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Caldeirão da Bolsa

Orçamento de Estado de 2012

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 19/10/2011 19:44

O aumento da energia no próximo ano deve ser para pagar os subsidios aos funcionários da edp para comprarem prendas de natal para os filhos e irem passar umas boas féria...isto parece quase uma anedota, e depois vem falar em iquidade das medidas de austeridade!
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 19/10/2011 19:38

MarcoAntonio Escreveu:

António Mexia: "Não se justifica" cortar subsídios aos trabalhadores da EDP (act)

19 Outubro 2011 | 18:41
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt

O presidente da EDP encara o Orçamento do Estado como o possível nesta fase e que trata do "essencial"

Quanto à medida prevista no Orçamento do Estado que prevê o corte nos subsídios de Natal e de Férias na Função Pública, António Mexia defendeu que isso não deverá acontecer na EDP.

“Neste momento não faz sentido, tendo em consideração aquilo que é o enorme esforço das pessoas, a capacidade que elas têm tido de serem cada vez mais produtivas, de internacionalização (…) neste momento acho que não se justifica dar esse ónus em relação às pessoas”, afirmou o CEO da Eléctrica Nacional à margem do Congresso Nacional dos Economistas.

Esta manhã, também no Congresso Nacional dos Economistas, Miguel Beleza defende que o corte verificado na Função Pública pode chegar ao sector privado.

António Mexia disse ainda que “este Orçamento preocupa-se com o essencial, que é criar as condições de consolidação orçamental sem a qual não se resolverá nunca o principal problema da economia que tem a ver com o acesso ao mercado de capitais e liquidez”. “Essa é uma questão decisiva, portanto este orçamento trata do essencial”

Sublinhou ainda que a austeridade “neste momento é absolutamente indispensável num país que há varias décadas consome 10% mais do que produz, é normal que tenha que sofrer uma cura de emagrecimento para adaptar aquilo que é a sua capacidade de consumo à sua capacidade de produção, a somar ao pagamento das dívidas que acumulou”, acrescentou o presidente da EDP.

(notícia actualizada às 18:56 com novo título e declarações)




Quando as políticas energéticas são essencialmente decididas pelos Governos, quando eu só tenho uma empresa a vender-me energia eléctrica e ela é crescentemente cara e das mais caras da Europa, quando eu vejo muito do que está na factura eléctrica essencialmente como um imposto, quando se está a acumular um déficit tarifário que o utente/contribuinte terá de pagar, quando os preços são afinal decididos pelo Governo através da entidade reguladora, quando esses preços têm uma enorme implicação na economia e na competitividade do país... eu começo a ter muita dificuldade em perceber a diferença e porque é que o funcionário público leva corte e o funcionário da EDP não leva.

O que eu queria mesmo era ver a factura baixar e o esforço dividido por todos (pois baixar, baixar, nunca iria... era mais atenuar a subida). Mas acredito perfeitamente que isso para o Mexia já não seja essencial...

Já eu acho que é tão essencial uma coisa como a outra.


Isto é uma pouca vergona, já não há respeito por nada nem por nimguem, este país anda sem rei nem roque.
Isto vai é ficar pior que na Grecia!
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por MarcoAntonio » 19/10/2011 19:28


António Mexia: "Não se justifica" cortar subsídios aos trabalhadores da EDP (act)

19 Outubro 2011 | 18:41
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt

O presidente da EDP encara o Orçamento do Estado como o possível nesta fase e que trata do "essencial"

Quanto à medida prevista no Orçamento do Estado que prevê o corte nos subsídios de Natal e de Férias na Função Pública, António Mexia defendeu que isso não deverá acontecer na EDP.

“Neste momento não faz sentido, tendo em consideração aquilo que é o enorme esforço das pessoas, a capacidade que elas têm tido de serem cada vez mais produtivas, de internacionalização (…) neste momento acho que não se justifica dar esse ónus em relação às pessoas”, afirmou o CEO da Eléctrica Nacional à margem do Congresso Nacional dos Economistas.

Esta manhã, também no Congresso Nacional dos Economistas, Miguel Beleza defende que o corte verificado na Função Pública pode chegar ao sector privado.

