Cavaco dixit...
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como?!
"impulsionada pelas exportações"!? como?!
a. exportar para fora da UE? Com o Euro assim?
b. exportar para dentro da UE? Com os países do Leste com preços mais baratos?
Só se tivermos empresas que exportem produtos/ideias inovadoras E/OU competitivas? mas como, se:
1. com as taxas ainda altas (para o nivel do Euro)ninguem vai criar novas empresas, e mesmo que as crie ainda:
2. falta a competitividade - onde nós chegarmos já os outros chegaram há anos!
É triste mas é verdade.
a. exportar para fora da UE? Com o Euro assim?
b. exportar para dentro da UE? Com os países do Leste com preços mais baratos?
Só se tivermos empresas que exportem produtos/ideias inovadoras E/OU competitivas? mas como, se:
1. com as taxas ainda altas (para o nivel do Euro)ninguem vai criar novas empresas, e mesmo que as crie ainda:
2. falta a competitividade - onde nós chegarmos já os outros chegaram há anos!
É triste mas é verdade.
The market may be bad, but I slept like a baby last night. I woke up every hour and cried.
Anonymous Escreveu:Deixando de lado a validade das previsões chamar a Cavaco Silva um mero contabilista revela um desconhecimento total da história portuguesa.
Para além de ter sido o melhor politico português dos ultimos 50 anos em termos de visão estratégica e rigor,foi responsável pelas grandes reformas económicas e sociais do final do século, principalmente se compararmos com o irresponsável e incompetente Engº Guterres que se eclipsou alegremente depois de ter destruido o que os outros construiram com esforço
Pode não se gostar do estilo mas devemos pelo menos respeitar a história
Abraço
Caro Visitante
Eu referia-me á teoria dos semestres, sobejamente conhecida.
Abraço
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
Deixando de lado a validade das previsões chamar a Cavaco Silva um mero contabilista revela um desconhecimento total da história portuguesa.
Para além de ter sido o melhor politico português dos ultimos 50 anos em termos de visão estratégica e rigor,foi responsável pelas grandes reformas económicas e sociais do final do século, principalmente se compararmos com o irresponsável e incompetente Engº Guterres que se eclipsou alegremente depois de ter destruido o que os outros construiram com esforço
Pode não se gostar do estilo mas devemos pelo menos respeitar a história
Abraço
Para além de ter sido o melhor politico português dos ultimos 50 anos em termos de visão estratégica e rigor,foi responsável pelas grandes reformas económicas e sociais do final do século, principalmente se compararmos com o irresponsável e incompetente Engº Guterres que se eclipsou alegremente depois de ter destruido o que os outros construiram com esforço
Pode não se gostar do estilo mas devemos pelo menos respeitar a história
Abraço
-
Visitante
Re: Cavaco dixit...
Info Escreveu:in agenciafinanceira:
"Cavaco Silva prevê recuperação da economia portuguesa no 2º semestre com crescimento de 2,5% em 2004 (16:02
A economia portuguesa atravessa uma fase complicada, mas deverá recomeçar a recuperar no segundo semestre deste ano, impulsionada sobretudo pelas exportações, o que tornará possível atingir um crescimento de 2,5% em 2004, afirmou o economista Aníbal Cavaco Silva.
Em entrevista a uma revista do grupo Portugal Telecom, Cavaco Silva disse que, para relançar a economia nacional, acredita que, “neste momento, a recuperação económica só poderá dar-se pela via das exportações e do turismo, para além das fundamentais reformas estruturais. Se tudo correr bem, no segundo semestre a economia crescerá puxada pelo comércio externo e, talvez em 2004, o crescimento atinja níveis na ordem dos 2,5%”, afirmou, acrescentando ser necessário “concentrar as atenções na política dos três C’s: competitividade, credibilidade e confiança. É importante inverter o clima de descrença e pessimismo com um discurso capaz de recuperar esperança e que descreva exactamente o impacto esperado que as medidas tomadas hoje vão ter no futuro”.
No que se refere a perspectivas, o especialista considera que “tudo aponta para que o investimento privado volte a registar um crescimento negativo. Ao nível do desemprego temos de estar preparados para no final do ano estar em 6,5 ou 7%”.
