Novos mínimos a caminho
John Connor Escreveu:
Sou mais um dos que acredita que a médio prazo teremos novos mínimos nos diversos mercados mundiais.
Tendo eles sobrevivido à grande depressâo dos anos 30 creio que acabarão por sobreviver também a esta crise. Além de que em caso de falência todo o mundo entraria em colapso pois os EUA são o maior importador mundial e todos os restantes paises, em especial os « queridos » países emergentes, são essencialmente exportadores com consumos internos muito limitados. Isto para não falar nos efeitos que o colapso do dolar teria em todo o mundo, via dívida pública ( em especial na Europa, Japão e China ).
Bons negócios.
Também sou dos acredita que virão aí novos minimos na maioria dos mercados mundiais.
Em relação ao que coloquei a "bold" no teu post, é por todos esses factores (e mais alguns) que o Celente diz que temos a "The Greatest Depression" mesmo a bater à porta.
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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caro john connor,
penso que o vix é dos activos mais interessantes a ser seguidos nestes próximos tempos... essa cunha descendente (bullish) ou se quizermos também... essa C&Handle, pode-se vir a activar durante o próximo ês de julho...
pelo menos aos 50 deve ir...
um abraço e benvindo ao clube dos que estão do lado da tendência primária...
penso que o vix é dos activos mais interessantes a ser seguidos nestes próximos tempos... essa cunha descendente (bullish) ou se quizermos também... essa C&Handle, pode-se vir a activar durante o próximo ês de julho...
pelo menos aos 50 deve ir...
um abraço e benvindo ao clube dos que estão do lado da tendência primária...
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Boa tarde a todos.
Sou mais um dos que acredita que a médio prazo teremos novos mínimos nos diversos mercados mundiais.
Começo por dizer que me faz ulguma confusão toda esta implicância e catastrofismo de alguns participantes em relação aos EUA. Tendo eles sobrevivido à grande depressâo dos anos 30 creio que acabarão por sobreviver também a esta crise. Além de que em caso de falência todo o mundo entraria em colapso pois os EUA são o maior importador mundial e todos os restantes paises, em especial os « queridos » países emergentes, são essencialmente exportadores com consumos internos muito limitados. Isto para não falar nos efeitos que o colapso do dolar teria em todo o mundo, via dívida pública ( em especial na Europa, Japão e China ).
Para finalizar a minha intervenção vou colocar aqui um gráfico do VIX que na minha opinião vem ditando e acima de tudo vai ditar o futuro dos índices mundiais.
Não sendo eu nenhum especialista em análise técnica, gostaria que os ilustres colegas comentassem o gráfico no sentido de uma melhor interpretação do mesmo.
Bons negócios.
Sou mais um dos que acredita que a médio prazo teremos novos mínimos nos diversos mercados mundiais.
Começo por dizer que me faz ulguma confusão toda esta implicância e catastrofismo de alguns participantes em relação aos EUA. Tendo eles sobrevivido à grande depressâo dos anos 30 creio que acabarão por sobreviver também a esta crise. Além de que em caso de falência todo o mundo entraria em colapso pois os EUA são o maior importador mundial e todos os restantes paises, em especial os « queridos » países emergentes, são essencialmente exportadores com consumos internos muito limitados. Isto para não falar nos efeitos que o colapso do dolar teria em todo o mundo, via dívida pública ( em especial na Europa, Japão e China ).
Para finalizar a minha intervenção vou colocar aqui um gráfico do VIX que na minha opinião vem ditando e acima de tudo vai ditar o futuro dos índices mundiais.
Não sendo eu nenhum especialista em análise técnica, gostaria que os ilustres colegas comentassem o gráfico no sentido de uma melhor interpretação do mesmo.
Bons negócios.
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Na minha opinião, seguir a tendência será sempre a escolha mais acertada do ponto de vista técnico/gráfico, independentemente das notícias boas ou más que vão saindo.
Este "seguir a tendência" tanto serve os investidores de Longo Prazo como os de Curto Prazo. Apenas se devem utilizar estratégias diferentes.
Como sabemos, existem várias tendências: a primária, a secundária... e cada um negoceia aquela em que se sente mais à vontade.
Em momentos de lateralização ou dúvida quanto à tendência do movimento seguinte devemos diminuir a nossa exposição ao mercado e esperar pacientemente. Pode ser simples, mas é nos momentos de indecisão que aparecem mais investidores (ou talvez "jogadores") a tentar "acertar" no caminho dos mercados e vão-se enchendo de títulos contrariando o bom senso que deve imperar na mente do investidor experiente. Quando o movimento seguinte se dá, são poucos os que acertam.
Mais uma notícia para alimentar as quedas: in Motley Fool (www.fool.com)
Abraços e bom fim de semana.
EnglishMan[/b]
Este "seguir a tendência" tanto serve os investidores de Longo Prazo como os de Curto Prazo. Apenas se devem utilizar estratégias diferentes.
Como sabemos, existem várias tendências: a primária, a secundária... e cada um negoceia aquela em que se sente mais à vontade.
Em momentos de lateralização ou dúvida quanto à tendência do movimento seguinte devemos diminuir a nossa exposição ao mercado e esperar pacientemente. Pode ser simples, mas é nos momentos de indecisão que aparecem mais investidores (ou talvez "jogadores") a tentar "acertar" no caminho dos mercados e vão-se enchendo de títulos contrariando o bom senso que deve imperar na mente do investidor experiente. Quando o movimento seguinte se dá, são poucos os que acertam.
Mais uma notícia para alimentar as quedas: in Motley Fool (www.fool.com)
Everybody's Lying to You
By Andy Louis-Charles
June 18, 2009 | Comments (1)
Recs
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Maybe not everyone's lying to you, but it sure does seem that way.