António Mexia disse ainda que “este Orçamento preocupa-se com o essencial, que é criar as condições de consolidação orçamental sem a qual não se resolverá nunca o principal problema da economia que tem a ver com o acesso ao mercado de capitais e liquidez”. “Essa é uma questão decisiva, portanto este orçamento trata do essencial”

Sublinhou ainda que a austeridade “neste momento é absolutamente indispensável num país que há varias décadas consome 10% mais do que produz, é normal que tenha que sofrer uma cura de emagrecimento para adaptar aquilo que é a sua capacidade de consumo à sua capacidade de produção, a somar ao pagamento das dívidas que acumulou”, acrescentou o presidente da EDP.

(notícia actualizada às 18:56 com novo título e declarações)




Quando as políticas energéticas são essencialmente decididas pelos Governos, quando eu só tenho uma empresa a vender-me energia eléctrica e ela é crescentemente cara e das mais caras da Europa, quando eu vejo muito do que está na factura eléctrica essencialmente como um imposto, quando se está a acumular um déficit tarifário que o utente/contribuinte terá de pagar, quando os preços são afinal decididos pelo Governo através da entidade reguladora, quando esses preços têm uma enorme implicação na economia e na competitividade do país... eu começo a ter muita dificuldade em perceber a diferença e porque é que o funcionário público leva corte e o funcionário da EDP não leva.

O que eu queria mesmo era ver a factura baixar e o esforço dividido por todos (pois baixar, baixar, nunca iria... era mais atenuar a subida). Mas acredito perfeitamente que isso para o Mexia já não seja essencial...

Já eu acho que é tão essencial uma coisa como a outra.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Jaa comec,aram a danc,ar, os bailarinos...

por bboniek33 » 19/10/2011 19:25

vitcosta Escreveu:Há que reagir violentamente a isto.

Ou pagam todos, ou isto vai correr mal.

Não se pode admitir excepções. Andam a brincar..

Greve continua e isto pára tudo...



Agora ee tudo a ver se pode escapar e o concidadao que se lixe...

Pobre Paiis, Paiis pobre. Gente baixa.
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por tava3 » 19/10/2011 16:18

Qual imposto que estás a falar, o do leite com chocolate? :lol:

A tsu era uma treta de campanha, mas a volta a trás não foi por razões sociais, mas sim porque lhes rebentavam com as contas.

Já o senhor do livro, pelo que temos visto, era melhor ter continuado a escrever mas contos ou romances. :)
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por paulop2009 » 19/10/2011 15:57

Nyk Escreveu:
Marco Martins Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:Já agora e só a titulo de curiosidade, para aqueles que estão sempre a invocar o nome de Sá Carneiro:

"Os subsídios de Natal e de férias são inalienáveis e impenhoráveis."

http://umpovoarasca.blogs.sapo.pt/455401.html


Então a diferença será um imposto para todos sobre o 13 e 14 em troca de divida publica com maturidade a 2 ou 3 anos. O que me parece muito mais correcto!


Em caso dos privados cortarem tambem os subsidios,tem que os entregar ao Estado, não é? se assim não for estão a metelo ao bolso, penso que estou a pensar corretamente?


Mais ou menos...

Se os privados cortarem os sobsídios
- perde o trabalhador
- perde o estado porque não arrecada Seg Social + TSU + IRS do montante cortado
- ganha o patrão se o meter ao bolso, ou ganha a empresa se aproveitar a baixa de custos para vender mais

Eu digo "mais ou menos" porque estou em crer que mais dia menos dia o passos coelho vai espetar com um imposto sobre os subsídios dos privados semelhante ao que temos agora para o Natal. Digo eu...
 
