Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Off-topic - eleições legislativas e autárquicas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Em quem pretende votar nas Legislativas de 2009?

Votação encerrada em 16/9/2009 20:21

PS
80
31%
PSD
65
25%
CDU
9
3%
PP
38
15%
BE
21
8%
"Outro Partido"
16
6%
"Em Branco"
16
6%
"Abstenho-me"
17
6%
 
Total de votos : 262

por tava3 » 14/9/2009 21:52

Podem ficar descansados que amanhã vai MFL fazer campanha também. Só não sei é se o psd fica descansado.

:mrgreen:
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

por tava3 » 14/9/2009 21:48

Foram todos convidados e acho que vão todos. Mas também vão outros, como o Marcelo, o Vitorino e outros.

:)
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

por artista_ » 14/9/2009 21:44

Nem acredito no que estou a ver, o Sócrates a fazer campanha na Sic no programa dos Gatos Fedorentos??!! Será que também vão lá levar os outros candidatos?!

abraços

artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17491
Registado: 17/3/2003 22:51
Localização: Almada

por mfsr1980 » 14/9/2009 21:33

Pois eu estou a vê-la como uma verdadeira Padeira d'Aljubarrota ( estamos mesmo precisados! :) )

mais_um, deixa de ser a "voz do dono"!
 
Mensagens: 2033
Registado: 3/5/2007 13:55
Localização: LISBOA

por mais_um » 14/9/2009 21:02

mfsr1980 Escreveu:Como disse acima o PS não governou, GOVERNOU-SE!
E isso é imperdoavel quando existem VITÍMAS!
Foi um governo de MENTIRA todo tempo.
As empresas a falir em catadupa enquanto a assembleia mudava a "Frota de Mercedes". :(
É INDESCRITIVEL!
Eu, compreendo perfeitamente o vosso constante ataque à Dra.Manuela Ferreira Leite. Alguém competente é sempre um "alvo a abater"!


Competente??!!!! :lol: :lol: :lol:



Dizes tu que a MFL é uma pessoa competente, vejamos:

A MFL até fazer parte dos governos do Cavaco Silva foi sempre funcionária publica, quando deixou o governo como ministra de educação o 1º emprego que arranjou fora do estado foi, imagine-se, presidente do conselho de administração de uma universidade privada (ISLA), curiosamente 2 anos após ter cessado as funções como ministra da área.

Mas as curiosidades não ficam por aqui, o 1º emprego que teve após ter deixado o governo do Durão, em que foi ministra das finanças até 2004, foi 2 anos depois, como vogal do Conselho de Administração do Grupo Santander Totta, já viste as coincidências?

Por isto digo-te, a MFL não é diferente dos outros políticos no que diz respeito a tirar partido das suas funções públicas para encontrar emprego no sector privado, repara ela não fez nada ilegal, tal como os outros….


Em relação à seriedade na politica a MFL já demonstrou que não é melhor, deixo aqui um excerto do programa de governo do Durão e da MFL, aquele que dizia que estávamos de tanga e que enquanto houvesse uma criança numa lista de espera para ser operada não se fazia umas quantas coisas, lembraste?

“A realização de obras públicas corresponde à satisfação de necessidades colectivas importantes. Com a transferência de competências já operada para as autarquias locais em numerosos domínios, permanecem, fundamentalmente, como responsabilidade da administração central, neste sector, as grandes infra-estruturas de transporte terrestre, marítimo, fluvial e aéreo.
As obras públicas a construir devem inserir-se num plano estratégico fundamentado e publicamente conhecido, devendo ser apreciadas no pressuposto de que o sistema de transportes, nos seus diversos modos, além de constituir, de facto, um sistema, responde a necessidades de movimento de pessoas e de mercadorias. As decisões têm, assim, de estar apoiadas em avaliações socioeconómicas consistentes e de ser tomadas no quadro de uma estratégia que assente:
- na diminuição das assimetrias regionais do território nacional;
- na aproximação de Portugal da Europa, acelerando o curso da convergência real;
- na contribuição, através do investimento público em infra-estruturas, para o crescimento económico; e
- na compatibilização dos grandes projectos com as linhas fundamentais das políticas de ordenamento do território, de salvaguarda dos valores ambientais e do património histórico-cultural.”

Descobre as diferenças entre o que a MFL defende agora na oposição e o que ela defendeu enquanto ministra das finanças de um governo que assumia que estávamos perante uma grave crise financeira:

“O XV Governo Constitucional inicia funções num contexto político muito particular: na sequência de uma crise política precipitada pela demissão do anterior Primeiro-Ministro que obrigou a interromper a meio a legislatura, no quadro de uma grave crise financeira e económica do País e num clima geral de preocupação e de falta de confiança dos Portugueses. “


Não duvido que se a MFL for 1ª ministra, todas as obras publicas vão continuar com pequenas alterações de cosmética para justificar a sua execução.

