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Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: O Tango Argentino vs. o Samba Brasileiro

por Rick Lusitano » 7/4/2014 17:10

jokerportuga Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:O que preferiam "dançar"? O Tango Argentino ou o Samba Brasileiro? :wink:

Argentina vs. Brasil.gif


Fonte: Bloomberg - Buenos Aires Stock Exchange Merval Index
http://www.bloomberg.com/quote/MERVAL:IND/chart


Eu não sou muito dado a danças.... :mrgreen:
tenho pés de chumbo. :lol:

mas já agora tens algum fundo que gostes para aprender Tango?


Tenho que esmiuçar melhor, porque específicos em Argentina, não existe oficialmente em Portugal e Espanha. Existe América Latina, mas têm muito, Brasil, México e Colômbia. Fica como TPC. :mrgreen:
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OPS Obrigações Semapa 3,25%+EURIBOR6M

por Rick Lusitano » 7/4/2014 17:07

Jornal de Negócios Escreveu:Semapa tenta captar 100 milhões no regresso às emissões para pequenos investidores
07 Abril 2014, 13:54 por Paulo Moutinho | paulomoutinho@negocios.pt

"Holding" oferece juro de 3,25% mais a Euribor a seis meses em títulos de dívida com maturidade a cinco anos. Prazo de subscrição já arrancou.

A Semapa reabriu o mercado de obrigações destinadas a pequenos investidores com uma emissão de 100 milhões de euros. Estes títulos, cuja subscrição arrancou esta segunda-feira, 7 de Abril, oferecem uma taxa bem mais baixa do que a praticada em anteriores operações do género, sendo que parte da remuneração é variável. Quem investir vai receber durante cinco anos 3,25% mais a Euribor a seis meses.

De acordo com o comunicado enviado à CMVM no final da semana passada, "serão emitidas 100.000 obrigações com o valor unitário de 1.000 euros e global de 100 milhões de euros o qual poderá ser aumentado até ao dia 11 de Abril". O período de subscrição arrancou hoje, terminando a 17 de Abril, segundo as datas publicadas no prospecto da operação.

Nesta emissão, a primeira em mais de um ano (a última tinha sido realizada pela Mota-Engil), a Semapa propõe pagar uma taxa bem inferior ao que era habitual nestas operações. Os juros brutos anuais rondavam os 6%, chegando mesmo aos 7% – na primeira emissão a Semapa ofereceu 6,85% –, mas a taxa destas obrigações é de 3,25%, adicionada da Euribor a seis meses que está nos 0,4%.

É um juro inferior à média numa emissão que, no entanto, tem um prazo bastante superior ao habitual nestas operações. A Semapa pretende financiamento para cinco anos, acima dos três anos a que muitas empresas se financiaram com estes títulos. Com este prazo, a componente variável da remuneração pode tornar-se mais atractiva (as Euribor estão em mínimos), melhorando a rendibilidade dos títulos.

Imagem



Jornal de Negócios - Semapa tenta captar 100 milhões no regresso às emissões para pequenos investidores (07 Abril 2014, 13:54)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/semapa_tenta_captar_100_milhoes_no_regresso_as_emissoes_para_pequenos_investidores.html
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 7/4/2014 10:38

BedRock Escreveu:
jokerportuga Escreveu:Comparando a evolução do Franklin MENA(LU0358406055) e o JPM Emerging Middle East Eq D(LU0522352433) a 1, 3 e 5 anos temos:


@joker: Estes 2 fundos não podem ser comparáveis, pois nos 25 maiores ativos do fundo da Franklin não aparece nenhuma empresa da Turquia, enquanto o fundo do JPMorgan tem um peso de cerca de 37.5% da Turquia, e o que eu queria era um grande peso da Turquia mas inferior a 50%, porque para 100% já tenho o fundo JPMorgan Turquey Equity D (acc) EUR, que o ano passado e este ano está a ser o melhor fundo, sabes porquê? Porque é um fundo recente que não carrega os ativos da sobrevalorização de 2012, e neste caso o pouco histórico de um fundo até é bom, pois não tem aquelas "peças de vestuário de alta costura" valorizadas na montra de 2012, mas que em 2013 viraram monos de prateleira por serem demasiados caros e terem passado um pouco de "moda" temporariamente. Agora acho que a "moda" está novamente a voltar, mas entretanto o fundo jovem do JPMorgan encontrou o ano passado e está até à data a encontrar ativos com maiores potencialidades de valorização.

Um abraço,
BedRock

é o que dá fazer as coisas à pressa.
BedRock obrigado pela correção, pois não somos os únicos a assistir.. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por chico_laranja » 7/4/2014 10:33

Rick Lusitano Escreveu:
Mais uma vez, pelo que relatas, não temos uma solução universal para os fundos. Com tantas pessoas do ramo das IT , não conseguíramos, criar nós próprios, uma plataforma para os fundos? Um site, com publicidade, para dar o retorno quanto mais não seja, para pagar o alojamento do site. Podíamos criar funções básicas acessíveis gratuitamente, e depois para análises mais detalhadas ("profissionais"), com relatórios individuais dos fundos, newsletters, etc, registos com assinatura mensal/trimestral/anual, ou downloads pagos. Reuníamos e agregávamos as informações de várias fontes, numa só. Podia inicialmente ser apenas em Português, destinado a investidores Portugueses ou estrangeiros em Portugal, seria algo inovador. E depois criávamos versões em Espanhol, Francês, etc, destinada principalmente á Europa e a investidores europeus, para fundos UCITS. Um cruzamento de Morningstar/Trustnet/Teletrader/Quantalys/Bloomberg/Unience/Seeking Alpha, mas sem necessariamente, a parte de fórum. :-k


Rick

Acho que é uma ideia a realmente amadurecer.

No que me for possível ajudar avisa.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
 
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Re: O Tango Argentino vs. o Samba Brasileiro

por jokerportuga » 7/4/2014 9:53

Rick Lusitano Escreveu:O que preferiam "dançar"? O Tango Argentino ou o Samba Brasileiro? :wink:

Argentina vs. Brasil.gif


Fonte: Bloomberg - Buenos Aires Stock Exchange Merval Index
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tenho pés de chumbo. :lol:

mas já agora tens algum fundo que gostes para aprender Tango?
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 7/4/2014 9:41

Boas,

Artigo de hoje do FundsPeople Portugal sobre o Brasil, no qual é referido que em março há entradas líquidas (maiores as entradas que as saídas) nos ativos de renda fixa (obrigações) mas que nas ações há um balanço negativo entre as entradas e as saídas de capital, pelo que (digo eu) ainda será prematuro entrar em força nos fundos acionistas do Brasil.

http://www.fundspeople.pt/noticias/82791

Abr,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/4/2014 0:54

BedRock Escreveu:
jokerportuga Escreveu:Comparando a evolução do Franklin MENA(LU0358406055) e o JPM Emerging Middle East Eq D(LU0522352433) a 1, 3 e 5 anos temos:


