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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 6/7/2014 4:46

Mouro_Emprestado Escreveu:BedRock, como estou mal-disposto (2 da matina e com insónias :wall: ), vou puxar por ti :twisted:

BedRocK Escreveu:Boas,

Aquilo que, básicamente, voçê deve saber sobre as várias vertentes da gestão passiva vs gestão ativa, rácio de Sharpe, retornos vs volatilidade, ...

...

Posto isto, também te posso dizer que a gestão passiva de fundos acionistas do mercado dos EUA, que representa cerca de 50% do mercado global, será, em princípio, a mais adequada, especialmente para o longo prazo, mas mesmo assim eu diria que essa gestão passiva deve ser condicionada à tomada pontual de uma gestão ativa no sentido de tentar minimizar as grandes perdas de um crash bolsista como aconteceu em 2008, ou será que seria correto estar a assistir passivamente à erosão de cerca de 50% da carteira accionista como aconteceu nesse crash? É claro que não e, neste caso, o gestor 100% passivo seria técnicamente incompetente.


OK, tudo bem, levar com um rombo de 50% na carteira como em 2008 é tramado, mas hoje é fácil dizer que os mercadores tiveram uma quebra significativa nesse ano... E em 2000... E em 1987... E em 1927... Ou o mercado turco na 2.ª metade de 2013 (esta é para me meter contigo :mrgreen: ).
A dúvida que deixo para ti é, sabes quando vai ser o próximo crash? Será ainda este ano? Será para o ano? Será em 2016? :-k

Por outro lado, qual a tua estratégia alternativa? Antes de preveres o próximo crash, vais apostar em mercados emergentes, que em caso de crash do SP500 também vêm por aí abaixo (ou mais?!) Apostas em Obrigações de Elevado Grau de Crédito (US Treasuries) ? Ficas de fora, deixando o dinheiro à ordem, arriscando ficar por um, dois ou mais anos a render migalhas? Ou és verdadeiramente um apostador e shortas o mercado? :-k



BedRocK Escreveu:Em contrapartida, em mercados bolsistas de pouco volume e liquidez e com uma grande amplitude de oscilação de preços, como é o caso de certos mercados emergentes, a gestão passiva pode ser um autêntico desastre, sendo, normalmente, mais adequada a gestão ativa de market timing mais ou menos alargado, isto porque neste tipo de mercados há uma maior frequência de ocorrência das designadas caudas gordas (grandes ganhos e grandes perdas), sendo fundamental controlar os downsides dado que ao serem mais acentuados que os upsides pode danificar severamente a carteira de ativos e assim pode-se depois ter que esperar muitos anos para atingir o break even (repor o capital inicial investido = recuperação das perdas).


Quem utiliza a gestão passiva, não aposta em mercados emergentes. Ou melhor, escolhe um fundo global accionista que ínclui os mercados emergentes. Ora nesse fundo global, o peso dos mercados emergentes representa o peso da capitalização bolsista desses países no total de capitalização bolsista global.

Note-se que andar a saltitar entre fundos mais não é do gestão activa. Mesmo que se saltite entre ETFs de gestão passiva (o que conta não é verdadeiramente o veículo utilizado, seja ele FIGA ou ETF passivo, mas sim a estratégia de investimento adoptada por cada um de nós). 8-)



Finalmente, para que não achem que defendo a gestão passiva com unhas e dentes, na minha opinião esta é a estratégia mais vantajosa apenas para 90% dos investidores, que no longo-prazo dificilmente conseguem obter retornos acima da média, utilizando estratégias de market-timming. Isso, no entanto, não quer dizer que não haja uns 10% que, por sorte e saber, conseguem obter retornos acima da média.


Mouro:
Ao contrário de alguns foristas que vêm defender e justificar as suas opções de investimento baseando-se só nos resultados estatísticos passados, estando sempre do lado dos vencedores médios, eu tento apresentar os conceitos teóricos e os pressupostos da base do seu sucesso, mesmo discordando, em parte, dessa estratégia de investimento, pelo que eu consigo perceber teoricamente porque é que em certas opções eu perco dinheiro e outros ganham noutras opções, mas eu prefiro no presente e no passado perder algum dinheiro e perceber porque é que o perdi do que ganhá-lo sem perceber minimamente porque é que o ganhei, porque aí era mais um jogador aleatório e um impreparado para o futuro. Quando nós percebemos as causas dos nossos fracassos ficamos mais aptos para o sucesso futuro.

Eu admito que um investidor me diga que, por exemplo, em 90% do tempo de investimento ele faça gestão passiva, mas se me disser que faz uma gestão 100% passiva, nem 1 segundo perco com ele a discutir o que quer que seja, pois, em termos teóricos, um investidor 100% passivo é uma pessoa com uma inteligência limitada. Em qualquer ciência ou área do conhecimento, os nossos outputs têm que ter em conta as possíveis mudanças dos inputs ou pressupostos: o mundo e a ciência são dinâmicos e não estáticos ou passivos (isto não é filosofia barata, é uma realidade matemática).

Quanto ao crash de 2008, em tempos coloquei no tópico do VG um texto no qual se provava que através do cruzamento dos parâmetros gráficos de AT como a SMA, EMA, MACD e RSI, era possível, a partir de certa altura, prever esse crash (não dá para pôr o link do meu texto porque tenho o ficheiro arquivado noutro computador, que não este do fim de semana). Assim, como na altura referi, para um investidor utilizador de AT e extremamente competente, era possível evitar da ordem de 50% de perdas nesse crash, perdas estas que foram tomadas por um investidor 100% passivo. Portanto, isto não é só uma questão de adivinho ou bruxo, mas também uma questão de competência de AT e de uma melhor interpretação acima da média, durante períodos de ultra curto prazo, no universo de todos os investidores. Esta é que é a grande base de diferenciação do sucesso de alguns investidores de outperformance, e apesar do percurso deste caminho poder incorporar sérios riscos, será que há direito de alguém condenar, à partida, um qualquer investidor que queira tentar trilhar esse potencial caminho otimizado de maximização dos retornos, em detrimento do caminho dos retornos médios? É claro que não, desde que o dinheiro do investimento seja 100% dele.

