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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Zona Euro a 19 em 2015

por Rick Lusitano » 4/6/2014 21:50

Lusa/Jornal de Negócios Escreveu:A Comissão Europeia propôs esta quarta-feira ao Conselho de Ministros da União Europeia (UE) a adesão da Lituânia ao euro no próximo dia 1 de Janeiro, passando a Zona Euro a integrar 19 Estados-membros.

Segundo o Relatório de Convergência de 2014, hoje divulgado, dos dez Estados-membros analisados - Bulgária, República Checa, Croácia, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Roménia e Suécia - apenas a Lituânia cumpre as condições necessárias para adoptar a moeda única.

(...)

A taxa média de inflação na Lituânia durante 12 meses até Abril foi de 0,6%, abaixo do valor de referência de 1,7% para o mesmo mês, não se prevendo uma subida num futuro próximo. O nível do défice lituano desceu dos 5,5% do produto interno bruto (PIB) em 2011 para os 2,1% em 2013, valor estimado também para este ano, abaixo do limite de 3%.

No que respeita à dívida pública, esta estava nos 39,4% do PIB no final de 2013, abaixo do limite de 60%.

A situação dos sete Estados-membros que estão numa situação de derrogação (Bulgária, República Checa, Croácia, Hungria, Polónia, Roménia e Suécia) será novamente avaliada dentro de dois anos.

A Dinamarca e o Reino Unido negociaram opções de exclusão ("opt-out") e só serão sujeitos a uma apreciação da convergência quando apresentarem um pedido nesse sentido.


Lusa/Jornal de Negócios - Bruxelas propõe adesão da Lituânia ao euro a 1 de Janeiro de 2015 (04 Junho 2014, 11:22)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/bruxelas_propoe_adesao_da_lituania_ao_euro_a_1_de_janeiro_de_2015.html
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 4/6/2014 20:38

BedRocK Escreveu:
O fundo da F&C de small caps é um bom fundo, mas tem uma grande desvantagem tributária e de capitalização que é o facto de distribuir dividendos, e atualmente não tinha dúvidas em mandá-lo às urtigas e substitui-lo pelo fundo Alken Small Cap Europe R , que para mim tem um dos melhores gestores, e criador da Alken, que é o Nicolas Walewski, sendo um dos melhores fundos de small caps.

Mas como o Best não tem este fundo da Alken, então sugiro o fundo da Franklin European Sm-Mid Caps Gr. N Acc €, que no gráfico seguinte de retornos acumulados a 3 anos é o 2º fundo a portar-se de forma mais consistente ao longo dos 3 anos, atrás do fundo da F&C, só que isso não é bem assim dado que nos cálculos da Morningstar os dividendos distribuidos pelo fundo F&C são considerados como imediatamente capitalizáveis, quando há sempre um intervalo morto de não capitalização (entre a data que cai na conta à ordem e a data de reforço no fundo), para além de que esses dividendos podem não ser subscritos e aí não são capitalizados, o que nos retornos acumulados a 3 ou mais anos faz bastante diferença, pelo que o gráfico é enganador em excesso para o lado do fundo da F&C.


RA.Q: A minha citação anterior faz parte de um post meu de análise à tua carteira. Em vez do fundo da Franklin que pertence à categoria Europa Capitalização Pequena, assim como os outros fundos que coloquei no gráfico comparador, podes escolher o fundo MFS Meridian Europe Sm Cos A1 EUR, o qual apesar de ter na sua designação "Sm Cos" (Small Companies), na realidade pertence à categoria Europa Capitalização Flexível pois a % de grandes e médias empresas de capitalização bolsista é muito maior que a % de empresas pequenas.

Se minimizarmos a questão do fundo da MFS não pertencer à categoria de pequena capitalização, então este fundo a 3 ou 5 anos tem melhores performances que os outros todos de small caps, pois tem melhores DP e Rentabilidades e, consequentemente, melhor RS.

Abr,
Bedrock
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 4/6/2014 17:16

Tulipanegra Escreveu:Boa Tarde!

Durante este mês vou ter mais capital disponível e estou aberto a sugestões, para reforçar algum fundo, ou subscrever novos, desde já agradeço!
Iniciei a Carteira em 24/01/2014 com 8700€, durante o corrente mês vou colocar mais capital e perfazer um total +/- 21000€.
Deixo os fundos que tenho atualmente subscritos e a percentagem em cada um.

Obrigações 42%
E.S. Rendimento Plus FIA Classe de Risco - 2

Tesouraria 17%
E.S. Tesouraria Ativa Classe de Risco - 1


Misto 11%
E.S. Plano Prudente FIF A Classe de Risco - 2

Ações Europa 12%
Franklin European Growth N Acc Classe de Risco - 4 (6%)
F&C European Small Cap A Classe de Risco - 4 (6%)

Ações EUA 11%
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND Classe de Risco - 3

Ações Portugal 6%
ES Portugal Acções FIA Classe de Risco - 3

obrigado


Companheiro: A tua carteira é um tributo à gestora E.S., pois em 7 fundos tu escolhes 4 da E.S. (57.14%). A gestora E.S. tem sido nos 2-3 últimos anos a campeã mundial em algumas categorias da classe de obrigações, assim como na classe da liquidez, e partindo do princípio que eles não têm lá nenhum técnico candidato ao Nobel da Economia que tenha descoberto uma fórmula ou um algoritmo mágico capaz de transformar um swing de uma curva de retornos numa reta de upside contínuo, proponho-te uma reflexão sobre o que motivou esses resultados, comparativamente, estratosféricos, medites sobre os níveis de riscos associados e se essas condições de base desse sucesso ainda se verificam ou se há perspetivas de também se verificarem no futuro.

Ou seja, o que eu te estou a propôr é que leias os últimos posts deste tópico, assim como as suas primeiras páginas, faças o teu trabalho de casa, em função do que leias, e depois volta cá com uma nova versão da tua cateira para ser analisada, se assim o entenderes.