Deixo-te mais uma pérola, dizia o programa de governo:

-"a aceleração do processo de instalação do Metro ao Sul do Tejo;”

O que a MFL escreveu sobre o projecto assinado por ela:
Artigo de opinião, publicado no Expresso, da autoria da Sra. Manuela Ferreira Leite:

Segunda-feira, 7 de Maio de 2007

"Exigências da democracia:
Foi esta semana inaugurada uma linha do Metro Sul do Tejo que corresponde a uma primeira etapa de uma primeira fase que se anuncia estar concluída em Dezembro de 2008.

As restantes fases (2ª e 3ª) começarão a ser estudadas em 2010.
Admito que a realidade local pudesse justificar que se equacionasse esta obra, mas é surpreendente que as notícias sobre o primeiro dia de funcionamento fossem de que as carruagens ultramodernas circulavam totalmente vazias.

Comecei por pensar que tinha ouvido mal, mas a repetição da notícia confirmou o que eu julgava impossível de suceder.
É que normalmente os decisores socorrem-se de estudos de mercado antes de lançarem investimentos vultosos.

Sabe-se que os estudos de mercado rigorosos não são infalíveis, mas também não conduzem a erros grosseiros que apresentem como viável o que não tem condições para existir.

Por isso, se esta obra não tiver benefícios de natureza social, por não corresponder a necessidades prementes da população é pertinente questionar:
Quanto custou e em quanto importarão as fases subsequentes?
Quanto custa anualmente a manutenção de um transporte sem passageiros?
E se a prática vier a demonstrar que não foi válido este esforço financeiro?

Dizem que só para 2010 é que se perceberá a adesão a este tipo de transporte.

Será que é aceitável fazer um investimento deste vulto à experiência? Se der resultado prosseguem as outras fases, se não, fica-se por aqui (!).
Quem é responsabilizado? Ninguém?

Não quero pensar que se tenha tratado do cumprimento de alguma promessa eleitoral feita no auge do desespero da conquista dos votos e, como tal, teria de ser cumprida independentemente de considerações de natureza económica ou financeira.

Só que as decisões políticas que custam dinheiro aos contribuintes têm de se basear em sólidos fundamentos técnicos e têm de identificar os protagonistas.

A plena compreensão das decisões e dos seus fundamentos e consequências é uma exigência do aprofundamento da democracia. "


Palavras para quê?

Larga o Estaline, só te faz mal ao cerebro, olha que o dinheiro não é tudo... :mrgreen: :mrgreen:
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por mfsr1980 » 14/9/2009 20:51

Como disse acima o PS não governou, GOVERNOU-SE!
E isso é imperdoavel quando existem VITÍMAS!
Foi um governo de MENTIRA todo tempo.
As empresas a falir em catadupa enquanto a assembleia mudava a "Frota de Mercedes". :(
É INDESCRITIVEL!
Eu, compreendo perfeitamente o vosso constante ataque à Dra.Manuela Ferreira Leite. Alguém competente é sempre um "alvo a abater"!
 
Mensagens: 2033
Registado: 3/5/2007 13:55
Localização: LISBOA

por mais_um » 14/9/2009 20:06

Watergate à portuguesa
Daniel Oliveira
8:00 Segunda-feira, 24 de Ago de 2009


A história começou com uma acusação: os assessores do Presidente andavam a ajudar a escrever o programa do PSD. Uns dias depois, um 'garganta funda' de Belém fez as perguntas que faltavam ao "Público": "Como é que os dirigentes do PS sabem o que fazem ou não fazem os assessores do Presidente? Estamos sob escuta ou há alguém na Presidência a passar informações?" Primeiro resultado da notícia: a fonte confirma a acusação feita pelo PS. Faltava responder à inquietação: como raio souberam os dirigentes do PS de um segredo que apenas tinha sido publicado há 15 dias no "Semanário" e seguidamente difundido no site de Manuela Ferreira Leite? Como estaria esta gente tão bem informada? Leriam jornais? Consultariam a Internet? A dúvida, a ansiedade, a consternação...

Depois de o "Público" ver morto, em poucas horas, o seu pequeno Watergate, decidiu não desistir. No dia seguinte, o problema já não eram as escutas aos assessores. Há um ano meio (há jornais que gostam de notícias frescas) um suspeito assessor de Sócrates acompanhou a comitiva do Presidente à Madeira. O espião escreve em blogues, foi autarca e é autor de um livro contra Cavaco Silva. O homem certo para não dar nas vistas. Diz que almoçou sem ser convidado e, veja-se lá, até conversou com jornalistas do continente. Sempre atentos, os senhores da Casa Civil viram ali todos os sinais da presença do agente 001 da polícia socratista.

A acusação de escutas e vigilância à Presidência, apesar de patética, é, se este país ainda se leva a sério, gravíssima. Perante ela, seria de esperar uma de duas atitudes do Presidente: ou confirmava a suspeita e agia em conformidade ou a desmentia e corria com o assessor que anda a espalhar tamanhos disparates. Nem uma nem outra. Preferiu, com o silêncio, alimentar a coisa. E é nestes pormenores que se percebe como há homens desajustados à relevância do lugar que ocupam.

