Sonae admite sair da corrida da Portucel
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Sonae admite sair da corrida da Portucel
Tavares garante Portucel fica com centro de decisão em Portugal
Segunda, 5 Mai 2003 19:52
O centro de decisão da Portucel deverá ficar em Portugal, mas isso não implica que todos os activos envolvidos sejam de origem nacional, ressalvou o ministro da Economia, reagindo às críticas de Paulo Azevedo ao modelo de privatização da papeleira.
O ministro da Economia garante que as propostas à privatização da Portucel irão ser analisadas à luz do caderno de encargos que subscreve a manutenção do centro de decisão em Portugal e o aumento da competitividade da empresa no mercado internacional.
Ressalvando que «não me cabe a mim assumir qualquer posição, pois é o júri que vai decidir qual melhor proposta», Carlos Tavares salienta que a «manutenção do centro nacional não implica que todos os activos canalizados sejam nacionais».
Os esclarecimentos, dados à margem da tomada de posse do novo conselho de administração do Icep e IAPMEI, surgem em consequência das críticas feitas hoje pelo presidente da SonaeCom [Cot, Not, P.Target].
Sonae admite sair da corrida
A Sonae [Cot, Not, P.Target] é, em princípio, um dos candidatos à privatização da Portucel com a Gescartão e dinheiro, mas Paulo Azevedo receia que os activos a ser disponibilizados na tomada de capital por um parceiro sejam sobrevalorizados, afectando os investimentos de 260 milhões de euros já realizados pela Sonae na aquisição e manutenção da posição de cerca de 30% detida na empresa.
O caderno de encargos publicado define o preço de 1,55 euros por cada acção da Portucel [Cot, Not, P.Target] no aumento de capital. O presidente da SonaeCom considera que «este preço está acima da avaliação da Portucel», deixando em aberto a possibilidade de desinvestir na companhia, caso consiga o controlo accionista a médio prazo.
Essa avaliação «não é uma valorização do mercado, não estamos a ver quais são os objectivos deste processo», frisou ainda o administrador executivo da Sonae, à margem da apresentação de resultados da empresa que controla a Novis e Optimus.
O objectivo desta fase de concurso da Portucel é a entrada de capital em espécie por um dos candidatos do sector e a posterior venda de 15% a intermediários financeiros que irão colocar em mercado de capitais.
As acções da Portucel fecharam inalteradas nos 1,28 euros, enquanto os títulos da Sonae SGPS terminaram igualmente sem variação, nos 0,38 euros.
por Tânia Ferreira
Segunda, 5 Mai 2003 19:52
O centro de decisão da Portucel deverá ficar em Portugal, mas isso não implica que todos os activos envolvidos sejam de origem nacional, ressalvou o ministro da Economia, reagindo às críticas de Paulo Azevedo ao modelo de privatização da papeleira.
O ministro da Economia garante que as propostas à privatização da Portucel irão ser analisadas à luz do caderno de encargos que subscreve a manutenção do centro de decisão em Portugal e o aumento da competitividade da empresa no mercado internacional.
Ressalvando que «não me cabe a mim assumir qualquer posição, pois é o júri que vai decidir qual melhor proposta», Carlos Tavares salienta que a «manutenção do centro nacional não implica que todos os activos canalizados sejam nacionais».
Os esclarecimentos, dados à margem da tomada de posse do novo conselho de administração do Icep e IAPMEI, surgem em consequência das críticas feitas hoje pelo presidente da SonaeCom [Cot, Not, P.Target].
Sonae admite sair da corrida
A Sonae [Cot, Not, P.Target] é, em princípio, um dos candidatos à privatização da Portucel com a Gescartão e dinheiro, mas Paulo Azevedo receia que os activos a ser disponibilizados na tomada de capital por um parceiro sejam sobrevalorizados, afectando os investimentos de 260 milhões de euros já realizados pela Sonae na aquisição e manutenção da posição de cerca de 30% detida na empresa.
O caderno de encargos publicado define o preço de 1,55 euros por cada acção da Portucel [Cot, Not, P.Target] no aumento de capital. O presidente da SonaeCom considera que «este preço está acima da avaliação da Portucel», deixando em aberto a possibilidade de desinvestir na companhia, caso consiga o controlo accionista a médio prazo.
Essa avaliação «não é uma valorização do mercado, não estamos a ver quais são os objectivos deste processo», frisou ainda o administrador executivo da Sonae, à margem da apresentação de resultados da empresa que controla a Novis e Optimus.
O objectivo desta fase de concurso da Portucel é a entrada de capital em espécie por um dos candidatos do sector e a posterior venda de 15% a intermediários financeiros que irão colocar em mercado de capitais.
As acções da Portucel fecharam inalteradas nos 1,28 euros, enquanto os títulos da Sonae SGPS terminaram igualmente sem variação, nos 0,38 euros.
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