@joker: Estes 2 fundos não podem ser comparáveis, pois nos 25 maiores ativos do fundo da Franklin não aparece nenhuma empresa da Turquia, enquanto o fundo do JPMorgan tem um peso de cerca de 37.5% da Turquia, e o que eu queria era um grande peso da Turquia mas inferior a 50%, porque para 100% já tenho o fundo JPMorgan Turquey Equity D (acc) EUR, que o ano passado e este ano está a ser o melhor fundo, sabes porquê? Porque é um fundo recente que não carrega os ativos da sobrevalorização de 2012, e neste caso o pouco histórico de um fundo até é bom, pois não tem aquelas "peças de vestuário de alta costura" valorizadas na montra de 2012, mas que em 2013 viraram monos de prateleira por serem demasiados caros e terem passado um pouco de moda. Agora acho que a moda está novamente a voltar, mas entretanto o fundo jovem do JPMorgan encontrou o ano passado e está até à data a encontrar ativos com maiores potencialidades de valorização.

Um abraço,
BedRock


Já reparastes que os gestores dos teus 2 JPMorgan são os mesmos, Oleg Biryulyov e Sonal Tanna?

A Sonal Tanna, começou com nos 2 fundos ao mesmo tempo, em 01-08-2008, no fundo da Turquia para ajudar o Russo, e em 2009, o Russo foi ajudar a Sonal Tanna, na gestão do fundo do Médio Oriente. O Russo, gere o fundo da Turquia desde 2002.

Imagem
Oleg Biryulyov

JPM Eastern Europe Equity
JPM Emerging EMEA Equity
JPM Emerging Middle East Equity
JPM Africa Equity
JPM New Europe
JPM Turkey Equity
JPM Russia

Citywire Global - Oleg Biryulyov



Imagem
Sonal Tanna

JPM Emerging EMEA Equity
JPM Eastern Europe Equity
JPM Emerging Middle East Equity
JPM Africa Equity
JPM New Europe
JPM Turkey Equity
JPM Russia

Works with:
Oleg Biryulyov

Citywire Global - Sonal Tanna
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por Rick Lusitano » 7/4/2014 0:39

O que preferiam "dançar"? O Tango Argentino ou o Samba Brasileiro? :wink:

Argentina vs. Brasil.gif
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Fonte: Bloomberg - Buenos Aires Stock Exchange Merval Index
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 7/4/2014 0:38

jokerportuga Escreveu:Comparando a evolução do Franklin MENA(LU0358406055) e o JPM Emerging Middle East Eq D(LU0522352433) a 1, 3 e 5 anos temos:


@joker: Estes 2 fundos não podem ser comparáveis, pois nos 25 maiores ativos do fundo da Franklin não aparece nenhuma empresa da Turquia, enquanto o fundo do JPMorgan tem um peso de cerca de 37.5% da Turquia, e o que eu queria era um grande peso da Turquia mas inferior a 50%, porque para 100% já tenho o fundo JPMorgan Turquey Equity D (acc) EUR, que o ano passado e este ano está a ser o melhor fundo, sabes porquê? Porque é um fundo recente que não carrega os ativos da sobrevalorização de 2012, e neste caso o pouco histórico de um fundo até é bom, pois não tem aquelas "peças de vestuário de alta costura" valorizadas na montra de 2012, mas que em 2013 viraram monos de prateleira por serem demasiados caros e terem passado um pouco de "moda" temporariamente. Agora acho que a "moda" está novamente a voltar, mas entretanto o fundo jovem do JPMorgan encontrou o ano passado e está até à data a encontrar ativos com maiores potencialidades de valorização.

Um abraço,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 7/4/2014 0:49, num total de 1 vez.
 
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O Tango Argentino

por Rick Lusitano » 7/4/2014 0:34

E o que vos parece o índice bolsista Argentino, o "Buenos Aires Stock Exchange Merval Index"?

Buenos Aires Stock Exchange Merval Index.gif
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Fonte: Bloomberg - Buenos Aires Stock Exchange Merval Index
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O Samba Brasileiro

por Rick Lusitano » 7/4/2014 0:28

Vocês têm falado nas terras de Vera Cruz, o que vos parece o índice bolsista Brasileiro, o "Ibovespa Brasil Sao Paulo Stock Exchange Index"?

Ibovespa Brasil Sao Paulo Stock Exchange Index.gif
Ibovespa Brasil Sao Paulo Stock Exchange Index.gif (32.2 KiB) Visualizado 10006 vezes


Fonte: Bloomberg - Ibovespa Brasil Sao Paulo Stock Exchange Index
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/4/2014 0:17

BedRock Escreveu:(...)

@Joker: Amigo, é o fundo do JPMorgan Emerging Middle East Eq. D (acc) EUR e o seu irmão em USD: http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F00000J5I1

Porquê este fundo? Dentro da oferta do meu banco, fui à procura de um fundo que abrangesse o médio oriente, com um grande peso do Qatar, e a Turquia, mas que ao mesmo tempo não tivesse as sobrervalorizações dos mercados fronteira (árabes) ocorridas em 2013, como foram os fundos da Schroders dos frontiers markets e do middle east, e o que encontrei mais apropriado para a minha estratégia de apostar em perdedores passados foi aqueles fundos do JPMorgan, pois em 2013 tiveram retornos negativos de -3.7%, devido à componente de cerca de 37.5% da Turquia, para além de cerca de 58% dos países árabes do médio oriente (com grande peso do Qatar) e cerca de 3.5% África (Egito).
Ou seja, como o ano passado provei o "fel" da Turquia, este ano quero ver se provo o "mel", e também aproveitar a boa onda do Qatar e do médio oriente.

Um abraço
BedRock


BedRock Escreveu:(...)
O fundo que referes da Franklin MENA é sem dúvida dos melhores fundos do Médio Oriente e Norte de África que temos disponível em Portugal, mas há uma coisa que eu já aprendi e que para mim é um pressuposto imperativo: numa estratégia de alocação tática ou de market timing, é nunca apostar em super vencedores recentes, porque mais tarde ou mais cedo vai haver uma correção, é só uma questão de timing.

Um abraço,
BedRock



Andas a apostar nos perdedores. É uma estratégia de investimento, principalmente, "Contrarian investing" e com um cheirinho de "Value investing".
O Joker e eu, estamos numa de "Momentum investing", a surfar a tendência do momento, com o Franklin MENA.

Mas todas estas estratégias tem as suas virtudes e os defeitos, assim como os seus próprios riscos, por consequência possíveis retornos.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 7/4/2014 0:07

BedRock Escreveu:
jokerportuga Escreveu:
hpalma87 Escreveu:Provavelmente Brasil... ou estarei errado?