Abr,
BedRock
 
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Re: Fundos à la carte

por Tulipanegra » 4/6/2014 13:35

Boa Tarde!

Durante este mês vou ter mais capital disponível e estou aberto a sugestões, para reforçar algum fundo, ou subscrever novos, desde já agradeço!
Iniciei a Carteira em 24/01/2014 com 8700€, durante o corrente mês vou colocar mais capital e perfazer um total +/- 21000€.
Deixo os fundos que tenho atualmente subscritos e a percentagem em cada um.

Obrigações 42%
E.S. Rendimento Plus FIA Classe de Risco - 2

Tesouraria 17%
E.S. Tesouraria Ativa Classe de Risco - 1


Misto 11%
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Ações Europa 12%
Franklin European Growth N Acc Classe de Risco - 4 (6%)
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Ações EUA 11%
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Ações Portugal 6%
ES Portugal Acções FIA Classe de Risco - 3

obrigado
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 4/6/2014 10:28

Boas,

A recente ditadura militar na Tailândia vai ser favorável ao mercado bolsista?

Das piores coisas para a má volatilidade do mercado bolsista de um país é a sua instabilidade política e a ocorrência de situações de corrupção, e como é que se dá estabilidade? Só há 2 soluções: ou os partidos se entendem e tornam-se mais credíveis (não suscetíveis a fenómenos de corrupção) dentro das regras da democracia ou então alguém pela lei da força vem tentar instalar a ordem no caos político e social.

Há 2 factores conjugados que fazem com que os investidores fujam do mercado bolsista de um país, tal como o Diabo foge da cruz: caos político e social e a corrupção da classe dirigente e das elites, que deveriam servir como referência boa e não má, mas isso era no tempo em que na Terra havia só o Adão e a Eva, pois se o Adão corrompesse a Eva, ou vice-versa, ele não tinha uma 2ª pessoa para partilhar o produto dessa corrupção, e sem partilha não há felicidade.

Em 2013, a Tailândia a seguir à Indonésia e à Turquia foi onde houve uma grande desvalorização do mercado acionista. Este ano, tem havido recuperação mas mais fraca que naqueles dois outros países, porquê? Devido à instabilidade política, associada a fenómenos de corrupção, até à ditadura dos militares implementada no passado dia 20 de maio.

A seguir vou apresentar um gráfico do índice SET 50 da Tailândia que abrange um periodo de tempo antes da ditadura (20 de maio) e depois até ao presente dia. Pode-se observar que imediatamente a seguir a 20 de maio o mercado andou com alguma indefinição de lateralização, o que é normal perante as expetativas (boas e más) que tal acontecimento pode gerar, mas depois a partir de 27 de maio a bolsa entrou em upside consistente, sendo que nos últimos dias tem havido bons ganhos nos fundos.

O meu insight é de que nos próximos meses a Tailândia vai ser dos países asiáticos, a par da Índia, em que a bolsa se deve valorizar mais. Fica aqui o meu registo de projeção futura.

Imagem

Abr,
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MBS made in Portugal

por Rick Lusitano » 3/6/2014 21:52

Mais um exemplo de MBS, neste caso, com origem em Portugal:

Jornal de Negócios Escreveu:O Santander Totta fez uma emissão de 750 milhões de euros em obrigações hipotecárias, pelo prazo de cinco anos.

(...)

Em comunicado, o banco refere que nesta emissão de títulos que têm como subjacente contratos de crédito à habitação (...)


Jornal de Negócios - Santander Totta paga juro de 1,625% em emissão de 750 milhões de obrigações hipotecárias (03 Junho 2014, 18:50)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/santander_totta_emite_750_milhoes_em_obrigacoes_hipotecarias.html
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 3/6/2014 1:30

RA.Q Escreveu:BedRock, não tinha essa percepção quantos às posições curtas do ES obrigações. Alguma sugestão de fundo de obrigações melhor?

De qualquer forma, obrigado pelas tuas excelentes sugestões, que irei analisar com mais atenção.

Cumprimentos!


Apesar do pouco histórico (cerca de 1 ano), o fundo Jupiter JGF Dynamic Bd l EUR Acc (LU0853555380) tem-se comportado bem, perdendo nos retornos acumulados a 1 ano apenas para os 2 fundos Espírito Santo, mas bastante à frente do fundo da Pioneer com 5 estrelas e um rácio de sharpe (RS) a 3 anos de 0.92 e ligeiramente à frente do fundo PIMO Euro Income Bond E Acc com 4 estrelas e um RS de 1.43 (muito bom), conforme ilustrado no gráfico abaixo.

O que mais me impressiona no fundo Júpiter é que a curva dos retornos é quase uma reta (sem oscilações para baixo ou para cima) com uma inclinação quase única (por definição, uma reta é uma linha que une 2 pontos e, como tal, tem uma única inclinação).
Nesta comparação gráfica, deve-se ter em conta que os retornos dos fundos ES já são líquidos e os outros são brutos.

Nesta altura de alguma indefinição nas obrigações, eu gosto particularmente da categoria Obrigações Flexível EUR a que estes fundos pertencem, isto porque o gestor tem que ter uma determinada liberdade na alocação que pretende fazer e a gestão dynamic dá-lhe essa liberdade para procurar oportunidades dentro de uma escolha flexível de obrigações com diferentes maturidades, qualidade creditícia e sensibilidade às taxas de juros.

O fundo da Jupiter tem uma política de alocação que inclui os seguintes ativos: HY, obrigações de qualidade creditícia, obrigações convertíveis (obrigações de empresas que permite ao investidor converter a obrigação dessa empresa em ações da mesma, dentro de determinadas regras estipuladas), o que no atual contexto de expansão de alguns mercados acionistas torna essa conversão vantajosa, ações preferenciais (têm prioridade no recebimento dos dividendos e/ou no rembolso do capital investido no caso de falência das empresas).
Assim, acho que esta alocação é suficientemente robusta no binómio retornos-risco.