You don't have to go far to catch an earful of big-fish stories and half-baked forecasts coming out of Wall Street, Washington, and the boob tube. Can you really trust that Morgan Stanley (NYSE: MS) doesn't need help when it returns TARP money, but continues to sit on $23 billion of FDIC-guaranteed debt (which comes with a lot fewer strings attached)? Or should you trust stress-test results from bank regulators whose “worst-case” scenario of 8.9% unemployment has already been surpassed by a current 26-year-high jobless rate of 9.4%?
Everyone has some vested interest coloring his or her version of the truth. Whether it's padding their pockets, protecting their reputations, or making headlines, everyone has a motive. The trick is to separate motives from facts. While aligning your interests with the truth doesn't guarantee success, it surely beats chasing down a pack of lies.
Here are three economic fibs that you should disregard.
Lie No. 1 -- Consumer spending will solve our problems.
While the National Retail Federation may love articles like Newsweek's "Stop Saving Now," such commentaries are reckless attempts to re-inflate the consumer credit bubble and inflate readership. In this particular essay, the author goes as far as to label savers as "hoarders" and encourage businesses "to roll the dice."
On the contrary, consumers and businesses need to spend prudently, save frequently, and invest intelligently. Thankfully, consumers are earning a penny for their frugal thoughts, as they appear to have deep discounters like 99 Cents Only (NYSE: NDN) and Dollar Tree (Nasdaq: DLTR) on their minds. In contrast, luxury retailers such as Saks (NYSE: SKS) are taking it on the chin. If anything, consumers have put down credit cards and taken up more ways to save money.
Automotive research firm R. L. Polk & Company sees consumers “hunkering down” as they keep their existing cars much longer. It's little wonder that automotive service company Pep Boys (NYSE: PBY) reported earnings that blew by analyst estimates. Thrifty is the new green!
Lie No. 2 -- Housing will bounce back.
Real estate doesn't bounce. Not only is appreciation dead for now, it may never have existed. Dennis Cauchon makes that point in a USA TODAY report called "Why home values may take decades to recover." His data show that "the average annual investment return from 1950-2000 was less than one-half of 1% per year, after adjusting for inflation."
Housing has two major purposes: as a place to live and as an investment. When you buy a home to live in, your goal is to acquire a dwelling that brings you pleasure and carries a cost of ownership that is competitive with what you would otherwise pay in rent.
If you buy for investment purposes, you need to perform a discounted cash flow analysis based on the estimated rental cash flows. Either way, appreciation should not be part of the equation.
So, with unemployment on the rise and housing inventories still sky-high, you need to think twice before jumping into any homebuilding stock. (Ironically, with rock-bottom interest rates, one-time tax credits, and falling prices, there's never been a better time to buy your first home.)
Lie No. 3 -- (Insert name here) is too big to fail.
Don't believe the hype; there are no companies too big to fail. Even nations are not too big to fail, as demonstrated by the fall of Rome and the decline of the British Empire. What do exist are institutions so globally intertwined that their failures would cause side effects that would be simply unpalatable to business leaders and elected officials alike. Thus, there's a difference between being too big to fail, and being too important.
Would Americans accept losing their life savings above the FDIC threshold? Could the country stomach endless lines of irate customers demanding their deposits from a national bank like Wachovia – now owned by Wells Fargo (NYSE: WFC)?
There is no doubt we could have survived it, but politicians tend to dislike civil unrest and business owners aren't fond of riots. The "too big to fail" travesty seems like an avoidable consequence of bank centralization. Keep in mind that between 1984 and 2003, the size of our banking system declined by almost 48% as 15,084 entities consolidated into 7,842.
That's why superstar analyst Meredith Whitney's idea to supercharge regional banks, instead of feeding the national lenders, appears to be an intelligent first step. It would be refreshing to see institutions that “bank on innovation,” like SVB Financial Group (Nasdaq: SIVB), allocating more capital instead of watching megabank zombies stumble along.
Believe your lying eyes
Tall tales are common when it comes to matters of money, but don't let the hot air take you off course. The key is not to debate opinions, but to explore facts. No one can predict the economy, so focus on great businesses that execute and management teams that don't lie to you.
Our stock experts, David and Tom Gardner, avoid fish tales. These are two straight shooters who take their big catches in stride and don't lament the ones that got away.
And as the advisors of our Stock Advisor newsletter, they are dedicated to discovering great businesses and exposing the market's dirty little secrets. They aren't afraid to throw the stinkers overboard. These two are the truth, doling out picks that have handily outperformed the S&P 500 since their newsletter service's inception in 2002.
So, can you handle the truth?
Abraços e bom fim de semana.
EnglishMan[/b]
_________________________________
Bons negócios. EnglishMan
Bons negócios. EnglishMan
Fica a contagem Bear de curto prazo que ontem não consegui deixar...
atenção a hipotético teste aos 908, se houver quebra dos 913..
zona mais importante será a dos 930 pois veremos para onde o mercado quererá levar o índice e/ou se acha que o topo está feito...
não vou dizer que gosto mais da contagem bull ou bear apesar de todos saberem que pensei sempre que o índice fosse mais acima... ficou para já a 26 pontos do meu target...
por outro lado vejo pouca margem para alguns índices de fazerem máximos...
continuarei curto e farei o meu micro management...
o facto de achar que o mercado deveria ir para a zona dos 1000 pode estar a ser influenciado por varios factores técnicos... mas isso não desviará a minha estratégia de "cozinhar" o "meu" topo...
só entro longo por periodos muito curtos e para cobrir algumas posições shorts...