A solidão de Portas
Há quatro anos Paulo Portas abandonou a liderança do CDS porque ficou poucos votos à frente de "trostsquistas e comunistas". Dois anos depois, no meio de gritos e encontrões, Ribeiro e Castro foi corrido sem ter sequer chegado às urnas. Portas voltou e, nas últimas europeias, depois de ter ficado atrás dos mesmos "trotsquistas e comunistas", festejou com lágrimas. Porquê? Porque teve mais do que as sondagens anunciavam. E esta é a arte de Portas: cria narrativas improváveis.

Como um eucalipto, Portas foi aniquilando todos os quadros do seu partido. Primeiro os opositores, depois aliados e amigos. O pouco que restava de apresentável foi enviado para Bruxelas. É da sua natureza: Portas é a sua própria solidão. E fez do CDS o primeiro partido português verdadeiramente unipessoal. Sozinho, tem de encarnar todas as personagens da direita: o "Paulinho das feiras e da lavoura", o "ministro de Estado", o político "contra o rendimento mínimo, os imigrantes e os criminosos", o Portas "conservador e cristão", o Paulo "da direita liberal".

Anti-sistema nas campanhas, o CDS precisa, depois das eleições, de voltar aos "responsáveis" negócios de Estado. Sem mais personagens para representar, alguém acredita que Portas ficará mais quatro anos a perorar no Parlamento? E quem sobrará para o acompanhar em tão ingrata tarefa?

Primeiro de cinco textos sobre as candidaturas às legislativas.
http://aeiou.expresso.pt/daniel-oliveira=s23493
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por mais_um » 14/9/2009 20:02


Com a verdade me asfixiam
Miguel Sousa Tavares (www.expresso.pt)
8:00 Segunda-feira, 14 de Set de 2009


Espero que a liberdade de expressão, conquistada no 25 de Abril, não esteja em perigo" - deixou escapar Cavaco Silva, como quem não quer a coisa, como quem não mete as mãos na campanha eleitoral em curso, ao lado do PSD.

"Um dos mais graves atentados à liberdade de expressão desde o 25 de Abril" - anunciara na véspera, em tom de enterro, José Pedro Aguiar Branco, em nome do PSD. "Um acto de censura", sentenciou Pacheco Pereira. "Uma asfixia democrática", suspirou Manuela Ferreira Leite.

Nove dias de enxurrada, de lágrimas e lamentos de cristãos-novos da liberdade de imprensa - ou da liberdade, simplesmente. Mas, sintomaticamente, não se ouviu nenhuma carpideira atrever-se a tocar no essencial: o 'Jornal de Sexta', da TVI, era jornalismo isento, igual para todos, rigoroso e fundamentado? Não, tal ninguém se atreveu a dizer. Eis uma curiosa ameaça à liberdade: morre uma liberdade que ninguém se atreve a elogiar. Então, porque choram - só porque, como escreveu Pacheco Pereira, o 'Jornal de Sexta' "dava notícias incómodas para o Governo" e agora já não as dá? E porque dava muito jeito ter o jornal activo durante a campanha eleitoral?

Já se sabe que a suspensão do jornal foi ilegal e abusiva. Mas há uma questão anterior a essa e que, pelos vistos, não tem importância, e que é a de saber se a própria existência do jornal era admissível, sob o ponto de vista editorial e jornalístico. E se à quinta-feira também houvesse um jornal televisivo dirigido ad hominem contra a dra. Ferreira Leite? E à quarta-feira um contra o dr. Paulo Portas? E à terça-feira outro contra o dr. Francisco Louçã? Ou, pior ainda, se apenas existisse um jornal contra algum deles e todos os outros passassem incólumes? O que diriam Pacheco Pereira, Aguiar Branco, Cavaco Silva?

Recorde-se: o 'caso Freeport' nasceu três semanas antes das últimas eleições legislativas, através de uma carta anónima cozinhada entre gente ligada ao então primeiro-ministro do PSD e um agente da PJ (condenado por tal em juízo). O objectivo era só um: evitar a vitória iminente de Sócrates e do PS. Depois de quase quatro anos a dormir, o processo reanima-se à vista de eleições, sem que o Ministério Público tenha conseguido matar ou confirmar em tempo útil as suspeitas semanalmente alimentadas pelo "Sol" e pelo 'Jornal de Sexta' contra José Sócrates. O próprio procurador-geral da República (que país extraordinário!) diz não entender como é que o assunto ainda não foi esclarecido pelo MP. Mas a verdade é que não foi, pois parece que a grande questão é a de esclarecer se os magistrados do caso foram ou não pressionados durante um almoço por um colega, para concluírem o assunto rapidamente (o que, como se sabe, é a maior afronta que se pode fazer à Justiça). E eis então que, subitamente, de novo a três semanas das urnas, aparece nova carta anónima enviada ao processo, com "novos dados" - os quais logo aparecem no 'Jornal de Sexta' da TVI. Ó José Pacheco Pereira, você que adora teorias conspiratórias, não acha isto uma coincidência do caraças?