Também larguei biotech's a 17 do mês passado e a 21 comprei Brasil(com grande ajuda deste forum que me alertou para a inversão).
Livrei-me de boa nas Biotech's e apanhei o Brasil em boa fase, mas o BlackRock Saude está-me a tirar do serio porque tem muita correlação com Biotech's e mesmo as farmacêuticas não têm estado grande coisa.

Abraço
Hélio Palma


Certo hpalma87 Brasil.
O Fundo vai com 18 dias consecutivos(teve uma pequeníssima ""recaída" esta semana) a recuperar e acho que pode ser uma inversão de tendência.
Vamos ver... :lol:
O ES Brasil subiu ontem 1,31%.


@joker:
Para a semana vou ter que investir os resgates que fiz no fundo da biotecnologia e nos fundos da Europa (resgatei pois tenho medo de mais de 2 anos seguidos em bullmarket e acho que este ano vai haver uma correção, tal como nos EUA, e já me bastou resgatar a biotecnologia com 1 mês de atraso) e vou apostar nos grandes perdedores que já tenham dado sinais consistentes de inversão para o upside, tendo inicialmente pensado no Brasil, só que comecei a comparar a composição das carteiras dos diversos fundos e verifiquei que os grandes vencedores em 2014, como seja o DWS NC com 9.42% YTD, têm muitos produtos estruturados.

O DWS nas 10 maiores posições da carteira tem 4 produtos estruturados (3 Pfd shs, Pacific Financial Derivatives shs) e 3 empresas do consumo defensivo, o que dá um total de 7 em 10 (70%), pelo que este facto me deixou apreensivo e estou hesitante, porque vejo um relativo pouco peso de ações puras e duras de empresas que sejam o verdadeiro barómetro do arranque de uma economia (não incluo no barómetro as empresas do consumo alimentar).

Assim, actualmente, tenho algumas dúvidas em relação ao Brasil, mas começo a ter mais certezas que dúvidas. Utilizando uma imagem curiosa de um espanhol sobre a melhor altura para entrar na mudança de uma tendência, eu diria que o Brasil passou da “deflação” para a “estagnação” e quando passar para a “inflação” é que já teria a certeza absoluta para entrar, e acho que esse timing da “inflação” pode ainda não ter chegado.

Onde eu queria ter investido no inicio do ano foi na Indonésia, mas o meu banco ainda não satisfez o meu pedido para incluir um fundo da Indonésia na lista de oferta, e agora com o ganho da ordem de 20% YTD já começa a não ser atractivo. Na altura cheguei a querer fazer uma aposta com o Rick sobre a subida previsível na Indonésia.

Para a semana vou investir de certeza num fundo que abrange os países árabes do médio oriente, com um grande peso do Qatar (ganhou o campeonato do mundo de futebol), e também a Turquia, onde este ano já estive a perder mais de 30% e agora já baixou a barreira dos 20% de perdas. O ano passado tomei o “fel” da Turquia mas este ano espero tomar o “mel”. A única hipótese de tentar recuperar as perdas acentuadas da Turquia e da Tailândia não é agora fazer uma dispersão pelos vencedores mas sim concentrar o investimento de timing nos grandes perdedores e que já tenham dado sinais de arranque.

Ou seja, agora o que tenho de fazer é tentar descobrir um ou dois cestos com futuro promissor de uma elevada “boa volatilidade” (upside) e meter lá todos os ovos que tenho disponíveis, isto é, vou concentrar os ovos em poucos cestos e não dispersa-los por vários cestos. Esta estratégia é contrária à teoria da carteira equilibrada para o médio-longo prazo, só que quando nós tomamos um grande peso de “má volatilidade” (downside), só há um antídoto para esse “veneno da cobra” que é tomar um composto químico neutralizante desse “veneno”: “boa volatilidade” (upside).

Em 2012 e 2013 houve 3 blocos hipervalorizados (sem registo paralelo pós crash de 2008) – EUA, Europa e Japão – e um grande bloco perdedor que foi a Ásia (especialmente em 2013), havendo assim, no mesmo período, um ciclo e um contraciclo, o que para mim é bom, pois se nos sucessivos anos fizéssemos as apostas corretas, poderíamos estar nesses anos sempre em ciclo de ganhos accionistas, o que dificilmente acontecia se houvesse um ano de contraciclo em todo o mundo, porque aí, nesse ano, todos os cestos accionistas seriam maus ou muito menos bons. Ou seja, a existência, num mesmo ano, de um ciclo e de um contraciclo a nível mundial, e de tal se repetir em anos consecutivos, então a melhor estratégia seria com certeza a de market timing, porque, ao contrário da estratégia de buy-and-hold, poderia estar nesses vários anos em ciclo continuado de ganhos, desde que soubesse acertar nos ciclos.

Precisava de arranjar outro cesto potencialmente ganhador como o expectável do médio oriente, mas não estou a encontrar, e o que estará mais à bica será o Brasil, mas ainda estou com algumas dúvidas, pois este país não está a ser bem governado, e, como um grande país que é, tenho também grandes dúvidas sobre o seu arranque definitivo devido à sua elevada inércia negativa do passado e ao latente conflito social, e não será a amorfa da Dilma que irá provocar uma nova cristalização da economia brasileira. Mas se calhar, para a semana, até lá posso pôr alguns ovos.
Ou seja, estou à procura de uma bedrock de fundação do edificio da minha carteira accionista, vamos lá ver se vou conseguir tal substrato seguro para alavancar os ganhos.

Se este ano conseguisse recuperar as perdas da Turquia e da Tailândia, uma coisa eu tenho a certeza era que iria desviar uma grande parte deste capital para subscrever o melhor fundo do setor saúde, que é o do JPMorgan, depois da correção em curso deste setor. Este fundo tem uma performance ajustada ao risco, pós crash 2008, do outro mundo, e é o único fundo do setor saúde que sabe ir buscar os grandes ganhos às empresas de biotecnologia quando estão a bombar, ao mesmo tempo que contrabalança a elevada volatilidade dessas empresas com grandes porta aviões de empresas farmacêuticas de mais baixa volatilidade. Isto sim, é uma singular gestão ativa de alta performance. A Morningstar dá-lhe 5 estrelas, mas comparativamente aos outros fundos desta categoria, este merecia mais uma estrela se a Morningstar definisse um nível superior ao nível atual dos 10% melhores fundos, na categoria, tendo em conta a sua rentabilidade, risco e comissões. Ao gestor dou-lhe de caras 6 estrelas, pois é de outra galáxia.

Abr,
BedRock



Eu dou é 6 estrelas a ti. Tens 1 raciocínio de um grande investidor de Wall Street. :lol:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/4/2014 23:57

DocMr Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:Com esta alocação, deves estar porreiro, nem podes te queixar muito, pois não? :wink:


Quase a fazer 9 meses e não me posso queixar mesmo nada!