Para mim está quase e penso que se o topo não está feito não deverão faltar muitos dias de trade (entre 5 e 18 julho?!!, não porque gosto dos números!!!! mas sim por um estudo á contagem de dias)
Um abraço
atenção a hipotético teste aos 908, se houver quebra dos 913..
zona mais importante será a dos 930 pois veremos para onde o mercado quererá levar o índice e/ou se acha que o topo está feito...
não vou dizer que gosto mais da contagem bull ou bear apesar de todos saberem que pensei sempre que o índice fosse mais acima... ficou para já a 26 pontos do meu target...
por outro lado vejo pouca margem para alguns índices de fazerem máximos...
continuarei curto e farei o meu micro management...
o facto de achar que o mercado deveria ir para a zona dos 1000 pode estar a ser influenciado por varios factores técnicos... mas isso não desviará a minha estratégia de "cozinhar" o "meu" topo...
só entro longo por periodos muito curtos e para cobrir algumas posições shorts...
Para mim está quase e penso que se o topo não está feito não deverão faltar muitos dias de trade (entre 5 e 18 julho?!!, não porque gosto dos números!!!! mas sim por um estudo á contagem de dias)
Um abraço
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Pensei que tivessem alterado a estratégia para segurarem o dólar mas, pelos vistos, enganei-me.
http://market-ticker.denninger.net/
AA
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Japão volta à deflação
(26-06-2009 8:47:00)
O índice de preços no consumidor do Japão recuou a um nível record em Maio, aumentando o receio de deflação prolongada, uma hipótese já admitida pelo próprio Executivo. Os preços, excluindo alimentação, recuaram 1,1% em termos homólogos, o que compara com as quedas de 0,1% que tinha sido registadas nos dois meses anteriores.
Trata-se da maior queda desde, pelo menos, 1971, o primeiro ano para que existem dados comparáveis, escreve a Bloomberg.
Os lucros caem, depois os salários descem, e a seguir os consumidores deixam de fazer compras”, disse à agência Junko Nishioka, economista chefe da RBS Securities em Tóquio. “E porque as pessoas não estão a comprar, as empresas baixam os preços. Este é o processo que estamos a começar a ver. Não é fácil de parar”, acrescentou.
As taxas de inflação por todo o mundo estão a contrair, chegando em muitos casos a valores negativos. Isso por si não é entendido pela generalidade dos economistas como deflação, uma vez que reflecte uma situação pontual decorrente dos preços dos bens energéticos, com o petróleo à cabeça, estarem agora muito mais baixos que há um ano quando atingiram máximos históricos. O receio é o de que se a economia não recuperar então comecemos num ciclo vicioso como o descrito por Nishioka, o qual termina numa espiral de contracção prolongada e sustentada de preços, a definição mais usada para deflação.
A utilização da expressão espiral deflacionista e o grande receio que os economistas têm deste processo explica-se pelos mecanismos em causa. Com os preços a baixar, os consumidores têm tendência em adiar consumo (para um momento futuro no tempo em que os bens estejam mais baratos) e as empresas têm prejuízos, quer por menos vendas, quer pelos preços mais baratos. Estes mecanismos actuam como uma pressão negativa sobre a economia que, por sua vez, pressiona ainda mais em baixa a procura e os preços. Além disso a inflação negativa significa um aumento das taxas de juros reais, penalizando o investimento e os que estão endividados, sendo este um segundo canal de pressão negativa sobre a economia. Estes são processos que o Executivo japonês conhece bem da história da última década no Japão e que teme que se venha a repetir.
A deflação “vai exercer uma pressão negativa significativa sobre a economia”, afirmou ontem citado pela Bloomber Jun Saito, conselheiro do ministro das Finanças japonês. “Um aumento das expectativas deflacionistas vai aumentar as taxas de juro reais e isso irá restringir ainda mais o investimento empresarial”, acresentou. Segundo Saito o risco de deflação no Japão está ao nível mais alto desde 2003, tendo duplicado no último ano.
Bonito!!!
(26-06-2009 8:47:00)
O índice de preços no consumidor do Japão recuou a um nível record em Maio, aumentando o receio de deflação prolongada, uma hipótese já admitida pelo próprio Executivo. Os preços, excluindo alimentação, recuaram 1,1% em termos homólogos, o que compara com as quedas de 0,1% que tinha sido registadas nos dois meses anteriores.
Trata-se da maior queda desde, pelo menos, 1971, o primeiro ano para que existem dados comparáveis, escreve a Bloomberg.
Os lucros caem, depois os salários descem, e a seguir os consumidores deixam de fazer compras”, disse à agência Junko Nishioka, economista chefe da RBS Securities em Tóquio. “E porque as pessoas não estão a comprar, as empresas baixam os preços. Este é o processo que estamos a começar a ver. Não é fácil de parar”, acrescentou.
As taxas de inflação por todo o mundo estão a contrair, chegando em muitos casos a valores negativos. Isso por si não é entendido pela generalidade dos economistas como deflação, uma vez que reflecte uma situação pontual decorrente dos preços dos bens energéticos, com o petróleo à cabeça, estarem agora muito mais baixos que há um ano quando atingiram máximos históricos. O receio é o de que se a economia não recuperar então comecemos num ciclo vicioso como o descrito por Nishioka, o qual termina numa espiral de contracção prolongada e sustentada de preços, a definição mais usada para deflação.
A utilização da expressão espiral deflacionista e o grande receio que os economistas têm deste processo explica-se pelos mecanismos em causa. Com os preços a baixar, os consumidores têm tendência em adiar consumo (para um momento futuro no tempo em que os bens estejam mais baratos) e as empresas têm prejuízos, quer por menos vendas, quer pelos preços mais baratos. Estes mecanismos actuam como uma pressão negativa sobre a economia que, por sua vez, pressiona ainda mais em baixa a procura e os preços. Além disso a inflação negativa significa um aumento das taxas de juros reais, penalizando o investimento e os que estão endividados, sendo este um segundo canal de pressão negativa sobre a economia. Estes são processos que o Executivo japonês conhece bem da história da última década no Japão e que teme que se venha a repetir.