2
Dizem as boas almas que, independentemente do 'tom' e do 'estilo' do 'Jornal de Sexta', independentemente da verdade ou falsidade dos 'factos' contra Sócrates, foi ele que criou o caso, ao atrever-se a atacar o 'Jornal' de Manuela Moura Guedes (o Vasco Pulido Valente também já tinha explicado isto lá, no próprio jornal). Parece, pois que um tipo, pelo facto de ser primeiro-ministro, não pode sequer irritar-se com o banal incómodo de todas as semanas ser tratado como corrupto por uma televisão, com base num processo que supostamente está em segredo de justiça e onde ele, tanto quanto se sabe, nem suspeito é. Toda a gente poderá, pois, defender-se e contra-atacar se for publicamente tratada como corrupta. Mas não o primeiro-ministro (que, por dever de função, tem de ser o mais insuspeito de todos). A dra. Ferreira Leite que pense bem antes de aspirar ao lugar! Depois não se queixe, se provar do mesmo veneno...

3
Diz a doutora que Portugal vive em "asfixia democrática" - aliás, faz disso o tema central da sua candidatura ao governo. Ela vem para nos libertar da asfixia e eu quero crer que sim, embora me lembre bem dos tempos dos governos do doutor Cavaco, onde ela ganhou a alternativa política, e dos empresários que se queixavam de serem perseguidos por não alinharem com o regime ou por estarem ligados ao "O Independente" - onde o dr. Paulo Portas se queixava do mesmo mal, por outras palavras e com mais veemência. É o que dá ir para velho: não nos esquecemos das coisas mais antigas...

É claro que eu sei do que a senhora fala. A diferença é não acordar para a "asfixia" só porque um qualquer empresário do PSD se sente intimado ao silêncio pelo Governo PS. Eu sei muito bem quem são os empresários do PS (e que amanhã serão do PSD) e quais são os negócios do regime que hoje são controlados por um governo PS e amanhã se-lo-ão por um governo PSD. A diferença é que ela sente a "asfixia" de ver os empresários com o PS porque o PS é Governo e não acreditam que o PSD o venha a ser, e eu sei que o mal é haver tantos empresários que não vivem sem o Estado, sem os concursos e as empreitadas públicas, sem a isenção fiscal ou a palavrinha do ministro - e que tão corajosamente aceitam ser silenciados. Onde quer que haja dinheiros públicos a ganhar, há empresários dispostos à "asfixia": e isto vale tanto para governos do PS ou do PSD como vale para autarquias do PCP ou do PP. Esse é um dos maiores problemas do regime e que não acredito, sinceramente, que Ferreira Leite tenha alguma veleidade de resolver, se algum dia governar. Eu sou contra o TGV porque é inútil, porque há prioridades bem mais importantes do que este grande negócio público-privado; ela, depois de melhor pensar no assunto, já só é contra porque "não há dinheiro". Mas é só chegar ao governo e vão ver como o dinheiro aparece.

Contra esse tipo de "asfixia" tenho escrito aqui vezes sem conta, ao longo dos últimos anos. Sei bem do que a casa gasta. Mas não confundo as coisas: não confundo os empresários 'asfixiados' ou o 'Jornal de Sexta' 'silenciado' com a "asfixia democrática". Disso, só conheço um exemplo concreto: é a Região Autónoma da Madeira, onde ambas, a liberdade empresarial e a liberdade de imprensa, são uma anedota - e por onde a dra. Ferreira Leite, tal como o doutor Cavaco Silva, se passeiam como se nada fosse, nada ouvissem e nada soubessem. Esclareceu-nos ela que ali não existe qualquer asfixia democrática, porque o governo eterno do dr. Jardim foi sufragado pelo povo. Parece que aqui, não: aqui foi o eng.º Sócrates que tomou o poder por golpe de Estado.

Mas, ao menos, nesta confusão mental em que Manuela Ferreira Leite navega, duas coisas ficaram, enfim, claras: que na Madeira se respira a plenos pulmões a liberdade tal como ela a imagina, e que aquele sistema de governo é um bom exemplo do que ela deseja para o país. Só não esclareceu quem pagaria a conta, mas também não é importante. Ela "perguntou ao país" e o país, claro, respondeu que isso não interessa nada. A 'verdade' é quanto basta.

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por pinto80 » 14/9/2009 19:51

Não podemos esquecer a terrível angústia de que quer trabalhar e não tem trabalho, sofrendo graves prejuízos na sua vida pessoal, provocados pela falta de dinheiro.