Capturar.JPG
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Abr,
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Re: E esta, hein?

por O Alquimista » 3/6/2014 1:10

Rick Lusitano (New) Escreveu:Al, estou a ver que és um especulador, aquele "bicho" mau que existe nos mercados, que se aproveita dos países ou empresas que caíram em desgraça. E provocaram a crise financeira em 2008. :twisted:

Agora, a sério, és mais um swing trader de momentum, que um investidor. Ficas longo, mas decerto que por vezes, também estarás do lado dos curtos. Qual o teu tempo médio de negociação, dias, semanas, meses ou intraday?


Sim, sou um especulador na verdadeira acepção da palavra e o meu objectivo é "farejar" o sangue, ou desgraça como lhe chamas, com que o mercado bondosamente nos vai premiando. Deixo os investimentos para quem sabe e neste fórum há muita gente que se enquadra neste perfil.
Como tenciono realizar entre 1 a 3 trades por semana, privilegio o curto-prazo (intraday e dias). Aqui e ali vou fazendo uns negócios de semanas/meses, mas são nitidamente a excepção.
Abraço.

Without the misery, markets wouldn't offer big returns, and without the prospect of big returns, markets will crash and cause misery. That's why some investors must fail. – Morgan Housel
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 3/6/2014 0:40

Bloomberg Escreveu:
unnamed.png
unnamed.png (24.54 KiB) Visualizado 12522 vezes


Fonte: Bloomberg - Bloomberg Markets Global Poll: April 2014 (Published May 12, 2014)
http://www.bloomberg.com/infographics/2014-05-12/global-investor-poll.html
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 3/6/2014 0:17

Depois, de 1 curso de actualização ao ler os conteúdos da semana passada neste tópico. Sinto que levei uma dose de Analise Fundamental. :roll:
Gostei da multiplicidade de opiniões dos vários intervenientes, enriqueceram o tópico. Diversificaram o tópico, pois apesar dele ser sobre fundos, os fundos são instrumentos financeiros que estão sob influência dos mercados e das economias mundiais. Não é muito salutar, comprar o fundo a ou b, sem saber o porquê do fundo se comportar daquela maneira, porque depois, poderemos ficar surpreendidos pela performance do fundo.

Depois de ter respondido a quase tudo, fica apenas por responder aos pedidos de analise de carteiras, nomeadamente do NGRO e do RA.Q, que tentei responder o mais breve possível.


PS: Caso, algum cidadão Angolano, ou de nacionalidade Chinesa, estiver a ler este tópico, e tiver no mínimo, 1 Milhão de EUR/USD para investir, pode me contactar via MP (mensagem privada). :wink:
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Re: E esta, hein?

por Rick Lusitano » 3/6/2014 0:06

O Alquimista Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
O Alquimista Escreveu:

Pois é, Amigo Rick, pelos vistos há muita gente intrigada com o rally nas t-notes.

Eu, que não tenho modelos nem sou dado a cálculos complexos, limitei-me a pegar num gráfico diário, olhei para o comportamento do activo, estudei umas coisas e concluí, à minha maneira, por uma sazonalidade interessante. Das palavras passei aos actos e apresentei uma oportunidade especulativa, executada e encerrada com proveito (quiçá pura sorte). Até o Luis Tavares analisou, em recente intervenção e a pedido de alguém, aquele activo, bem como as obrigações alemãs.


Mon ami, Al.

Não é só as t-notes (US treasuries), mas também as MBS, as corporate, são vários tipos de obrigações dos EUA, em rally, as obrigações dos EUA, estão "linkadas" a performance das UST. Penso que apostar em US bonds, que normalmente é considerado sinonimo de refugio (perfis mais conservadores), neste momento, mais parecem activos de risco, pois este ano, os grandes vencedores são os mercados mais arriscados, e que mais perderam em 2013, Indonésia, Tailândia, Índia, Turquia. E como o momento das quedas dos mercados emergentes estiveram altamente correlaccionados com as US Treasuries e restantes US bonds, após 22/Maio/2013, este ano, estão também ambos a se valorizar devido a rallies.

Também parece que estão a tentar a sorte da roleta russa, nas US bonds, em relação ao aumento das taxas de juro pelo Fed. :-k


Meu Amigo Rick

Isso está tudo muito certo, mas o que quis enfatizar é que, modéstia à parte, aproveitei e dei a aproveitar uma oportunidade especulativa, pois saber que há rally e ficar de fora não é solução. Como não quero construir nenhuma carteira, mas apenas "parasitar" certas fases do mercado, entro e saio rapidamente que nem dá para me preocupar com tanta informação que rodeia as t-notes e que tu brilhantemente identificaste supra.

Forte abraço



Al, estou a ver que és um especulador, aquele "bicho" mau que existe nos mercados, que se aproveita dos países ou empresas que caíram em desgraça. E provocaram a crise financeira em 2008. :twisted:

Agora, a sério, és mais um swing trader de momentum, que um investidor. Ficas longo, mas decerto que por vezes, também estarás do lado dos curtos. Qual o teu tempo médio de negociação, dias, semanas, meses ou intraday?

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 2/6/2014 23:54

BedRocK Escreveu:
NGRO Escreveu:
NGRO Escreveu:Felicito-vos pelo excelente tópico que sigo com regularidade.

Estou a construir uma carteira de longo prazo (10 anos), com 50% acções e 50% obrigações, com um objectivo de rentabilidade de 7% líquidos.
Neste momento está assim:


Instrumento ISIN Descrição %
Fundo Acções BIO LU0190162189 Fundo Pictet Biotech________________________12.5%
Fundo Obrigações LU0106235707 Fundo Schroders ISF EURO BOND______________12.5%
Fundo Acções EURO LU0106238040 Schroder ISF Eur Smaller Coms B Acc_________-_12.5%
Fundo Obrigações HY LU0086177085 UBS(Lux)Bond Fund Euro High Yield P (1).p_____12.5%

Restante liquidez

Estou a pensar juntar mais 4 fundos e os seguintes estão na minha watchlist:

BGF Global High Yield Bond Hdg E2 EUR
FF - America Fund E Acc EUR
BGF World Mining Fund A2 EUR
JPM Gl.High Yield Bd.D Acc EUR-H
BGF Global Allocation Fund E EUR H (1)
Templeton Glob.Total Ret.N Acc EUR -H1 (2)

Agradeço os vossos comentários e sugestões.
O meu supermercado é algo limitado já que estou a construir a carteira no DBank.


