CALDEIRÃO DE BOLSA

Cofina e minoritários desistem de providência cautelar na Portucel



Segunda, 5 Mai 2003 20:18

A Cofina e um conjunto de accionistas minoritários desistiram da providência cautelar interposta no Tribunal de Setúbal que visava a suspensão dos dois novos administradores nomeados para a Portucel, após análise do caderno de encargos da privatização da papeleira, disse ao Negocios.pt uma fonte dos minoritários.

As nomeações de Álvaro Barreto e de Carlos Moreira da Silva para integrarem o conselho de administração da Portucel, que foi alargado de cinco para sete membros, foram consideradas ilegais pelos minoritários, facto que levou ao pedido de suspensão da decisão aprovada em assembleia geral (AG).

«Após análise do caderno de encargos do processo de reprivatização da Portucel, os accionistas minoritários, incluindo a Cofina [Cot, Not, P.Target], decidiram desistir da acção interposta contra as decisões tomadas na AG de 31 de Março», referiu ao Negocios.pt fonte próxima dos minoritários.

A Cofina [Cot, Not, P.Target] edita, entre outros títulos, o Negocios.pt e o «Jornal de Negócios», o «Correio da Manhã» e o «Record».

Em comunicado, divulgado a 5 de Abril, a Cofina justificava a impugnação judicial da «nomeação daqueles dois novos administradores, porque conforme consta dos currículos entregues em AG, têm fortes relações com o grupo Sonae [Cot, Not, P.Target], que se perfila como um dos potenciais interessados na reprivatização».

Após a análise do caderno de encargos, os accionistas consideraram que o documento «foi elaborado de forma a salvaguardar, na sua essência, as razões que lhes assistiam para interpor a acção judicial, nomeadamente no que respeita à importância atribuída ao CA da Portucel SA na avaliação das propostas», adiantou a mesma fonte.

Em particular, os accionistas minoritários verificaram que os novos administradores não poderão compor a comissão técnica para avaliação das propostas na privatização visto que não integram a Portucel SGPS mas a administração da Portucel SA.

O júri do concurso será composto pelo inspector-geral das Finanças, pelo director-geral do Tesouro e pelo director-geral da Indústria. Este elenco vai recorrer a apoio técnico, «designadamente, a um consultor especializado no sector de pasta e papel, um banco de investimento e uma comissão técnica integrada por três a cinco representantes da Portucel SGPS», destaca o caderno de encargos da privatização da Portucel.

A empresa liderada por Paulo Fernandes é candidata à privatização da empresa e detentora de 1% do capital.

Apesar de não quererem criar entraves à privatização, os minoritários entendem, no entanto, que mantêm a sua discordância quanto ao alargamento do CA da Portucel, situação que permanece por esclarecer quanto ao seu alcance no processo de privatização da empresa liderada por Jorge Armindo, disse a mesma fonte.

As acções Portucel inalterada nos 1,28 euros e a Cofina encerrou nos 2,09 euros, a ganhar 1,46%.




por Bárbara Leite

PPR e CPH custaram 277 milhões ao Estado em 2002



Segunda, 5 Mai 2003 20:02

Os benefícios fiscais concedidos aos Planos Poupança Reforma (PPR) e às Contas Poupança Habitação (CPH) constituem uma factura cada vez mais pesada para o Estado, tendo representado uma despesa de 277 milhões no ano passado, revela a DGCI.

Em 2002, os benefícios fiscais associados a estes dois tipos de produtos ascenderam a 132,1 milhões de euros e 145,5 milhões de euros, respectivamente.

No total, são 277,6 milhões de euros, correspondentes a 59% da despesa fiscal total de 2002 - em sede de IRS - o que contrasta com os 50,1%, em 1999, revela o relatório de actividades da Direcção Geral de Contribuição e Impostos (DGCI).

Em três anos, a despesa resultante dos benefícios concedidos a PPR e CPH progrediu 38,5% e 32%, respectivamente.




por Manuel Esteves

Tavares garante Portucel fica com centro de decisão em Portugal



Segunda, 5 Mai 2003 19:52

O centro de decisão da Portucel deverá ficar em Portugal, mas isso não implica que todos os activos envolvidos sejam de origem nacional, ressalvou o ministro da Economia, reagindo às críticas de Paulo Azevedo ao modelo de privatização da papeleira.