Mas é verdade aquilo que o mais_um diz. ainda há por aí muita gente que não quer trabalhar. MUitos não trabalham porque é mais benéfico estar em casa e receber algum sem que seja preciso levantar da cama ás 6 ou 7 da manhã para trabalhar. Para lá dos custo elevado ao Estado, estas pessoas funcional como um exemplo negativo para os outros.

É urgente que se modifique rapidamente esta forma de subsidiar o desemprego. Uma fiscalização mais rigorosa também contribuiria para a diminuição destes casos...
http://fiscalidadenoblog.wordpress.com/ - visite e sugira temas oportunos
 
Mensagens: 424
Registado: 5/12/2007 22:29
Localização: Norte

por mais_um » 14/9/2009 19:51

mfsr1980 Escreveu:Disclaimer:
Eu estou aqui para contribuir para a derrota eleitoral do PS! E porquê?
Porque o PS não é um partido de direita nem um partido de esquerda. É uma amalgama de interesses mesquinhos. A minha revolta não é só para o Sócrates,é para partidos acéfalos, é para um Mário Soares, para um Alberto Martins é para o "a mim ninguém me cala!" que nem sequer chegou a falar, é para todos os deputados que não ousam levantar a voz!
Há 400.000 desempregados que não recebem subsidio de desemprego, alguns comem pão com pão, há-os aos milhares que já não podem pagar as suas casas e que não têem onde viver! Quem os defende?
Partidos destes não merecem existir!
Badamerda para esses gajos!


Este é especialmente dedicado a ti.... :mrgreen: :mrgreen:

E, agora, quem paga a festa?
Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
8:00 Segunda-feira, 7 de Set de 2009

Portugal teve progressos assinaláveis na integração social . É um mérito de José Sócrates e do seu Governo. No entanto, resta a pergunta de sempre: e, agora, quem paga a conta?

No debate entre Sócrates e Portas, que tantos se entretiveram a discutir sobre quem ganhou, numa engraçada futebolização da política, ficou claro que o grande orgulho do primeiro-ministro cessante é a sua contribuição para a diminuição da pobreza. Calculo que este seja um motivo de júbilo para qualquer governante e tem, naturalmente, muitos méritos. Porém, existe um 'mas' que gostaria de sublinhar.

Se Sócrates pudesse dizer, como disse com ar triunfante, retirámos milhares de idosos (de jovens ou de outra faixa etária qualquer) da pobreza porque o país criou muito mais riqueza, reflectindo-se em mais colecta de impostos e numa subsequente distribuição dessa riqueza criada a favor dos mais carenciados, eu aplaudiria com entusiasmo.

Mas foi isto o que se passou?

Não! O que se passou não foi nada disto! A realidade é bem diferente. Sócrates começou por aumentar os impostos (o IVA), para combater o défice excessivo (repetindo algo que Manuela Ferreira Leite já fizera). Depois - e continuando uma tarefa que vinha de trás, com a nomeação de Paulo Macedo para director-geral de Impostos - dedicou-se, e bem, a um combate feroz à evasão fiscal, alargando a base contributiva; por último, com habilidosas mexidas nos escalões e deduções do IRS aumentou - é o termo - os impostos sobre o rendimento do trabalho.

Pode discutir-se durante um mês se o devia ter feito ou não, e se o destino do dinheiro é produtivo ou não. Mas estes factos são inquestionáveis.

Mais do que inquestionáveis, são irrepetíveis. Nenhum Governo pode aumentar mais o IVA, nem o rendimento sobre o trabalho (aliás, com a crise, a carga fiscal de 2009 já decresceu). Nenhum Governo pode, como é óbvio, lançar um programa de combate à evasão porque a evasão, ainda existindo residualmente, já não é um problema. No entanto, os compromissos sociais estão feitos e agora vai ter de se pagar a festa.

Para pagá-la, só há uma hipótese: produzir mais e criar riqueza! E para isso é curial saber se os impostos não estão excessivamente altos.

Eu penso que sim. E que não são admissíveis certas práticas: o pagamento especial por conta; a necessidade de garantia bancária para a devolução do IVA; o atraso e fiscalização constante na devolução do IRS a quem paga pensões de alimentos, atingir-se o último escalão do IRS tão rápido, são alguns exemplos.

Dir-me-ão que há países onde se paga mais impostos, mas nesses países o salário mínimo é igual ao de um professor em Portugal. Nos últimos anos a carga fiscal rondou os 35%. Ou seja, de tudo o que o país produziu, 35% foram para o Estado. É preciso dizer mais?

Henrique Monteiro
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por mais_um » 14/9/2009 19:50

A 'célebre' asfixia democrática
Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
8:00 Segunda-feira, 14 de Set de 2009 Última actualização há 31 minutos

Há uma 'asfixia democrática' como diz Manuela Ferreira Leite? Há, sem dúvida! Mas já havia no tempo de Durão, de Cavaco, no de Soares e em todos os tempos. O que asfixia a democracia é o peso do Estado.

