidade polaca Biedronka na Bolsa de Varsóvia dentro de dois anos, para financiar o crescimento da maior cadeia de desconto da Polónia, que deverá representar 45% das vendas do grupo em 2005, disse Luís Palha, administrador financeiro da Jerónimo Martins.
O objectivo será manter a liderança da empresa que representava, no final de 2002, cerca de 30% das vendas totais da Jerónimo Martins [Cot, Not, P.Target], num país cuja concorrência no retalho tem vindo a aumentar, à medida que o país se prepara para integrar a União Europeia.
A empresa quer, em 2005, que as vendas da Biedronka - palavra polaca para designar joaninha - passem a representar entre 40 a 45% do total do negócio da segunda maior distribuidora portuguesa.
«Não está fora de questão colocar a Biedronka em Bolsa», afirmou Luís Palha, acrescentando que esta seria uma das alternativas de financiamento da empresa a nível local. O responsável ressalvou, no entanto, que esta seria uma opção entre outras, como o endividamento ou um aumento de capital.
A expansão da rede, que conta com 638 lojas espalhadas por todo o território polaco, poderá ter outras formas de financiamento. No entanto, Luís Palha prefere admitir a canalização de fundos de Portugal para financiar a actividade na Polónia como o «último caso».
A Biedronka, cujo posicionamento aposta no baixo preço, proximidade e qualidade, conta com 95% dos produtos de origem polaca. Teve 245 milhões de clientes em 2002, valor que contrasta com os 200 milhões em 2001 e os 155 milhões em 2000.
JM estima subida nas vendas e margens da Biedronka
A 12ª maior empresa polaca, que obrigou a investimentos totais de 350 milhões de euros pela JM, continuara a apostar na queda dos custos, prevendo uma redução de cerca de 5%, e no aumento das vendas, por forma a conseguir aumentar as margens.
A Biedronka, que emprega 9.856 funcionários, deverá atingir um volume de negócios ente os 1,2 e os 1,3 mil milhões de euros no final deste ano, valor que contrasta com os cerca de mil milhões de euros atingidos no final de 2002.
A margem de EBITDA, que mede a percentagem do «cash flow» operacional sobre as vendas, deverá subir dos actuais 3,8% para os 4,5% em 2005.
A empresa reiterou que prevê investir 100 milhões de euros por ano até 2005, sendo 40% desse montante destinado ao mercado polaco, para a abertura e remodelação de novas lojas Biedronka, enquanto o restante será investido na remodelação de estruturas em Portugal.
As acções da JM seguiam a subir 0,29%% para os 6,96 euros.
Por Ricardo Domingos em Varsóvia
O jornalista viajou a convite da Jerónimo Martins
por Canal de Negócios