Ora, as bases do Portfólio:
- Longo Prazo (sou jovem, estudante e o que podero a vir a nessecitar está em fundos de liquidez)
- Perfil de Risco: Moderado / Elevado
- Fundos "Low Cost" e com possibilidade de pequenos reforços.
- Não tenho problemas em ter muitos fundos, gosto de ter grande controlo sobre as alocações
- Se atingir os 6%/ano (digamos, em 10 anos) considero uma vitória.

Alocação:
40% Obrigações
12% (30%) - Governamentais Europa - AXA WF Euro 5-7 EC Eur
8% (20%) - Globais - Templeton Glbl Total Return N Acc €
8% (20%) - Corporate - AXA WF Euro Credit Plus EC EUR
12% (30%) - High Yeld - UBS (Lux) BF Euro Hi Yld € P-acc e AXA WF Global High Yield Bonds E(H)C EUR

60% Ações

Globais (15%)
4,5% (7,5%) - Small / Mid Cap - Franklin Global Sm-Md Cap Gr N Acc $
4,5% (7,5%) - Large Cap - Eurizon EasyFund Equity Consumer Staples LTE R

EUA (30%)
9% (15%) - Small Cap - F&C US Smaller Companies A
9% (15%) - Large Cap - Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND

Europa (35%)
4,5% (7,5%) - Large Cap - AXA WF Frm Europe EC EUR
7,5% (12,5%) - Flexível - Franklin European Growth N Acc €
9% (15%) - Small Cap - F&C European Small Cap A

Pacifico (7,5%)
4,5% - JPMorgan Pacific Equity D (acc) – EUR

Emergentes (7,5%)
4,5% - Vontobel Emerging Markets Eq C

Apostas (5%)
Aqui tenho tido a sorte do meu lado. Saí em Janeiro das Biotechs (Franklin) e entrei no Psi20. Já vai em 17% Rendibilidade esta parcela :D

Rentabilidade desde Julho 2013 - 6,65%

Vou agora na Páscoa fazer o Rebalance com um pequeno reforço do Capital.
Também vou aproveitar para corrigir alguns erros:
- AXA WF Frm Europe EC EUR - Erro de Casting. Fundo com maus indicadores, como Sharpe ou Alpha. Muito exposto ao Reino Unido.
- Eurizon EasyFund Equity Consumer Staples LTE R - Não é um mau fundo, mas prefiro estar mais exposto a empresas de Small / Mid Cap, que tenho reparado que no longo prazo superam na maior parte das vezes as Large Cap.

Posto isto, aceito críticas, sugestões.. Sobretudo na categoria Ações Europa e Globais, que são as que vão sofrer as principais alterações. Estão à vontade.


DocMr Escreveu:
Chanfre Escreveu:30% - Obrigações Globais
20% - Obrigações Globais - EUR Hedged : IE00B23Z8X43 - Legg Mason BW Glb Fxd Inc A Acc Hg € AH --> já me sugeriram para excluir este (tenho que ver as correlações com os outros)
20% - Obrigações Globais sem Hedged : LU0058464123 - Espírito Santo Global Bond
60% - Obrigações Globais Flexível : LU0459992896 - Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Inc ---> este tem pouco histórico, mas parece-me que vai ser muito interessante


Aqui não tenho grande coisa a acrescentar, porque Obrigações Globais é o meu fraco. Não encontrei ainda nenhum fundo que me satisfaça totalmente.

Chanfre Escreveu:40% - OBRIGAÇÕES CORPORATIVAS :: "INVESTMENT GRADE" (IG)
50% - LU0451950314 - Henderson Euro Corporate Bond A2 EUR Acc
50% - LU0300357638 - DWS Euro Corporate Bonds NC

O Henderson é de facto muito bom. Mas não é para a minha carteira com o mínimo de 2500€ :D
O DWS não conhecia, vou colocar na minha Watchlist! Supera o meu AXA até..

Chanfre Escreveu:30% - OBRIGAÇÕES EUROPA & EUR
100% - Obrigações Flexível EUR : PTYEVHHM0001 - ES Rendimento Plus FEIA

Não confio muito no Grupo ES, mas de facto tem tido uma rentabilidade fantástica. Tou pelo AXA 5-7, mais calminho..

Chanfre Escreveu:Já vi que tu escolheste este para o mesmo efeito: F&C US Smaller Companies A Tenho que os comparar.
Que outros fundos bons há para Acções EUA Capitalização Pequena/Média ?


Quando construí a carteira este era o que preenchia melhor os requesitos, com um bom Sharpe (>1). O Threadneedle é idêntico, mas teve melhor comportamento em 2013. o FC tinha tido sido melhor em 2012.. Também optei pelo FC porque me permite reforços desde 1€ e o Threadneedle só de 500€ ;)

Quanto ao resto da carteira de ações, está muito bem elaborada, o trabalho de casa foi bem feito ;) Falta talvez uns pozinhos de Pacifico e Emergentes, mas isso já é opinião pessoal.




Tens alguns fundos em USD, pelo que a fazer rebalanceamentos, vais estar sempre a pagar comissões de câmbio ao banco e quando recebes dividendos do F&C, pagas também comissões cambiais ao banco:
4,5% - Small / Mid Cap - Franklin Global Sm-Md Cap Gr N Acc $
9% - Small Cap - F&C US Smaller Companies A
4,5% - Vontobel Emerging Markets Eq C

TOTAL = 18%

Eu preferia simplificar, apesar de pedirem mais dinheiro nos investimentos iniciais.

:arrow: Nas HY, trocava os 2 fundos pelo "Jupiter Dynamic Bond L EUR", para além de ele ser obrigações global, ele tem HY e Emergentes.

:arrow: Acho que nas obrigações corporativas europeias, já tens a ideia do que o "DWS Euro Corporate Bonds NC" é 1 "low cost" melhor do que o Axa que tens. :wink:

:arrow: Tirava o Franklin em USD em PMEs e punha o "Invesco Global Smaller Companies Equity E Acc", que é melhor e é em EUR. (Também tenho esse Franklin, pois em USD, é o melhorzito, mas deixa algo a desejar)

:arrow: Se queres 1 "low cost" em Acções Europa Large Caps, tens agora, o "MFS Meridian European Value A1 EUR Acc", e em PMEs, tens outro melhor do que esse F&C que é um fundo irregular que distribui dividendos, que é o melhor da sua categoria, que é o "MFS Meridian European Smaller Companies A1 EUR Acc" e também é "low cost".
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/4/2014 23:32

Chico_laranja Escreveu:"Your wich are your commands"

Correlações a 1, 3 e 5 anos (nota, a 5 anos o JPMorgan ASEAN não está lá pois não tem 5 anos)

Este Quantalys é excelente. Pena não ter todos os fundos.


