Veículos Eléctricos: Tecnologia e Economia
"Petrol and diesel-engined passenger cars should not allowed in European city centres by 2050, the European Commission has proposed.
The proposals, outlined to EU governments today by EC transport commissioner Siim Kallas, are designed to help cut Europe’s carbon emissions and reduce dependence on oil by up to 60 per cent. They are not an attack on personal mobility, the EC claims.
Also included in the radical transport plan is a proposal for the majority of journeys of 190-miles or less to take place by train."
The proposals, outlined to EU governments today by EC transport commissioner Siim Kallas, are designed to help cut Europe’s carbon emissions and reduce dependence on oil by up to 60 per cent. They are not an attack on personal mobility, the EC claims.
Also included in the radical transport plan is a proposal for the majority of journeys of 190-miles or less to take place by train."
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
"A new report from GTM Research offers some interesting insights into where the electric road might lead. The report, “The Networked EV: The Convergence of Smart Grids and Electric Vehicles,” predicts there will be 3.8 million electric cars on the road worldwide by 2016, with about 1.5 million in the United States, 1.5 million in Europe and 760,000 in Asia."
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
"South Korea's LG Chem on Wednesday completed what it described as the world's largest battery plant for electric cars and vowed to become a major producer by 2015.
The company said its factory in Ochang, south of Seoul, is the world's largest lithium-ion battery plant, with the capacity to produce batteries for around 100,000 electric cars each year."
The company said its factory in Ochang, south of Seoul, is the world's largest lithium-ion battery plant, with the capacity to produce batteries for around 100,000 electric cars each year."
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Li-air batteries
"Li-air batteries could have the same efficient energy density as gasoline
Li-air batteries are a promising opportunity in the long term. "If we succeed in developing this technology, we are facing the ultimate break-through for electric cars, because in practice, the energy density of Li-air batteries will be comparable to that of petrol and diesel, if you take into account that a combustion engine only has an efficiency of around 30 per cent," says Tejs Vegge, senior scientist in the Materials Research Division. If batteries with an energy density this great become a reality, one could easily imagine electrically powered trucks. Li-air batteries are thus a promising research area, but there are many research challenges to overcome before the batteries find their way to the electric cars."
http://electric-vehicles-cars-bikes.blo ... -give.html
Li-air batteries are a promising opportunity in the long term. "If we succeed in developing this technology, we are facing the ultimate break-through for electric cars, because in practice, the energy density of Li-air batteries will be comparable to that of petrol and diesel, if you take into account that a combustion engine only has an efficiency of around 30 per cent," says Tejs Vegge, senior scientist in the Materials Research Division. If batteries with an energy density this great become a reality, one could easily imagine electrically powered trucks. Li-air batteries are thus a promising research area, but there are many research challenges to overcome before the batteries find their way to the electric cars."
http://electric-vehicles-cars-bikes.blo ... -give.html
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
MarcoAntonio Escreveu:Não é a mesma coisa a que se referia o Quico (e depois eu também na resposta): os supercondesadores de camada dupla já existem há algum tempo e são normalmente usados em conjunto com uma bateria, mas não com a intenção de ser o único meio de armazenar a energia (até porque em termos de capacidade de armazenamento ainda não batem uma bateria).
Penso que não é usado em nenhum dos modelos em massa já em produção mas a ideia é basicamente melhorar a eficiência e prolongar a vida da bateria...
Os supercondensadores têm uma qualidade muito boa -- o tempo de carga e descarga é muitíssimo baixo, na ordem de segundos. São muito eficientes para a recuperação da energia nas travagens e descidas e por isso são usados em conjunto com as baterias.
A sua capacidade é muito baixa em comparação com as baterias, embora isso possa evoluir com condensadores de nanotubos que ainda estão em estado muito embrionário de investigação, mas para além disso têm um grande inconveniente -- a tensão acumulada (voltagem) é proporcional à carga (lei de Coulomb para os técnicos) e para uma carga adequada para substituir uma bateria fica com voltagens de muitos kV, o que põe problemas de isolamento e segurança, tem de ter circuitos que convertam essa voltagem para valores muito mais baixos e além disso a voltagem não é constante, vai baixando até zero à medida que se descarrega.
Nada disso é inultrapassável, mas custa muito mais dinheiro e não é economicamente justificável face às baterias. Já como recuperadores da energia de travagem podem ter interesse, mas encarecem ainda mais o veículo.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Já agora, a título de curiosidade:
http://en.wikipedia.org/wiki/Capa_vehicle
Os actuais têm menos mas aparentemente os próximos a sair terão condensadores com 10Wh/Kg de densidade. Para comparação, o pack de baterias do Nissan Leaf pesa 200Kg e armazena 24Kw/h, ou seja, 120Wh/Kg. Basicamente, um Nissan Leaf movido a 200Kg de supercondensadores de camada-dupla teria uma autonomia da ordem dos 10Km...