Há uma condição para sermos livres: sentirmo-nos livres. Isto é verdade em qualquer regime ou latitude. O que há, também, é um preço a pagar por essa liberdade - que vai do insuportável ao insignificante - consoante quem nos governa.

Em Portugal, quando Manuela Ferreira Leite introduz o tema da 'asfixia democrática', tentando colar o Governo de José Sócrates à etiqueta, tem e não tem razão.

Tem razão, porque o Governo de Sócrates, fruto da maioria absoluta, é muito eficaz na asfixia. Não tem razão, porque a asfixia não é um exclusivo de Sócrates; existe e existiu por todo o país.

As pessoas têm medo de falar? Têm! (Quem trabalha num jornal sabe-o perfeitamente). Acham que colocam em risco os seus negócios, empresas ou empregos se fizerem determinadas críticas? É verdade! Os empresários temem perder contratos se forem demasiado cáusticos? Sim!

Porquê? Porque entendem que o poder neste país pode ser usado para fins ínvios. Mas isto é verdade para o Estado central e mais ainda para os governos regionais e autarquias locais. Experimentem ver o que acontece a quem se mete com certos presidentes de câmara...

A verdade é que em Portugal o sentimento de liberdade é tímido e raro. Alguns empresários (Belmiro, por exemplo) dizem o que pensam, apesar de tudo. O mesmo fazem certos políticos. Mas a maioria cala-se. Mesmo na comunicação social vêem-se muitos jornalistas com medo das consequências do que escrevem e dizem. Pessoalmente, sempre actuei com liberdade e penso que ninguém me prejudicou por isso. Sei, também, que ninguém me beneficiou. E este é o outro lado do problema: em Portugal, demasiada gente vive à espera de ser beneficiada, bafejada por um lugarzinho, uma distinção, uma comenda, uma prebenda. Esses são os que se calam! Sempre! Seja Sócrates, seja Durão, seja Santana, seja Cavaco, seja Soares (excluo Guterres, porque penso que ele era diferente, embora o mesmo não possa dizer dos seus ministros). Os únicos que falam são políticos - se for sobre os adversários, claro - e os que nada temem ou porque são assim ou porque nada têm a perder.

Esta atitude geral de chapéu na mão, subserviência, de bovinidade conjugada com o peso excessivo e demasiado poder do Estado, traça-nos o quadro da 'asfixia'.

Seja qual for o Governo que não mude o essencial de certas regras, nada disto melhora. Os mesmos que agora se calam calar-se-ão.

A única forma de quebrar este ciclo é reduzir o poder dos governos e municípios em nomeações, contratos e prebendas. E esperar que nasçam, como estão a nascer, gerações de cidadãos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por Ed » 14/9/2009 19:47

Sobre o TGV, demagogias e afins.

Tenho-me perguntado se realmente no meio desta polémica se deve ou não fazer o TGV.

Fui consultar o site http://www.renfe.es/index.html e verifiquei que por exemplo para ir num fim de semana de Madrid a Barcelona (Ir no sabado e voltar no domingo 19 de setembro) uma familia de 4 pessoas ida e volta teria de desembolsar cerca de 570€. Se uma pessoa num dia de semana quiser ir e vir no mesmo dia (tarifa mais barata Estrella que implica marcação com 7 dias de antecedencia) daria cerca de 130€. Se for com menos antecedencia serão cerca de 220€ e também existem algumas (poucas) tarifas Web mais baratas (só às vezes).

Daqui se pode concluir que o TGV Lisboa - Madrid não será muito mais barato pois a distancia é identica. Uma familia de 4 pessoas para passar o fim de semana em Madrid gasta quase tanto em TGV como em gasóleo + hotel. à questão do tempo TGV deve ser cerca de metade do automóvel 3h (carro 600km ->+- 6horas). Mas com o automóvel ganha-se em mobilidade e algum tempo de espera para embarcar e transfers para hotel, flexibilização de horários, conforto e maior facilidade para trazer compras e bagagens, contra o tempo gasto na viagem, menor segurança.

Eu pessoalmente, até porque sou do centro sempre irei de carro, mas se fosse de Lisboa, continuaria era a equacionar o avião (com tarifas low cost pode ficar mais barato). Penso que este raciocinio como consumidor muita gente terá, pelo que me custa a crer que perante tão grande investimento este venha a ser rentável. Os paises nórdicos não estão a apostar em TGV´s. Serão atrazados?????

Muito se fala na perca dos fundos comunitários caso não se faça o TGV. Mas, e de quanto é a outra parte da factura que é suportada por todos nós?

Na minha opinião deveriam era ver antes as outras ligações ferroviárias. Como uma eficaz a Sines ligando a Lisboa e Porto e também Espanha.

