Fundos à la carte
Japão e a influência nos mercados
Este movimento de rotação poderá desvalorizar o JPY e as obrigações Japonesas, e provocar valorizações em outros activos, principalmente os activos ex-Japão. As US Treasuries é um dos activos que mais poderá ser valorizado, por estas compras, visto que as Yields das obrigações Japonesas estão muito perto de 0%.
Fonte: Seeking Alpha - Japan pension fund "bombshell" expected this year (Jun 2 2014, 07:56 ET)
http://seekingalpha.com/news/1779513-japan-pension-fund-bombshell-expected-this-year
Fonte: Seeking Alpha - Japan pension fund "bombshell" expected this year (Jun 2 2014, 07:56 ET)
http://seekingalpha.com/news/1779513-japan-pension-fund-bombshell-expected-this-year
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Re: Fundos à la carte
BR, gostava que o Sensex tivesse corrigido mais, para poder entrar ainda mais barato. 

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Re: Fundos à la carte
Boas,
Correção e volatilidade (má) de curto prazo no índice BSE Sensex 30 da bolsa da Índia.
No meu post do passado dia 31 de maio (sábado), em resposta ao forista goldenpalomino, eu tinha referido que a correção de preços que então nos últimos dias se estava a verificar na Índia, deveria ser uma normal correção do preço altista e que a volatilidade (má) deveria ser de curto prazo.
Hoje, o índice BSE Sensex 30 disparou com uma valorização de 1.93%, sendo que o gráfico deste índice que vou apresentar a seguir, vem ao encontro da minha ideia de correção de curto prazo do pico altista de 26 de maio, tendo hoje essa correção invertido para o upside.

Como se pode ver no gráfico, o pico máximo ocorreu no dia 26 de maio com 25.129 pontos e o ponto mais baixo, nesse período de curto prazo em causa, ocorreu no dia 30 de maio com 24.181 pontos (-3.92% em relação ao máximo), e hoje o índice disparou para o upside, acreditando eu que para o final da presente semana, o índice possa superar o anterior máximo de 25.129 pontos, pois acredito nos fundamentais da economia e das empresas da Índia, assim como acredito neste período de contraciclo favorável em relação ao ciclo anterior depressivo e de letargia, sendo que os preços atuais ainda estão subvalorizados em relação aos anos anteriores e ainda têm margem de expansão, pelo que, em princípio, eu não resgatava antes do final do ano qualquer fundo da Índia.
Este é o meu insight e dispenso-me de escrever a treta do disclaimer que alguns escrevem, pois toda a gente sabe que eu não tenho interesse nenhum nisto e gosto sempre de dar a cara à priori e não à posteriori, pois felizmente sou intlectualmente e financeiramente livre (até à data).
Abr,
BedRock
Correção e volatilidade (má) de curto prazo no índice BSE Sensex 30 da bolsa da Índia.
No meu post do passado dia 31 de maio (sábado), em resposta ao forista goldenpalomino, eu tinha referido que a correção de preços que então nos últimos dias se estava a verificar na Índia, deveria ser uma normal correção do preço altista e que a volatilidade (má) deveria ser de curto prazo.
Hoje, o índice BSE Sensex 30 disparou com uma valorização de 1.93%, sendo que o gráfico deste índice que vou apresentar a seguir, vem ao encontro da minha ideia de correção de curto prazo do pico altista de 26 de maio, tendo hoje essa correção invertido para o upside.

Como se pode ver no gráfico, o pico máximo ocorreu no dia 26 de maio com 25.129 pontos e o ponto mais baixo, nesse período de curto prazo em causa, ocorreu no dia 30 de maio com 24.181 pontos (-3.92% em relação ao máximo), e hoje o índice disparou para o upside, acreditando eu que para o final da presente semana, o índice possa superar o anterior máximo de 25.129 pontos, pois acredito nos fundamentais da economia e das empresas da Índia, assim como acredito neste período de contraciclo favorável em relação ao ciclo anterior depressivo e de letargia, sendo que os preços atuais ainda estão subvalorizados em relação aos anos anteriores e ainda têm margem de expansão, pelo que, em princípio, eu não resgatava antes do final do ano qualquer fundo da Índia.
Este é o meu insight e dispenso-me de escrever a treta do disclaimer que alguns escrevem, pois toda a gente sabe que eu não tenho interesse nenhum nisto e gosto sempre de dar a cara à priori e não à posteriori, pois felizmente sou intlectualmente e financeiramente livre (até à data).
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boas,
BlackRock vs J.P. Morgan AM vs Schroders: três visões sobre os mercados emergentes.
http://www.fundspeople.pt/noticias/85553
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Também se conheceres alguns investidores com poder de mexer nos mercados e souberes como vão investir, datas, montantes, longos ou curtos, também é inside information?
Amigo Rick,
Pode ser ou não, mas que será very good information, lá isso será! Pelo modo como me dedico a interpretar a cotação num gráfico não precisarei de saber montantes e nomes. Quem movimenta largas somas de dinheiro tem uma grande desvantagem: deixa rasto. A tarefa de um pequeno especulador como eu é tentar encontrar os trilhos e "parasitar" as baleias.
No caso a que se vem referindo, foi efectuada uma venda e o preço acabou por subir. É um movimento típico da "baleia invertida".
Abraço.
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Meus Caros BedRock e Artista Romeno
Vejo que levaram, pelo menos parcialmente, as minhas questões para o campo do insider information vs legalidade/ilegalidade/dever de comunicação à CMVM. Não era nada disto que tinha em mente. Talvez não tivesse sido feliz no modo como tentei chamar à colação uma certa ilusão quanto à importância das condutas especulativas de certas figuras societárias, visto que em tese geral podem: a) nada saber sobre as potencialidades do negócio; b) nada saber sobre as potencialidades técnicas do comportamento do preço do activo. No caso concreto, o activo valorizou acima do preço de venda, o que pode ter sido mera coincidência. Ou não. No que a mim diz respeito, é totalmente irrelevante o facto de alguém da sociedade vender/comprar. Como esse tipo de pessoas apenas estão obrigadas a reportar o acto e não a indicar o que as motivou, ver para mim o que elas fizeram tem tanta importância como levar um saco de areia para a praia. Por outro lado, um administrador teso também não será bom conselheiro, digo eu...
Abraço
Também se conheceres alguns investidores com poder de mexer nos mercados e souberes como vão investir, datas, montantes, longos ou curtos, também é inside information?