Alguma sugestão dos mais experientes? E o que acham das bonds emerging markets? Faz sentido fazerem parte de uma carteira de longo prazo?


Companheiro: Como é a 2ª vez em pouco tempo que colocas este teu post, sem que ninguém se pronuncie, vou-te dizer que a pessoa que mais paciência tem em analisar carteiras é o Rick,


@BR
Gracias, pelo o elogio. Sinto-me um verdadeiro monge de Shaolin, a meditar sobre o som do silêncio. :pray:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 2/6/2014 23:51

goldenpalomino Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:É só para dar as boas-vindas aos novos participantes no tópico, uns serão as suas primeiras participações no fórum, outros mais veteranos. :clap:



Obrigado Rick!


De nada. golden. 8-)
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Re: E esta, hein?

por O Alquimista » 2/6/2014 23:20

Rick Lusitano (New) Escreveu:
O Alquimista Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:E esta, hein? 8-)
Pensam que conseguem domar a besta (mercados)! Imagem


SA MC - 2014-06-02 10,55 ET.gif


Fonte: Seeking Alpha - Models trashed as bond rally defies expecatations (Jun 2 2014, 10:55 ET)
http://seekingalpha.com/news/1780223-models-trashed-as-bond-rally-defies-expecatations



Pois é, Amigo Rick, pelos vistos há muita gente intrigada com o rally nas t-notes.

Eu, que não tenho modelos nem sou dado a cálculos complexos, limitei-me a pegar num gráfico diário, olhei para o comportamento do activo, estudei umas coisas e concluí, à minha maneira, por uma sazonalidade interessante. Das palavras passei aos actos e apresentei uma oportunidade especulativa, executada e encerrada com proveito (quiçá pura sorte). Até o Luis Tavares analisou, em recente intervenção e a pedido de alguém, aquele activo, bem como as obrigações alemãs.


Mon ami, Al.

Não é só as t-notes (US treasuries), mas também as MBS, as corporate, são vários tipos de obrigações dos EUA, em rally, as obrigações dos EUA, estão "linkadas" a performance das UST. Penso que apostar em US bonds, que normalmente é considerado sinonimo de refugio (perfis mais conservadores), neste momento, mais parecem activos de risco, pois este ano, os grandes vencedores são os mercados mais arriscados, e que mais perderam em 2013, Indonésia, Tailândia, Índia, Turquia. E como o momento das quedas dos mercados emergentes estiveram altamente correlaccionados com as US Treasuries e restantes US bonds, após 22/Maio/2013, este ano, estão também ambos a se valorizar devido a rallies.

Também parece que estão a tentar a sorte da roleta russa, nas US bonds, em relação ao aumento das taxas de juro pelo Fed. :-k


Meu Amigo Rick

Isso está tudo muito certo, mas o que quis enfatizar é que, modéstia à parte, aproveitei e dei a aproveitar uma oportunidade especulativa, pois saber que há rally e ficar de fora não é solução. Como não quero construir nenhuma carteira, mas apenas "parasitar" certas fases do mercado, entro e saio rapidamente que nem dá para me preocupar com tanta informação que rodeia as t-notes e que tu brilhantemente identificaste supra.

Forte abraço
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Re: E esta, hein?

por Rick Lusitano » 2/6/2014 23:07

O Alquimista Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:E esta, hein? 8-)
Pensam que conseguem domar a besta (mercados)! Imagem


SA MC - 2014-06-02 10,55 ET.gif


Fonte: Seeking Alpha - Models trashed as bond rally defies expecatations (Jun 2 2014, 10:55 ET)
http://seekingalpha.com/news/1780223-models-trashed-as-bond-rally-defies-expecatations



Pois é, Amigo Rick, pelos vistos há muita gente intrigada com o rally nas t-notes.

Eu, que não tenho modelos nem sou dado a cálculos complexos, limitei-me a pegar num gráfico diário, olhei para o comportamento do activo, estudei umas coisas e concluí, à minha maneira, por uma sazonalidade interessante. Das palavras passei aos actos e apresentei uma oportunidade especulativa, executada e encerrada com proveito (quiçá pura sorte). Até o Luis Tavares analisou, em recente intervenção e a pedido de alguém, aquele activo, bem como as obrigações alemãs.


Mon ami, Al.

Não é só as t-notes (US treasuries), mas também as MBS, as corporate, são vários tipos de obrigações dos EUA, em rally, as obrigações dos EUA, estão "linkadas" a performance das UST. Penso que apostar em US bonds, que normalmente é considerado sinonimo de refugio (perfis mais conservadores), neste momento, mais parecem activos de risco, pois este ano, os grandes vencedores são os mercados mais arriscados, e que mais perderam em 2013, Indonésia, Tailândia, Índia, Turquia. E como o momento das quedas dos mercados emergentes estiveram altamente correlaccionados com as US Treasuries e restantes US bonds, após 22/Maio/2013, este ano, estão também ambos a se valorizar devido a rallies.

Também parece que estão a tentar a sorte da roleta russa, nas US bonds, em relação ao aumento das taxas de juro pelo Fed. :-k
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Re: Índia

por Rick Lusitano » 2/6/2014 22:56

BedRocK Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
BedRocK Escreveu:
Questão prévia: ainda tens o fundo de saúde da BlackRock? E se o tens qual á % de retornos? Quando puderes e lá mais para a frente, depois de mais correção em curso, vende esse fundo e subscreve o da saúde do JPMorgan, que não dá quaisquer hipóteses à concorrência. Por outro lado, há diversos estudos que provam que, normalmente, os investidores subscrevem fundos com melhores performances no passado recente, havendo assim um efeito memória nos investidores assim como também o cluster da volatilidade é a consequência do efeito memória verificado na volatilidade ao longo do tempo.