A deflação “vai exercer uma pressão negativa significativa sobre a economia”, afirmou ontem citado pela Bloomber Jun Saito, conselheiro do ministro das Finanças japonês. “Um aumento das expectativas deflacionistas vai aumentar as taxas de juro reais e isso irá restringir ainda mais o investimento empresarial”, acresentou. Segundo Saito o risco de deflação no Japão está ao nível mais alto desde 2003, tendo duplicado no último ano.
Bonito!!!
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- Registado: 8/1/2004 13:14
também não faz o meu genero especular sobre padões...
mas... eu até acho que não vai haver nenhum dos h&s... mas especular... de um modo barato... é facil demais..
quanto mais tempo o índice se afasta e se mantém em cima mais fundo vai ser o mínimo...
a minha contagem diz que não deverá haver h&s nenhum... e quando tudo estiver á espera disso... não acontecerá mesmo...
não vi quase ninguém pelo mundo do trade falar desta expanded que está a acabar... por isso é que ela vai acabar de ser feita e aí sim a capitulação irá começar...
alias... até estou a gostar da ideia desse h&s invertido... dará para aliviar os shorts de novo para os colocar uns bons pontos mais acima... pois pelo menos, espero uma reacção nessa zona...
não dou para mais hoje... por isso ficamos só com a cotagem bull para ver se a euforia chega de uma vez por todas ao fim... até ao final da próxima semana espero ver, ouvir e sentir muito optimismo no ar.. que o bear acabou.. que a economia está a ressuscitar, que o obama tem planos miraculosos e que o mundo vai ser lindo daqui a 6 meses... "happy days" como diziam os meus amigos em OZ..!!!
o topo (pode já ter sido feito... pode) dos 957 não me suou a capitulação bull.. não houve a energia positiva que eu esperava ver num topo... mas quem sabe para já?!
quem viu o bloomberg ontem e anteontem também ouviu dizer que a correcção já tinha começado... que quer isso dizer???!!! que em principio... NÃO!!
regressando a OZ..
"Happy Days and... no worries mate!!!!"
mas... eu até acho que não vai haver nenhum dos h&s... mas especular... de um modo barato... é facil demais..
quanto mais tempo o índice se afasta e se mantém em cima mais fundo vai ser o mínimo...
a minha contagem diz que não deverá haver h&s nenhum... e quando tudo estiver á espera disso... não acontecerá mesmo...
não vi quase ninguém pelo mundo do trade falar desta expanded que está a acabar... por isso é que ela vai acabar de ser feita e aí sim a capitulação irá começar...
alias... até estou a gostar da ideia desse h&s invertido... dará para aliviar os shorts de novo para os colocar uns bons pontos mais acima... pois pelo menos, espero uma reacção nessa zona...
não dou para mais hoje... por isso ficamos só com a cotagem bull para ver se a euforia chega de uma vez por todas ao fim... até ao final da próxima semana espero ver, ouvir e sentir muito optimismo no ar.. que o bear acabou.. que a economia está a ressuscitar, que o obama tem planos miraculosos e que o mundo vai ser lindo daqui a 6 meses... "happy days" como diziam os meus amigos em OZ..!!!
o topo (pode já ter sido feito... pode) dos 957 não me suou a capitulação bull.. não houve a energia positiva que eu esperava ver num topo... mas quem sabe para já?!
quem viu o bloomberg ontem e anteontem também ouviu dizer que a correcção já tinha começado... que quer isso dizer???!!! que em principio... NÃO!!
regressando a OZ..
"Happy Days and... no worries mate!!!!"
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Nathan Escreveu:Midas, a quantos meses continuas diariamente com os mesmos discursos ?
Este teu comentário fez-me ir ver quando se iniciou este tópico, já tem quase dois meses e meio!!!! Uma coisa é certa, estamos mais longe dos mínimos do que estávamos quando ele foi criado... não é um crítica é apenas uma constatação!
Eu jamais conseguiria seguir um raciocínio igual ao que o Midas faz, baseados na previsão da evolução do estado da economia... apenas acompanho os comentários e opiniões, mas não conseguiria investir baseado neste tipo de "dados"!
abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Não faz muito o meu género especular sobre padrões que se podem vir a desenvolver mas de uma forma perfeitamente semelhante (mas numa escala maior) pode estar a desenvolver-se um H&S invertido...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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- Registado: 24/11/2008 17:58
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Vim cá só de passagem, não consigo ler tudo o que foi escrito. Com mais calma amanhã o farei.
Vim só colocar aqui uma coisinha, para o pessoal andar com cuidado no mercado e não se deixar enganar.
Esta empresa tinha sofrido um upgrade em Fevereiro pelos senhores da JPM.
Não era uma empresa pequena já que empregava 80.000 pessoas.
http://finance.yahoo.com/q/pr?s=LEA
Cuidado com este mercado e este segurar de mercado. Vejam o que aconteceu o ano passado em Outubro e Novembro.... Tanto seguraram que quando o mercado quebrou certos níveis caiu 40% em poucas semanas...
O mercado está a construir um topo e há certos níveis que quando quebrados irão gerar pânico...
Atenção a esta falsa sensação de segurança... Nem 1930 também já estaria tudo bem, até que... Se lerem o artigo que coloquei atrás acerca da depressão verão muito do que se está a passar agora.
Vim só colocar aqui uma coisinha, para o pessoal andar com cuidado no mercado e não se deixar enganar.
Thursday, June 25, 2009
Lear Set To File For Bankruptcy
Posted by Tyler Durden at 5:01 PM
Look at the chart below and memorize it well. The fate of countless other high beta, uber-garbage stocks that are lately flying like crazy, schizophrenic Hindenburgs will soon follow in the same pattern. In this particular case: Lear - the nth autosupplier which according to the WSJ is about to file for bankruptcy. The drop from $2.50 to $0.50 in two weeks should be considered all too carefully by all who listen to Cramer and the "buy stocks so GE can go up and pay us our salary for one more year at least" brigade. If you bougt Lear at the peak in the last month, congrats: you have lost 75% of your investment. If nothing else, this simply demonstrates that no matter how hard Goldman or JPM or whoever buys futures and tries to fool investors into a false sense of confidence, fundamentals always catch up with you...and these days it is sooner, not later.