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Re: Fundos à la carte
Meus Caros BedRock e Artista Romeno
Vejo que levaram, pelo menos parcialmente, as minhas questões para o campo do insider information vs legalidade/ilegalidade/dever de comunicação à CMVM. Não era nada disto que tinha em mente. Talvez não tivesse sido feliz no modo como tentei chamar à colação uma certa ilusão quanto à importância das condutas especulativas de certas figuras societárias, visto que em tese geral podem: a) nada saber sobre as potencialidades do negócio; b) nada saber sobre as potencialidades técnicas do comportamento do preço do activo. No caso concreto, o activo valorizou acima do preço de venda, o que pode ter sido mera coincidência. Ou não. No que a mim diz respeito, é totalmente irrelevante o facto de alguém da sociedade vender/comprar. Como esse tipo de pessoas apenas estão obrigadas a reportar o acto e não a indicar o que as motivou, ver para mim o que elas fizeram tem tanta importância como levar um saco de areia para a praia. Por outro lado, um administrador teso também não será bom conselheiro, digo eu...
Abraço
Vejo que levaram, pelo menos parcialmente, as minhas questões para o campo do insider information vs legalidade/ilegalidade/dever de comunicação à CMVM. Não era nada disto que tinha em mente. Talvez não tivesse sido feliz no modo como tentei chamar à colação uma certa ilusão quanto à importância das condutas especulativas de certas figuras societárias, visto que em tese geral podem: a) nada saber sobre as potencialidades do negócio; b) nada saber sobre as potencialidades técnicas do comportamento do preço do activo. No caso concreto, o activo valorizou acima do preço de venda, o que pode ter sido mera coincidência. Ou não. No que a mim diz respeito, é totalmente irrelevante o facto de alguém da sociedade vender/comprar. Como esse tipo de pessoas apenas estão obrigadas a reportar o acto e não a indicar o que as motivou, ver para mim o que elas fizeram tem tanta importância como levar um saco de areia para a praia. Por outro lado, um administrador teso também não será bom conselheiro, digo eu...
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Re: Fundos à la carte
O BedRock disse que não ia fazer análise exaustiva da carteira do NGRO e ainda assim, a sua análise não-exaustiva, pareceu-me bem profunda e interessante de se ler. Como tal, e porque esse é o nível médio da qualidade de participações neste fórum, não resisto a partilhar aqui a carteira que estou a montar. Não peço uma análise exaustiva, mas porque reconheço que percebem muito mais destas andanças e são infinitamente mais experientes do que eu, gostaria de ler a vossa opinião.
40% - Obrigações - ES Obrigações Europa Euro - PTYESRLM0008
20% - Misto - Invesco Funds - Invesco Pan European High Income Fund Class E Accumulation - LU0243957742
20% - Saúde - ING (L) Invest Health Care X Acc EUR - LU0341736642
20% - Small caps Europa - F&C Portfolios Fund F&C European SmallCap A EUR Inc - LU0207432559
Com esta carteira tenho o objetivo de uma rentabilidade anualizada de pelo menos 7% num período mínimo de 3-5 anos.
O que vos parecem? Alguma recomendação de troca?
Cumprimentos!
40% - Obrigações - ES Obrigações Europa Euro - PTYESRLM0008
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Com esta carteira tenho o objetivo de uma rentabilidade anualizada de pelo menos 7% num período mínimo de 3-5 anos.
O que vos parecem? Alguma recomendação de troca?
Cumprimentos!
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Re: Fundos à la carte
BedRocK Escreveu:O Alquimista Escreveu:Amigo BedRock,
A propósito da nossa troca de opiniões sobre o ratio P/E falaste da importância de certos movimentos dos insiders pois eles, melhores do que ninguém, saberão o "estado da coisa". Eis um recente exemplo: Em comunicado à CMVM, Aníbal Oliveira, administrador do Banco Espírito Santo, informa que vendeu ontem, em sessão de bolsa, 700 mil direitos de subscrição do BES, no âmbito do aumento de capital. O preço médio desta alienação foi de 0,12 euros por acção. Na sessão de hoje, a instituição presidida por Ricardo Salgado encerrou a subir 3,22% para 0,995 euros. Os direitos subiram 7,2% para 13,4 cêntimos.
In http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... o_bes.html
Enquadras este insider nessa categoria? Quem tinha direitos deveria olhar para este comportamento como um sinal sobre o estado do bes? Ou foi apenas um mero aproveitamento especulativo?
Abraço
Amigo: O aumento de capital do BES corresponde a um certo nº de acções para subscrição e este valor a dividir pelo nº de acções existentes, dá um determinado valor do rácio, e é em função deste rácio e do nº de acções detidas por cada um dos atuais accionistas que vai definir o nº de direitos de subscrição que cada um vai ter para comprar as acções no aumento de capital.
O referido administrador do BES ao alienar (vender) 700 mil direitos de subscrição de ações a um preço médio de 0.12 € por acção, isto quer dizer uma de duas coisas: ou o senhor não acredita na solidez e na valorização futura do BES, e aí vendeu já os seus direitos de subscrição para não perder mais dinheiro, no futuro, caso tivesse comprado as acções a que tinha direito, ou então não tem liquidez (dinheiro) para comprar essas acções a que tinha direito. Se nisto pode haver inside information? Pode. E esta possível inside information, neste caso, é ilegal? Não. Daqui a meia dúzia de meses quando vir a evolução do preço de cotação da acção do BES, e ao comparar esse preço com o preço médio de 0.12 € por acção a que vendeu, aí já podemos ter uma ideia se houve alguma probabilidade de inside information, mas nunca a podemos classificar como tal, no caso de o preço no futuro ter baixado substancialmente, porque isso também podia ser obra do acaso, mas que dava para desconfiar, dava, mas o senhor nunca podia ser acusado de nada.
Quando os atuais accionistas de uma qualquer empresa não vão ao aumento do capital, cujo preço de lançamento da acção é sempre mais baixo que o preço de cotação corrente da acção, para tornar aliciante o aumento de capital, das duas uma, ou não acreditam nas perspectivas futuras do negócio dessa empresa, ou estão tesos.
Abr,
BedRock
O essencial foi dito... na minha opiniao para se comprovar completamente não acreditarem no Banco há uma premissa que está a faltar serem vários a vender como em Janeiro
"BES comunicou venda de 700 mil acções por dirigentes nos últimos 15 dias
14 Janeiro 2014, 21:21 por Hugo Paula | hugopaula@negocios.pt
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O banco liderado por Ricardo Salgado comunicou a venda de mais de 700 mil acções por parte de dirigentes do banco nos últimos 15 dias, cumprindo o dever de informação de transacções por parte de pessoas com acesso a informação privilegiada.
O Banco Espírito Santo BES comunicou transacções de dirigentes do banco relativas à venda de 701.588 acções da instituição desde o dia 31 de Dezembro. As operações ocorreram entre os dias 30 de Dezembro e 10 de Janeiro e cumprem o dever de informação de dirigentes, pela publicação de comunicados junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Dos sete responsáveis que venderam acções do BES nas duas semanas que terminaram a dia 10 de Janeiro, quatro são membros do conselho de administração (Aníbal Oliveira, Pedro Amaral, Horácio Lisboa e João Freixa) e destes, apenas um é administrador executivo. Os restantes três dirigentes são João Melo Franco, António Marques e José Pinto Ribeiro.