Perguntas: Qual é a estratégia alternativa para estes casos de crash? A resposta que te posso dar é de no caso de não ter oportunidades de retornos positivos noutras classes de ativos financeiros, vais para a liquidez/monetário e ficas lá quietinho à espera do “turnover” de bear para um bull ou para uma lateralização com tendência para bull, que te possa dar mais rentabilidade que o monetário, ao mesmo tempo que com essa liquidez estás apto para de repente poderes injectar o máximo de capital no início de um bull, constituindo assim uma espécie de alavancagem particular de reserva da própria carteira.

Tu falas na Turquia, porque eu até digo onde invisto, ao contrário de alguns que dizem que são passivos e também investem em emergentes, e eu até não os condeno, sabes porquê? Porque acho normal que um qualquer investidor tenha uma ambição em tentar obter retornos acima da média. Eu iniciei o estudo desta temática dos fundos há cerca de 1 ano e hoje já não cometia o erro de não resgate na Turquia: em cerca de 3 meses iniciais eu estou a ganhar da ordem de 25% e num mês a seguir à comunicação da Fed em finais de maio de 2013, eu apanho uma drawdown da ordem de 45%, mas tive quase a resgatar quando estava a 5% de ganhos (tinha perdido 20%), não resgatei porque não encontrava justificação nos fundamentais da Turquia para tal drawdown e que tal seria uma situação irracional de pânico que iria passar. Com este facto, aprendi o conceito do hot money, a manipulação bolsista nos países mais débeis (com maiores défices internos e na balança de transacções e com pouca reserva em hard currency), provocada pela manipulação monetária por parte da Fed, sendo assim mais vítimas do ataque especulativo da desvalorização das suas moedas do que dos fundamentais desfavoráveis das suas economias.

Com esta irracionalidade dos mercados, aprendi a estabelecer uma stop loss da ordem de 12-15%, coisa que apliquei este ano no resgate da biotecnologia quando em cerca de um mês perdi à volta de 13%. Também há cerca de 3 semanas resgatei 2 fundos do JPMorgan do Middle East (com 40% de Turquia), em EUR e USD, por durante 2 semanas andar a perder dinheiro de modo sistemático, a juntar às noticias de corrupção do Qatar para a obtenção do campeonato do mundo de futebol, e quando os resgatei, após 2 meses da subscrição, em termos líquidos ganhei cerca de metade do meu ordenado anual, e se os tivesse agora, passivamente, em meu poder, já estava a perder dinheiro e lá tinha voado cerca de metade do meu ordenado anual.

Portanto, eu aprendo com os erros que cometo e erro menos à medida que vou estudando mais sobre o assunto, e não perco muito tempo a ler articulistas fundamentalistas da gestão 100% passiva porque tal é um atentado à minha inteligência. Dou de barato que mais de 50% das aplicações financeiras sejam investidas com gestão passiva condicionada, mas 100% passiva incondicional, por amor de Deus…

Quando dizes que os gestores passivos não investem directamente em mercados emergentes e só investem de forma indirecta num ETF/fundo global com o devido peso ponderado dos EM, isso és tu a dizer em teoria, pois há foristas e outros investidores que dizem que são passivos e também investem separadamente em EM (mas isso são as contradições do sere humano).

Quando dizes que da ordem de 90% da gestão passiva tem rentabilidades superiores à gestão passiva, deixando assim só uma fatia de 10% para a gestão ativa, até te posso dizer que és relativamente moderado em relação a alguns fundamentalistas do fórum que até já insinuam valores da ordem dos 99% em vez dos teus 90%. Posto isso, aquilo que eu te solicito ou a qualquer forista é que fundamentem tais percentagens só para o período deste século (pós 2000) e de modo separado para os mercados europeu, ásia-pacífico (com e sem Japão), américa latina e áfrica, e à parte apenas o mercado dos EUA.

Como é que alguém pode, em termos teóricos, ser 100% passivo quando há “volatilidade” (variabilidade) ao longo do tempo nos coeficientes de correlação entre as diferentes classes e categorias de ativos financeiros e outros tipos de volatilidade dos pressupostos do negócio, como seja a variabilidade também nos fundamentais de sustentabilidade do negócio de carácter, por vezes, não técnico-matemático, como sejam pressupostos de "moda" empresarial com períodos mais ou menos longos, sendo que o negócio está cada vez mais numa dinâmica de mudança no pós crash de 2008. Será que, a alguns anos atrás, passava pela nossa cabeça que para o BCE guardar o dinheiro dos bancos, os mesmos tinham que pagar juros? Ou que no passado recente, no mercado da dívida, a Alemanha se financiava a juros negativos? Será que os gestores 100% passivos já tinham isso previsto? Se tal já foi considerado nas suas carteiras, digam-me qual é essa fórmula matemática mágica, com ponderação imutável, tipo “todo-o-tereno” intemporal, para um investimento de sucesso a mais de 20 anos.

Um gestor passivo que replica o índice S&P 500 e detém o investimento por mais de 20 anos e no caso de os retornos futuros seguirem o histórico dos retornos passados, ele sabe que com uma gestão 100% passiva, vai obter retornos positivos. E se, por qualquer motivo, não puder deter esse investimento por um período superior a 20 anos ou se os retornos futuros tiverem uma estatística bastante diferente da ocorrida no passado, como é que vai ser então a estratégia do gestor 100% passivo para tentar obter retornos positivos? A resposta só pode ser esta: gestão passiva condicionada ao ajuste pontual dos eventos altamente atípicos.

Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 6/7/2014 13:56, num total de 3 vezes.
 
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Re: Fundos à la carte

por Sr_SNiper » 6/7/2014 2:13

andalm Escreveu:Boa tarde!
1000€ para curto prazo, aconselham o Santander Acções Portugal FIMA - PTYSAFLM0006!?
Ou 500€ e a outra parte por acções espanholas ou italianas.

Ponha tudo em obrigações do Porto e dormia descansado... não ia acordar no dia seguinte milionário, mas de "certeza" que quando fosse à conta daqui a um ano tinha mais do que as mil pratas lá
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Re: Fundos à la carte

por w00zy » 6/7/2014 0:34

O Fidelity Iberia fechou a novas subscrições e reforços
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 5/7/2014 21:28

andalm Escreveu:Boa tarde!
1000€ para curto prazo, aconselham o Santander Acções Portugal FIMA - PTYSAFLM0006!?
Ou 500€ e a outra parte por acções espanholas ou italianas.