Vejam a linha do Oeste. O TGV não vai dar em nada para as pessoas de Leiria (a minha cidade). Nem para esta cidade a linha do Norte é alternativa. Os estudantes de Leiria que estão noutras cidades não vão apanhar o comboio a Pombal, pois é uma maçada, nem utiliza a linha do Oeste pois por exemplo até Lisboa demora mais de 3 horas. A alternativa são os expressos. Nem mesmo à 25 anos quando cumpria o SMO eu utilizava o comboio pagando apenas 1/4 de bilhete pois era mau demais. E o serviço não evolui nada desde então como pude constatar numa ida a São martinho recentemente com os meus filhos, apenas pela brincadeira.

São por estas razões de senso comum que sou contra o TGV. E então a ligação Lisboa Porto ainda é mais aberrante no meu ponto de vista. O tempo poupado em relação ao Alfa é miserável (dizem cerca de 20 minutos) para o custo. Até me podem acusar de vistas curtas, que os turistas viriam cá com mais facilidade, que se perde uma oportunidade histórica, que alinha do norte está saturada, etc etc. (remodelem a linha do oeste e respectivas ligações a norte que para as mercadorias serviria bem, e descongestionava a linha do norte).

Mas será que queremos a factura que sobra depois dos fundos comunitários e que vamos deixar aos nossos filhos? Não vejo ninguém a falar de de quanto é. ???

Afinal o TGV interessa a quem? Aos espanhóis que já se meteram nisso e por via de ser considerado transfronteiriço embolsam mais uns milhões da CE (faça até Elvas, pronto. :lol: ). Aos fornecedores do material circulante (estrangeiros) que forçam os seus governos a fazer lobby. Ao lobby das construtoras.

Aproximação ao centro da Europa? Não temos o avião para passageiros e express mail. Ou o TGV tmbaém vai trnasportar mercadorias pesadas. Alguém irá a Paris de TGV demorando cerca de 12 horas (e a que custo) quando pode ir de avião em 2,5 horas ou de carro em 17h (Sim 17 ou menos).

É como ir comprar um Bentley para aproveitar um cheque oferta de 20000€ quando não tenho dinheiro para um Golf. E fazer um leasing dos restantes 250000 a 50 anos. Que fazia uma figuraça, fazia, mas para mim era uma estupidez.

Qualquer posição pode ser alvo de critica e de ser demagogica, seja pro ou contra. Gostava de saber a vossa opinião, principalmente do ponto de vista económico e com fundamentos.

Já desabafei, Ok, então agora batam "praí"... :lol:

Ponto, já desabafei
 
Mensagens: 92
Registado: 21/3/2003 18:01
Localização: Leiria

por mais_um » 14/9/2009 19:44

mfsr1980 Escreveu:Disclaimer:
Eu estou aqui para contribuir para a derrota eleitoral do PS! E porquê?
Porque o PS não é um partido de direita nem um partido de esquerda. É uma amalgama de interesses mesquinhos. A minha revolta não é só para o Sócrates,é para partidos acéfalos, é para um Mário Soares, para um Alberto Martins é para o "a mim ninguém me cala!" que nem sequer chegou a falar, é para todos os deputados que não ousam levantar a voz!
Há 400.000 desempregados que não recebem subsidio de desemprego, alguns comem pão com pão, há-os aos milhares que já não podem pagar as suas casas e que não têem onde viver! Quem os defende?
Partidos destes não merecem existir!
Badamerda para esses gajos!


o Estaline anda a pagar-te bem!!! :mrgreen: :mrgreen:

Curiosamente não há registo em Portugal de mortes por inanição ou por doenças provocadas por falta de comida, mas por causas relacionadas com excesso alimentar há muitas....

Se afirmares que há pessoas a passar dificuldades, concordo contigo, mas umas passam por falta de cabeça, outras passam por falta de sorte, etc..

Sobre os 400000 desempregados que não recebem subsídio de desemprego podes explicar onde foste buscar esse número, é que devido aos disparates que tens escrito por aqui, parece-me que esse é mais um....

Essa de milhares que já não podem pagar a sua casa também é um disparate ou há algo de concreto?

Tenta raciocinar um pouco, não deixes os teus ódios de estimação sobrepor-se à razão...

Olha que há por ai trabalho, falta é pessoas que queiram trabalhar, porque há muitas que querem é um emprego e não um trabalho.

No site do IEFP há 6623 ofertas de emprego...

http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/pesqu ... fertas.jsp

No expresso emprego há 609...

http://aeiou.expressoemprego.pt/scripts ... ncy-v2.asp?

Para não falar das pessoas que recebem subsidio de desemprego ou o RSI e trabalham sem declarar, etc, etc...
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por mfsr1980 » 14/9/2009 19:26

O País da Alice? Por quanto mais tempo?
 
Mensagens: 2033
Registado: 3/5/2007 13:55
Localização: LISBOA

por tava3 » 14/9/2009 19:21

Mas existem e tens de te aguentar à bronca. Um dia quando tiveres uma ditadura só para ti podes depois só deixar existir quem quiseres, até lá...