O ministro da Economia garante que as propostas à privatização da Portucel irão ser analisadas à luz do caderno de encargos que subscreve a manutenção do centro de decisão em Portugal e o aumento da competitividade da empresa no mercado internacional.

Ressalvando que «não me cabe a mim assumir qualquer posição, pois é o júri que vai decidir qual melhor proposta», Carlos Tavares salienta que a «manutenção do centro nacional não implica que todos os activos canalizados sejam nacionais».

Os esclarecimentos, dados à margem da tomada de posse do novo conselho de administração do Icep e IAPMEI, surgem em consequência das críticas feitas hoje pelo presidente da SonaeCom [Cot, Not, P.Target].

Sonae admite sair da corrida
A Sonae [Cot, Not, P.Target] é, em princípio, um dos candidatos à privatização da Portucel com a Gescartão e dinheiro, mas Paulo Azevedo receia que os activos a ser disponibilizados na tomada de capital por um parceiro sejam sobrevalorizados, afectando os investimentos de 260 milhões de euros já realizados pela Sonae na aquisição e manutenção da posição de cerca de 30% detida na empresa.

O caderno de encargos publicado define o preço de 1,55 euros por cada acção da Portucel [Cot, Not, P.Target] no aumento de capital. O presidente da SonaeCom considera que «este preço está acima da avaliação da Portucel», deixando em aberto a possibilidade de desinvestir na companhia, caso consiga o controlo accionista a médio prazo.

Essa avaliação «não é uma valorização do mercado, não estamos a ver quais são os objectivos deste processo», frisou ainda o administrador executivo da Sonae, à margem da apresentação de resultados da empresa que controla a Novis e Optimus.

O objectivo desta fase de concurso da Portucel é a entrada de capital em espécie por um dos candidatos do sector e a posterior venda de 15% a intermediários financeiros que irão colocar em mercado de capitais.

As acções da Portucel fecharam inalteradas nos 1,28 euros, enquanto os títulos da Sonae SGPS terminaram igualmente sem variação, nos 0,38 euros.




por Tânia Ferreira

Fernando Conte poderá assumir presidência da Iberia

5-5-2003 19:47



O presidente executivo e vice-presidente do ABB Espanha, Fernando Conte, deverá substituir Xabuer de Irala como presidente da Iberia.
Irala deverá apresentar a demissão na reunião de sexta-feira do Conselho de Administração, segundo avança a Europa Press, citando fontes accionistas da companhia aérea espanhola. Os rumores apontam para a ida de Xabier Irala para a BBK, da qual é administrador, em substituição de José Berroeta, que está próximo da reforma. Irala assumiu a presidência da Iberia em 1996.

As mesmas fontes negaram a saída do actual presidente executivo, Angel Mullor.

A Iberia subiu 1,3 por cento para 1,56 euros em Madrid.

BolsaPt.com

Grupo Quintas vende empresa de cordoaria no Brasil por 7,9 milhões (act)



Segunda, 5 Mai 2003 19:32

(actualiza peça de 30 de Abril com o valor da transacção) O Grupo Quintas & Quintas alienou 92,52% da Brascorda, empresa de cordoaria (fabricante de fios e cordas de sizal e sintéticos) que detinha no Estado de Paraíba, Brasil, por um montante de 7,9 milhões de euros.

Num comunicado, o Grupo Quintas & Quintas complementou a informação veiculada a 30 de Abril, tendo avançado o valor da transacção.

Considerada a maior cordoaria da América Latina, a Brascorda emprega cerca de 600 pessoas e regista uma facturação de 15 milhões de euros.

No comunicado de quarta-feira passada, o grupo familiar da Póvoa de Varzim informou que, através da sociedade anónima Quintas & Quintas Cordoarias e Redes, celebrou naquele dia um contrato de compra e venda de acções, tendo por objecto a venda da quase totalidade do capital da Brascorda.