Esta empresa tinha sofrido um upgrade em Fevereiro pelos senhores da JPM.
Não era uma empresa pequena já que empregava 80.000 pessoas.
http://finance.yahoo.com/q/pr?s=LEA
Cuidado com este mercado e este segurar de mercado. Vejam o que aconteceu o ano passado em Outubro e Novembro.... Tanto seguraram que quando o mercado quebrou certos níveis caiu 40% em poucas semanas...
O mercado está a construir um topo e há certos níveis que quando quebrados irão gerar pânico...
Atenção a esta falsa sensação de segurança... Nem 1930 também já estaria tudo bem, até que... Se lerem o artigo que coloquei atrás acerca da depressão verão muito do que se está a passar agora.
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Fundos à la carte:
Finanças e investmentos
Finance and Investments
Finances et investissements
Finanzas y inversiones
Finanza e investimenti
财务及投资作出
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management






Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management
creepy Escreveu:deixo a contagem bull de curto prazo... mais tarde deixo a bear..
as duvidas persistem...
o sp500 ta ao rubro!!!!
comento depois...
abraços
Gosto desta contagem apesar de esta retracção no SPX não ter ido ao meu target nos 880, curiosamente o DJIA atingiu ontem o meu target nos 8300 e é mais por ai que eu dou mais força ao cenario bull que dava esta segunda-feira.
o EUR/USD que anunciou estas quedas também já tem alguns dias que tem mostrado força e sou obrigado a equacionar a fechar os shorts.
O dia de amanhã ou segunda podem ser decisivos para a big picture.
Abraço.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
toirolindo Escreveu:Caros Caldeireiros e em especial ao Midas,
Depois de ter sido expulso do caldeirão, durante umas semanas, pelo facto de alegadamente ter provocado quem está bear e em particular o Midas, venho por este meio apresentar as minhas mais sinceras desculpas a quem se sentiu ofendido, na certeza porém que não era essa a minha intenção.
Apesar de não concordar com muitas das opiniões do Midas, respeito o seu estudo e as suas análises e, em especial o facto de ele partilhar os seus conhecimentos com quem, como é o meu caso,anda cá há pouco tempo.
Um abraço a todos
Toiroarrependido
Ok!
Já que estás arrependido ofereço-te esta vaquinha, bem disposta e gordinha.

A divergência de opiniões ,regra geral é mais positiva do que negativa, desde que se respeite o espaço dos outros.
Gostei do teu gesto, especialmente em relação ao Midas, que é um trader pelo qual tenho grande consideração.
Um abraço.
ps. trata bem da vaquinha torolindo.

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Nunca te é dado um desejo sem também te ser dado o poder de o realizares.Contudo,poderás ter de lutar por isso. Richard Bach "in" Ilusões.
deixo a contagem bull de curto prazo... mais tarde deixo a bear..
as duvidas persistem...
o sp500 ta ao rubro!!!!
comento depois...
abraços
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o sp500 ta ao rubro!!!!
comento depois...
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O que esperar da evolução económica mundial nos próximos anos?
Lara Wemans, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI
25/06/09 17:26
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As economias mais penalizadas não serão aquelas em que a crise financeira foi mais profunda, como o Reino Unido e os EUA.
Collapse Comunidade
Partilhe: A publicação do Global Development Finance do Banco Mundial e do Economic Outlook pela OCDE justificam uma análise das perspectivas para a evolução da economia mundial nos próximos anos.
De facto, a singularidade e a dimensão da actual crise elevam a incerteza quanto à evolução futura da economia, mesmo tendo em conta a recente descompressão nos mercados financeiros e o aparecimento de sinais de estabilização da economia.
Apesar da maior estabilidade nos mercados financeiros e do aumento da confiança, a capacidade de antever a evolução da economia mundial a prazo mantém-se bastante fraca. Facto que se reflecte, nomeadamente, na evolução do consensus que continua a revelar significativa dispersão sendo que nem todos partilham a confiança na formação de uma tendência clara e inequívoca de crescimento a partir do 2º semestre de 2009.
O Banco Mundial, que apresentou previsões económicas no passado dia 22, prevê para 2009 uma contracção de 2.6% da economia mundial, antecipando um crescimento de apenas 2% em 2010, o que aponta para a manutenção de um crescimento claramente abaixo do potencial, com baixa pressão sobre os preços mas sem deflação e ainda com um nível de desemprego elevado. Esta instituição reforça ainda que os países emergentes, penalizados pela quebra do comércio internacional e redução brusca dos fluxos de capitais, estão a ser fortemente afectados pela crise, o que poderá pôr em causa alguns progressos alcançados tendo em vista a aproximação aos Objectivos do Milénio. Retirando lições da crise asiática, esta instituição estima que os efeitos na pobreza, educação e saúde associados à crise podem ser muito significativos principalmente se a quebra dos fluxos de capitais para estes países continuar a reduzir-se, pondo em causa a manutenção das despesas sociais.