:wink:
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

por mfsr1980 » 14/9/2009 19:17

Disclaimer:
Eu estou aqui para contribuir para a derrota eleitoral do PS! E porquê?
Porque o PS não é um partido de direita nem um partido de esquerda. É uma amalgama de interesses mesquinhos. A minha revolta não é só para o Sócrates,é para partidos acéfalos, é para um Mário Soares, para um Alberto Martins é para o "a mim ninguém me cala!" que nem sequer chegou a falar, é para todos os deputados que não ousam levantar a voz!
Há 400.000 desempregados que não recebem subsidio de desemprego, alguns comem pão com pão, há-os aos milhares que já não podem pagar as suas casas e que não têem onde viver! Quem os defende?
Partidos destes não merecem existir!
Badamerda para esses gajos!
 
Mensagens: 2033
Registado: 3/5/2007 13:55
Localização: LISBOA

por Elias » 14/9/2009 18:58

CrashXXI Escreveu:Aprecio a tua atitude de, apesar de defenderes o que defendes (já debatido calorosamente entre nós dois), não te distanciares do debate, de manteres o interesse permanente na informação (continuas atento) e na "causa pública", como que procurando ver até que ponto podes dar o teu contributo como cidadão!


Obrigado pelas tuas palavras.

1 abraço,
Elias
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por CrashXXI » 14/9/2009 18:55

Elias Escreveu:Crash,

Está mais que demonstrado (há muitos estudos sobre isso) que o voto é sobretudo emocional e não tanto racional. Conta muito mais a empatia com o candidato do que as suas ideias. Conta mais a imagem do que as palavras.

Por isso uma parte significativa do eleitorado vota de acordo com as suas emoções e liga pouco aos programas dos partidos.

Acredito que haja muita ignorância, mas sempre foi assim e continuará certamente a sê-lo.

1 abraço,
Elias


Tens toda a razão, Elias!

Mas é precisamente contra isso que me bato: muitos não medem as consequências que advêm ou possam advir dos seus actos e das suas opções ((Edit.) sinal de imaturidade)!


Gostava ainda de aproveitar para te dizer uma coisa:

Aprecio a tua atitude de, apesar de defenderes o que defendes (já debatido calorosamente entre nós dois), não te distanciares do debate, de manteres o interesse permanente na informação (continuas atento) e na "causa pública", como que procurando ver até que ponto podes dar o teu contributo como cidadão!


Um abraço
Crash
Editado pela última vez por CrashXXI em 14/9/2009 19:11, num total de 1 vez.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 550
Registado: 20/5/2009 17:17
Localização: Gaia

por atomez » 14/9/2009 18:52

Woodhare Escreveu:Tenho a impressão que não são os desprotegidos que votam BE. Classe média alta, média de idades baixa, artistas, jornalistas, académicos de humanidades e ciências, por aí.

São esses e os PS descontentes com o PS como professores, enfermeiros, etc.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por Woodhare » 14/9/2009 18:49

CerealKiler Escreveu:BE, só ataques e é bom para as franjas da sociedade, os desprotegidos que agarram qualquer cantiga do contra.
agora a sério não tem qualquer proposta para o país. :x


Tenho a impressão que não são os desprotegidos que votam BE. Classe média alta, média de idades baixa, artistas, jornalistas, académicos de humanidades e ciências, por aí.
"There are three faithful friends - an old wife, an old dog, and ready money." - Benjamin Franklin
 
Mensagens: 945
Registado: 16/6/2007 12:05
Localização: 24

por tava3 » 14/9/2009 18:40

Primeiro; O que eles dizem não é o que fazem, e isto serve para todos! Segundo; O be não seria o maioritário na coligação logo, seria indiferente. Se bem que eu também não percebo muito a função da nato hoje. Deveria haver um coligação sim mas noutros moldes e com mais alguns países.
[/b]
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

por CerealKiler » 14/9/2009 18:35

BE, só ataques e é bom para as franjas da sociedade, os desprotegidos que agarram qualquer cantiga do contra.
agora a sério não tem qualquer proposta para o país. :x
 
Mensagens: 824
Registado: 1/4/2008 17:29
Localização: Aveiro

por new-killer-star » 14/9/2009 18:35

Situación del AVE extremeño
http://www.hoy.es/multimedia/graficos/u ... emeno.html


Sem Lisboa ou com Lisboa o projecto avança.
 
Mensagens: 272
Registado: 12/6/2009 20:52

por atomez » 14/9/2009 18:31

tavaverquenao2 Escreveu:Mas desde quando uma coligação ps/be é razão para nos expulsarem?

É o BE ele próprio que defende que Portugal devia sair da NATO, UE, Euro ...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por tava3 » 14/9/2009 18:28

"Curioso é termos pessoas hesitantes entre o voto no PSD ou no BE..."

Também me parece difícil esta hesitação, é mais provável que que os descontentes do psd votem pp ou se abstenham e os do ps votem be ou também se abstenham. Claro que há sempre os outros 10 partidos minoritários, mas parece-me que vão continuar assim, minoritários.
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, Google [Bot], PAULOJOAO e 350 visitantes