É uma contradição...



Rick: Não sei onde está a contradição, a saber: Como o fundo do JPMorgan tem muita biotecnologia em relação ao da BlackRock (mais farmacêuticas), isto quer dizer que a velocidade de descida de correção no JPMorgan será superior, logo vamos esperar que este afunde/corrija mais para depois se subscrever com o dinheiro da venda do BlackRock, porque depois no upside o fundo do JPM é expectável que suba mais que o outro (pelo menos é o que dizem os resultados históricos). Portanto, qual é a contradição disto?

Quanto ao efeito memória dos investidores do passado recente, este com certeza que nunca é entendido como um prazo de 2-3 meses, mas sim de um prazo igual ou superior a 1 ano, e, com este enquadramento de definição do passado recente, o fundo do JPM tem sido vencedor em relação ao da BlackRock, assim como aos restantes fundos da saúde, pelo que pelo efeito memória é natural que os investidores continuem a apostar mais nele no futuro. Então, qual é a contradição disto?


Refiro-me ao texto em vermelho negrito. Em que falas do estudo sobre o efeito memória nos investidores (que concordo), mas já percebi o que querias dizer, não estavas a falar pelos desempenhos dos fundos mas sim pela natureza dos seus activos em carteira. Farmacêuticas vs. Biotechs.



BedRocK Escreveu:Depois, mais à frente no teu texto falas em mais contradição, onde eu não vejo nada disso. Acho que o teu conceito do passado recente corresponde a um prazo diferente do meu e dos estudos que, genericamente, constatam o tal efeito memória. Por outro lado, a decisão de se apostar neste ou naquele fundo envolve várias variáveis e às vezes temos que tomar uma variável menos favorável no meio das outras todas mais favoráveis, pois o que conta é a média ponderada do total dessas variáveis com prós e contras.



Se leres a minha resposta:

Rick Lusitano (New) Escreveu:
BedRocK Escreveu:Fundos em EUR na Índia, em vez do Nordea (22.98% YTD), eu escolheria o da GS (28.64% YTD) ou até o da Franklin (24.76% YTD) apesar de ter um rácio P/E de 16.47 que é pior que o do Nordea (12.74) mas este fundo tem pouco histórico ao contrário do da Franklin, só que esta gestora, tradicionalmente, não aposta muito na volatilidade, e na atual situação na Índia, para mim não é bom.



Depois de teres inicialmente dito isto:

BedRocK Escreveu:Por outro lado, há diversos estudos que provam que, normalmente, os investidores subscrevem fundos com melhores performances no passado recente, havendo assim um efeito memória nos investidores (...)


É contradição novamente, estás a apostar nos fundos mais quentes recentemente, e como bem dizes, devemos apostar em activos em saldos, em tendência de subida. Em que ficamos afinal, sr. BR? :-k



Como me falas em retornos YTD de vários fundos, estavas a falar de um passado curto (cerca de 5 meses) e recente (2014), que coincide com o tal efeito memória que mencionas.


BedRocK Escreveu:Rick, vê se entendes o cerne e o contexto das minhas frases e não andes tanto na pesquisa exaustiva de tentar encontrar contradições nessas frases, quando não há contradição alguma, e assim há 2 problemas: tu perdes tempo nessas pesquisa e perco tempo em responder-te, e depois ao responder já meio ensonado ao DMP, escrevo a calinada que o VG detetou, que até um jovem do ciclo tinha detetado.


Eu nunca perco tempo, ganho tempo de formação. :mrgreen:
A sério, não demorei muito tempo a fazer pesquisas e nem a escrever, posso é demorar mais tempo a traduzir o meu raciocínio para um formato escrito.



BedRocK Escreveu:Quando eu digo em apostar nos grandes perdedores eu estou a referir-me aos mercados grandes perdedores, sejam países específicos, regiões, setores, e não às empresas gestoras e aos respetivos fundos. Estas, tento escolhe-las em função do seu passado em função de apostarem mais na boa volatilidade na situação de upside médio do mercado em causa ou apostarem mais no controlo de riscos, através da minimização da má volatilidade, na situação de downside médio.


Concordo contigo, nas apostas nos grandes mercados perdedores. Em relação a volatilidade, eu prefiro, fazer uma gestão de risco, mais conservadora, tentando reduzir a volatilidade e tentar preservar o capital investido e ao mesmo tempo, tentar maximizar o retorno. Resumindo, criar Rácio de Sharpe, reduzindo o quociente do risco e só depois aumentar a parcela do retorno possível. Ou seja, "Risk Management". Neste campo, teremos maneiras diferentes de investir, o que não quer dizer, que algum de nós, está errado ou certo.


BedRocK Escreveu:Hoje, na Morningstar.pt, o fundo da Índia com melhores retornos foi o HSBC GIF Indian Equity E Acc com 2.83%, estando a dar banhada na concorrência, sendo o fundo com melhor desempenho no último mês e em termos de YTD está a seguir, a pouca distância, aos 2 fundos de infraestruturas da Amundi, estando a dar banhada na Índia como deu em 2012 na Turquia, sabes porquê? Porque aposta bastante na boa volatilidade na fase acentuada de upside(a Amundi também é boa na volatilidade). As gestoras têm as suas características próprias: umas têm melhores performances no upside, outras no downside e outras são mais equilibradas na performance global das várias tendências de mercado.
Em função do nosso perfil e da situação do mercado em causa, nós temos que escolher as gestoras e os respetivos fundos que melhor se adaptam àquelas duas premissas.