Não sabendo o teu perfil de investidor e o horizonte temporal, posso fazer-te uma questão:

Depois das quedas abruptas do BES, ESFG e PT (por arrasto), que levaram o PSI-20 constantemente para o vermelho, nas últimas semanas. Achas que a volatilidade destes títulos e do índice, compensa um possível retorno?

Tens por 1.000 paus:
Fidelity Iberia ou Fidelity Italia. (sendo que o Iberia, foca-se mais na Espanha do que em Portugal)

Por 500 paus, também tens:
Schroder Italy
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Re: Fundos à la carte

por andalm » 5/7/2014 18:34

Boa tarde!
1000€ para curto prazo, aconselham o Santander Acções Portugal FIMA - PTYSAFLM0006!?
Ou 500€ e a outra parte por acções espanholas ou italianas.
 
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Re: Fundos à la carte

por Mouro_Emprestado » 5/7/2014 2:46

BedRock, como estou mal-disposto (2 da matina e com insónias :wall: ), vou puxar por ti :twisted:

BedRocK Escreveu:Boas,

Aquilo que, básicamente, voçê deve saber sobre as várias vertentes da gestão passiva vs gestão ativa, rácio de Sharpe, retornos vs volatilidade, ...

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Posto isto, também te posso dizer que a gestão passiva de fundos acionistas do mercado dos EUA, que representa cerca de 50% do mercado global, será, em princípio, a mais adequada, especialmente para o longo prazo, mas mesmo assim eu diria que essa gestão passiva deve ser condicionada à tomada pontual de uma gestão ativa no sentido de tentar minimizar as grandes perdas de um crash bolsista como aconteceu em 2008, ou será que seria correto estar a assistir passivamente à erosão de cerca de 50% da carteira accionista como aconteceu nesse crash? É claro que não e, neste caso, o gestor 100% passivo seria técnicamente incompetente.


OK, tudo bem, levar com um rombo de 50% na carteira como em 2008 é tramado, mas hoje é fácil dizer que os mercadores tiveram uma quebra significativa nesse ano... E em 2000... E em 1987... E em 1927... Ou o mercado turco na 2.ª metade de 2013 (esta é para me meter contigo :mrgreen: ).
A dúvida que deixo para ti é, sabes quando vai ser o próximo crash? Será ainda este ano? Será para o ano? Será em 2016? :-k

Por outro lado, qual a tua estratégia alternativa? Antes de preveres o próximo crash, vais apostar em mercados emergentes, que em caso de crash do SP500 também vêm por aí abaixo (ou mais?!) Apostas em Obrigações de Elevado Grau de Crédito (US Treasuries) ? Ficas de fora, deixando o dinheiro à ordem, arriscando ficar por um, dois ou mais anos a render migalhas? Ou és verdadeiramente um apostador e shortas o mercado? :-k



BedRocK Escreveu:Em contrapartida, em mercados bolsistas de pouco volume e liquidez e com uma grande amplitude de oscilação de preços, como é o caso de certos mercados emergentes, a gestão passiva pode ser um autêntico desastre, sendo, normalmente, mais adequada a gestão ativa de market timing mais ou menos alargado, isto porque neste tipo de mercados há uma maior frequência de ocorrência das designadas caudas gordas (grandes ganhos e grandes perdas), sendo fundamental controlar os downsides dado que ao serem mais acentuados que os upsides pode danificar severamente a carteira de ativos e assim pode-se depois ter que esperar muitos anos para atingir o break even (repor o capital inicial investido = recuperação das perdas).


Quem utiliza a gestão passiva, não aposta em mercados emergentes. Ou melhor, escolhe um fundo global accionista que ínclui os mercados emergentes. Ora nesse fundo global, o peso dos mercados emergentes representa o peso da capitalização bolsista desses países no total de capitalização bolsista global.

Note-se que andar a saltitar entre fundos mais não é do gestão activa. Mesmo que se saltite entre ETFs de gestão passiva (o que conta não é verdadeiramente o veículo utilizado, seja ele FIGA ou ETF passivo, mas sim a estratégia de investimento adoptada por cada um de nós). 8-)



Finalmente, para que não achem que defendo a gestão passiva com unhas e dentes, na minha opinião esta é a estratégia mais vantajosa apenas para 90% dos investidores, que no longo-prazo dificilmente conseguem obter retornos acima da média, utilizando estratégias de market-timming. Isso, no entanto, não quer dizer que não haja uns 10% que, por sorte e saber, conseguem obter retornos acima da média.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 4/7/2014 17:52

BR, acertastes que a Indonésia iria entrar em Bull este ano, mas também acertei que não iria conseguir recuperar das perdas, de -32,xx%, pois ainda estou com -13,xx%. :evil:
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Re: Consulta ao EM Master

por BedRocK » 4/7/2014 17:04

Rick Lusitano (New) Escreveu:@BR
Mestre dos EM, o que pensas que são as melhores hipóteses de sucesso nos EM em 2014?

a) Imagem Brasil

b) Imagem Turquia

c) Imagem Rússia

d) Imagem Índia

e) Imagem Indonésia

f) Imagem Tailândia

g) Outro. Qual? _______


Podes se quiseres escolher vários países, ordenando as tuas preferências do melhor para o menos bom.



Se tivesses que ordenar as tuas preferências por área geográfica:

a) MENA (inclui a Turquia)

b) LATAM

c) ASEAN

d) Emerging Europe (inclui a Rússia)



Ou por bloco de Países EM:

a) BRIC

b) MIKT

c) FM


Eu não sou mestre de coisa nenhuma, limito-me a analisar e ponderar as diversas componentes das fórmulas matemáticas de aplicação universal a todos os cenários ou de aplicação mais condicionada a cenários mais singulares, bem como compreender e interpretar as componentes matemáticas de probabilidade estatistica, como uma ciência não exata, e da estatistica em si mesmo de resultados reais, para além das correlações ou interligações que possam haver entre essas diferentes componentes e a sua relação com o desempenho dos fundos das diversas classes e categorias, em particular no binómio retornos vs volatilidade.