8-)

O Carmignac a 1 ano, tem altas correlações. E tal como suspeitava, o misto da Nordea, tem altas correlações com os 2 fundos de acções da Nordea. Assim como 2 fundos de acções da Nordea, são eles próprios, muito correlacionados. Aqui, se calhar não muito sentido, ter os 2/3 fundos de acções da Nordea. A ter apenas 1 fundo com acções da Nordea, dos 4 fundos, não seria melhor ter apenas o misto? E tendo o ou os fundos com acções da Nordea, faz sentido, o fundo da CS? Isto em correlações e como simplificação da carteira?


Chico_laranja Escreveu:Rick

Alguma shortlist que queiras ter em tabela de correlações como a anterior?


Amigo, se fosse a pedir isso, estavas tramado. :lol:
Perto de 100 fundos... A vida não é só tentar ganhar $. 8-)

Ainda, não tive tempo, para esmiuçar esse Quantalys...

Mais uma vez, pelo que relatas, não temos uma solução universal para os fundos. Com tantas pessoas do ramo das IT , não conseguíramos, criar nós próprios, uma plataforma para os fundos? Um site, com publicidade, para dar o retorno quanto mais não seja, para pagar o alojamento do site. Podíamos criar funções básicas acessíveis gratuitamente, e depois para análises mais detalhadas ("profissionais"), com relatórios individuais dos fundos, newsletters, etc, registos com assinatura mensal/trimestral/anual, ou downloads pagos. Reuníamos e agregávamos as informações de várias fontes, numa só. Podia inicialmente ser apenas em Português, destinado a investidores Portugueses ou estrangeiros em Portugal, seria algo inovador. E depois criávamos versões em Espanhol, Francês, etc, destinada principalmente á Europa e a investidores europeus, para fundos UCITS. Um cruzamento de Morningstar/Trustnet/Teletrader/Quantalys/Bloomberg/Unience/Seeking Alpha, mas sem necessariamente, a parte de fórum. :-k
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 6/4/2014 21:41

Chanfre Escreveu:Boa noite,
Julgo que é a minha primeira participação apesar de estar registado há tempos, e em certos períodos ser um leitor frequente. Agradeço muito aos colegas esta comunidade de partilha de ideias, experiência e do muito trabalho que têm feito e aqui disponibilizam. Parece-me que, depois de ter certos conhecimentos mínimos, muitas horas a estudar, muuuito trabalho, paciência e persistência, ninguém gere melhor o nosso €€€ do que nós mesmos.

Então depois de muita leitura, cálculos, comparações etc etc, cheguei à carteira que apresento abaixo. Como se vê, aproveitei muito do trabalho de selecção feito pelo Rick. Um agradecimento em particular para ele :clap:

Já se vê que não é conservadora, nem de risco extremo. Chamo-lhe equilibrada. Seleccionei os fundos por áreas estratégicas, com foco na diversificação, e finalmente por Desv Padrão / Rentabilidade e Rácio de Sharpe.

Espero que a forma como a apresento não seja confusa :roll: Agradeço desde já os vossos comentários. Um abraço.

50% - ACÇÕES

50% - ACÇÕES GLOBAIS
40% - Acções Global Capitalização Grande Crescimento : LU0094560744 - MFS® Meridian Glbl Equity A1 EUR Acc
60% - Acções Global Capitalização Pequena/Média : LU0607512935 - Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR

20% - ACÇÕES EUA
60% - Acções EUA Capitalização Grande Crescimento : LU0347184318 Pioneer U.S. Fundamental Growth C EUR ND
40% - Acções EUA Capitalização Pequena/Média : GB00B0WGY707 - Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc (EUR) - não gosto dos rácios. Há melhor ?

30% - ACÇÕES EUROPA
50% - Acções Europa Capitalização Grande Misto : LU0125951151 - MFS Meridian European Value A1 EUR Acc
20% - Acções Europa Capitalização Flexível : LU0122612764 - Franklin European Growth N Acc €
30% - Acções Europa Capitalização Pequena/Média : LU0125944966 MFS Meridian European Smaller Companies A1 EUR Acc
Quanto a Acções do Reino Unido e Japão, acho que, para já, não se justifica complicar. As acções Globais e da Europa já devem ter alguma coisa.

40% OBRIGAÇÕES

30% - Obrigações Globais
20% - Obrigações Globais - EUR Hedged : IE00B23Z8X43 - Legg Mason BW Glb Fxd Inc A Acc Hg € AH
20% - Obrigações Globais sem Hedged : LU0058464123 - Espírito Santo Global Bond - espero que não carregem isto só de Portugal e Grecia !
60% - Obrigações Globais Flexível : LU0459992896 - Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Inc – tem pouco histórico mas acho que está no bom caminho

40% - OBRIGAÇÕES CORPORATIVAS :: "INVESTMENT GRADE" (IG)
100% - Obrigações Corporativas EUR
50% - LU0451950314 - Henderson Euro Corporate Bond A2 EUR Acc
50% - LU0300357638 - DWS Euro Corporate Bonds NC

0% - OBRIGAÇÕES ALTO RENDIMENTO :: "HIGH YIELD" (HY)
Julgo que a relação Desvio Padrão /Rentabilidade etc não compensa. O que vos parece ? Aplicavam alguma % ?

30% - OBRIGAÇÕES EUROPA & EUR
100% - Obrigações Flexível EUR : PTYEVHHM0001 - ES Rendimento Plus FEIA
Quando li que tinha Credit Default Swaps e futuros de taxa de juro, e estratégias de investimento de “Relative Value” e “Long Only” já me cheirou a esturro. Mas dada a diversificação, ratings, maturidades e mais de 100 obrigações fiquei mais descansado. Só depois é que vi que o Rick a tinha classificado de “Deluxe”. Quando a oferta é muita, o pobre desconfia. Vamos a ver.

0% - OBRIGAÇÕES MERCDOS EMERGENTES
Ainda está muito instável. Ou será que vale a pena arriscar alguma % ?

10% - Acções Europa Alternativos Retorno Absoluto
90% - Long/Short Acções Europa :: "Absolute Return" : LU0572586591 Alken Absolute Return Europe A
10% - Long/Short Acções R.U. :: "Absolute Return" : GB00B53CDN14 Threadneedle Specialist Investment Funds - Threadneedle UK Absolute Alpha RNA EUR



Em acções, estás bem diversificado. Apesar de dizeres isto: :lol:

Chanfre Escreveu:Quanto a Acções do Reino Unido e Japão, acho que, para já, não se justifica complicar. As acções Globais e da Europa já devem ter alguma coisa.


Tens acções no Reino Unido: :mrgreen:

Chanfre Escreveu:10% - Acções Europa Alternativos Retorno Absoluto
90% - Long/Short Acções Europa :: "Absolute Return" : LU0572586591 Alken Absolute Return Europe A
10% - Long/Short Acções R.U. :: "Absolute Return" : GB00B53CDN14 Threadneedle Specialist Investment Funds - Threadneedle UK Absolute Alpha RNA EUR



E em Small Caps dos EUA, o Threadneedle, tem sido, o melhor, na categoria e em EUR.