No mesmo período, não foram comunicadas transacções respeitantes a compras por dirigentes.
O banco liderado por Ricardo Salgado tem 25 administradores e os seus mandatos terminam todos em 2015, segundo o “site” da instituição. O Banco Espírito Santo regista uma valorização de 19,35%, prolongando a subida de 16,1% de 2013. A venda, antes ou depois do final do ano, tem consequências fiscais para os titulares das acções.
O BES deu conta das operações em cumprimento com o Código dos Valores Mobiliários, que obriga a dar conta das transacções de dirigentes de sociedades cotadas que tenham acesso a inforação privilegiada. Neste grupo estão incluídos os membros dos conselhos de administração e de fiscalização e, também, partes com “acesso regular a informação privilegiada” e que “participam nas decisões sobre a gestão e estratégia negocial do emitente”, lê-se no Artigo 248.º B do Código das Sociedades Comerciais. A obrigação de comunicação recai, ainda, sobre pessoas "estreitamente relacionadas com dirigentes"."
Neste caso foi claramente evidente olhando para o dia de hoje que.... agora só 1 a vender levanta a suspeita sempre mas não prova nada nem deixa de provar
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Amigo BedRock,
A propósito da nossa troca de opiniões sobre o ratio P/E falaste da importância de certos movimentos dos insiders pois eles, melhores do que ninguém, saberão o "estado da coisa". Eis um recente exemplo: Em comunicado à CMVM, Aníbal Oliveira, administrador do Banco Espírito Santo, informa que vendeu ontem, em sessão de bolsa, 700 mil direitos de subscrição do BES, no âmbito do aumento de capital. O preço médio desta alienação foi de 0,12 euros por acção. Na sessão de hoje, a instituição presidida por Ricardo Salgado encerrou a subir 3,22% para 0,995 euros. Os direitos subiram 7,2% para 13,4 cêntimos.
In http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... o_bes.html
Enquadras este insider nessa categoria? Quem tinha direitos deveria olhar para este comportamento como um sinal sobre o estado do bes? Ou foi apenas um mero aproveitamento especulativo?
Abraço
Amigo: O aumento de capital do BES corresponde a um certo nº de acções para subscrição e este valor a dividir pelo nº de acções existentes, dá um determinado valor do rácio, e é em função deste rácio e do nº de acções detidas por cada um dos atuais accionistas que vai definir o nº de direitos de subscrição que cada um vai ter para comprar as acções no aumento de capital.
O referido administrador do BES ao alienar (vender) 700 mil direitos de subscrição de ações a um preço médio de 0.12 € por acção, isto quer dizer uma de duas coisas: ou o senhor não acredita na solidez e na valorização futura do BES, e aí vendeu já os seus direitos de subscrição para não perder mais dinheiro, no futuro, caso tivesse comprado as acções a que tinha direito, ou então não tem liquidez (dinheiro) para comprar essas acções a que tinha direito. Se nisto pode haver inside information? Pode. E esta possível inside information, neste caso, é ilegal? Não. Daqui a meia dúzia de meses quando vir a evolução do preço de cotação da acção do BES, e ao comparar esse preço com o preço médio de 0.12 € por acção a que vendeu, aí já podemos ter uma ideia se houve alguma probabilidade de inside information, mas nunca a podemos classificar como tal, no caso de o preço no futuro ter baixado substancialmente, porque isso também podia ser obra do acaso, mas que dava para desconfiar, dava, mas o senhor nunca podia ser acusado de nada.
Quando os atuais accionistas de uma qualquer empresa não vão ao aumento do capital, cujo preço de lançamento da acção é sempre mais baixo que o preço de cotação corrente da acção, para tornar aliciante o aumento de capital, das duas uma, ou não acreditam nas perspectivas futuras do negócio dessa empresa, ou estão tesos.
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:É só para dar as boas-vindas aos novos participantes no tópico, uns serão as suas primeiras participações no fórum, outros mais veteranos.
Obrigado Rick!
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Re: Fundos à la carte
Amigo BedRock,
A propósito da nossa troca de opiniões sobre o ratio P/E falaste da importância de certos movimentos dos insiders pois eles, melhores do que ninguém, saberão o "estado da coisa". Eis um recente exemplo: Em comunicado à CMVM, Aníbal Oliveira, administrador do Banco Espírito Santo, informa que vendeu ontem, em sessão de bolsa, 700 mil direitos de subscrição do BES, no âmbito do aumento de capital. O preço médio desta alienação foi de 0,12 euros por acção. Na sessão de hoje, a instituição presidida por Ricardo Salgado encerrou a subir 3,22% para 0,995 euros. Os direitos subiram 7,2% para 13,4 cêntimos.
In http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... o_bes.html
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In http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... o_bes.html
Enquadras este insider nessa categoria? Quem tinha direitos deveria olhar para este comportamento como um sinal sobre o estado do bes? Ou foi apenas um mero aproveitamento especulativo?
Abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
É só para dar as boas-vindas aos novos participantes no tópico, uns serão as suas primeiras participações no fórum, outros mais veteranos. 
De salientar a continua sapiência e a despreza mental e escrita do nosso amigo BR.
Tenho muito para ler no tópico, o ritmo do tópico está mais acelerado. E mais diversificado, tanto na partilha como em participantes.


De salientar a continua sapiência e a despreza mental e escrita do nosso amigo BR.


Tenho muito para ler no tópico, o ritmo do tópico está mais acelerado. E mais diversificado, tanto na partilha como em participantes.


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Re: Fundos à la carte
Boas,
Como o tópico, por vezes, ao fim de semana entra um pouco em letargia, vou-vos a seguir apresentar um produto estruturado que cobre várias gamas de volatilidade e de retornos, através de posições duais de long-short, flic-flac e tic-tac, sendo que o track record deste produto estruturado com 52 anos é dos que obteve um maior volume de vendas em toda a França, tendo a Amundi já tentado, sem sucesso, incluir tal produto na sua lista de oferta de fundos, e eis a última versão do estruturado em causa, que, depois de devidamente analisado, é caso para dizer so deep, so high:
https://www.youtube.com/watch?v=aIknDwrHkjY
https://www.youtube.com/watch?v=-4MEPe05Ndo
https://www.youtube.com/watch?v=nuBV2YwIYhU
Abr,
BedRock
Como o tópico, por vezes, ao fim de semana entra um pouco em letargia, vou-vos a seguir apresentar um produto estruturado que cobre várias gamas de volatilidade e de retornos, através de posições duais de long-short, flic-flac e tic-tac, sendo que o track record deste produto estruturado com 52 anos é dos que obteve um maior volume de vendas em toda a França, tendo a Amundi já tentado, sem sucesso, incluir tal produto na sua lista de oferta de fundos, e eis a última versão do estruturado em causa, que, depois de devidamente analisado, é caso para dizer so deep, so high:
https://www.youtube.com/watch?v=aIknDwrHkjY
https://www.youtube.com/watch?v=-4MEPe05Ndo
https://www.youtube.com/watch?v=nuBV2YwIYhU
Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 1/6/2014 2:48, num total de 2 vezes.