Para Cavaco Silva, a economia portuguesa está numa fase de “estagnação da produção, com alguns laivos de crise económica”, uma situação que levanta muita incerteza e que decorre da “gestão errada das finanças públicas, à qual se aliou a perda de competitividade da produção nacional, o sobre-endividamento das famílias, empresas e bancos e, por fim, a perda de credibilidade”.
Para o economista, o desequilíbrio foi “agravado pela admissão de 70 a 80 mil funcionários públicos, pela lei das finanças locais e regionais e pela criação de institutos públicos”, e sugere que “nesta situação, a correcção assume um carácter imperativo(...) por esse motivo, a orientação da política orçamental, neste momento, é contrária àquilo que deveria ser”.
Agora, tendo em conta as condicionantes actuais, Cavaco Silva sugere medidas imediatas. Uma delas é a via orçamental “que se consubstancia no combate firme aos desperdícios nas despesas do Estado, aos prejuízos das empresas públicas e à redução dos excedentes da função pública”. A outra via que o economista sugere, passa por uma “mensagem de exigência e responsabilidade, capaz de combater o absentismo e diminuir as resistências às organizações internas das empresas”.
Assim, o mesmo economista defende que se deveria “olhar para a redução das contribuições patronais para a segurança social, por forma a resolver a questão da competitividade. Em termos fiscais, apostaria nos incentivos de natureza selectiva, como o crédito fiscal de investimento, a reserva fiscal e outros benefícios fiscais contratualmente negociados. Outra medida seria o congelamento dos vencimentos da função pública, compensado com a redução do IRS”.
Já num plano global, considera que “acabarão por ser os Estados Unidos a puxar a economia mundial, mas teremos de esperar mais dois anos”."
Ah mas este tambem é teorico dos semestres?
Pensei que percebia apenas de contabilidade...
Quanto eu sou ignorante!
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Cavaco dixit...
in agenciafinanceira:
"Cavaco Silva prevê recuperação da economia portuguesa no 2º semestre com crescimento de 2,5% em 2004 (16:02
A economia portuguesa atravessa uma fase complicada, mas deverá recomeçar a recuperar no segundo semestre deste ano, impulsionada sobretudo pelas exportações, o que tornará possível atingir um crescimento de 2,5% em 2004, afirmou o economista Aníbal Cavaco Silva.
Em entrevista a uma revista do grupo Portugal Telecom, Cavaco Silva disse que, para relançar a economia nacional, acredita que, “neste momento, a recuperação económica só poderá dar-se pela via das exportações e do turismo, para além das fundamentais reformas estruturais. Se tudo correr bem, no segundo semestre a economia crescerá puxada pelo comércio externo e, talvez em 2004, o crescimento atinja níveis na ordem dos 2,5%”, afirmou, acrescentando ser necessário “concentrar as atenções na política dos três C’s: competitividade, credibilidade e confiança. É importante inverter o clima de descrença e pessimismo com um discurso capaz de recuperar esperança e que descreva exactamente o impacto esperado que as medidas tomadas hoje vão ter no futuro”.
No que se refere a perspectivas, o especialista considera que “tudo aponta para que o investimento privado volte a registar um crescimento negativo. Ao nível do desemprego temos de estar preparados para no final do ano estar em 6,5 ou 7%”.
Para Cavaco Silva, a economia portuguesa está numa fase de “estagnação da produção, com alguns laivos de crise económica”, uma situação que levanta muita incerteza e que decorre da “gestão errada das finanças públicas, à qual se aliou a perda de competitividade da produção nacional, o sobre-endividamento das famílias, empresas e bancos e, por fim, a perda de credibilidade”.
Para o economista, o desequilíbrio foi “agravado pela admissão de 70 a 80 mil funcionários públicos, pela lei das finanças locais e regionais e pela criação de institutos públicos”, e sugere que “nesta situação, a correcção assume um carácter imperativo(...) por esse motivo, a orientação da política orçamental, neste momento, é contrária àquilo que deveria ser”.