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por paulop2009 » 19/10/2011 15:52

tavaverquenao2 Escreveu:O governo tem de dar o braço a torcer e renegociar a divida, e quanto mais cedo melhor. Não foi também do que eles acusaram o anterior governo, que pediram ajuda tarde de mais? Pois estes estão a fazer o mesmo com a renegociação. Eu sei que eles disseram que era um falhanço e mais não sei o quê, não dissessem, guardem o orgulho para outra altura e assuma a realidade da situação, o país está primeiro, digo eu.


se há coisa que este governo não tem é problemas em guardar o orgulho e voltar atrás com o que disseram:
- A começar pela subida de impostos
- passando pela TSU que agora já é um exercício de masturbação académica
- e acabando nos livros do ministro da economia os quais ele esqueceu (chamo a atenção a todo um capítulo hilariante em que o senhor explica como cortar ~2000 milhões em gorduras do estado...)

eheheheh
Editado pela última vez por paulop2009 em 19/10/2011 15:58, num total de 1 vez.
 
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por Nyk » 19/10/2011 15:08

Marco Martins Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:Já agora e só a titulo de curiosidade, para aqueles que estão sempre a invocar o nome de Sá Carneiro:

"Os subsídios de Natal e de férias são inalienáveis e impenhoráveis."

http://umpovoarasca.blogs.sapo.pt/455401.html


Então a diferença será um imposto para todos sobre o 13 e 14 em troca de divida publica com maturidade a 2 ou 3 anos. O que me parece muito mais correcto!


Em caso dos privados cortarem tambem os subsidios,tem que os entregar ao Estado, não é? se assim não for estão a metelo ao bolso, penso que estou a pensar corretamente?
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por tava3 » 19/10/2011 14:09

Essa é que é a verdade, mas eles devagarinho chegam lá, tem é de ser discreto para não assumirem que essa esquerda estava e está com a razão. :wink:
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Xissa !

por bboniek33 » 19/10/2011 14:06

tavaverquenao2 Escreveu:O governo tem de dar o braço a torcer e renegociar a divida, e quanto mais cedo melhor. Não foi também do que eles acusaram o anterior governo, que pediram ajuda tarde de mais? Pois estes estão a fazer o mesmo com a renegociação. Eu sei que eles disseram que era um falhanço e mais não sei o quê, não dissessem, guardem o orgulho para outra altura e assuma a realidade da situação, o país está primeiro, digo eu.


Soo agora ? Mas a esquerda parlamentar jaa recomendou isso ha meses atraas... estao agora os economistas encartados a recomendar o mesmo (a prestac,oes claro, ainda nao sabem para que lado querem cair...) :mrgreen:
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por tava3 » 19/10/2011 14:04

O governo tem de dar o braço a torcer e renegociar a divida, e quanto mais cedo melhor. Não foi também do que eles acusaram o anterior governo, que pediram ajuda tarde de mais? Pois estes estão a fazer o mesmo com a renegociação. Eu sei que eles disseram que era um falhanço e mais não sei o quê, não dissessem, guardem o orgulho para outra altura e assuma a realidade da situação, o país está primeiro, digo eu.
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por Marco Martins » 19/10/2011 13:56

tavaverquenao2 Escreveu:Já agora e só a titulo de curiosidade, para aqueles que estão sempre a invocar o nome de Sá Carneiro:

"Os subsídios de Natal e de férias são inalienáveis e impenhoráveis."

http://umpovoarasca.blogs.sapo.pt/455401.html


Então a diferença será um imposto para todos sobre o 13 e 14 em troca de divida publica com maturidade a 2 ou 3 anos. O que me parece muito mais correcto!
 
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por tava3 » 19/10/2011 13:13

Já agora e só a titulo de curiosidade, para aqueles que estão sempre a invocar o nome de Sá Carneiro:

"Os subsídios de Natal e de férias são inalienáveis e impenhoráveis."

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por tava3 » 19/10/2011 13:07

Como foram outra vez ao bolso do cavaco, este veio praticamente puxar o tapete ao governo, diz que provavelmente já foram ultrapassados os limites dos sacrifícios e que tem dúvidas dos resultados deste caminho. Isto está bonita está.
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por Tridion » 19/10/2011 12:24

Relativamente às pensões dos bancários privados os sindicatos têm razão. Então o governo quer os fundos de pensões dos bancos para tapar os buracos do orçamento deste ano e depois fica-lhes com o 13º e 14º do próximo ano!? Seria um roubo completamente descarado :shock: :shock:

Mas já acredito em tudo! :(
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por altrio » 19/10/2011 12:08

Onde se podia cortar e não se corta (quase nada) ...

http://www.youtube.com/watch?v=Qk6yW1FG ... re=related
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por pocoyo » 19/10/2011 11:23

karlitos Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=513273

Cavaco: Cortes nos subsídio é "violação à equidade fiscal"


O corte vai ser equivalente ao subsidio de Natal e ao de férias. Na verdade o corte vai ser no vencimento base de todos os meses.