O grupo Quintas & Quintas iniciou a sua internacionalização há cinco anos com a Brascorda, tendo contado com o apoio do FIEP - Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, que chegou a deter 20% do capital da empresa.

O FIEP está agora a acompanhar o grupo na sua principal área de negócios, os condutores eléctricos e tem uma participação de 30% na Quintas & Quintas Electroholding, sedeada em Minas Gerais.

O grupo Quintas regista uma facturação superior a 40 milhões de euros no Brasil com as unidades de cabos eléctricos e de torres de transmissão de energia.

Contabilizando a actividade em Portugal e no Brasil - cordoaria, condutores eléctricos e metalomecânica -, o volume de negócios consolidado é da ordem de 165 milhões de euros.




por Isabel Cristina Costa

RDP/Porto instala-se no Monte da Virgem até final do ano



Segunda, 5 Mai 2003 17:18

A RDP/Porto vai transferir-se para as actuais instalações da RTP/Porto, situadas no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia. «O processo está em curso e esperamos que a transferência se efectue até ao final deste ano», adiantou o director do Centro de Produção do Porto da RTP, Castro Ribeiro, durante um almoço com jornalistas para apresentação de novas iniciativas no âmbito do programa da televisão pública «Praça da Alegria».

Este responsável, que integra a comissão instaladora da RDP no Monte da Virgem, disse também que a RTP «já garantiu» a instalação no Centro de Produção do Porto de um centro de formação profissional na área audiovisual - «será o primeiro do país», realçou Castro Ribeiro, acrescentando que esta estrutura avançará em parceria com os ministérios do Emprego e da Educação.

Castro Ribeiro revelou ainda que os novos estúdios de informação da RTP/Porto, que albergarão também o pessoal afecto à NTV, estarão operacionais no próximo mês. Por clarificar continuam as questões ligadas à manutenção da marca NTV e à sua grelha de programação e informação.




por Rui Neves

SonaeCom confirma oferta sobre 5,04% da Optimus

5-5-2003 19:23



A SonaeCom confirma, em comunicado, que ofereceu 15 milhões de euros em acções para aquisição dos 5,04 por detidos pelo IPE – Tecnologias de Informação.
A empresa afirma que foi convidada por uma entidade independente, em representação do IPE, a participar no processo de alienação da posição na Optimus. A proposta encontra-se sujeita a algumas restrições de venda durante um período de 18 meses.

A SonaeCom ganhou 3,83 por cento para 1,90 euros.

BolsaPt.com

SonaeCom estima corte de 5 a 10% nos custos em 2003



Segunda, 5 Mai 2003 16:50

A SonaeCom prevê cortar custos no intervalo entre 5 a 10% no conjunto de 2003, afirmou Paulo Azevedo, presidente da empresa que estima o alcance de lucros no primeiro trimestre de 2004.

Os prejuízos da SonaeCom no primeiro trimestre, segundo as normas de contabilidade IAS, evidenciaram um desagravamento de 58% para 6,8 milhões de euros, com as receitas consolidadas a subirem 7%.

Este comportamento, segundo explicou esta manhã Paulo Azevedo, resultou da estratégia de redução de custos e da continuação de implementação de iniciativas de crescimento.

Este corte de custos derivou da «integração de equipas em quase todas as unidades de negócio» e a utilização mais da sua rede própria, poupando nos alugueres à rede da rede da Portugal Telecom.

«Temos uma tendência de descida dos custos totais. Nos custos totais verificou-se, em 2002, uma descida total de 3,5% contra um crescimento de 7%» no período homólogo do ano anterior.

Na mesma data, os custos fixos caíram 10%. Para 2003, Paulo Azevedo destaca que «o objectivo é reduzir os custos entre 5 a 10%».

No final do primeiro trimestre, os custos operacionais da SonaeCom ficaram nos 201 milhões de euros, menos 1,25% do que igual período do ano passado.

Com a continuação do corte de custos que vai decorrer nos próximos cinco meses, «seremos positivos no último trimestre deste ano», mas esses lucros poderão só vir no primeiro trimestre de 2004, por razões de ordem sazonal, com o aumento de custos de aquisição de clientes, que segundo as novas normas contabilísticas, não podem ser diferidos e afectarão os resultados do último trimestre.