As previsões da OCDE que antecipam, para os países membros, uma contracção do PIB de 4.1% em 2009 e um crescimento de 0.7% em 2010, representam uma revisão em alta relativamente às anteriormente apresentadas por esta instituição. No que toca à evolução dos diferentes países membros, fica claro que as economias mais penalizadas não serão aquelas em que a crise financeira foi mais profunda, como o Reino Unido e os EUA, mas sim as que dependem mais fortemente do sector exportador e apresentam uma procura interna pouco dinâmica, como a Alemanha e o Japão, para as quais se prevêem contracções do produto superiores a 6% este ano. Estas previsões, relativamente menos penalizadoras para a economia dos EUA e de certo modo também o Reino Unido, chocam com a percepção de que estes foram os principais epicentros da crise justificando-se, nomeadamente, pela mais vasta e prematura actuação das autoridades. Observando, por exemplo, o caso alemão, as previsões da OCDE apontam para um défice público de 3.7%, em 2009, e de 6.2%, em 2010, o que aponta para uma actuação com elevado desfasamento e para uma intervenção mais moderada quando comparada com défices estimados para os EUA de 10.2% e 11.2% nos próximos dois anos.
As economias da Península Ibérica serão a excepção em 2010, segundo as previsões da OCDE, apresentando taxas de crescimento negativas ao contrário do que acontece na generalidade dos países membros. De facto, para 2010 a OCDE prevê a verificação de taxas de crescimento positivas em todas as principais economias, apesar de frisar que o crescimento ficará sempre aquém do potencial, espelhando fragilidades que se deverão manter no mercado de trabalho, no imobiliário e ainda possíveis episódios de ressurgimento de alguns problemas no sector financeiro. Factores como os elevados montantes que o FMI estima sejam ainda necessários para a recapitalização dos bancos e a tendência de aumento do crédito mal parado, justificam alguma incerteza quanto ao sector financeiro.
Apesar de estarmos perante economias a evoluir muito abaixo do seu potencial, com taxas de utilização da capacidade instalada em alguns países inferiores a 70%, como frisa o Banco Mundial, nenhuma das instituições citadas aposta na formação de um período de deflação, nomeadamente devido às significativas injecções de liquidez pelos Bancos Centrais e à manutenção das expectativas de inflação a 5-10 anos em níveis confortáveis. Para estas instituições, o período que estamos a assistir actualmente, de taxas de inflação negativas e que se poderá prolongar por mais alguns meses, não conduzirá a um período mais prolongado de evolução negativa da generalidade dos preços, frequentemente denominado por deflação, semelhante ao que ocorreu no Japão e que dificultaria a actuação dos Bancos Centrais e penalizaria fortemente o crescimento, nomeadamente pelo adiamento das opções de consumo e investimento.
Neste contexto de baixa inflação e lenta recuperação económica, a OCDE defende que as taxas de juro se deverão manter baixas até 2011 (apontando mesmo que mais descidas da taxa refi pelo BCE poderiam trazer benefícios) e que a reversão das medidas não convencionais em curso deve ser feita de modo escalonado, acompanhando a expectável normalização nos mercados financeiros.
No que toca ao desemprego, este tem aumentado vertiginosamente nos últimos trimestres e é identificado como um dos principais problemas a prazo, na medida em que, a nível macroeconómico pesará sobre o consumo e o défice orçamental enquanto que, a nível microeconómico, é um fenómeno gerador de exclusão e de tensões sociais e que potencia a perca de capital humano dos indivíduos desempregados, dificultando a sua reinserção no mercado de trabalho. Neste sentido, as autoridades devem reforçar esquemas de apoio à procura de emprego e os incentivos à contratação de desempregados.
Apesar de se verificar alguma correcção nos desequilíbrios mundiais através da redução do défice comercial dos EUA e dos excedentes comerciais do Japão e possivelmente também da China, a longo prazo esta organização não considera que esta tendência se mantenha. Por seu turno, no que toca aos défices orçamentais, que têm tido uma trajectória explosiva em muitos países, a OCDE estima que, em média, cerca de metade deste agravamento se deva ao funcionamento dos estabilizadores automáticos e que 20% corresponda a gastos relacionados com a estabilização do sector financeiro. A instituição frisa ainda que o desfasamento entre a decisão e a implementação das medidas justifica as previsões de agravamento dos défices orçamentais em 2010 face a 2009.
Lara Wemans, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI
25/06/09 17:26
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As economias mais penalizadas não serão aquelas em que a crise financeira foi mais profunda, como o Reino Unido e os EUA.
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Partilhe: A publicação do Global Development Finance do Banco Mundial e do Economic Outlook pela OCDE justificam uma análise das perspectivas para a evolução da economia mundial nos próximos anos.
De facto, a singularidade e a dimensão da actual crise elevam a incerteza quanto à evolução futura da economia, mesmo tendo em conta a recente descompressão nos mercados financeiros e o aparecimento de sinais de estabilização da economia.
Apesar da maior estabilidade nos mercados financeiros e do aumento da confiança, a capacidade de antever a evolução da economia mundial a prazo mantém-se bastante fraca. Facto que se reflecte, nomeadamente, na evolução do consensus que continua a revelar significativa dispersão sendo que nem todos partilham a confiança na formação de uma tendência clara e inequívoca de crescimento a partir do 2º semestre de 2009.
O Banco Mundial, que apresentou previsões económicas no passado dia 22, prevê para 2009 uma contracção de 2.6% da economia mundial, antecipando um crescimento de apenas 2% em 2010, o que aponta para a manutenção de um crescimento claramente abaixo do potencial, com baixa pressão sobre os preços mas sem deflação e ainda com um nível de desemprego elevado. Esta instituição reforça ainda que os países emergentes, penalizados pela quebra do comércio internacional e redução brusca dos fluxos de capitais, estão a ser fortemente afectados pela crise, o que poderá pôr em causa alguns progressos alcançados tendo em vista a aproximação aos Objectivos do Milénio. Retirando lições da crise asiática, esta instituição estima que os efeitos na pobreza, educação e saúde associados à crise podem ser muito significativos principalmente se a quebra dos fluxos de capitais para estes países continuar a reduzir-se, pondo em causa a manutenção das despesas sociais.