Dido eu... Trapalhões!!!
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por karlitos » 19/10/2011 11:17

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=513273

Cavaco: Cortes nos subsídio é "violação à equidade fiscal"
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por MiamiBlue » 19/10/2011 11:00

artista Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Daqui a 6/8 meses vamos ter outro PEC.


Espero bem que tenhas razão, estava a contar com (mais) um daqui a 2 ou 3 meses! :mrgreen:


Estou optimista!!!

P.S. No Natal, os portugueses irão perder a cabeça ou travar a fundo? Caso o consumo interno diminua drasticamente, o PEC chega mais cedo..
 
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por artista_ » 19/10/2011 10:58

MiamiBlueHeart Escreveu:Daqui a 6/8 meses vamos ter outro PEC.


Espero bem que tenhas razão, estava a contar com (mais) um daqui a 2 ou 3 meses! :mrgreen:
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por vitcosta » 19/10/2011 10:49

Há que reagir violentamente a isto.

Ou pagam todos, ou isto vai correr mal.

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por MiamiBlue » 19/10/2011 10:39

mapaman Escreveu:Os pensionistas da banca poderão escapar aos cortes dos subsídios de férias e de Natal. Os sindicatos do sector rejeitam medidas parecidas com as que serão impostas aos reformados da função pública e do regime geral.

As Finanças estão a pensar no assunto, porque precisam dos 2,7 mil milhões de euros dos fundos da banca, mas os bancários estão inflexíveis. Se o Governo insistir neste assunto, o negócio pode nem acontecer. Seria um problema grave, já que o dinheiro a transferir para a Segurança Social é decisivo para cumprir o défice deste ano. Entretanto, a austeridade imposta em três anos roubará cerca de cinco mil euros a cada família. Ontem, o ministro das Finanças admitiu cortar as subvenções vitalícias dos ex-políticos e prometeu novos limites à acumulação de pensões.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2067054

Para além da CGD,do BdP,agora é a vez dos reformados reclamarem o pagamento dos subsidios a troco do fundo de pensões.Solidariedade é uma palavra muito bonita mas é na carteira dos outros.

Da CIP vêm a proposta de trocar a 1/2 hora de trabalho dia por 7 dias de trabalho ao longo do ano,o quer acho muito bem e digo mais,tambem prefiro trabalhar mais para receber o mesmo(subsidios incluidos) do que trabalhar o mesmo para receber menos.


Ontem o BP, hoje os bancários, amanhã.. quem sabe.

Para variar vão ser os mais fracos a pagar..

Vivemos num país em que é possível tirar 2 meses de ordenados a certas pessoas e ao mesmo tempo dizer que em casos de puros ROUBOS como os contractos das PPP ou os contratos de electricidade estão blindados.

Queixamo-nos da falta de solidariedade da Europa, mas internamente somos exactamente iguais.

Daqui a 6/8 meses vamos ter outro PEC.

Bem-vindos à nova Grécia..
 
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por mapaman » 19/10/2011 10:26

Os pensionistas da banca poderão escapar aos cortes dos subsídios de férias e de Natal. Os sindicatos do sector rejeitam medidas parecidas com as que serão impostas aos reformados da função pública e do regime geral.

As Finanças estão a pensar no assunto, porque precisam dos 2,7 mil milhões de euros dos fundos da banca, mas os bancários estão inflexíveis. Se o Governo insistir neste assunto, o negócio pode nem acontecer. Seria um problema grave, já que o dinheiro a transferir para a Segurança Social é decisivo para cumprir o défice deste ano. Entretanto, a austeridade imposta em três anos roubará cerca de cinco mil euros a cada família. Ontem, o ministro das Finanças admitiu cortar as subvenções vitalícias dos ex-políticos e prometeu novos limites à acumulação de pensões.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2067054

Para além da CGD,do BdP,agora é a vez dos reformados reclamarem o pagamento dos subsidios a troco do fundo de pensões.Solidariedade é uma palavra muito bonita mas é na carteira dos outros.