Como os resultados líquidos da SonaeCom «só agora dão os primeiros sinais de melhoria», a empresa vai também apostar na componente de crescimento da actividade.

A SonaeCom gerou capital depois de investimentos, pela primeira vez, no primeiro trimestre e isto permitiu reduzir a dívida e aumentar a capacidade financeira.

Em «crescimento não orgânico, não estamos interessados em mais nada a não ser o cabo», referiu Paulo Azevedo.

Em termos de crescimento orgânico, a SonaeCom não prevê, ainda este ano, um crescimento muito significativo. Mas, a actual situação da empresa é a suficiente para «um crescimento acima da taxa de inflação», assegurou a mesma fonte.

As acções da SonaeCom encerraram nos 1,90 euros, a subir 3,83%.




por Bárbara Leite

Lucros da Mapfre em Portugal crescem 26% em 2002



Segunda, 5 Mai 2003 18:13

A Mapfre Seguros Gerais registou em 2002 um resultados líquido de 6,51 milhões de euros, mais 26% que em 2001. A empresa aumentou a sua quota de mercado nacional no ramo automóvel para 2,01%, com uma produção de 33,8 milhões de euros.

A Mapfre Seguros Gerais registou no ano de 2002 um resultado líquido de 6,51 milhões de euros, um crescimento de 26% face ao exercício anterior, anunciou hoje a empresa. No total a seguradora teve uma produção de 53,54 milhões de euros, mais 23,05% que em 2001, o que representa uma quota global de 1,67% do mercado português.

A empresa explica o aumento dos lucros «apesar da conjuntura económica desfavorável» que se registou no final de 2002, através do plano de actividades que tem como objectivos «crescimento superior à média do sector, redução dos custos de exploração e obtenção de um rácio dos resultados de exploração sobre capitais próprios» de «no mínimo, duas vezes à taxa de referência Euribor».

A segurador especializada no ramos não vida registou uma produção de 33,83 milhões de euros na área automóvel, mais 21,6%, o que representou uma quota de 2,01% do mercado nacional.

No ramo de acidentes de trabalho a produção foi de 9,83 milhões de euros, mais 29,85% que no ano de 2001, o que traduz uma quota de 1,35% do mercado atribuível à Mapfre.

A empresa registou na área de «diversos» - transportes, multi-riscos, etc. - uma produção de 9,88 milhões de euros, mais 21,67%, o que representa uma quota de mercado de 1,23 % para a Mapfre.

Para o corrente exercício, a Mapfre «prevê continuar a desenvolver um plano de actividades activo e vigoroso», projecto este que se baseia «na redução dos gastos de exploração e na manutenção dos resultados, a um nível capaz de garantir uma boa remuneração dos capitais próprios».




por Isabel Aveiro

Knight Frank avalia imóveis de 230,7 mil milhões de euros



Segunda, 5 Mai 2003 18:18


A consultora imobiliária de origem britânica Knight Frank avaliou durante o ano de 2002 imóveis no valor global de 230,7 mil milhões de euros, anunciou a empresa em comunicado.

Na área de investimento, a consultora imobiliária, presente em 29 países, intermediou operações que envolveram 10,7 mil milhões de euros.

Deste grupo de negócios em que a consultora foi mediadora, uma maioria de 6,1 mil milhões foi referente a espaços de escritórios.

As áreas industriais envolveram 2,2 mil milhões de euros, os espaços comerciais outros dois mil milhões e o departamento de hotéis e lazer outros 378 milhões de euros.

Nas áreas residencial e de terrenos agrícolas o valor foi de 5,7 mil milhões de euros.

Em termos de espaço, a empresa foi responsável pela colocação de 4,2 milhões de metros quadrados de escritórios, 6,4 milhões de metros quadrados de áreas industriais e 800 mil metros quadrados de imóveis comerciais.

A empresa gere actualmente imóveis no valor de 30,5 mil milhões de euros.

A Knight Frank está presente em Portugal mas não revela os seus indicadores de forma desagregada.