Um tipo que vai para a cozinha reproduzir receitas culinárias inventadas por outros, sem sequer as questionar, não passa de um simples cozinheiro, enquanto que um tipo que analisa as entrelinhas da receita culinária, em particular nos seus aspetos químicos, bioquímicos e microbiológicos, e que depois consegue fazer upgrades dessa mesma receita, então aí já estamos a falar de um verdadeiro mestre culinário (não o do Quim Barreiros) que é bastante diferente, para melhor, que um Chefe culinário. Quando se consegue reunir na mesma pessoa o Chefe e o Mestre culinário, temos um profissional do outro mundo (em Portugal não conheço nenhum).

Rick, eu hei-de dar alguma resposta ao teu post, a seu tempo, que considero pertinente, correto e muito ambicioso, e na altura vou dar a cara desde a data de então até ao final do ano, que não inclui a parte passada de 2014 como é óbvio, com toda a probabilidade de poder vir a errar nas previsões (se eu acertasse sempre, quando tenho liquidez disponível, já estava rico), mas também não vou ficar só pelo conforto das teorias de análise de resultados passados, que é aquilo que a grande maioria dos articulistas fazem. Há uma coisa que que acertei em cheio antes do tempo, foi quando quis fazer uma aposta contigo, nos princípios deste ano, sobre o disparar dos retornos na Indonésia, que veio a ocorrer.

Abr,
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Consulta ao EM Master

por Rick Lusitano » 4/7/2014 15:45

@BR
Mestre dos EM, o que pensas que são as melhores hipóteses de sucesso nos EM em 2014?

a) Imagem Brasil

b) Imagem Turquia

c) Imagem Rússia

d) Imagem Índia

e) Imagem Indonésia

f) Imagem Tailândia

g) Outro. Qual? _______


Podes se quiseres escolher vários países, ordenando as tuas preferências do melhor para o menos bom.



Se tivesses que ordenar as tuas preferências por área geográfica:

a) MENA (inclui a Turquia)

b) LATAM

c) ASEAN

d) Emerging Europe (inclui a Rússia)



Ou por bloco de Países EM:

a) BRIC

b) MIKT

c) FM
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 4/7/2014 15:23

Boas,

Aquilo que, básicamente, voçê deve saber sobre as várias vertentes da gestão passiva vs gestão ativa, rácio de Sharpe, retornos vs volatilidade, ...

Por considerar relevante, vou transcrever para o texto seguinte um post colocado no tópico do LCTM, no dia 2 de julho às 17:51H, em resposta a um utilizador, em que apenas eliminei os parágrafos mais pessoalizados, que não interessaria para aqui:

Toda a gente que percebe o básico de probabilidade estatística sabe que, em termos quantitativos, a gestão passiva de FI por um longo prazo e em mercados de grande volume e liquidez, como é o caso do mercado bolsista dos EUA, vai apresentar, normalmente, melhores percentagens de retornos positivos quando comparado com uma similar gestão ativa nesse mesmo mercado com um elevado número de AUMs, isto porque no muito longo prazo e a tender para o infinito, a curva financeira de distribuição dos retornos versus desvio padrão dos mesmos vai ser similar à curva normal de Gauss, e assim o aumento da quantidade de dados/retornos pelo aumento do horizonte temporal da série de dados dos retornos ao longo do tempo, faz com que essa maior quantidade de dados amorteça ou dilua os valores atípicos (outliers) e as designadas caudas gordas (ganhos e perdas extremas ou máximas) da referida curva de frequência e, desse modo, o resultado final dos retornos de um investimento detido por um muito longo prazo vai tender para o valor médio dos retornos.

Por definição, uma distribuição normal da curva de Gauss assenta no pressuposto de que os eventos ou os resultados obtidos ao longo do tempo seguem um trajeto aleatório, ou seja, os resultados futuros não são influenciados pelos resultados presentes e passados. Sendo assim, a curva de Gauss de dados aleatórios vai ser uma curva tipo sino em que a maior frequência das observações/resultados vai situar-se em torno da média dos resultados, média essa que corresponde a um desvio padrão (DP) de zero.
Se a distribuição for aleatória é lógico que a maior parte dos resultados se distribuam em torno da média, no centro da curva simétrica tipo sino de Gauss (DP = 0), e que os resultados extremos da curva (esquerdo e direito) sejam menos frequentes.

Só que a curva financeira de distribuição dos retornos versus desvio padrão dos mesmos, ao longo do tempo, não segue a curva de Gauss, porque a obtenção dos retornos não segue um trajeto aleatório, isto porque, entre outras coisas, a volatilidade (DP/risco) não é aleatória e apresenta um efeito memória ao longo do tempo e que se vai desvanescendo cada vez mais à medida que o horizonte temporal vai aumentando, isto é, os valores da volatilidade presente são influenciados pelos valores da volatilidade num passado recente e por sua vez vão influenciar os valores da volatilidade no futuro próximo, ou seja, há um efeito de arrastamento/memória ao longo do tempo (efeito cluster), na volatilidade, que progressivamente se vai desvanecendo e perdendo peso; sendo este um dos factores para que uma curva financeira de distribuição de retornos no muito longo prazo, a tender para o infinito, se transforme numa curva de Gauss, pois a sua assimetria (horizontalidade) vai tender para a simetria da curva de Gauss e a sua maior curtose (verticalidade) vai ser "amaciada" e tender para o valor de curtose da curva de Gauss.

Sendo assim, quem utiliza uma gestão passiva e um período de detenção do investimento de muito longo prazo, em termos de probabilidade estatística, só pode esperar uma rentabilidade média e não elevada (ou baixa) dos retornos.

Para se tentar obter uma rentabilidade superior à média, como em tudo na vida, tem de se arriscar, e aqui o arriscar quer dizer gestão ativa para tentar maximizar a captação das caudas gordas positivas dos ganhos (extremo direito da referida curva de frequência) e mitigar a tomada das caudas gordas das perdas (extremo esquerdo da curva).

Numa sala de aula, os alunos mais inteligentes estão no P5 (Percentil 5) e não no P95, então será que devemos menosprezar os alunos que têm uma outperformance em detrimento da maior quantidade dos alunos que obtêm uma performance média ou underperformance?