Chanfre Escreveu:0% - OBRIGAÇÕES ALTO RENDIMENTO :: "HIGH YIELD" (HY)
Julgo que a relação Desvio Padrão /Rentabilidade etc não compensa. O que vos parece ? Aplicavam alguma % ?

(...)

0% - OBRIGAÇÕES MERCDOS EMERGENTES
Ainda está muito instável. Ou será que vale a pena arriscar alguma % ?


:arrow: Aqui, estás a raciocinar bem. Até porque tens o Jupiter que tem ambas categorias. Não vale a pena, estares a sobrecarregares estes 2 sectores.


Chanfre Escreveu:30% - Obrigações Globais
20% - Obrigações Globais - EUR Hedged : IE00B23Z8X43 - Legg Mason BW Glb Fxd Inc A Acc Hg € AH
20% - Obrigações Globais sem Hedged : LU0058464123 - Espírito Santo Global Bond - espero que não carregem isto só de Portugal e Grecia !
60% - Obrigações Globais Flexível : LU0459992896 - Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Inc – tem pouco histórico mas acho que está no bom caminho

(...)

30% - OBRIGAÇÕES EUROPA & EUR
100% - Obrigações Flexível EUR : PTYEVHHM0001 - ES Rendimento Plus FEIA
Quando li que tinha Credit Default Swaps e futuros de taxa de juro, e estratégias de investimento de “Relative Value” e “Long Only” já me cheirou a esturro. Mas dada a diversificação, ratings, maturidades e mais de 100 obrigações fiquei mais descansado. Só depois é que vi que o Rick a tinha classificado de “Deluxe”. Quando a oferta é muita, o pobre desconfia. Vamos a ver.


Aqui deixava cair o Legg Mason e o ES Global Bond. O ES GB, notoriamente tem activos em carteira, em comum com o ES RP. É preferível o ES RP, (de notar que os retornos do RP, já são líquidos de impostos)

O ES RP, tem CDS, que servem para proteger contra incumprimentos dos emitentes das obrigações. O "Deluxe" refere-se apenas o mínimo de investimento inicial de 2.500 EUR (mas depois, pode-se resgatar o que quisermos, o mínimo a manter é 1 UP). "Long Only", quer dizer que só investe em posições de longo prazo, e não faz investimentos em activos que esperam que caiam.



Chanfre Escreveu:40% - OBRIGAÇÕES CORPORATIVAS :: "INVESTMENT GRADE" (IG)
100% - Obrigações Corporativas EUR
50% - LU0451950314 - Henderson Euro Corporate Bond A2 EUR Acc
50% - LU0300357638 - DWS Euro Corporate Bonds NC


Aqui, podes escolher apenas 1 fundo, depende apenas do teu gosto pessoal, ambos são bons e gosto dos 2.

Resumindo, se a carteira fosse minha, para simplificar, fazia:
:arrow: Acções :arrow: (Não alterava)

:arrow: Obrigações:

30% - Obrigações Globais Flexível - LU0459992896 - Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Inc
40% - Obrigações Corporativas EUR - LU0451950314 - Henderson Euro Corporate Bond A2 EUR Acc
30% - Obrigações Flexível EUR - PTYEVHHM0001 - ES Rendimento Plus FEIA


Adicionava apenas:
Mistos Moderados - Global - LU0227385266 - Nordea-1 Stable Return Fund E EUR (50/50% Acções/Obrigações)
Mistos Defensivos - EUR Hedged - GB00B1VMCY93 - M&G Optimal Income Euro A-H Gross Shares Acc (Hdg) (15/85% Acções/Obrigações)

Estes 2 fundos, a entrar na carteira, retiravas peso ás acções, porque como vês, ambos fundos mistos tem acções, principalmente o Nordea. Se ficares em 70/30% em Obrigações/Acções para uma carteira de longo prazo conservadora, ou 60/40% em Obrigações/Acções para uma carteira de longo prazo moderada. Para mexer pouco e estar descansado.

Depois de quiseres ter um extra retorno, criares uma carteira, á parte, com uma pequena fatia do total do teu dossier de fundos, para escolheres fundos mais agressivos, ou desvalorizados para comprares e aproveitares o potencial de subida. Com menos fundos, no inicio, 1 fundo, para começares, para te testares. Depois no máximo 4-5 fundos no curto prazo, para teres uma atenção mais regular sobre eles e fazeres uma gestão mais activa.




Chanfre Escreveu:(...)

Agora tenho aí 2 fundos geridos pelo grupo ES o que não me agrada por vários motivos. Só recentemente o Banco de Portugal cumpriu o seu papel e
os forçou a diversificar jugo que era o ES Liquidez. Não é por a Morningstar classificar os fundos assim ou assado que os gestores investem de acordo.
Tenho é dúvidas que os outros reguladores sejam melhores. Portanto tb é importante diversificar por entidades gestoras.


Assim só ficas com 1 fundo do grupo ES. Não foi o Banco de Portugal, foram as normas Europeias, que foram impostas em todos fundos de investimento, Portugueses e estrangeiros. Coube a CMVM, a fiscalização.

Chanfre Escreveu:Uma pergunta para quem souber: estava a fazer uma carteira na Trustnet Offshore e não tem este:
Acções EUA Capitalização Pequena/Média : GB00B0WGY707 - Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc (EUR)
Agora como é ? Vou à Bloomberg, à Unience ... ? Parece que para ver a distribuição geográfica etc, correlações, fazer análises em geral, a Trustnet é o melhor ?


ISIN começados por GB, só na casa-mãe da Trustnet Offshore, que é a Trustnet UK. A Trustnet destinam-se principalmente a investidores britânicos, por isso, criou a Trustnet Offshore para fundos sedeados fora do Reino Unido.

Chanfre Escreveu:Seja como for, não gosto dos rácios deste, embora este é o único lá na 1ª pag do Rick.
Já vi que tu escolheste este para o mesmo efeito: F&C US Smaller Companies A Tenho que os comparar.
Que outros fundos bons há para Acções EUA Capitalização Pequena/Média ?


Esse F&C também é jeitoso, mas tem 2 "defeitos", é em USD, e principalmente é INC.
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 6/4/2014 17:48

Comparando a evolução do Franklin MENA(LU0358406055) e o JPM Emerging Middle East Eq D(LU0522352433) a 1, 3 e 5 anos temos:
Anexos
1 - 5 anos.jpg
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 6/4/2014 16:51

BedRock Escreveu:
@VG:
Antes de mais obrigado, mas ninguém sabe se está tudo bem ou mal, pois ainda é cedo para ter certezas, a porcaria destas doenças é como os mercados e nós não pudemos fazer um turnover a alguns ativos do nosso corpo.
O fundo que referes da Franklin MENA é sem dúvida dos melhores fundos do Médio Oriente e Norte de África que temos disponível em Portugal, mas há uma coisa que eu já aprendi e que para mim é um pressuposto imperativo: numa estratégia de alocação tática ou de market timing, é nunca apostar em super vencedores recentes, porque mais tarde ou mais cedo vai haver uma correção, é só uma questão de timing.