As previsões da OCDE que antecipam, para os países membros, uma contracção do PIB de 4.1% em 2009 e um crescimento de 0.7% em 2010, representam uma revisão em alta relativamente às anteriormente apresentadas por esta instituição. No que toca à evolução dos diferentes países membros, fica claro que as economias mais penalizadas não serão aquelas em que a crise financeira foi mais profunda, como o Reino Unido e os EUA, mas sim as que dependem mais fortemente do sector exportador e apresentam uma procura interna pouco dinâmica, como a Alemanha e o Japão, para as quais se prevêem contracções do produto superiores a 6% este ano. Estas previsões, relativamente menos penalizadoras para a economia dos EUA e de certo modo também o Reino Unido, chocam com a percepção de que estes foram os principais epicentros da crise justificando-se, nomeadamente, pela mais vasta e prematura actuação das autoridades. Observando, por exemplo, o caso alemão, as previsões da OCDE apontam para um défice público de 3.7%, em 2009, e de 6.2%, em 2010, o que aponta para uma actuação com elevado desfasamento e para uma intervenção mais moderada quando comparada com défices estimados para os EUA de 10.2% e 11.2% nos próximos dois anos.
As economias da Península Ibérica serão a excepção em 2010, segundo as previsões da OCDE, apresentando taxas de crescimento negativas ao contrário do que acontece na generalidade dos países membros. De facto, para 2010 a OCDE prevê a verificação de taxas de crescimento positivas em todas as principais economias, apesar de frisar que o crescimento ficará sempre aquém do potencial, espelhando fragilidades que se deverão manter no mercado de trabalho, no imobiliário e ainda possíveis episódios de ressurgimento de alguns problemas no sector financeiro. Factores como os elevados montantes que o FMI estima sejam ainda necessários para a recapitalização dos bancos e a tendência de aumento do crédito mal parado, justificam alguma incerteza quanto ao sector financeiro.
Apesar de estarmos perante economias a evoluir muito abaixo do seu potencial, com taxas de utilização da capacidade instalada em alguns países inferiores a 70%, como frisa o Banco Mundial, nenhuma das instituições citadas aposta na formação de um período de deflação, nomeadamente devido às significativas injecções de liquidez pelos Bancos Centrais e à manutenção das expectativas de inflação a 5-10 anos em níveis confortáveis. Para estas instituições, o período que estamos a assistir actualmente, de taxas de inflação negativas e que se poderá prolongar por mais alguns meses, não conduzirá a um período mais prolongado de evolução negativa da generalidade dos preços, frequentemente denominado por deflação, semelhante ao que ocorreu no Japão e que dificultaria a actuação dos Bancos Centrais e penalizaria fortemente o crescimento, nomeadamente pelo adiamento das opções de consumo e investimento.
Neste contexto de baixa inflação e lenta recuperação económica, a OCDE defende que as taxas de juro se deverão manter baixas até 2011 (apontando mesmo que mais descidas da taxa refi pelo BCE poderiam trazer benefícios) e que a reversão das medidas não convencionais em curso deve ser feita de modo escalonado, acompanhando a expectável normalização nos mercados financeiros.
No que toca ao desemprego, este tem aumentado vertiginosamente nos últimos trimestres e é identificado como um dos principais problemas a prazo, na medida em que, a nível macroeconómico pesará sobre o consumo e o défice orçamental enquanto que, a nível microeconómico, é um fenómeno gerador de exclusão e de tensões sociais e que potencia a perca de capital humano dos indivíduos desempregados, dificultando a sua reinserção no mercado de trabalho. Neste sentido, as autoridades devem reforçar esquemas de apoio à procura de emprego e os incentivos à contratação de desempregados.
Apesar de se verificar alguma correcção nos desequilíbrios mundiais através da redução do défice comercial dos EUA e dos excedentes comerciais do Japão e possivelmente também da China, a longo prazo esta organização não considera que esta tendência se mantenha. Por seu turno, no que toca aos défices orçamentais, que têm tido uma trajectória explosiva em muitos países, a OCDE estima que, em média, cerca de metade deste agravamento se deva ao funcionamento dos estabilizadores automáticos e que 20% corresponda a gastos relacionados com a estabilização do sector financeiro. A instituição frisa ainda que o desfasamento entre a decisão e a implementação das medidas justifica as previsões de agravamento dos défices orçamentais em 2010 face a 2009.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
para já o movimento foi bull
se passa os 912... acredito nos 930 facilmente...
2 teste á mesma zona e disparo... acontece muitas vezes... normalmente não fica por aqui... voltei tirei perto do suporte 897... voltei a colocar nos 907... mas estou pronto pata tudo..
abraço
se passa os 912... acredito nos 930 facilmente...
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- GOE - Escreveu:salvadorveiga Escreveu:epah q e' q acontenceu as 5 da matina para o SPX ter saltado mais de 1% em 5 minutos?
São os asiáticos a comprar os americanos durante a noite ...![]()
Bons negócios
sim mas em overnight sessions nao e' normal uma vela daquele tamanho...
cheirame a market makers a varrer uns stops...
BLOG: www.mybullmarket.org As mesmas análises, os mesmos gráficos, um novo design... O que era bom, acabou de ficar melhor

Twitter: http://twitter.com/salvadorveiga
Caros Caldeireiros e em especial ao Midas,
Depois de ter sido expulso do caldeirão, durante umas semanas, pelo facto de alegadamente ter provocado quem está bear e em particular o Midas, venho por este meio apresentar as minhas mais sinceras desculpas a quem se sentiu ofendido, na certeza porém que não era essa a minha intenção.
Apesar de não concordar com muitas das opiniões do Midas, respeito o seu estudo e as suas análises e, em especial o facto de ele partilhar os seus conhecimentos com quem, como é o meu caso,anda cá há pouco tempo.