Como toda a gente sabe, o aumento da quantidade faz, normalmente, diminuir a qualidade, que o digam os gestores de FIGA com fundos de elevada qualidade e rentabilidade que quando os mesmos começam a ficar com um grande volume de uma exagerada quantidade de AUMs, encerram os mesmos a novas subscrições, exatamente para defenderem a rentabilidade dos fundos aos atuais clientes, isto porque cada vez se vai tornar mais difícil ao gestor encontrar novas oportunidades de ativos com boas rentabilidades para juntar à carteira do fundo, para além de que um elevado turnover de ativos na carteira também iria diminuir a rentabildade da mesma devido ao aumento dos custos de transação bolsista. Um fundo que cresce em clientela de forma exagerada e apresenta uma elevadíssima quantidade de AUMs, pode-se transformar numa espécie de um grande ETF com menor rentabilidade, e aí iria estragar a outperformance histórica desse fundo, e lógicamente a casa de gestão e o gestor ficavam descredibilizados.

Posto isto, também te posso dizer que a gestão passiva de fundos acionistas do mercado dos EUA, que representa cerca de 50% do mercado global, será, em princípio, a mais adequada, especialmente para o longo prazo, mas mesmo assim eu diria que essa gestão passiva deve ser condicionada à tomada pontual de uma gestão ativa no sentido de tentar minimizar as grandes perdas de um crash bolsista como aconteceu em 2008, ou será que seria correto estar a assistir passivamente à erosão de cerca de 50% da carteira accionista como aconteceu nesse crash? É claro que não e, neste caso, o gestor 100% passivo seria técnicamente incompetente.

Em contrapartida, em mercados bolsistas de pouco volume e liquidez e com uma grande amplitude de oscilação de preços, como é o caso de certos mercados emergentes, a gestão passiva pode ser um autêntico desastre, sendo, normalmente, mais adequada a gestão ativa de market timing mais ou menos alargado, isto porque neste tipo de mercados há uma maior frequência de ocorrência das designadas caudas gordas (grandes ganhos e grandes perdas), sendo fundamental controlar os downsides dado que ao serem mais acentuados que os upsides pode danificar severamente a carteira de ativos e assim pode-se depois ter que esperar muitos anos para atingir o break even (repor o capital inicial investido = recuperação das perdas).

Eu posso comparar em parte uma gestão passiva com o rácio de Sharpe, pois este rácio dá o mesmo peso quer aos desvios negativos quer aos desvios positivos dos retornos em relação à sua média, em que esses desvios em relação à média são traduzidos no parâmetro matematico do desvio padrão ou volatilidade/risco, pelo que o Sharpe considera, erradamente, com o mesmo peso ou importância a boa volatilidade (desvios positivos em relação à média) como a má volatilidade (desvios negativos), sendo assim um rácio cego matematicamente quanto à distinção da volatilidade na fase do upside (boa volatilidade) com a volatilidade na fase do downside (má volatilidade), e, sendo assim, o Sharpe deixa “correr” os retornos sem qualquer diferenciação, em termos de volatilidade, nas diferentes fases do mercado (bull, bear e lateralização), pelo que o rácio de Sharpe será um bom rácio de análise para um período bastante alargado que englobe aquelas 3 fases do mercado bolsista (bull, bear e lateralização) e, consequentemente, será um bom tradutor de retornos médios, assim como a gestão passiva de muito longo prazo se traduz também numa probabilidade estatística de obtenção de retornos médios, pelo que a gestão passiva nunca será uma gestão otimizada de outperformance, tal como o Sharpe.

O rácio de Sharpe tem a componente do numerador que, em termos da universalidade dos mercados, é matemáticamente adequada, uma vez que traduz o excesso de retornos relativamente à taxa de juros de um ativo sem risco, e, desse modo, esta taxa risk free tem a grande vantagem de poder servir de referência ou benchmark para todas as diferentes classes de ativos financeiros (ações, obrigações, commodities, REITs, ...), ou seja, é o ZERO da balança universal para os diferentes tipos de pesagens comparativas. Mas o ponto fraco do rácio de Sharpe é o seu denominador - desvio padrão - o qual ao ter por base de cálculo o quadrado dos desvios (positivos e negativos) em relação à média de valores/retornos, faz com que esse desvios positivos e os negativos tenham o mesmo peso ou importância matemática (-2^2 = 2^2 = 4).
Sendo assim, quando o mercado bolsista está em bull ou na fase de upside, para uma estratégia de market timing, não devemos escolher um fundo com um elevado rácio de Sharpe, correspondente a um período maior ou igual a 3 anos, ou com 5 estrelas Morningstar, mas sim escolher um fundo de uma gestora que tradicionalmente aposte na volatilidade, que neste caso do upside é boa, em detrimento de uma gestora mais defensiva em que o fundo tem uma maior percentagem de ativos de menor risco e/ou com uma exagerada percentagem de produtos estruturados de controlo de riscos.
É claro que este tipo de gestão ativa envolve sérios riscos, no caso de não se sair a tempo quando o mercado faz o "turnover" de bull para bear, mas é o tipo de gestão que, em termos teóricos, consegue otimizar os retornos, ao contrário do rácio de Sharpe que traduz a relação mais equilibrada (mais mediana) entre os retornos versus desvio padrão/volatilidade/risco.

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Cobertura cambial (Currency Hedging)

por Rick Lusitano » 4/7/2014 15:21

Morningstar Escreveu:It isn't uncommon for investors to diversify their stock holdings abroad. Sure, currency fluctuations can make international equities a bit riskier than their domestic counterparts, but they do not significantly alter the risk profile. In contrast, currency risk can make international bonds significantly more volatile than U.S. bonds. For example, over the past decade, the Barclays Global Aggregate Ex USD Index was more than twice as volatile as the Barclays U.S. Aggregate Bond Index. Currency movements can dominate international-bond funds' performance in the short term. This often makes them more suitable as a bet against the U.S. dollar than as a way to share in the bond returns foreign investors enjoy. Hedging currency risk can solve this problem.

(...)

To illustrate the benefits of currency hedging for bond funds, consider the period between January 28, 2002, and March 18, 2008, when the dollar experienced a 40% decline. During this period, the returns of the unhedged-currency indexes were more than twice those of their hedged-currency counterparts. However, the unhedged-currency indexes experienced much greater volatility, which translated into less-attractive risk-adjusted performance.