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Re: Fundos à la carte
Caro Bedrock,
É possível que os fundos de acções da Índia possam ainda crescer mais (ninguém consegue adivinhar até onde podem chegar as subidas),mas a melhor altura para entrar já passou (este ano já tive um fundo da Índia reconheço que o vendi demasiado cedo mas ainda assim a mais-valia foi bastante boa).
Em relação aos minérios de ouro, sabe-se que este mercado tem uma correlação direta com o preço do ouro. Acontece que a cotação do ouro está abaixo do que pagam numa loja de compra de ouro. Além disso, as cotações das empresas mineiras está abaixo do valor dos seus custos. Já é público que a cotação do ouro é manipulada e isso cria distorções enormes no preço deste. No entanto, a médio/longo prazo, a cotação tenderá para o valor, digamos, fundamental do activo.
O ouro atingiu, sem dúvida, preços especulativos em 2011, entre outros factores, devido à políticas de QE, mas a correlação entre QE e preço do ouro deixou de se verificar entretanto.
A política crescente de desvalorização das moedas cria maior apetência pelo ouro, por isso mesmo os principais compradores de ouro são os países emergentes. Uma vez que a política de desvalorização cambial parece estar a alargar-se (UE,por exemplo), será de esperar uma subida do preço do ouro.
Já tinha lido os teus comentários relativamente aos fundos do Médio Oriente e agradeço-te por teres chamado a atenção. Com a crescente abertura da economia desses países (ainda recentemente têm saído notícias a esse respeito sobre o Qatar), parece-me que têm ainda bastante por onde subir.
Saudações!
É possível que os fundos de acções da Índia possam ainda crescer mais (ninguém consegue adivinhar até onde podem chegar as subidas),mas a melhor altura para entrar já passou (este ano já tive um fundo da Índia reconheço que o vendi demasiado cedo mas ainda assim a mais-valia foi bastante boa).
Em relação aos minérios de ouro, sabe-se que este mercado tem uma correlação direta com o preço do ouro. Acontece que a cotação do ouro está abaixo do que pagam numa loja de compra de ouro. Além disso, as cotações das empresas mineiras está abaixo do valor dos seus custos. Já é público que a cotação do ouro é manipulada e isso cria distorções enormes no preço deste. No entanto, a médio/longo prazo, a cotação tenderá para o valor, digamos, fundamental do activo.
O ouro atingiu, sem dúvida, preços especulativos em 2011, entre outros factores, devido à políticas de QE, mas a correlação entre QE e preço do ouro deixou de se verificar entretanto.
A política crescente de desvalorização das moedas cria maior apetência pelo ouro, por isso mesmo os principais compradores de ouro são os países emergentes. Uma vez que a política de desvalorização cambial parece estar a alargar-se (UE,por exemplo), será de esperar uma subida do preço do ouro.
Já tinha lido os teus comentários relativamente aos fundos do Médio Oriente e agradeço-te por teres chamado a atenção. Com a crescente abertura da economia desses países (ainda recentemente têm saído notícias a esse respeito sobre o Qatar), parece-me que têm ainda bastante por onde subir.
Saudações!
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Re: Fundos à la carte
goldenpalomino Escreveu:O ideia do World mining fund surgiu porque me parece um sector que está algo desvalorizado e que depois de 3 anos muito negativos está agora numa fase de estabilização
Caro NGRO,
O setor mineiro sofreu um tombo histórico no ano passado e tem vindo a recuperar neste, apesar de estar a descer bastante nesta altura. É previsível, no entanto, que venha a subir no segundo semestre deste ano (a maioria das análises técnicas que tenho lido ao setor do ouro apontam para tal). É claro que os fundos de minérios de ouro são extremamente voláteis, mas pode aproveitar-se essa volatilidade. Quando acabar esta correção de curto prazo, é uma boa aposta. São títulos demasiadamente subvalorizados.Recomendo um fundo da Índia: Em euros, GS India Equity E ou o fundo da Franklin India N Acc €
Nesta altura não apostaria na Índia. O retorno a três meses já anda acima dos 20% e as notícias (http://www.bloomberg.com/news/2014-05-2 ... vance.html) apontam para uma sobrevalorização da bolsa indiana. A valorização do mercado indiano deveu-se, em boa parte, à expetativa de mudança de governo,o que veio a verificar-se. Também se deveu à subvalorização em que estes títulos se encontravam no início do ano, mas parecem estar num nível normal ou acima do normal.
Apesar de já seguir o fórum há algum tempo, nunca havia participado nele (entretanto tinha perdido o registo pré-cofina). Os meus cumprimentos a todos.
Companheiro: Como é sabido, os fundos de mining apesar de incluírem grandes empresas mundiais extractivas de recursos naturais (minerais, carvão, compostos químicos), os seus preços seguem de perto o preço do ouro. Sendo assim, é arriscado dizer que hoje os seus preços estão subvalorizados, pois os picos do preço que foram atingidos em finais de 2007 e no final de 2010 podem ser considerados especulativos (2007) e de refúgio de pânico (2010) do crash de 2008, pelo que o ajustamento contínuo do preço desde 2010 pode não estar perto do fim, e assim o preço de hoje pode ainda estar sobrevalorizado em relação ao preço futuro, por ex., daqui a 1 ano.
Em 2013, um grande investidor expert americano, John Paulson, também considerou que então o preço do ouro estava subvalorizado, e em 2 dias perdeu mil milhões de dólares…..é a vida.
Eu tenho um perfil de investidor um pouco agressivo, mas o nível da minha agressividade ainda não dá para apostar num ativo que num mês pode ter uma drawdown superior a 50%.
Quanto á questão dos fundos da Índia terem subido da ordem dos 20% nos últimos 3 meses e isso ser para ti uma condicionante para entrar, posso também referir que, nesse período, um fundo da Turquia subiu 40%, o fundo do JPMorgan Middle East subiu 22.47% e no Brasil há um fundo que subiu 18%, e não é por causa disso que a valorização destes mercados abrandou, porque ainda há bastante margem de manobra de expansão em particular no Brasil, onde os preços estão muito subvalorizados, e em menor grau na Turquia mas ainda subvalorizados em relação às grandes perdas do ano passado e dos dois primeiros meses deste ano.