Um abraço,
BedRock

e se a tática e o timing for boa/bom e tivermos o arbitro/economia do nosso lado, podemos ainda ganhar uma coroas. :mrgreen:
Por isso escrevi "É um fundo para manter sob vigilância".
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 6/4/2014 16:25

VirtuaGod Escreveu:
jokerportuga Escreveu:
BedRock Escreveu:Para a semana vou investir de certeza num fundo que abrange os países árabes do médio oriente, com um grande peso do Qatar (ganhou o campeonato do mundo de futebol), e também a Turquia, onde este ano já estive a perder mais de 30% e agora já baixou a barreira dos 20% de perdas.

Pode saber-se que fundo te estás a referir?


Antes de mais ainda bem que está tudo bem File. Espero que assim continue.

Sem querer sobrepor-me ao File a quem a questão foi colocada, arriscaria que o fundo é o LU0358406055 (com hedge câmbial) ou o LU0352132871 (sem hedge câmbial), mas ele poderá confirmar :wink:


@VG:
Antes de mais obrigado, mas ninguém sabe se está tudo bem ou mal, pois ainda é cedo para ter certezas, a porcaria destas doenças é como os mercados e nós não pudemos fazer um turnover a alguns ativos do nosso corpo.
O fundo que referes da Franklin MENA é sem dúvida dos melhores fundos do Médio Oriente e Norte de África que temos disponível em Portugal, mas há uma coisa que eu já aprendi e que para mim é um pressuposto imperativo: numa estratégia de alocação tática ou de market timing, é nunca apostar em super vencedores recentes, porque mais tarde ou mais cedo vai haver uma correção, é só uma questão de timing.

Um abraço,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 6/4/2014 16:08

jokerportuga Escreveu:
BedRock Escreveu:

BedRock Escreveu:Para a semana vou investir de certeza num fundo que abrange os países árabes do médio oriente, com um grande peso do Qatar (ganhou o campeonato do mundo de futebol), e também a Turquia, onde este ano já estive a perder mais de 30% e agora já baixou a barreira dos 20% de perdas.

Pode saber-se que fundo te estás a referir?


@Joker: Amigo, é o fundo do JPMorgan Emerging Middle East Eq. D (acc) EUR e o seu irmão em USD: http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... F00000J5I1

Porquê este fundo? Dentro da oferta do meu banco, fui à procura de um fundo que abrangesse o médio oriente, com um grande peso do Qatar, e a Turquia, mas que ao mesmo tempo não tivesse as sobrervalorizações dos mercados fronteira (árabes) ocorridas em 2013, como foram os fundos da Schroders dos frontiers markets e do middle east, e o que encontrei mais apropriado para a minha estratégia de apostar em perdedores passados foi aqueles fundos do JPMorgan, pois em 2013 tiveram retornos negativos de -3.7%, devido à componente de cerca de 37.5% da Turquia, para além de cerca de 58% dos países árabes do médio oriente (com grande peso do Qatar) e cerca de 3.5% África (Egito).
Ou seja, como o ano passado provei o "fel" da Turquia, este ano quero ver se provo o "mel", e também aproveitar a boa onda do Qatar e do médio oriente.

Um abraço
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 6/4/2014 15:31

VG

Se for o com hedge cambial já o tenho numa das carteiras à cerca de 1 mês.
É um fundo para manter sob vigilância.

Aguardemos a resposta do BR.

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 6/4/2014 15:14

jokerportuga Escreveu:
BedRock Escreveu:Para a semana vou investir de certeza num fundo que abrange os países árabes do médio oriente, com um grande peso do Qatar (ganhou o campeonato do mundo de futebol), e também a Turquia, onde este ano já estive a perder mais de 30% e agora já baixou a barreira dos 20% de perdas.

Pode saber-se que fundo te estás a referir?


Antes de mais ainda bem que está tudo bem File. Espero que assim continue.

Sem querer sobrepor-me ao File a quem a questão foi colocada, arriscaria que o fundo é o LU0358406055 (com hedge câmbial) ou o LU0352132871 (sem hedge câmbial), mas ele poderá confirmar :wink:
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Fundos à la carte

por jokerportuga » 6/4/2014 13:57

BedRock Escreveu:@joker:
Para a semana vou ter que investir os resgates que fiz no fundo da biotecnologia e nos fundos da Europa (resgatei pois tenho medo de mais de 2 anos seguidos em bullmarket e acho que este ano vai haver uma correção, tal como nos EUA, e já me bastou resgatar a biotecnologia com 1 mês de atraso)

também me "atrasei" uns dia no resgate do fundo de biotecnologia, mas é assim mesmo, uns dia ganha-se outros perde-se. :wink:
Não fugi muito do que tinha projectado, mas "tentei esticar a a corda até ao máximo".

BedRock Escreveu:Assim, actualmente, tenho algumas dúvidas em relação ao Brasil, mas começo a ter mais certezas que dúvidas. Utilizando uma imagem curiosa de um espanhol sobre a melhor altura para entrar na mudança de uma tendência, eu diria que o Brasil passou da “deflação” para a “estagnação” e quando passar para a “inflação” é que já teria a certeza absoluta para entrar, e acho que esse timing da “inflação” pode ainda não ter chegado.

Brasil, foi uma aposta minha após análise da evolução durante 15 dias...achei que era timing de entrada e espero não me ter enganado.
O capital investido neste fundo segue a linha da % para fundos deste tipo e por isso salvo algo de muito anormal será para manter na carteira e ficar debaixo de olho.

BedRock Escreveu:Onde eu queria ter investido no inicio do ano foi na Indonésia, mas o meu banco ainda não satisfez o meu pedido para incluir um fundo da Indonésia na lista de oferta, e agora com o ganho da ordem de 20% YTD já começa a não ser atractivo. Na altura cheguei a querer fazer uma aposta com o Rick sobre a subida previsível na Indonésia.

Ainda não analisei fundos da Indonésia, pois quero ir devagar e ter os pés bem assentes na terra. Um passo de cada vez.

BedRock Escreveu:Para a semana vou investir de certeza num fundo que abrange os países árabes do médio oriente, com um grande peso do Qatar (ganhou o campeonato do mundo de futebol), e também a Turquia, onde este ano já estive a perder mais de 30% e agora já baixou a barreira dos 20% de perdas.

Pode saber-se que fundo te estás a referir?

Regressaste com o mesmo empenho que tinhas demonstrado anteriormente e quiça com mais força... :lol: Welcome

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por FDPC » 6/4/2014 3:01

Foi em setembro ou outubro/2013, quando estava voltado para os fundos, que observei movimentos contrários a tendência do BNY Mellon, estruturando-se em novas iniciativas no Brasil. Não fazia a menor ideia do que poderia significar a tão curto prazo.