Imagem

(...)

Currency Hedging: Bonds Versus Stocks
However, it might make more sense to leave currency risk unhedged for international stocks because currency movements contribute to a smaller portion of their total volatility.

(,..)

Stocks
As expected, as the dollar weakened, the unhedged-currency indexes generally provided greater risk-adjusted returns than their hedged counterparts. As we move to a stronger dollar, on average, the hedged index generally provided better risk-adjusted returns.

In contrast, currency hedging almost always makes sense for bonds.

(...)

Bonds
Unlike the equity indexes, the unhedged-currency index did not provide better risk-adjusted returns even when the dollar was weak. This is because of the large volatility that currency movements introduce relative to bonds' total volatility.

Limitations of Hedging Currency
Hedging currency can increase costs. However, most bond index fund holdings are denominated in the largest, most-liquid currencies like the British pound, Japanese yen, and euro, which are relatively cheap to hedge.

Currency hedging does not remove all currency risk. Expected currency movements are priced into forward currency contracts, which funds use to hedge their exposure. Interest-rate parity predicts that currencies with higher local interest rates will depreciate relative to those with lower interest rates. This decline in the value of the higher-yielding currency should offset its yield advantage. While this relationship does not always hold in practice, the market generally uses this principle to set forward prices.

It may also be difficult for portfolio managers to hedge the right amount. Because forward currency exchange contracts used to hedge currency exposure are generally reset each month, portfolio managers must estimate the value of their portfolios when the forward contracts expire at the end of the month. To do so, they must take into account changes in credit spreads, interest-rate movements, and cash flows into and out of the portfolio. Because it is difficult to estimate these variables perfectly, funds may become over- or underhedged. However, currency hedging should still remove most of the volatility that currency fluctuations create.

(...)

Key Takeaways

* International-bond funds are a great way to diversify a bond portfolio, but investors need to manage currency risk appropriately.

* Currency movements often account for most of foreign bond portfolios' volatility.

* While hedging currency does not completely eliminate currency risk, it gives investors purer exposure to the underlying bonds in the fund.



Fonte: Morningstar/Seeking Alpha - Currency Hedging Makes International Bonds Easier To Own (Jul. 4, 2014 2:47 AM ET)
http://seekingalpha.com/article/2299465-currency-hedging-makes-international-bonds-easier-to-own
Editado pela última vez por Rick Lusitano em 4/7/2014 15:23, num total de 1 vez.
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ETFs 2014

por Rick Lusitano » 3/7/2014 20:53

Bloomberg Escreveu:New Momentum Play

The first half was a fertile time for the ETF industry, and the 1,600 existing ETFs were joined by 99 new ones. That compares with 72 new launches as of last year's midpoint. There were also 23 closures so far in 2014, well below the 42 a year ago.

The strategy mix of the ETFs ranged from plain vanilla indexing to fairly complex financial wonkery (such as factor-based smart-beta techniques). The most successful launch in terms of assets is a momentum strategy ETF called the First Trust Dorsey, Wright Focus Five Fund (FV). The $325 million ETF basically invests in the five of its sector momentum ETFs that exhibit the most momentum and relative strength in price. Basically, momentum funds invest in areas going up relative to the market, and try to ride the wave.

What to expect in the second half? We'll see the first-ever credit default swap ETFs. And non-transparent actively managed ETFs look likely to win approval by the Securities and Exchange Commission. That would open the floodgates for giant mutual fund firms to launch more actively managed ETFs. That's because the ETFs wouldn't have to show the world their holdings -- be transparent -- every day, which was a major concern of the firms.

Last but not least may be the launch of the Winklevoss Bitcoin Trust ETF, which could add a nice bit of circus sideshow to the second half. Stay tuned. It’s going to get interesting.



Fonte: Bloomberg - ETF Halftime Report: 2013's Losers Lead, Vanguard Hauls It In (Jul 1, 2014 12:33 AM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-06-30/etf-halftime-report-2013-s-losers-lead-vanguard-hauls-it-in.html
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Grupo Espírito Santo

por Rick Lusitano » 3/7/2014 18:48

Uma boa infografia informativa: (Clicar nos icones da imagem)

Fonte: Jornal de Negócios - Infografia: Quase todo o universo do Grupo Espírito Santo à venda (03 Julho 2014, 17:33)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/infografia_quase_todo_o_universo_do_grupo_espirito_santo_a_venda.html


Observações:
Falta muita coisa na area financeira: ESAF, o Banco Best, BES Invesment, BES Angola, BES Dubai, BES Panama, BES Luxemburgo, etc.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 3/7/2014 18:33

DMP Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Amigo DMP, tu és que tens de sentir confortável com as escolhas. Mas eu gosto das tuas escolhas, vi que ordenastes a carteira começando pelos fundos com menos DP/Retorno até aos fundos com maiores DP/Retornos, através de uma escala de risco. :wink:

ES Tesouraria Ativa FIMA (PTYESPLM0000) :arrow: 0-1 ano :arrow: Depósitos bancários + Papel Comercial + Governamentais + Corporativas
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC (LU0145656715) :arrow: 0-3 anos :arrow: Governamentais + Corporativas
AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782) :arrow: 3-5 anos :arrow: Governamentais
Nordea-1 Stable Return E EUR (LU0227385266) :arrow: Mercado Monetário + Obrigações + Acções


Sendo fundos com montantes mínimos de investimento reduzidos, podes fazer desta carteira, o teu mealheiro. A Carteira Poupança. 8-)


Rick, e se mandasse o Tesouraria às urtigas e apimentasse a carteira poupança só mais um pouquinho ? :mrgreen:

DWS Invest Euro Bonds (Short) NC (LU0145656715)
AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782)
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc (IE00B1Z6D669)
Nordea-1 Stable Return E EUR (LU0227385266)


Um Abraço.