SonaeCom admite fusão de activos por posição na TV Cabo



Segunda, 5 Mai 2003 15:24

A SonaeCom admite dispor da totalidade dos seus activos para agregar a actividade da TV Cabo, num cenário de separação accionista da rede do grupo Portugal Telecom, de forma a aumentar a concorrência no sector, afirmou Paulo Azevedo, presidente da SonaeCom.

A SonaeCom [Cot, Not, P.Target] reitera a necessidade do grupo Portugal Telecom desinvestir na TV Cabo para melhorar a concorrência nas telecomunicações, sobretudo, no fornecimento de acesso à Internet em banda larga. A SonaeCom detém uma quota de 10% na banda larga e 27%, através do Clix, no fornecimento de acesso à Internet de banda estreita.

Na banda larga, a SonaeCom sempre viu com dificuldades o reforço de quota, visto que a PT é dona da rede de telefonia fixa e ao mesmo tempo da rede de cabo que são os dois meios para fornecer Internet de banda larga.

Neste âmbito, Paulo Azevedo reforçou que o regulador deveria impor a dispersão de capital da TV Cabo em Bolsa. Esta medida, colocaria Portugal entre os lugares cimeiros na Europa em termos de preços para o consumidor final.

Para Paulo Azevedo, a iniciativa mais acertada seria a de «entregar a TV Cabo aos seus accionistas», cotá-la em Bolsa, ficando, desta forma, disponível a ofertas de grupos interessados no seu capital.

«Somos candidatos» à aquisição de parte ou da totalidade do capital da TV Cabo, realçou o presidente da SonaeCom.

A SonaeCom coloca a hipótese, para vir a agregar os activos da TV Cabo, em disponibilizar a totalidade dos seus activos e proceder a uma fusão, no caso deste cenário ser implementado pelo regulador das telecomunicações.

«Admitimos todas as propostas, até a de nos fundirmos», disse a mesma fonte.

SonaeCom está disposta a fundir «100% dos seus activos» para garantir a TV Cabo. Neste cenário, os accionistas da PT e da PT Multimédia seriam accionistas da SonaeCom.

SonaeCom quer modelo definido até ao final do ano
Apesar de considerar urgente decidir sobre esta matéria, num momento em que o Governo e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) admitem a separação accionista da rede de cabo da PT Multimédia, Paulo Azevedo assegura que o «cabo não é prioritário para a SonaeCom».

«Temos uma estratégia sem cabo». Esta decisão era importante para manter em mãos portuguesas este segmento. E também contribuiria para o aumento de liquidez do mercado de capitais, acrescentou a mesma fonte.

No cenário proposto por Paulo Azevedo, haveria duas equipas de gestão diferente na PT e na TV Cabo, o que levaria, ao aumento da concorrência.

Com este modelo, os accionistas da TV Cabo não seriam prejudicados, assegurou Paulo Azevedo.

Esta iniciativa poderia ser encetada, depois de desencadeado uma queixa na Comissão Europeia por abuso de posição dominante, explicou Lobo Xavier, jurista e administrador da SonaeCom.

Mas a SonaeCom espera que o novo quadro regulatório dê os instrumentos necessários para o regulador desenvolver aquela medida.

«Este processo é lento», frisou Paulo Azevedo, que destaca que seria benéfico definir as regras, nesta matéria, até ao final do ano.

Além da separação accionista, o Governo admite impor o acesso à rede ou facilitar a criação de redes de cabo alternativas.

As acções da SonaeCom cotavam nos 1,92 euros a subir 4,92%.

Por Bárbara Leite




por Canal de Negócios

Companhias aéreas devem apresentar prejuízos de 8,9 mil milhões este ano



Segunda, 5 Mai 2003 17:59

As companhias aéreas mundiais devem reportar um prejuízo conjunto de 10 mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros) este ano, com a pneumonia atípica a agravar a débil situação do sector desde os atentados de 11 de Setembro.

Segundo as estimativas da International Air Transport Association (IATA) os prejuízos deste ano das companhias aéreas vão somar 10 mil milhões de dólares, elevando para 30 mil milhões de dólares (26,6 mil milhões de euros) os resultados líquidos negativos desde o 11 de Setembro.