Estes mercados estão a valorizar muito não porque os articulistas expertes ou gurus disseram antes que iam subir, mas porque esses são mercados grandes perdedores no passado mais ou menos recente, sendo natural que estas subidas estejam a ser alimentadas pela reversão do capital dos países desenvolvidos (parte do dinheiro que alimentou durante 2012 e 2013 o bull market dos EUA e da Europa, e do último ano no Japão) para os emergentes, como contraciclo à forte saída de capitais dos emergentes que ocorreu em particular após finais de maio de 2013.
Este fenómeno de swing do investimento é habitual, pois de outra maneira não se garantia a autosustentabilidade dos mercados (o que sobe, mais tarde ou mais cedo desce, e vice-versa).
Na Índia, há uma grande aposta futura nas infraestruturas (os fundos de infraestruturas da Amundi são os que se valorizaram mais), pois há muito para construir a esse nível e haja dinheiro que o processo vai continuar, mais do que nunca, porque hoje há um governo com uma maioria absoluta histórica e há um governador altamente competente e prestigiado no banco central, como antes não havia. Um grande consenso político nacional, uma boa estratégia de desenvolvimento, processos tecnológicos competitivos e uma mão-de-obra qualificada e competente, aliado a um forte banco central regulador, é mais do que meio caminho para os gandes investidores institucionais apostarem nesse país, e hoje a Índia reúne esses pressupostos, tanto mais que está previsto um aumento da sua taxa de crescimento do PIB, pelo que a noticia da bloomberg que indicas, a mim, diz-me pouco, pois as recentes correções são naturais depois do boom também recente, em que houve um fundo do HSBC que num mês subiu 20.71%. Estas correções devem ser volatilidade de curto prazo e não devem afetar muito a média do upside.
Noutro dia, também me dizia pouco um comentário de um professor de Harvard sobre o contrato, por 30 anos, celebrado entre a Gazprom e a China para o fornecimento de gás natural, aonde ele dizia que esse acordo era mau para o mundo em geral (mais uma americanice).
Ao contrário dele, eu não tenho dúvidas que é um bom acordo para todos os países com exceção especialmente dos EUA e de alguns exportadores de gás natural, porquê? Porque, em 1º lugar, vai competir com o gás de xisto dos EUA e tornar os preços do gás mais competitivos, e assim baixar os custos de produção dos equipamentos, materiais e produtos manufacturados utilizadores de energia , e, em 2ºlugar, vai ser fundamental para a diminuição substancial da poluição (especialmente a atmosférica) da China, que é o maior poluidor mundial, e assim diminuir a poluição global. Há determinados professores americanos para quem o interesse dos EUA é superior à ciência e técnica, bem como ao interesse geral do resto do mundo, e depois há sempre quem se preste a este tipo de americanices.
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
O ideia do World mining fund surgiu porque me parece um sector que está algo desvalorizado e que depois de 3 anos muito negativos está agora numa fase de estabilização
Caro NGRO,
O setor mineiro sofreu um tombo histórico no ano passado e tem vindo a recuperar neste, apesar de estar a descer bastante nesta altura. É previsível, no entanto, que venha a subir no segundo semestre deste ano (a maioria das análises técnicas que tenho lido ao setor do ouro apontam para tal). É claro que os fundos de minérios de ouro são extremamente voláteis, mas pode aproveitar-se essa volatilidade. Quando acabar esta correção de curto prazo, é uma boa aposta. São títulos demasiadamente subvalorizados.
Recomendo um fundo da Índia: Em euros, GS India Equity E ou o fundo da Franklin India N Acc €
Nesta altura não apostaria na Índia. O retorno a três meses já anda acima dos 20% e as notícias (http://www.bloomberg.com/news/2014-05-2 ... vance.html) apontam para uma sobrevalorização da bolsa indiana. A valorização do mercado indiano deveu-se, em boa parte, à expetativa de mudança de governo,o que veio a verificar-se. Também se deveu à subvalorização em que estes títulos se encontravam no início do ano, mas parecem estar num nível normal ou acima do normal.
Apesar de já seguir o fórum há algum tempo, nunca havia participado nele (entretanto tinha perdido o registo pré-cofina). Os meus cumprimentos a todos.
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Re: Fundos à la carte
Amigo Bedrock,
Obrigado pelo teu contributo que concerteza terei em conta. Tenho pena que alguns foristas sejam menos sérios e que depois exista algum efeito de contágio!
No entanto, podes ver que já cá ando desde 2007 embora com uma participação muito modesta.
O ideia do World mining fund surgiu porque me parece um sector que está algo desvalorizado e que depois de 3 anos muito negativos está agora numa fase de estabilização e tb pq:
Of the four largest miners listed on the FTSE 100 - [u][u]Rio Tinto, BHP Billiton, Glencore and Anglo American (AAL) - three have replaced their chief executive within the last 16 months[/u][/u]. They have a very clear mandate from investors to abandon their previous strategy of ‘growth for growth's sake’ and instead run these businesses for stakeholders. - See more at: http://www.morningstar.co.uk/uk/news/12 ... lsrSf.dpuf
Gosto tb que os CEO's das maiores empresas tenham mudado recentemente porque vão ter de criar valor para os accionistas que deveria ser reconhecido nas cotações.
Quanto à volatilidade tens toda a razão, quanto à correlação não estou tão certo mas vou estudar melhor o assunto e talvez o incorpore na carteira numa percentagem muito pequena.
Gostei do teu racional para as bonds HY dos emergentes.
Obrigado pelo teu contributo que concerteza terei em conta. Tenho pena que alguns foristas sejam menos sérios e que depois exista algum efeito de contágio!
No entanto, podes ver que já cá ando desde 2007 embora com uma participação muito modesta.
O ideia do World mining fund surgiu porque me parece um sector que está algo desvalorizado e que depois de 3 anos muito negativos está agora numa fase de estabilização e tb pq:
Of the four largest miners listed on the FTSE 100 - [u][u]Rio Tinto, BHP Billiton, Glencore and Anglo American (AAL) - three have replaced their chief executive within the last 16 months[/u][/u]. They have a very clear mandate from investors to abandon their previous strategy of ‘growth for growth's sake’ and instead run these businesses for stakeholders. - See more at: http://www.morningstar.co.uk/uk/news/12 ... lsrSf.dpuf
Gosto tb que os CEO's das maiores empresas tenham mudado recentemente porque vão ter de criar valor para os accionistas que deveria ser reconhecido nas cotações.
Quanto à volatilidade tens toda a razão, quanto à correlação não estou tão certo mas vou estudar melhor o assunto e talvez o incorpore na carteira numa percentagem muito pequena.
Gostei do teu racional para as bonds HY dos emergentes.
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Re: Fundos à la carte
NGRO Escreveu:NGRO Escreveu:Felicito-vos pelo excelente tópico que sigo com regularidade.