Também é uma boa ideia, mas já sabes que vais ter + risco. Porque o PIMCO DI, tem HY, EM, USD bonds (Treasuries e Corporativas), Governamentais. Se consideramos que mais cedo ou mais tarde, os Bancos Centrais vão ser obrigados a subir as taxas de juro (EUA, RU, Austrália, Canada, Zona Euro), sendo que as US Treasuries influenciam as obrigações não só nos EUA, mas também nos EM e restante mundo. Também poderias considerar como uma protecção, o PIMCO DI Duration Hedged, que é basicamente o PIMCO DI mas com obrigações de prazo + reduzido e instrumentos de protecção contra os aumentos de taxas de juros. Ele é gerido pela mesma gestora do PIMCO DI, com a mesma estratégia de investimento, mas com esta especificidade. Como contém obrigações de duração + curta, acaba por dar menos retorno em comparação com o PIMCO DI, que tem obrigações com maiores prazos de maturidade. Aqui só tu és que podes decidir, mais risco/retorno ou menos. Mas também já montastes o teu próprio "Duration Hedged" com o DWS e o Axa, (mas baseados apenas em obrigações na moeda EUR), podem ser uma protecção contra as subidas de taxas de juro, tal como o PIMCO DI Duration Hedged. :wink:


E concordo também com o BR, para arriscar é quando se tem tempo pela frente, pois quando há quedas (existem sempre quedas nos mercados, é inevitável), existe a maior possibilidade de recuperar e sair a ganhar.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 3/7/2014 17:42

BedRocK Escreveu:
DMP Escreveu:
Rick, e se mandasse o Tesouraria às urtigas e apimentasse a carteira poupança só mais um pouquinho ? :mrgreen:


Amigo, se tu com essa idade jovem não apimentas a tua relação com os fundos, não vai ser com certeza aos 80 anos que vais apimentar o quer que seja, pois aí deverá ser mais uma ralação que uma relação, mas aí também podes recorrer a um produto estruturado de proteção contra o downside crónico. :lol: :lol:


:mrgreen: :mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por DMP » 3/7/2014 17:37

BedRocK Escreveu:
DMP Escreveu:
Rick, e se mandasse o Tesouraria às urtigas e apimentasse a carteira poupança só mais um pouquinho ? :mrgreen:


Amigo, se tu com essa idade jovem não apimentas a tua relação com os fundos, não vai ser com certeza aos 80 anos que vais apimentar o quer que seja, pois aí deverá ser mais uma ralação que uma relação, mas aí também podes recorrer a um produto estruturado de proteção contra o downside crónico. :lol: :lol:



:mrgreen:

Em meio ano passei de uma carteira mal amanhada, para quatro carteiras com pés e cabeça, incluindo uma de market timing, tudo com a vossa ajuda! E sim concordo plenamente contigo, é apimentar de novo enquanto um gajo ainda tem força na ... carteira!

Abraço amigo.
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 3/7/2014 17:32

DMP Escreveu:
Rick, e se mandasse o Tesouraria às urtigas e apimentasse a carteira poupança só mais um pouquinho ? :mrgreen:


Amigo, se tu com essa idade jovem não apimentas a tua relação com os fundos, não vai ser com certeza aos 80 anos que vais apimentar o quer que seja, pois aí deverá ser mais uma ralação que uma relação, mas aí também podes recorrer a um produto estruturado de proteção contra o downside crónico. :lol: :lol:
 
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 3/7/2014 17:23

O Alquimista Escreveu:
BedRocK Escreveu:
Vai à Morningstar e pega num fundo da Índia cuja gestora utilize bem a volatilidade (boa) no bull do presente ano, como é a HSBC, analisa os resultados discriminados a 1 mês, 3 meses e 6 meses, vê quando disparou o bull (um pouco antes das eleições) e verificarás que o que eu disse está correto (1ª fase do bull com maior % de retornos).

Quando eu falo em market timing não estou a pensar em grandes índices bolsistas, pois os fundos que seguem ou replicam o índice de referência ou benchmark têm uma gestão passiva e market timing é gestão ativa, como sabemos. O market timing com maior sucesso não é utilizado em grandes mercados com retornos médios, mas sim em mercados específicos com grandes oscilações de preços, como sejam os emergentes, com o objetivo de tentar captar a maior % possivel das caudas gordas positivas dos upsides (maiores retornos) e tentar mitigar a captação das caudas gordas negativas dos downsides (maiores perdas), que esses mercados têm de forma mais pronunciada que os referidos grandes mercados de retornos médios.

Abr,
BedRock


Amigo BedRock,

Eu não disse nem quis dar a entender que a tua visão está incorrecta. Quando muito estaria incompleta, por ser uma opinião emitida num contexto muito específico ( os fundos). E tanto assim é que no contexto dos índices accionistas dei vários exemplos que apontam noutro sentido. Se, por exemplo, eu tivesse afirmado que os grandes retornos se obtêm na "segunda onda" e tivesse dado os meus exemplos, tu, especialista que és na tua área, terias intervindo dizendo que há casos em que o maior retorno se obtém na 1ª fase do bull e terias dado o exemplo do fundo indiano.
A minha intenção foi apenas saber onde te baseavas para concluir como concluíste (podia ser um estudo técnico ou só "olhómetro"). Como a mim o saber não ocupa espaço e só posso aprender com quem sabe mais do que eu, dirigi-me a ti na tua área de competência.

Abraço


Amigo, nada de stresses que eu dificilmente me vou chatear com um alquimista, verdadeiro químico ou não, e eu não fiquei nada incomodado com a tua questão e, dentro do que me for possivel, cá estarei para tentar esclarecer as ideias que vou debitando.
Eu tenho um pouco de fama de ter mau feitio mas isso só acontece perante certos "artistas" provocadores, que não o Artista Romeno que me parece ser um bom rapaz. 8-)
Editado pela última vez por BedRocK em 3/7/2014 23:59, num total de 1 vez.
 