Rick, quando eu referi o facto do banco HSBC ser britânico é porque eu acho que sendo britânico, tem 0% de desvantagens em relação à antiga colónia da Índia e pode ter algumas vantagens. A gente sabe que a BlackRock é muito boa na Europa, apesar de ser americana, sabes porquê? Porque é a maior em AUM e assim pode injetar muito capital nos seus fundos europeus que considera mais estáveis, a seguir ao americano, e promissores. Com tanto capital e com grandes alavancagens como o Buffet, todos os investidores, com compreensão média, melhoravam também a performance dos seus investimentos, pois os tesos são os que têm mais dificuldades em controlar o risco do portfolio e a proteção do capital, devido aos factores psicológicos agravados.

Rick, quando questionas a minha afirmação de que nas situações de rally no upside devemos escolher os fundos que apostem mais na volatilidade (boa) do que os fundos mais defensivos, e perguntas como é quando não está em rally, vou-te responder com outra pergunta: Em pleno verão algarvio, tu deixas de ir à praia só porque há um hipótese (pequena) de poder vir a chover? Ou será que tu não acreditas na tendência média de bom tempo no verão algarvio? Nós precisamos de apanhar luminosidade para o nosso corpo produzir uma quantidade suficiente de vitamina D (necessária para a fixação do cálcio nos ossos), e então nós vamos deixar de apanhar sol só porque temos medo de apanhar um cancro de pele?
Grande parte do sucesso da nossa vida depende da escolha de opções, e o pior que pode haver é não tomar opções (boas e más), temos que saber escolher e se essa escolha for feita com competência, então temos menos probabilidade de errar

Hoje, o famoso fundo MENA da Franklin teve 0.00% de retornos e o fundo JPMorgan Middle East teve 2.83%, sendo o melhor na Morningstar.pt na categoria de África e Médio Oriente e fundo seguinte da Amundi teve só 0.72%, sabes porquê? Porque o MENA não tem Turquia e o fundo do JPMorgan é o fundo nesta categoria que tem mais Turquia. Nos mercados não há verdades absolutas e as teorias também são voláteis, ao contrário das ciências exatas. A mim não me interessa ter razão nestas coisas, o que eu quero é que os mercados me dêem depois razão, dentro de um determinado timing.



Não quero Turquia. Não me consegues convencer. E também não compro Brasil. :mrgreen:


BedRocK Escreveu:Rick, escusavas de escrever aquela frase triunfante de início relacionada com as tais supostas contradições (eu quando me corrigem e constato o erro, sou o 1º a admitir o erro, o que não foi o caso da tua pesquisa de erros), poi só te fica mal, frase essa que eu vou reproduzir a seguir:
"@BR
Guardei o melhor para o fim. :mrgreen"
Com esta frase e a seguir disparas com sublinhado a vermelho as minhas supostas contradições, só revela, amigo, que tu ontem à noite não estavas nos teus melhores dias, e só me conseguiste enervar e a seguir dou aquela calinada que o VG detetou (esta é que devias ter detetado), e eu quando andava no ciclo não daria essa mesma calinada, vamos lá perceber, por vezes, o nosso cérebro quando não está no seu estado normal de stress e ainda com sono, aparentemente, não dá para perceber.

Abr,
BedRock


Amigo BR, não escrevi nenhuma frase triunfante, nem é meu hábito vangloriar-me por algum motivo. Sou um perfeccionista, e nunca estou satisfeito com os meus resultados finais, logo é mais provável, eu achar que não fiz nada de especial do que pensar que sou um génio e descobri a teoria do Big Bang. Não tenho por hábito, andar a fazer uma caça ás bruxas, á procura de gaffes ou incorrecções, nem me dá qualquer tipo de gozo. Quando faço alguma correcção, não é com o intuito, de gabar a minha pseudo inteligência, mas sim, para que terceiros, não sejam induzidos em erro. (Off-topic: Vejo inúmeros erros/gaffes em vários outros tópicos e fóruns, e não intervenho a fazer correcções.)

A minha resposta anterior, é a minha opinião a contrapor a tua. Não é um debate electoral, para mim, não há vencedores nem vencidos, são 2 pessoas, a "falar", a mostrar as suas opiniões.

Na minha maneira de ver, não gosto de responder a quente, ou quando estou cansado mentalmente, pois isso, reflete-se nas minhas respostas. E tento normalmente, fazer gestão de conflito, pois é mais fácil, haver uma escalada de agressividade, do que um reduzir.
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Re: E esta, hein?

por O Alquimista » 2/6/2014 22:48

Rick Lusitano (New) Escreveu:E esta, hein? 8-)
Pensam que conseguem domar a besta (mercados)! Imagem


SA MC - 2014-06-02 10,55 ET.gif


Fonte: Seeking Alpha - Models trashed as bond rally defies expecatations (Jun 2 2014, 10:55 ET)
http://seekingalpha.com/news/1780223-models-trashed-as-bond-rally-defies-expecatations



Pois é, Amigo Rick, pelos vistos há muita gente intrigada com o rally nas t-notes.

Eu, que não tenho modelos nem sou dado a cálculos complexos, limitei-me a pegar num gráfico diário, olhei para o comportamento do activo, estudei umas coisas e concluí, à minha maneira, por uma sazonalidade interessante. Das palavras passei aos actos e apresentei uma oportunidade especulativa, executada e encerrada com proveito (quiçá pura sorte). Até o Luis Tavares analisou, em recente intervenção e a pedido de alguém, aquele activo, bem como as obrigações alemãs.
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Re: Fundos à la carte

por RA.Q » 2/6/2014 22:44

BedRock, não tinha essa percepção quantos às posições curtas do ES obrigações. Alguma sugestão de fundo de obrigações melhor?

De qualquer forma, obrigado pelas tuas excelentes sugestões, que irei analisar com mais atenção.

Cumprimentos!
 