Da CIP vêm a proposta de trocar a 1/2 hora de trabalho dia por 7 dias de trabalho ao longo do ano,o quer acho muito bem e digo mais,tambem prefiro trabalhar mais para receber o mesmo(subsidios incluidos) do que trabalhar o mesmo para receber menos.
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por MarcoAntonio » 19/10/2011 9:35

Sobre as tão faladas PPP ou PrPcP (Parcerias ruinosas Para o contribuinte Português):



Custo das PPP representa quase 2 mil euros por cada português

19 Outubro 2011 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

PPP contratadas representam um encargo líquido para o Estado de 20,7 mil milhões nos próximos 40 anos.


As parcerias público-privadas (PPP) contratadas até agora vão representar para o Estado um encargo líquido de 20,7 mil milhões de euros nos próximos 40 anos. Isto significa que por cada um dos 11 milhões de portugueses o custo destes contratos é da ordem dos 1.884 euros.






PPP rodoviárias vão custar mais 4,8 mil milhões até 2029

18 Outubro 2011 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

Governo revê em alta encargos com as concessões e adia em dez anos perspectiva de terem saldo positivo.

As parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias só vão apresentar um saldo positivo para o Estado em 2039, dez anos depois do prazo apontado pelo anterior Governo para que estas concessões começassem a gerar receitas superiores aos encargos.

No relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2012, o Executivo reviu ainda os encargos líquidos futuros com estas parcerias. Até 2029, prevê que representem um encargo líquido de quase 13,3 mil milhões de euros, um valor superior em 4,8 mil milhões ao estimado pelo anterior Governo há um ano.

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por paulop2009 » 19/10/2011 8:01

MarcoAntonio Escreveu:
paulop2009 Escreveu:
Mas isto é apenas a minha bola de cristal...


Se calhar - quem sabe - o governo tem uma bola de cristal de bastidores mais precisa que a tua...

:wink:



veremos.

MarcoAntonio Escreveu:
Mas uma coisa, ou melhor, três:

paulop2009 Escreveu:Caro, não estou a fazer nenhuma confusão, e concordo com tudo o que disseste. EXCEPTO que eu não acho que, dada a preocupação inflaccionista, que se baixe a taxa directora para 1% tão rapidamente. Nem creio que, se começarmos 2012 em 1.25 depois fique abaixo de 1% para dar média anual de 1%.


A taxa não tem de descer primeiro para 1.25 e depois para 1.00. Pode descer imediatamente para 1.00. O BCE tem já tem feito baixas de 0.5% e até já fez pelo menos uma de 0.75%.

Além disso, a última subida de 1.50 para 1.00 deu-se em 3 meses e a última descida de 1.50 para 1.00% deu-se em dois meses (ou seja, foi bastante rápido mesmo passando por duas mudanças).

O terceiro ponto é que a taxa directora não tem de ir para baixo de 1% para Euribor nos prazos mais curtos ir abaixo de 1% (a Euribor foi bem abaixo dos 1% quando a taxa directora estava nos 1%.


Tudo pode acontecer. Os bancos até podem começar a oferecer dinheiro uns aos outros, a juro zero, e embrulhado em papel colorido com laçarote. Eu apenas não acredito nisso.

Aliás, se essa perspectiva de 1% fosse uma "insider", pelo facto de estar escarrapachada num documento oficial público como é o nosso OE, já seria mais uma "outsider" do que uma "insider". E nesse caso não deviam já os mercados estar a reflectir parte disso? Não haveria alguma notícia na imprensa?

Esse 1% é, para mim, tão fiável como as previsões do governo para o crescimento da economia: de 4 em 4 semanas muda.

A ver vamos. Espero estar errado. O bom do debate escrito é que daqui a uns meses podemos vir aqui recuperar a minha bola de cristal com a bola de cristal do Vitinho Gaspar e ver quem é melhor adivinho! :)
 
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