Estou a construir uma carteira de longo prazo (10 anos), com 50% acções e 50% obrigações, com um objectivo de rentabilidade de 7% líquidos.
Neste momento está assim:
Instrumento ISIN Descrição %
Fundo Acções BIO LU0190162189 Fundo Pictet Biotech________________________12.5%
Fundo Obrigações LU0106235707 Fundo Schroders ISF EURO BOND______________12.5%
Fundo Acções EURO LU0106238040 Schroder ISF Eur Smaller Coms B Acc_________-_12.5%
Fundo Obrigações HY LU0086177085 UBS(Lux)Bond Fund Euro High Yield P (1).p_____12.5%
Restante liquidez
Estou a pensar juntar mais 4 fundos e os seguintes estão na minha watchlist:
BGF Global High Yield Bond Hdg E2 EUR
FF - America Fund E Acc EUR
BGF World Mining Fund A2 EUR
JPM Gl.High Yield Bd.D Acc EUR-H
BGF Global Allocation Fund E EUR H (1)
Templeton Glob.Total Ret.N Acc EUR -H1 (2)
Agradeço os vossos comentários e sugestões.
O meu supermercado é algo limitado já que estou a construir a carteira no DBank.
Alguma sugestão dos mais experientes? E o que acham das bonds emerging markets? Faz sentido fazerem parte de uma carteira de longo prazo?
Companheiro: Como é a 2ª vez em pouco tempo que colocas este teu post, sem que ninguém se pronuncie, vou-te dizer que a pessoa que mais paciência tem em analisar carteiras é o Rick, mas ele com o trabalho que tem tido está um pouco em standby nessa análise. Eu não vou fazer a análise exaustiva da tua carteira, porque, desde que estive a interagir e analisar a carteira de um tipo até às 3 horas da manhã de um fim de semana, e na volta o tipo era um impostor (um tal Ramiro S), eu prometi a mim mesmo que não iria analisar exaustivamente mais carteira nenhuma, até porque é coisa que nunca me deu gozo.
No entanto, vou-te dizer duas ou três coisitas. Uma pessoa com um perfil moderado nunca escolhe um fundo de Mining, pois é dos fundos mais voláteis, mais irracionais e especulativos das commodities, que até numa perspetiva de descorrelação de ativos é cada vez mais questionável.
Quando puderes manda à vida o fundo da biotecnologia da Pictet e subscreve o fundo de saúde da JPMorgan (só temos em USD).
Recomendo o fundo JPMorgan Em. Middle East Eq. D EUR, que tem cerca de 40% da Turquia e quase toda a restante % é dos Países Árabes (Qatar, Emiratos A. U., Dubai, Arábia Saudita, Kuwait, Oman,etc), mercados estes que estão em forte expansão e com expetativas de continuação.
Recomendo um fundo da Índia: Em euros, GS India Equity E ou o fundo da Franklin India N Acc €.
Recomendo o fundo Alken Small Cap Europe R. O gestor e fundador da Alken, Nicolas Walewski, é um dos melhores gestores do mundo nas categorias Europa flexível e de small-mid caps.
Quanto às bonds, eu acho que as HY dos emergentes, apesar do seu mais elevado risco, podem perfeitamente caber numa carteira de longo prazo, sabes porquê? Porque se há países que precisam de dinheiro emprestado para dinamizar a sua economia são os emergentes, de modo a aspirarem no futuro a poderem vir a fazer parte do grupo dos países desenvolvidos. De vez em quando, há o efeito hot money especulativo, mas esse efeito dilui-se no espaço temporal do longo prazo.
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
NGRO Escreveu:Felicito-vos pelo excelente tópico que sigo com regularidade.
Estou a construir uma carteira de longo prazo (10 anos), com 50% acções e 50% obrigações, com um objectivo de rentabilidade de 7% líquidos.
Neste momento está assim:
Instrumento ISIN Descrição %
Fundo Acções BIO LU0190162189 Fundo Pictet Biotech________________________12.5%
Fundo Obrigações LU0106235707 Fundo Schroders ISF EURO BOND______________12.5%
Fundo Acções EURO LU0106238040 Schroder ISF Eur Smaller Coms B Acc_________-_12.5%
Fundo Obrigações HY LU0086177085 UBS(Lux)Bond Fund Euro High Yield P (1).p_____12.5%
Restante liquidez
Estou a pensar juntar mais 4 fundos e os seguintes estão na minha watchlist:
BGF Global High Yield Bond Hdg E2 EUR
FF - America Fund E Acc EUR
BGF World Mining Fund A2 EUR
JPM Gl.High Yield Bd.D Acc EUR-H
BGF Global Allocation Fund E EUR H (1)
Templeton Glob.Total Ret.N Acc EUR -H1 (2)
Agradeço os vossos comentários e sugestões.
O meu supermercado é algo limitado já que estou a construir a carteira no DBank.
Alguma sugestão dos mais experientes? E o que acham das bonds emerging markets? Faz sentido fazerem parte de uma carteira de longo prazo?
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Re: Fundos à la carte
BedRocK Escreveu:[
Amigo: Quanto ao gráfico que apresentas não é indicado a que tipo ou categoria de obrigações diz respeito, para além do ano que também não é referenciado. Por outro lado, na legenda há 4 curvas e no gráfico só vejo 3. Se souberes, explica a curva de % de probabilidade (odds) no enquadramento das outras curvas.
Amigo BedRock,
Limitei-me a copiar para aqui um dos diversos gráficos que encontrei e não me pus a fazer cálculos nem teria capacidade para o fazer, muito menos esse que me pedes. Na base do ficheiro/imagem está o link para o site donde foi retirado. Lá poderás encontrar essa informação, creio eu.
Para além daquele site, há muita outra informação na web:
http://www.bengrahaminvesting.ca/Resear ... ancing.pdf
http://academicarchive.snhu.edu/bitstre ... sequence=1
Como sou um minúsculo especulador e não faço qualquer gestão de carteiras de milhares/milhões, só me interessa saber como posso aproveitar a sazonalidade para alargar as oportunidades especulativas. Por exemplo, se atravessamos a "sazonalidade das obrigações", vou privilegiar o lado comprador, porque sei que tenho aquele vento pelas costas. Mas, fá-lo-ei apenas para o curto-prazo.
Entretanto, esta coisa da sazonalidade não é nova para mim, apenas me vou esquecendo dela no dia-a-dia especulativo porque a minha atenção centra-se nos gráficos. E não é nova porque tenho cá por casa dois livros que falam nesse assunto.
Abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Os efeitos da dispersão e concentração de ativos num portfolio 100% acionista.