Para Giovanni Bisignani, director geral da IATA, o impacto da pneumonia atípica está a ser muito maior que a guerra no Iraque, sobretudo nos países asiáticos, onde a doença teve início.

Nos Estados Unidos os prejuízos este ano devem somar 4 mil milhões de dólares (3,54 mil milhões de euros), com o restante montante a ser distribuído pelas empresas do resto do mundo.

Para Bisignani os três anos terminados em 2003 vão ser os piores para o sector desde o início da aviação comercial.

Nas áreas que foram afectadas pela pneumonia atípica o tráfego de passageiros desceu entre 10 a 15%, segundo a IATA.




por Nuno Carregueiro

BCP lança Conta Dinâmica

5-5-2003 18:43



O Banco Comercial Português (BCP) lançou, esta segunda-feira, a Conta Dinâmica, um produto destinado a empresas e empresários em nome individual.
A Conta Dinâmica permite, segundo comunicado do BCP, a gestão optimizada do crédito e excedentes de tesouraria dos clientes, resultando numa conta de investimento e numa conta de crédito.

BolsaPt.com

Mercados: Bolsas europeias encerram em alta
2003-05-05 17:59:49

As principais praças europeias terminaram a primeira sessão da semana em alta. Lisboa acompanhou a tendência e fechou em linha.

Principais índices

Paris, CAC40 2996,22 pontos, 1,12% Frankfurt, DAX30 2995,24 pontos, 0,31% (pelas 18h00 de Lisboa) Londres, FTSE100 3952,6 pontos, 1,87% Madrid, IBEX35 6491,3 pontos, 0,54% Milão, MIB30 24512 pontos, 0,78% Lisboa, PSI20 5547,41 pontos, 0,63%

Fonte: Diário Digital

PTM é estrela da Euronext Lisbon

5-5-2003 17:14



A Euronext Lisbon encerrou em alta, com o PSI-20 a valorizar 0,63 por cento para 5.547,41 pontos. A estrela da sessão foi a PT Multimedia (PTM).
A PTM ganhou 11,11 por cento para 16,50 euros e atingiu o máximo de dois anos, nos 16,70 euros, animada pelas expectativas de eventual venda da rede da TV Cabo, sustentada também pelo anúncio de que obteve os primeiros lucros de sempre no primeiro trimestre. Paulo Azevedo, presidente da SonaeCom, anunciou que a empresa está interessada em comprar a TV Cabo, no âmbito da possível abertura da rede de cabo dessa empresa. A SonaeCom poderá adquirir a rede de cabo através de uma Operação Pública de Aquisição, individualmente ou com um parceiro. No segundo caso, é possível que esta operação leve a uma fusão.

A Portugal Telecom seguiu o exemplo da subsidiária e das congéneres europeias, somando 1,41 por cento para 6,49 euros.

A SonaeCom subiu 3,83 por cento para 1,90 euros, depois de ter oferecido 15 milhões de euros em acções pela posição de cinco por cento detida ao IPE - Investimentos e Participações Empresariais na Optimus, segundo revelou o presidente. A preços de mercado, estes 15 milhões de euros representam 3,5 por cento do capital da SonaeCom. Os títulos da casa-mãe mantiveram-se nos 0,38 euros. A Sonae SGPS anunciou, através do administrador Paulo Azevedo, que pretende concorrer à privatização da Portucel, utilizando os activos da Gescartão e cash. Mesmo que não vença a privatização, o grupo não pretende vender a sua participação na Portucel.

O Banco Comercial Português somou 1,54 por cento para 1,32 euros, com quase 6,9 milhões de acções negociadas.

A travar a subida do índice nacional, a EDP – Electricidade de Portugal perdeu 1,21 por cento para 1,63 euros e a Brisa recuou 0,84 por cento para 4,70 euros.

A Impresa ganhou 4,1 por cento para 2,03 euros e a Cofina somou 1,46 por cento para 2,09 euros.