Vivemos de memórias.

http://www.arxinvestimentos.com.br/AppP ... fault.aspx
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 6/4/2014 1:57

jokerportuga Escreveu:
hpalma87 Escreveu:Provavelmente Brasil... ou estarei errado?

Também larguei biotech's a 17 do mês passado e a 21 comprei Brasil(com grande ajuda deste forum que me alertou para a inversão).
Livrei-me de boa nas Biotech's e apanhei o Brasil em boa fase, mas o BlackRock Saude está-me a tirar do serio porque tem muita correlação com Biotech's e mesmo as farmacêuticas não têm estado grande coisa.

Abraço
Hélio Palma


Certo hpalma87 Brasil.
O Fundo vai com 18 dias consecutivos(teve uma pequeníssima ""recaída" esta semana) a recuperar e acho que pode ser uma inversão de tendência.
Vamos ver... :lol:
O ES Brasil subiu ontem 1,31%.


@joker:
Para a semana vou ter que investir os resgates que fiz no fundo da biotecnologia e nos fundos da Europa (resgatei pois tenho medo de mais de 2 anos seguidos em bullmarket e acho que este ano vai haver uma correção, tal como nos EUA, e já me bastou resgatar a biotecnologia com 1 mês de atraso) e vou apostar nos grandes perdedores que já tenham dado sinais consistentes de inversão para o upside, tendo inicialmente pensado no Brasil, só que comecei a comparar a composição das carteiras dos diversos fundos e verifiquei que os grandes vencedores em 2014, como seja o DWS NC com 9.42% YTD, têm muitos produtos estruturados.

O DWS nas 10 maiores posições da carteira tem 4 produtos estruturados (3 Pfd shs, Pacific Financial Derivatives shs) e 3 empresas do consumo defensivo, o que dá um total de 7 em 10 (70%), pelo que este facto me deixou apreensivo e estou hesitante, porque vejo um relativo pouco peso de ações puras e duras de empresas que sejam o verdadeiro barómetro do arranque de uma economia (não incluo no barómetro as empresas do consumo alimentar).

Assim, actualmente, tenho algumas dúvidas em relação ao Brasil, mas começo a ter mais certezas que dúvidas. Utilizando uma imagem curiosa de um espanhol sobre a melhor altura para entrar na mudança de uma tendência, eu diria que o Brasil passou da “deflação” para a “estagnação” e quando passar para a “inflação” é que já teria a certeza absoluta para entrar, e acho que esse timing da “inflação” pode ainda não ter chegado.

Onde eu queria ter investido no inicio do ano foi na Indonésia, mas o meu banco ainda não satisfez o meu pedido para incluir um fundo da Indonésia na lista de oferta, e agora com o ganho da ordem de 20% YTD já começa a não ser atractivo. Na altura cheguei a querer fazer uma aposta com o Rick sobre a subida previsível na Indonésia.

Para a semana vou investir de certeza num fundo que abrange os países árabes do médio oriente, com um grande peso do Qatar (ganhou o campeonato do mundo de futebol), e também a Turquia, onde este ano já estive a perder mais de 30% e agora já baixou a barreira dos 20% de perdas. O ano passado tomei o “fel” da Turquia mas este ano espero tomar o “mel”. A única hipótese de tentar recuperar as perdas acentuadas da Turquia e da Tailândia não é agora fazer uma dispersão pelos vencedores mas sim concentrar o investimento de timing nos grandes perdedores e que já tenham dado sinais de arranque.

Ou seja, agora o que tenho de fazer é tentar descobrir um ou dois cestos com futuro promissor de uma elevada “boa volatilidade” (upside) e meter lá todos os ovos que tenho disponíveis, isto é, vou concentrar os ovos em poucos cestos e não dispersa-los por vários cestos. Esta estratégia é contrária à teoria da carteira equilibrada para o médio-longo prazo, só que quando nós tomamos um grande peso de “má volatilidade” (downside), só há um antídoto para esse “veneno da cobra” que é tomar um composto químico neutralizante desse “veneno”: “boa volatilidade” (upside).

Em 2012 e 2013 houve 3 blocos hipervalorizados (sem registo paralelo pós crash de 2008) – EUA, Europa e Japão – e um grande bloco perdedor que foi a Ásia (especialmente em 2013), havendo assim, no mesmo período, um ciclo e um contraciclo, o que para mim é bom, pois se nos sucessivos anos fizéssemos as apostas corretas, poderíamos estar nesses anos sempre em ciclo de ganhos accionistas, o que dificilmente acontecia se houvesse um ano de contraciclo em todo o mundo, porque aí, nesse ano, todos os cestos accionistas seriam maus ou muito menos bons. Ou seja, a existência, num mesmo ano, de um ciclo e de um contraciclo a nível mundial, e de tal se repetir em anos consecutivos, então a melhor estratégia seria com certeza a de market timing, porque, ao contrário da estratégia de buy-and-hold, poderia estar nesses vários anos em ciclo continuado de ganhos, desde que soubesse acertar nos ciclos.

Precisava de arranjar outro cesto potencialmente ganhador como o expectável do médio oriente, mas não estou a encontrar, e o que estará mais à bica será o Brasil, mas ainda estou com algumas dúvidas, pois este país não está a ser bem governado, e, como um grande país que é, tenho também grandes dúvidas sobre o seu arranque definitivo devido à sua elevada inércia negativa do passado e ao latente conflito social, e não será a amorfa da Dilma que irá provocar uma nova cristalização da economia brasileira. Mas se calhar, para a semana, até lá posso pôr alguns ovos.
Ou seja, estou à procura de uma bedrock de fundação do edificio da minha carteira accionista, vamos lá ver se vou conseguir tal substrato seguro para alavancar os ganhos.

Se este ano conseguisse recuperar as perdas da Turquia e da Tailândia, uma coisa eu tenho a certeza era que iria desviar uma grande parte deste capital para subscrever o melhor fundo do setor saúde, que é o do JPMorgan, depois da correção em curso deste setor. Este fundo tem uma performance ajustada ao risco, pós crash 2008, do outro mundo, e é o único fundo do setor saúde que sabe ir buscar os grandes ganhos às empresas de biotecnologia quando estão a bombar, ao mesmo tempo que contrabalança a elevada volatilidade dessas empresas com grandes porta aviões de empresas farmacêuticas de mais baixa volatilidade. Isto sim, é uma singular gestão ativa de alta performance. A Morningstar dá-lhe 5 estrelas, mas comparativamente aos outros fundos desta categoria, este merecia mais uma estrela se a Morningstar definisse um nível superior ao nível atual dos 10% melhores fundos, na categoria, tendo em conta a sua rentabilidade, risco e comissões. Ao gestor dou-lhe de caras 6 estrelas, pois é de outra galáxia.

Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 6/4/2014 13:55, num total de 2 vezes.
 
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