Um abraço a todos
Toiroarrependido
Depois de ter sido expulso do caldeirão, durante umas semanas, pelo facto de alegadamente ter provocado quem está bear e em particular o Midas, venho por este meio apresentar as minhas mais sinceras desculpas a quem se sentiu ofendido, na certeza porém que não era essa a minha intenção.
Apesar de não concordar com muitas das opiniões do Midas, respeito o seu estudo e as suas análises e, em especial o facto de ele partilhar os seus conhecimentos com quem, como é o meu caso,anda cá há pouco tempo.
Um abraço a todos
Toiroarrependido
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Afinal Ele sabe de mercados
Pontífice publica primeira Encíclica sobre economia
Papa Bento XVI pode ter sido a primeira pessoa a antecipar a crise financeira
"O declínio dos valores éticos pode levar ao colapso das leis do mercado". Esta frase data de 1985 e foi escrita pelo Papa Bento XVI, na altura Cardeal Joseph Ratzinger. 24 anos após esta "profecia financeira", como lhe chamou o ministro das Finanças italiano, o Pontífice publica a primeira Encíclica sobre economia. "Caritas in Veritate".
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
"O declínio dos valores éticos pode levar ao colapso das leis do mercado". Esta frase data de 1985 e foi escrita pelo Papa Bento XVI, na altura Cardeal Joseph Ratzinger. 24 anos após esta "profecia financeira", como lhe chamou o ministro das Finanças italiano, o Pontífice publica a primeira Encíclica sobre economia. "Caritas in Veritate".
"Caritas in Veritate" é o primeiro documento oficial do Papa Bento XVI sobre economia e deverá ser publicado ainda este mês (a data mais provável é 29 de Junho). A sua publicação tem sido adiada devido à grave crise económica e financeira que tem afectado o mundo inteiro.
De acordo com a agência Bloomberg, o Papa Bento XVI trabalhou durante dois anos nesta obra. Esta obra inclui as lições, que segundo Bento XVI, podem ser retiradas da actual crise financeira e as suas reflexões sobre a pobreza, escritas após a sua visita a África, no passado mês de Março.
Esta crise financeira "mostra que os paradigmas económicos e financeiros que dominaram nos últimos anos devem ser repensados", afirmou o Papa no início do mês de Junho durante um discurso dirigido aos membros da Fundação Centesimus Annus Pró Pontice, criado em 1991 pelo Papa João Paulo II com o objectivo de promover a doutrina social.
Durante este discurso, Bento XVI referiu, ainda, que a sua Encíclica sobre economia iria ser publicada em breve.
Profecia financeira
Em Novembro de 2008, o ministro das Finanças italiano, Giulio Tremonti, afirmou que o Papa foi o primeiro a prever a actual crise financeira, referindo-se a um texto publicado por Bento XVI quando ainda era cardeal.
No texto "Economia de Mercado e Ética", que data de 1985, o então cardel Ratzinger escreveu que "o declínio dos valores éticos pode levar ao colapso das leis do mercado".
Pontífice publica primeira Encíclica sobre economia
Papa Bento XVI pode ter sido a primeira pessoa a antecipar a crise financeira
"O declínio dos valores éticos pode levar ao colapso das leis do mercado". Esta frase data de 1985 e foi escrita pelo Papa Bento XVI, na altura Cardeal Joseph Ratzinger. 24 anos após esta "profecia financeira", como lhe chamou o ministro das Finanças italiano, o Pontífice publica a primeira Encíclica sobre economia. "Caritas in Veritate".
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
"O declínio dos valores éticos pode levar ao colapso das leis do mercado". Esta frase data de 1985 e foi escrita pelo Papa Bento XVI, na altura Cardeal Joseph Ratzinger. 24 anos após esta "profecia financeira", como lhe chamou o ministro das Finanças italiano, o Pontífice publica a primeira Encíclica sobre economia. "Caritas in Veritate".
"Caritas in Veritate" é o primeiro documento oficial do Papa Bento XVI sobre economia e deverá ser publicado ainda este mês (a data mais provável é 29 de Junho). A sua publicação tem sido adiada devido à grave crise económica e financeira que tem afectado o mundo inteiro.
De acordo com a agência Bloomberg, o Papa Bento XVI trabalhou durante dois anos nesta obra. Esta obra inclui as lições, que segundo Bento XVI, podem ser retiradas da actual crise financeira e as suas reflexões sobre a pobreza, escritas após a sua visita a África, no passado mês de Março.
Esta crise financeira "mostra que os paradigmas económicos e financeiros que dominaram nos últimos anos devem ser repensados", afirmou o Papa no início do mês de Junho durante um discurso dirigido aos membros da Fundação Centesimus Annus Pró Pontice, criado em 1991 pelo Papa João Paulo II com o objectivo de promover a doutrina social.
Durante este discurso, Bento XVI referiu, ainda, que a sua Encíclica sobre economia iria ser publicada em breve.
Profecia financeira
Em Novembro de 2008, o ministro das Finanças italiano, Giulio Tremonti, afirmou que o Papa foi o primeiro a prever a actual crise financeira, referindo-se a um texto publicado por Bento XVI quando ainda era cardeal.
No texto "Economia de Mercado e Ética", que data de 1985, o então cardel Ratzinger escreveu que "o declínio dos valores éticos pode levar ao colapso das leis do mercado".
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salvadorveiga Escreveu:
epah q e' q acontenceu as 5 da matina para o SPX ter saltado mais de 1% em 5 minutos?
Um pumpizito, somado a uns saltar de stops... um dos stops era meu

Pão nosso de cada dia nos futuros do Sp500 ... caça aos stops....

Um abraço a todos e BN

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
salvadorveiga Escreveu:epah q e' q acontenceu as 5 da matina para o SPX ter saltado mais de 1% em 5 minutos?
Na volta, foi alguma coisa na Ásia. Daqueles asiáticos já espero tudo. Quem suspende a negociação durante o dia para ir almoçar não tem limites para nos surpreender.
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