A alocação equilibrada de um portfolio clássico, em termos de retornos e a respetiva volatilidade, deve ser constituída por diferentes ativos, tais como ações, obrigações e liquidez/monetário, os quais devem ter correlações negativas (tendências opostas) entre si (preferencialmente) ou em alternativa neutras (descorrelacionados) ou ligeiramente positivas, isto com o objetivo de a carteira poder estar sempre com retornos positivos.
Assim, a carteira deve ter uma dispersão de ativos pelas diferentes classes e categorias de ativos, para ser equilibrada (balanced).
Este efeito de dispersão, que em termos gerais deve ser adotado, pode não ser adequado numa perspetiva de market timing de uma carteira 100% acionista, sendo mais adequado utilizar o efeito antagónico da concentração num mercado ou em poucos mercados onde esteja a ocorrer de forma consistente um upside médio desse mercado ou mercados, porque aí teríamos todos os ativos da carteira a valorizarem-se de forma consistente dentro de um determinado período temporal limitado (market timing).
O efeito de dispersão clássico é por os ovos (ativos) em vários cestos (diferentes classes de ativos e diferentes mercados), enquanto que o efeito de concentração (este efeito não existe na literatura dos fundos) será por todos os ovos num só cesto ou em poucos cestos, cestos esses que têm umas galinhas (mercados) com uma grande capacidade de choco e de reprodução/capitalização desses ovos/ativos.
Por vezes, não será fácil encontrar essas galinhas de alto rendimento reprodutivo, mas também não é extremamente dificil, é preciso sim descobri-las no timing certo. A maior probabilidade de eu encontrar essas super galinhas de futuro será nos mercados grandes perdedores no passado mais ou menos recente, mas com grandes potencialidades de valorização num futuro próximo (investimento tipo contrarian).
Os investidores para além de terem uma visão de médio-longo prazo, devem também ter uma visão dinâmica da evolução dos mercados, sempre em mudanças, e tentarem projetar as expectáveis tendências globais do curto prazo, para apanharem o comboio do upside a tempo e horas, porque depois quando ele já vai a grande velocidade (com grandes retornos) torna-se muito mais perigoso entrar nesse comboio. No mercado mundial acionista há, normalmente, sempre vários comboios (mercados) a circular a diversas velocidades: uns estão em plena fase de aceleração (upside), outros em fase de travagem (downside) mais ou menos brusca ou prolongada, e outros estão parados (lateralização) na estação.
Portanto, amigos tentem descobrir os comboios certos e com a velocidade adequada ao vosso perfil de condução e cuidado em ir atrás de comboios fashion, porque quando passam de moda pode ser o desastre total, e aí em vez de ter uma roupa de alta costura (altos retornos) eu posso passar a ter uns monos de prateleira que depois podem levar muito tempo a estarem novamente na moda.
Para vos demonstrar que há mercados que estão num upside médio brutal ao longo de vários anos, a seguir a consecutivos anos de lateralização ou letargia, vou apresentar 2 gráficos dos índices da bolsa do Dubai/Emiratos Árabes Unidos e da bolsa do Qatar, desde 2010 até ao presente dia:


Abraço,
BedRock
P.S. O efeito de dispersão e de concentração também se pode aplicar à escolha de mulheres: Quando somos novos e muito voláteis, apostamos em vários relacionamentos de curto prazo e, por vezes, até de uma única noite, e isso, normalmente, traz-nos grandes retornos de felicidade? A meu ver, não. Então, os sortudos que possam encontrar a mulher certa, porque não apostar nesse "ativo" para o longo prazo ou para toda a vida? A meu ver, seria a melhor opção com maiores retornos acumulados de felicidade.
Só que há um problema: a escassez de mulheres de "investment upgrade" com um alto rácio de Sharpe e com uma baixa volatilidade, e as que há ou estão casadas ou são namoradas de outros investidores que subscreveram esses "ativos" primeiro do que nós e o gestor do fundo (a mulher) já não admite mais subscrições dado que o mesmo já tem um elevado AUM de felicidade e então não quer arriscar qualquer mudança, pois elas costumam dizer que os homens são como os melões: só depois de abri-los e come-los é que sabem se são bons ou não, pois há para aí homens que no que toca à estática são giros e, aparentemente, apetitosos, mas depois quando submetidos a testes dinâmicos são um autêntico barrete, pois começam a corrida com grande velocidade, tipo 50 m, mas rápidamente desfalecem e recolhem às boxes, aliás boxers, e o que elas querem é corredores de maratona e que estejam atentos aos sinais que elas vão dando ao longo do percurso, sendo que o mais inteligente é entregár-lhes o volante dessa prolongada corrida, tipo 24 Horas de Le Mans, para elas conduzirem a "viatura", de alta cilindrada e potência, a gosto.
Vocês não se podem queixar que eu não vos dê "música" alternativa.
Os efeitos da dispersão e concentração de ativos num portfolio 100% acionista.
A alocação equilibrada de um portfolio clássico, em termos de retornos e a respetiva volatilidade, deve ser constituída por diferentes ativos, tais como ações, obrigações e liquidez/monetário, os quais devem ter correlações negativas (tendências opostas) entre si (preferencialmente) ou em alternativa neutras (descorrelacionados) ou ligeiramente positivas, isto com o objetivo de a carteira poder estar sempre com retornos positivos.
Assim, a carteira deve ter uma dispersão de ativos pelas diferentes classes e categorias de ativos, para ser equilibrada (balanced).
Este efeito de dispersão, que em termos gerais deve ser adotado, pode não ser adequado numa perspetiva de market timing de uma carteira 100% acionista, sendo mais adequado utilizar o efeito antagónico da concentração num mercado ou em poucos mercados onde esteja a ocorrer de forma consistente um upside médio desse mercado ou mercados, porque aí teríamos todos os ativos da carteira a valorizarem-se de forma consistente dentro de um determinado período temporal limitado (market timing).
O efeito de dispersão clássico é por os ovos (ativos) em vários cestos (diferentes classes de ativos e diferentes mercados), enquanto que o efeito de concentração (este efeito não existe na literatura dos fundos) será por todos os ovos num só cesto ou em poucos cestos, cestos esses que têm umas galinhas (mercados) com uma grande capacidade de choco e de reprodução/capitalização desses ovos/ativos.
Por vezes, não será fácil encontrar essas galinhas de alto rendimento reprodutivo, mas também não é extremamente dificil, é preciso sim descobri-las no timing certo. A maior probabilidade de eu encontrar essas super galinhas de futuro será nos mercados grandes perdedores no passado mais ou menos recente, mas com grandes potencialidades de valorização num futuro próximo (investimento tipo contrarian).