A SAG – Soluções Automóvel Globais desvalorizou 2,46 por cento para 1,19 euros, penalizada pelos fracos resultados do trimestre e pela demonstrada queda das vendas. O Governo poderá repensar os encargos fiscais automóveis, segundo admitiu, esta segunda-feira, o ministro da Economia, Carlos Tavares, em resposta às reivindicações das associações do sector.

Ainda em destaque, a Jerónimo Martins perdeu 1,27 por cento para sete euros e a Cimpor cedeu 0,89 por cento para 3,33 euros.

As principais praças europeias encerraram positivas, mas com fraca liquidez, devido ao feriado britânico. Os EUA estão mistos, com as tecnológicas a evoluírem em alta.

BolsaPt.com

Euro atinge máximo histórico

5-5-2003 18:38



O euro manteve a tendência de forte alta, na segunda-feira, atingindo um máximo histórico nos 1,1302 dólares. Os analistas continuam a não conseguir explicar esta imparável subida, a não ser por razões de mercado.
A moeda única sobe 0,49 por cento para 1,1284 dólares.

A facto de ser feriado em Londres e em Tóquio penalizou a liquidez.

O Banco Central Europeu reúne esta semana, mas ninguém espera alterações nas taxas de juro. A entidade monetária fixou o câmbio oficial do euro em 1,1218 dólares e 133,46 ienes.

BolsaPt.com

Lucros da Aon descem 5%

5-5-2003 18:22



Os lucros da norte-americana Aon desceram cinco por cento, no primeiro trimestre, para 152 milhões ou 0,48 dólares por acção, devido ao aumento dos custos das pensões e ao fraco desempenho de algumas linhas de seguros.
A administração está, no entanto, optimista, tendo reiterado as estimativas de lucros entre 1,90 e dois dólares por acção para o conjunto do exercício.

O título avança 4,43 por cento para 23,57 dólares em Nova Iorque.

BolsaPt.com

Boeing confirma que está na mira da Justiça

5-5-2003 18:17



A Boeing confirmou, esta segunda-feira, que o Departamento da Justiça dos EUA está a investigar se utilizou documentos da concorrente Lockheed Martin para angariar um contrato governamental.
O título perde 3,42 por cento para 27,64 dólares em Nova Iorque.

BolsaPt.com

Pfizer cria mil empregos em Nova Iorque

5-5-2003 17:46



A Pfizer anunciou hoje que vai criar mais mil empregos em Nova Iorque, nos próximos meses, e investir 400 milhões de dólares no sector imobiliário.
A farmacêutica norte-americana pretende ainda investir mil milhões de dólares em imóveis nos próximos 15 anos e criar mil postos de trabalho adicionais entre 2004 e 2009.

O título valoriza 1,55 por cento para 32,05 dólares em Nova Iorque.

BolsaPt.com

TMT: Microsoft rescinde o contrato com a agência publicitária da XBox na Europa
2003-05-05 17:44:50

A Microsoft anunciou a rescisão do contrato com a agência londrina BBH - Bartle Bogle Hegarty Limited, responsável pela publicidade da consola de jogos. A partir de agora, a empresa de Bill Gates passa a trabalhar com a McCann-Erickson.

A nova agência é também a responsável pelas contas da Xbox nos Estados Unidos e Ásia, sendo que um porta-voz da Microsoft referiu que a decisão de deixar a BBH foi tomada para consolidar os anúncios da consola buma só conta a nível mundial.

A mesma fonte sublinhou que a mudança nada tinha a ver com qualquer descontentamento quanto ao trabalho da BBH, mas o facto dificilmente não será ligado com a censura imposta na Grã-Bretanha ao mais recente anúncio da X-Box.

O filme e a mensagem do mesmo agradaram tanto ao cliente como à agência, mas a Comissão de Televisão Independente considerou-o ofensivo e proibiu a sua exibição.

Fonte: Diário Digital

Vendas de automóveis abrandam queda

5-5-2003 18:9



As vendas de ligeiros desceram 11,9 por cento, em Abril, para 22.597 veículos, abrandando a tendência descendente, que foi superior a 20 por cento entre Novembro de 2002 a Março de 2003.
Em termos acumulados desde o início do ano, a queda foi de 21,6 por cento para 87.813 veículos ligeiros, revela a Associação do Comércio Automóvel de Portugal.