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E esta, hein?

por Rick Lusitano » 2/6/2014 18:24

E esta, hein? 8-)
Pensam que conseguem domar a besta (mercados)! Imagem


SA MC - 2014-06-02 10,55 ET.gif
SA MC - 2014-06-02 10,55 ET.gif (21.87 KiB) Visualizado 12629 vezes


Fonte: Seeking Alpha - Models trashed as bond rally defies expecatations (Jun 2 2014, 10:55 ET)
http://seekingalpha.com/news/1780223-models-trashed-as-bond-rally-defies-expecatations
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Re: Japão e a influência nos mercados

por Rick Lusitano » 2/6/2014 16:46

BedRocK Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Este movimento de rotação poderá desvalorizar o JPY e as obrigações Japonesas, e provocar valorizações em outros activos, principalmente os activos ex-Japão. As US Treasuries é um dos activos que mais poderá ser valorizado, por estas compras, visto que as Yields das obrigações Japonesas estão muito perto de 0%.


Amigo: É movimento de rotação ou de translação? (hoje apetece-me meter contigo). É que quando eu faço um voo de rotação, estou sempre à mesma distância do centro, mas quando faço um voo de translação, eu faço uma deslocação dentro da mesma classe de ativos (de maior risco para menos risco ou vice-versa dentro das obrigações ou das ações, por ex.) ou faço uma deslocação entre classes de ativos diferentes (das obrigações para as ações ou vice-versa, por ex.). Atenção que, por vezes, a nomenclatura da ciência económica-financeira não é coerente com as ciências exatas como a física. :D

Um abraço,
BedRock



Li recentemente num formato alternativo, algo do género:

"A economia é uma ciência social, porque não é uma ciência exacta"

Devido ao local em questão, poderá se considerar um momento de reflexão de um génio ou simplesmente uma ideia de ... :mrgreen:
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Testes de conhecimentos da Morningstar

por Rick Lusitano » 2/6/2014 16:41

Testes aos conhecimentos da Morningstar. Apenas 10 perguntas e bastante acessíveis. Faz-se entre 1-2 minutos. Tem a versão de investidor particular e a de profissional.

Morningstar ES - Obrigações - http://www.morningstar.es/es/investingmastermind/Landing.aspx

Morningstar UK - Mercados Emergentes - http://www.morningstar.co.uk/uk/investingmastermind/Category.aspx

Morningstar IT - Obrigações, Mercados Emergentes - http://www.morningstar.it/it/investingmastermind/Category.aspx
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Re: Japão e a influência nos mercados

por BedRocK » 2/6/2014 16:28

Rick Lusitano (New) Escreveu:Este movimento de rotação poderá desvalorizar o JPY e as obrigações Japonesas, e provocar valorizações em outros activos, principalmente os activos ex-Japão. As US Treasuries é um dos activos que mais poderá ser valorizado, por estas compras, visto que as Yields das obrigações Japonesas estão muito perto de 0%.


Amigo: É movimento de rotação ou de translação? (hoje apetece-me meter contigo). É que quando eu faço um voo de rotação perfeita, estou sempre à mesma distância do centro, mas quando faço um voo de translação, eu faço uma deslocação dentro da mesma classe de ativos (de maior risco para menos risco ou vice-versa dentro das obrigações ou das ações, por ex.) ou faço uma deslocação entre classes de ativos diferentes (das obrigações para as ações ou vice-versa, por ex.). Atenção que, por vezes, a nomenclatura da ciência económica-financeira não é coerente com as ciências exatas como a física. :D

Um abraço,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 2/6/2014 16:43, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 2/6/2014 16:12

RA.Q Escreveu:O BedRock disse que não ia fazer análise exaustiva da carteira do NGRO e ainda assim, a sua análise não-exaustiva, pareceu-me bem profunda e interessante de se ler. Como tal, e porque esse é o nível médio da qualidade de participações neste fórum, não resisto a partilhar aqui a carteira que estou a montar. Não peço uma análise exaustiva, mas porque reconheço que percebem muito mais destas andanças e são infinitamente mais experientes do que eu, gostaria de ler a vossa opinião.

40% - Obrigações - ES Obrigações Europa Euro - PTYESRLM0008
20% - Misto - Invesco Funds - Invesco Pan European High Income Fund Class E Accumulation - LU0243957742
20% - Saúde - ING (L) Invest Health Care X Acc EUR - LU0341736642
20% - Small caps Europa - F&C Portfolios Fund F&C European SmallCap A EUR Inc - LU0207432559

Com esta carteira tenho o objetivo de uma rentabilidade anualizada de pelo menos 7% num período mínimo de 3-5 anos.

O que vos parecem? Alguma recomendação de troca?

Cumprimentos!


Companheiro: O fundo de obrigações da ES tem demasiado peso na carteira, pois deves ter ido atrás das brutais rentabilidades deste fundo nos últimos anos, mas lembra-te que as causas desses altos retornos passados já não se verificam agora, pois já foi chão que deu uvas apostar no mercado da dívida soberana de países "lixo" como a Grécia, Portugal e em menor grau como a Espanha, Irlanda ou Itália.

Este fundo continua a ser um dos melhores em obrigações Europa, no respeitante aos retornos, mas repara na desagregação das classes de ativos do seu portfolio: alavancado nas obrigações (137.15%), à custa de uma % brutal de posições curtas na liquidez (43.63%) e na classe outro com short de 8.34%. Como deves saber, as posições curtas correspondem a dinheiro emprestado e as percentagens efetivas (aquilo que na realidade existe) de cada uma dessas classes de ativos é igual às diferenças de % entre as posições longas e as curtas. Esta brutal % de posições curtas e a % de alavancagem (acima dos 100%) nas obrigações são factores de agravamento substancial do risco da carteira, pois acho que os retornos atuais e os perspetivados no futuro, no curto prazo, para as obrigações Europa não estarão em conformidade com aquelas brutais percentagens short, assim como com aquela % de alavancagem. Isto só se compreende com a falta de liquidez existente, e como tal o risco tem de ser muito bem ponderado, e quando estou a falar de risco não estou a falar de desvio padrão ou de volatilidade.

O fundo misto da Invesco é dos melhores fundos na categoria de mistos defensivos, pois previligia uma maior % de retornos nas ações à custa de uma maior volatilidade, o que no atual contexto de continuação da expansão dos mercados acionistas, é uma boa medida. Portanto, excelente escolha.