Os investidores para além de terem uma visão de médio-longo prazo, devem também ter uma visão dinâmica da evolução dos mercados, sempre em mudanças, e tentarem projetar as expectáveis tendências globais do curto prazo, para apanharem o comboio do upside a tempo e horas, porque depois quando ele já vai a grande velocidade (com grandes retornos) torna-se muito mais perigoso entrar nesse comboio. No mercado mundial acionista há, normalmente, sempre vários comboios (mercados) a circular a diversas velocidades: uns estão em plena fase de aceleração (upside), outros em fase de travagem (downside) mais ou menos brusca ou prolongada, e outros estão parados (lateralização) na estação.
Portanto, amigos tentem descobrir os comboios certos e com a velocidade adequada ao vosso perfil de condução e cuidado em ir atrás de comboios fashion, porque quando passam de moda pode ser o desastre total, e aí em vez de ter uma roupa de alta costura (altos retornos) eu posso passar a ter uns monos de prateleira que depois podem levar muito tempo a estarem novamente na moda.
Para vos demonstrar que há mercados que estão num upside médio brutal ao longo de vários anos, a seguir a consecutivos anos de lateralização ou letargia, vou apresentar 2 gráficos dos índices da bolsa do Dubai/Emiratos Árabes Unidos e da bolsa do Qatar, desde 2010 até ao presente dia:


Abraço,
BedRock
P.S. O efeito de dispersão e de concentração também se pode aplicar à escolha de mulheres: Quando somos novos e muito voláteis, apostamos em vários relacionamentos de curto prazo e, por vezes, até de uma única noite, e isso, normalmente, traz-nos grandes retornos de felicidade? A meu ver, não. Então, os sortudos que possam encontrar a mulher certa, porque não apostar nesse "ativo" para o longo prazo ou para toda a vida? A meu ver, seria a melhor opção com maiores retornos acumulados de felicidade.
Só que há um problema: a escassez de mulheres de "investment upgrade" com um alto rácio de Sharpe e com uma baixa volatilidade, e as que há ou estão casadas ou são namoradas de outros investidores que subscreveram esses "ativos" primeiro do que nós e o gestor do fundo (a mulher) já não admite mais subscrições dado que o mesmo já tem um elevado AUM de felicidade e então não quer arriscar qualquer mudança, pois elas costumam dizer que os homens são como os melões: só depois de abri-los e come-los é que sabem se são bons ou não, pois há para aí homens que no que toca à estática são giros e, aparentemente, apetitosos, mas depois quando submetidos a testes dinâmicos são um autêntico barrete, pois começam a corrida com grande velocidade, tipo 50 m, mas rápidamente desfalecem e recolhem às boxes, aliás boxers, e o que elas querem é corredores de maratona e que estejam atentos aos sinais que elas vão dando ao longo do percurso, sendo que o mais inteligente é entregár-lhes o volante dessa prolongada corrida, tipo 24 Horas de Le Mans, para elas conduzirem a "viatura", de alta cilindrada e potência, a gosto.
Vocês não se podem queixar que eu não vos dê "música" alternativa.

Editado pela última vez por BedRocK em 30/5/2014 14:16, num total de 2 vezes.
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Amigo BedRock,
Dediquei-me um pouco à investigação e encontrei alguma informação sobre a sazonalidade nas bonds, nomeadamente o gráfico que anexo. Será um bom ponto de partida para prosseguir o estudo. Quiçá também existirá sazonalidade (a mesma?) nas obrigações alemãs e outras.
Um dos temas que me tem ocupado parte do meu tempo livre é tentar ver se existe alguma relação entre as terças feiras e o dólar canadiano vs. dólar americano. Já tinha a minha investigação em curso quando me deparei com literatura que descreve, a propósito de outros activos, o fenómeno do turnaround tuesday. Eu bem que via qualquer coisa nos gráficos em certas terças feiras que não me parecia mera coincidência...
Isto tudo partiu de uma fonte: o "curso" (de acesso livre) de Alan Andrews, criador da ferramenta que uso, no qual ele chama a atenção para em certos mercados se tomar devida nota sobre o dia em que o preço formou o pivot relevante.
Isto da especulação não será difícil, requer é estudo, dedicação, tentativa, erro e tempo. E dinheiro, já agora.
Abraço
Amigo: Quanto ao gráfico que apresentas não é indicado a que tipo ou categoria de obrigações diz respeito, para além do ano que também não é referenciado. Por outro lado, na legenda há 4 curvas e no gráfico só vejo 3. Se souberes, explica a curva de % de probabilidade (odds) no enquadramento das outras curvas.
Um abraço,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Amigo BedRock,
Dediquei-me um pouco à investigação e encontrei alguma informação sobre a sazonalidade nas bonds, nomeadamente o gráfico que anexo. Será um bom ponto de partida para prosseguir o estudo. Quiçá também existirá sazonalidade (a mesma?) nas obrigações alemãs e outras.
Um dos temas que me tem ocupado parte do meu tempo livre é tentar ver se existe alguma relação entre as terças feiras e o dólar canadiano vs. dólar americano. Já tinha a minha investigação em curso quando me deparei com literatura que descreve, a propósito de outros activos, o fenómeno do turnaround tuesday. Eu bem que via qualquer coisa nos gráficos em certas terças feiras que não me parecia mera coincidência...
Isto tudo partiu de uma fonte: o "curso" (de acesso livre) de Alan Andrews, criador da ferramenta que uso, no qual ele chama a atenção para em certos mercados se tomar devida nota sobre o dia em que o preço formou o pivot relevante.
Isto da especulação não será difícil, requer é estudo, dedicação, tentativa, erro e tempo. E dinheiro, já agora.
Abraço
Dediquei-me um pouco à investigação e encontrei alguma informação sobre a sazonalidade nas bonds, nomeadamente o gráfico que anexo. Será um bom ponto de partida para prosseguir o estudo. Quiçá também existirá sazonalidade (a mesma?) nas obrigações alemãs e outras.
Um dos temas que me tem ocupado parte do meu tempo livre é tentar ver se existe alguma relação entre as terças feiras e o dólar canadiano vs. dólar americano. Já tinha a minha investigação em curso quando me deparei com literatura que descreve, a propósito de outros activos, o fenómeno do turnaround tuesday. Eu bem que via qualquer coisa nos gráficos em certas terças feiras que não me parecia mera coincidência...
Isto tudo partiu de uma fonte: o "curso" (de acesso livre) de Alan Andrews, criador da ferramenta que uso, no qual ele chama a atenção para em certos mercados se tomar devida nota sobre o dia em que o preço formou o pivot relevante.
Isto da especulação não será difícil, requer é estudo, dedicação, tentativa, erro e tempo. E dinheiro, já agora.
Abraço
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Bloomberg - Wine Investment Fund Sees Value in Mature Medoc Vintages (May 29, 2014 12:01 AM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-05-28/wine-investment-fund-sees-value-in-mature-medoc-vintages.html
http://www.bloomberg.com/news/2014-05-28/wine-investment-fund-sees-value-in-mature-medoc-vintages.html
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