Por tipo de veículos, o mercado de ligeiros de passageiros caiu 9,5 por cento, em Abril, e o de comerciais ligeiros 18,7 por cento face a igual mês do ano anterior. No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, os mercados de ligeiros de passageiros e de comerciais ligeiros caíram, respectivamente, 20,1 e 25,7 por cento.

O mercado de veículos pesados registou igualmente uma quebra, tendo as vendas sofrido uma diminuição de 19,1 por cento, em Abril, relativamente ao mês homólogo de 2002. Neste mês, foram comercializados 382 veículos.

No primeiro quadrimestre de 2003, foram vendidos em Portugal 1.486 veículos pesados, o que representou uma diminuição de 32,3 por cento relativamente a período homólogo de 2002.

BolsaPt.com

Optimus prevê crescimento das receitas

5-5-2003 17:29



As receitas da Optimus deverão crescer, em 2003, apesar da prevista quebra da receita média por cliente (ARPU) no segmento de clientes registados. Os lucros deverão continuar positivos no próximo trimestre e no conjunto do exercício.
O presidente da operadora da SonaeCom, António Casanova, adicionou, em entrevista à agência Reuters, que, no entanto, no segmento de clientes activos, o ARPU deverá manter-se.

O EBITDA deverá crescer para entre 130 milhões e 135 milhões de euros (ME), em 2003, face aos 107,2 ME do exercício anterior, elevando a margem para 23 por cento. A quota de mercado deverá aumentar 0,4 por cento. As tarifas fixo-móvel não deverá descer.

A SonaeCom ganhou 3,83 por cento para 1,90 euros.

BolsaPt.com

PT distante de OPA sobre a PTM

5-5-2003 17:37



A Portugal Telecom (PT) não está nem pretende discutir nos próximos tempos a possibilidade de lançamento de uma oferta pública de aquisição sobre a PT Multimedia (PTM), avança a Reuters, citando fonte oficial da empresa.
A PTM ganhou hoje 11,11 por cento para 16,50 euros, depois de ter atingido o máximo de quase dois anos nos 16,70 euros, animada pela expectativa de venda da TV Cabo, mas também pelos recorrentes rumores de OPA a ser lançada pela casa-mãe.

Os resultados do primeiro trimestre da PTM, que foram positivos pela primeira vez, sustentam a valorização do título, que os analistas consideram ser excessiva.

O BPI baixou a recomendação sobre a PTM para "reduce", em nota emitida recentemente, mantendo o preço-alvo em 11,50 euros por acção, de modo a incluir a recente recuperação do título. Segundo o banco de investimento, a redução da recomendação deve-se a não conseguir sustentar o actual preço de mercado através dos fundamentais ou de uma análise dos múltiplos.

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Gás Natural retira OPA sobre a Iberdrola

5-5-2003 15:54



A Gás Natural retirou a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre 100 por cento do capital da segunda eléctrica espanhola, Iberdrola, na sequência do veto pela entidade reguladora do sector.
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Euronext Lisbon encerra em alta

5-5-2003 16:38



A Euronext Lisbon encerrou em alta, com o PSI-20 a valorizar 0,63 por cento.
A estrela da sessão foi a PT Multimedia, que ganhou 11,11 por cento para 16,50 euros e atingiu máximos de dois anos, animada pelas expectativas de eventual venda da rede da TV Cabo, sustentada também pelo anúncio de que obteve os primeiros lucros de sempre no primeiro trimestre. A PT seguiu-lhe o exemplo, somando 1,41 por cento.

A SonaeCom subiu 3,83 por cento, depois de ter oferecido 15 milhões de euros em acções pela posição de cinco por cento detida pelo IPE na Optimus. Os títulos da casa-mãe mantiveram-se nos 0,38 euros.

O BCP somou 1,54 por cento.

A travar a subida do índice nacional, a EDP perdeu 1,21 por cento e a Brisa recuou 0,84 por cento.

As principais praças europeias encerraram positivas, mas com fraca liquidez, devido ao feriado britânico. Os EUA estão mistos, com as tecnológicas a evoluírem em alta.

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