O fundo da saúde que propões é um dos melhores fundos, em euros, que temos cá, mas repara para a diferença brutal que o fundo do JPMorgan (em USD) tem para toda a concorrência, no gráfico que a seguir apresento sobre os retornos acumulados a 3 anos, e o câmbio não serve de desculpa para não apostar nele, pois é expectável o USD valorizar-se face ao EUR e aí terias um adicional de mais-valias pelo factor cambial, as quais são as únicas mais-valias que ainda não são tributadas e assim são líquidas.

Imagem

O fundo da F&C de small caps é um bom fundo, mas tem uma grande desvantagem tributária e de capitalização que é o facto de distribuir dividendos, e atualmente não tinha dúvidas em mandá-lo às urtigas e substitui-lo pelo fundo Alken Small Cap Europe R , que para mim tem um dos melhores gestores, e criador da Alken, que é o Nicolas Walewski, sendo um dos melhores fundos de small caps.

Mas como o Best não tem este fundo da Alken, então sugiro o fundo da Franklin European Sm-Mid Caps Gr. N Acc €, que no gráfico seguinte de retornos acumulados a 3 anos é o 2º fundo a portar-se de forma mais consistente ao longo dos 3 anos, atrás do fundo da F&C, só que isso não é bem assim dado que nos cálculos da Morningstar os dividendos distribuidos pelo fundo F&C são considerados como imediatamente capitalizáveis, quando há sempre um intervalo morto de não capitalização (entre a data que cai na conta à ordem e a data de reforço no fundo), para além de que esses dividendos podem não ser subscritos e aí não são capitalizados, o que nos retornos acumulados a 3 ou mais anos faz bastante diferença, pelo que o gráfico é enganador em excesso para o lado do fundo da F&C.

Imagem

Eu subscrevia o fundo JPMorgan Em. Middle East Eq. D EUR, porque acredito bastante nele, pelo menos, até ao final do ano. Eu tenho-o e em 1.5 meses está a dar 9.12%. Não vou explicar mais nada sobre a minha opção deste fundo, porque estou farto de o fazer no forum e eu não tenho comissão da JPMorgan. :D

Tendo em conta o teu perfil subjacente à alocação que apresentas, eu propunha a seguinte alocação nos fundos: No ES obrigações reduzir de 40 para 20%, no misto aumentar de 20 para 30%, nos fundos da saúde e da small caps mantinha as %, e os 10% que restam era para o 5º novo fundo do JPMorgan Em. Middle East.

Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 2/6/2014 18:08, num total de 2 vezes.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 2/6/2014 16:05

Outros ETFs geridos activamente da SSgA. Sendo por gestoras terceiras, a MFS e Blackstone (a maior gestora mundial de Private-equity funds) e agora a DoubleLine.

State Street Global Advisors (SSgA) Escreveu:Imagem

Actively Managed
SPDR® MFS Systematic Core Equity ETF (SYE)
SPDR® MFS Systematic Value Equity ETF (SYV)
SPDR® MFS Systematic Growth Equity ETF (SYG)
SPDR® SSgA Ultra Short Term Bond ETF (ULST)
SPDR® Blackstone / GSO Senior Loan ETF (SRLN)


Fonte: SPDR Exchange Traded Funds (ETFs) - State Street Global Advisors (SSgA)
https://www.spdrs.com
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ETFs: Gundlach vs. Gross

por Rick Lusitano » 2/6/2014 15:05

Mais ETF de gestão activa. Desta vez, começou a guerra dos gurus das Obrigações, Jeff Gundlach vs. Bill Gross. Se bem, que a especialidade do Gundlach seja as MBS e o Gross ter um fetiche por US treasuries.

SA MC - 2014-06-02 08,28 ET.gif
SA MC - 2014-06-02 08,28 ET.gif (13.28 KiB) Visualizado 12431 vezes


Fonte: Seeking Alpha - State Street teaming with Gundlach to challenge Pimco offering (Jun 2 2014, 08:28 ET)
http://seekingalpha.com/news/1779633-state-street-teaming-with-gundlach-to-challenge-pimco-offering


Para quem quiser um fundo gerido pelo Gundlach, ainda recentemente coloquei:

Rick Lusitano (New) em 25/5/2014 21:44 Escreveu:Fundos de Investimento (FI) - Novidades

Agora, que já estão registados e autorizados pela CMVM para ser comercializado em Portugal, pelo Best e que já está disponível no site do mesmo, apresento os fundos restantes que pedi ao Best em Fevereiro. Apesar do OK da CMVM, o PIMCO Income E Acc EUR (Hdg), ainda não está disponível online no Best. O único fundo que pedi em Fevereiro e ainda não está aparentemente registado e autorizado pela CMVM, é o fundo da Nordea, na versão Hedge cambial, apesar já existir as versões em EUR (sem Hedge) e USD disponíveis online, mas aproveito para também para o apresentar. Ele pode já ser subscrito via impresso, tal como o PIMCO Income E Acc EUR (Hdg), até estarem disponíveis no site do Best.


OBRIGAÇÕES
(...)



Obrigações de Colateral Hipotecário USD (MBS) - EUR Hedged :: "Total Return"
Imagem USD - Nordea-1 US Total Return Bond Fund HE EUR Morningstar [3] Imagem




Nota: As bandeiras simbolizam o país, aonde estão domiciliados, os fundos de investimento, estão estes, sujeitos ás condições legais existentes nesse país. A seguir ás bandeiras, coloquei a moeda do fundo original.

Legenda:
Imagem Luxemburgo

USD - US Dollar

Imagem Subscrição via impresso

(...)

[3] Este fundo, é gerido pelo outro guru das obrigações nos EUA, o Jeffrey Gundlach, neste caso, em obrigações de colateral hipotecário ou "mortgage-backed securities" (MBS). Apesar deste fundo ter como gestora a Nordea Investment Funds S.A., na realidade, que faz a gestão do fundo é a gestora Norte-Americana DoubleLine Capital LP, criada pelo próprio Jeffrey Gundlach.
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