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Re: Fundos à la carte

por DMP » 3/7/2014 17:07

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Amigo DMP, tu és que tens de sentir confortável com as escolhas. Mas eu gosto das tuas escolhas, vi que ordenastes a carteira começando pelos fundos com menos DP/Retorno até aos fundos com maiores DP/Retornos, através de uma escala de risco. :wink:

ES Tesouraria Ativa FIMA (PTYESPLM0000) :arrow: 0-1 ano :arrow: Depósitos bancários + Papel Comercial + Governamentais + Corporativas
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC (LU0145656715) :arrow: 0-3 anos :arrow: Governamentais + Corporativas
AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782) :arrow: 3-5 anos :arrow: Governamentais
Nordea-1 Stable Return E EUR (LU0227385266) :arrow: Mercado Monetário + Obrigações + Acções


Sendo fundos com montantes mínimos de investimento reduzidos, podes fazer desta carteira, o teu mealheiro. A Carteira Poupança. 8-)


Rick, e se mandasse o Tesouraria às urtigas e apimentasse a carteira poupança só mais um pouquinho ? :mrgreen:

DWS Invest Euro Bonds (Short) NC (LU0145656715)
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Um Abraço.
 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 3/7/2014 17:02

BedRocK Escreveu:
Vai à Morningstar e pega num fundo da Índia cuja gestora utilize bem a volatilidade (boa) no bull do presente ano, como é a HSBC, analisa os resultados discriminados a 1 mês, 3 meses e 6 meses, vê quando disparou o bull (um pouco antes das eleições) e verificarás que o que eu disse está correto (1ª fase do bull com maior % de retornos).

Quando eu falo em market timing não estou a pensar em grandes índices bolsistas, pois os fundos que seguem ou replicam o índice de referência ou benchmark têm uma gestão passiva e market timing é gestão ativa, como sabemos. O market timing com maior sucesso não é utilizado em grandes mercados com retornos médios, mas sim em mercados específicos com grandes oscilações de preços, como sejam os emergentes, com o objetivo de tentar captar a maior % possivel das caudas gordas positivas dos upsides (maiores retornos) e tentar mitigar a captação das caudas gordas negativas dos downsides (maiores perdas), que esses mercados têm de forma mais pronunciada que os referidos grandes mercados de retornos médios.

Abr,
BedRock


Amigo BedRock,

Eu não disse nem quis dar a entender que a tua visão está incorrecta. Quando muito estaria incompleta, por ser uma opinião emitida num contexto muito específico ( os fundos). E tanto assim é que no contexto dos índices accionistas dei vários exemplos que apontam noutro sentido. Se, por exemplo, eu tivesse afirmado que os grandes retornos se obtêm na "segunda onda" e tivesse dado os meus exemplos, tu, especialista que és na tua área, terias intervindo dizendo que há casos em que o maior retorno se obtém na 1ª fase do bull e terias dado o exemplo do fundo indiano.
A minha intenção foi apenas saber onde te baseavas para concluir como concluíste (podia ser um estudo técnico ou só "olhómetro"). Como a mim o saber não ocupa espaço e só posso aprender com quem sabe mais do que eu, dirigi-me a ti na tua área de competência.

Abraço
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 3/7/2014 15:45

Boas,

Mais um excelente artigo da BlackRock:

The Liquidity Challenge, june 2014.
https://www.blackrock.com/corporate/en- ... ersion.pdf

Abr,
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Re: Fundos à la carte

por BedRocK » 3/7/2014 15:28

Boas,

China’s green dream: equity star Cortesi doubles clean energy plays.

http://citywireglobal.com/news/china-s- ... obal_Daily

Parece que os chineses, finalmente, se estão a começar a virar para a qualidade ambiental e não só preocuparem-se em produzir produtos manufaturados a baixos custos à custa de uma maior poluição produzida não tratada. É claro que eles não estão a virarem-se para a qualidade de forma voluntária, mas estão a ser pressionados, entre outras coisas, pela diminuição do turismo nas grandes cidades com uma elevadíssima poluição atmosférica, como é o caso de Pequim.

Abr,
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 3/7/2014 12:43

DMP Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:

Uma carteira "Liquidez" na minha perspectiva, poderia ter, por exemplo:

ES Rendimento Plus
ES Liquidez
ES Tesouraria Activa
AXA Euro 3-5
DWS Euro Short Bonds


O Nordea é 1 misto com 1 DP aceitável, e com cerca 50/50% em Acções/Obrigações. Pode ser um bom complemento, a 1 fundo mais virado para obrigações de curto prazo, com os fundos a cima indicado, sendo a excepção, o ES RP que tem obrigações de prazos maiores e com maior risco, mas também tem papel comercial para reduzir o risco da carteira.


O que te parece assim amigo Rick?

ES Tesouraria Ativa FIMA (PTYESPLM0000)
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC (LU0145656715)
AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782)
Nordea-1 Stable Return E EUR (LU0227385266)


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DWS Invest Euro Bonds (Short) NC (LU0145656715) :arrow: 0-3 anos :arrow: Governamentais + Corporativas
AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782) :arrow: 3-5 anos :arrow: Governamentais
Nordea-1 Stable Return E EUR (LU0227385266) :arrow: Mercado Monetário + Obrigações + Acções


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¿Quién ganaría el Mundial de los negocios?

por Rick Lusitano » 3/7/2014 12:10

Imagem

Fonte: Observatorio del Inversor (Inversis Banco) - Infografía: ¿Quién ganaría el Mundial de los negocios? (jul 3, 2014)
http://www.observatoriodelinversor.com/infografia-quien-ganaria-el-mundial-de-los-negocios/
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Re: Fundos à la carte

por DMP » 3/7/2014 12:06

Rick Lusitano (New) Escreveu:

Uma carteira "Liquidez" na minha perspectiva, poderia ter, por exemplo:

ES Rendimento Plus
ES Liquidez
ES Tesouraria Activa
AXA Euro 3-5
DWS Euro Short Bonds


O Nordea é 1 misto com 1 DP aceitável, e com cerca 50/50% em Acções/Obrigações. Pode ser um bom complemento, a 1 fundo mais virado para obrigações de curto prazo, com os fundos a cima indicado, sendo a excepção, o ES RP que tem obrigações de prazos maiores e com maior risco, mas também tem papel comercial para reduzir o risco da carteira.


O que te parece assim amigo Rick?

ES Tesouraria Ativa FIMA (PTYESPLM0000)
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC (LU0145656715)
AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782)
Nordea-1 Stable Return E EUR (LU0227385266)

ou então, ainda prefiro desta forma :mrgreen: :

DWS Invest Euro Bonds (Short) NC (LU0145656715)
AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782)
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc (IE00B1Z6D669)
Nordea-1 Stable Return E EUR (LU0227385266)


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