Agora, tendo em conta as condicionantes actuais, Cavaco Silva sugere medidas imediatas. Uma delas é a via orçamental “que se consubstancia no combate firme aos desperdícios nas despesas do Estado, aos prejuízos das empresas públicas e à redução dos excedentes da função pública”. A outra via que o economista sugere, passa por uma “mensagem de exigência e responsabilidade, capaz de combater o absentismo e diminuir as resistências às organizações internas das empresas”.
Assim, o mesmo economista defende que se deveria “olhar para a redução das contribuições patronais para a segurança social, por forma a resolver a questão da competitividade. Em termos fiscais, apostaria nos incentivos de natureza selectiva, como o crédito fiscal de investimento, a reserva fiscal e outros benefícios fiscais contratualmente negociados. Outra medida seria o congelamento dos vencimentos da função pública, compensado com a redução do IRS”.
Já num plano global, considera que “acabarão por ser os Estados Unidos a puxar a economia mundial, mas teremos de esperar mais dois anos”."
"Cavaco Silva prevê recuperação da economia portuguesa no 2º semestre com crescimento de 2,5% em 2004 (16:02
A economia portuguesa atravessa uma fase complicada, mas deverá recomeçar a recuperar no segundo semestre deste ano, impulsionada sobretudo pelas exportações, o que tornará possível atingir um crescimento de 2,5% em 2004, afirmou o economista Aníbal Cavaco Silva.
Em entrevista a uma revista do grupo Portugal Telecom, Cavaco Silva disse que, para relançar a economia nacional, acredita que, “neste momento, a recuperação económica só poderá dar-se pela via das exportações e do turismo, para além das fundamentais reformas estruturais. Se tudo correr bem, no segundo semestre a economia crescerá puxada pelo comércio externo e, talvez em 2004, o crescimento atinja níveis na ordem dos 2,5%”, afirmou, acrescentando ser necessário “concentrar as atenções na política dos três C’s: competitividade, credibilidade e confiança. É importante inverter o clima de descrença e pessimismo com um discurso capaz de recuperar esperança e que descreva exactamente o impacto esperado que as medidas tomadas hoje vão ter no futuro”.
No que se refere a perspectivas, o especialista considera que “tudo aponta para que o investimento privado volte a registar um crescimento negativo. Ao nível do desemprego temos de estar preparados para no final do ano estar em 6,5 ou 7%”.
Para Cavaco Silva, a economia portuguesa está numa fase de “estagnação da produção, com alguns laivos de crise económica”, uma situação que levanta muita incerteza e que decorre da “gestão errada das finanças públicas, à qual se aliou a perda de competitividade da produção nacional, o sobre-endividamento das famílias, empresas e bancos e, por fim, a perda de credibilidade”.
Para o economista, o desequilíbrio foi “agravado pela admissão de 70 a 80 mil funcionários públicos, pela lei das finanças locais e regionais e pela criação de institutos públicos”, e sugere que “nesta situação, a correcção assume um carácter imperativo(...) por esse motivo, a orientação da política orçamental, neste momento, é contrária àquilo que deveria ser”.
Agora, tendo em conta as condicionantes actuais, Cavaco Silva sugere medidas imediatas. Uma delas é a via orçamental “que se consubstancia no combate firme aos desperdícios nas despesas do Estado, aos prejuízos das empresas públicas e à redução dos excedentes da função pública”. A outra via que o economista sugere, passa por uma “mensagem de exigência e responsabilidade, capaz de combater o absentismo e diminuir as resistências às organizações internas das empresas”.
Assim, o mesmo economista defende que se deveria “olhar para a redução das contribuições patronais para a segurança social, por forma a resolver a questão da competitividade. Em termos fiscais, apostaria nos incentivos de natureza selectiva, como o crédito fiscal de investimento, a reserva fiscal e outros benefícios fiscais contratualmente negociados. Outra medida seria o congelamento dos vencimentos da função pública, compensado com a redução do IRS”.
Já num plano global, considera que “acabarão por ser os Estados Unidos a puxar a economia mundial, mas teremos de esperar mais dois anos”."
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