Tanto uma tecnologia como outra pode atingir densidades superiores mas aqui estou a utilizar para referência duas soluções finais.
Another 60 buses will be delivered early next year with ultracapacitors that supply 10 watt-hours per kilogram.
http://en.wikipedia.org/wiki/Capa_vehicle
Os actuais têm menos mas aparentemente os próximos a sair terão condensadores com 10Wh/Kg de densidade. Para comparação, o pack de baterias do Nissan Leaf pesa 200Kg e armazena 24Kw/h, ou seja, 120Wh/Kg. Basicamente, um Nissan Leaf movido a 200Kg de supercondensadores de camada-dupla teria uma autonomia da ordem dos 10Km...
Tanto uma tecnologia como outra pode atingir densidades superiores mas aqui estou a utilizar para referência duas soluções finais.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Não é a mesma coisa a que se referia o Quico (e depois eu também na resposta): os supercondesadores de camada dupla já existem há algum tempo e são normalmente usados em conjunto com uma bateria, mas não com a intenção de ser o único meio de armazenar a energia (até porque em termos de capacidade de armazenamento ainda não batem uma bateria).
Penso que não é usado em nenhum dos modelos em massa já em produção mas a ideia é basicamente melhorar a eficiência e prolongar a vida da bateria...
Para ter um condensador capaz de armazenar energia suficiente, comparável a uma bateria actual ou superior, seria precisa uma capacidade muito superior.
Quanto ao autocarro, desconhecia,a ideia é engraçada mas super-limitado. Em certa medida é semelhante ao projecto da Porsche porque obviamente só tem aplicabilidade em situações muito especificas...
Penso que não é usado em nenhum dos modelos em massa já em produção mas a ideia é basicamente melhorar a eficiência e prolongar a vida da bateria...
Para ter um condensador capaz de armazenar energia suficiente, comparável a uma bateria actual ou superior, seria precisa uma capacidade muito superior.
Quanto ao autocarro, desconhecia,a ideia é engraçada mas super-limitado. Em certa medida é semelhante ao projecto da Porsche porque obviamente só tem aplicabilidade em situações muito especificas...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Acabei de encontrar isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Electric_d ... _transport
http://en.wikipedia.org/wiki/Capa_vehicle
Resumindo: Já está em uso. Mas devido à baixa quantidade de energia armazenada só está a ser utilizada em duas linhas de transportes públicos para testes. Cada vez que o autocarro para numa paragem, os condensadores recarregam.
http://en.wikipedia.org/wiki/Electric_d ... _transport
http://en.wikipedia.org/wiki/Capa_vehicle
Resumindo: Já está em uso. Mas devido à baixa quantidade de energia armazenada só está a ser utilizada em duas linhas de transportes públicos para testes. Cada vez que o autocarro para numa paragem, os condensadores recarregam.
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- Registado: 10/10/2003 10:04
Já ouvi uma ou outra referência a isso mas não conheço nenhum projecto recente que esteja a apostar nisso...
Numa pesquisa rápida encontrei duas coisas, principalmente:
> A primeira deve ser a que referes e que recorre a nanotecnologia e faz parte de uma investigação na Universidade do Arizona. Esta notícia já de 2005 por exemplo avançava que chegaria ao mercado até ao final da década:
http://powerelectronics.com/news/energy-storage-market/
Há depois notícias também de 2007 e etc mas parece não haver nada recente. Provavelmente a tecnologia tem ainda problemas de ordem prática por ultrapassar.
> Encontrei também uma empresa com patentes de um produto que designa precisamente como potencial para o mercado automóvel mas parece haver um significativo cepticismo em torno da empresa (muitas empresas, em especial em torno da energia e que prometem soluções revolucionárias são logros para atrair investidores e as propostas são muitas vezes fraudulentas, não sei se é o caso desta mas é para enquadrar o comentário pois ela não parece reunir grande credibilidade):
http://en.wikipedia.org/wiki/EEStor
Já agora, que estamos a falar de métodos alternativos de armazenar energia, a Porsche desenvolveu e tem utilizado em corridas um Porsche 911 híbrido que não recorre a uma bateria mas a uma roda de inércia, que trás vantagens várias sobre uma bateria mas também tem limitações (como a energia que consegue armazenar). Em corrida comporta-se bem e tem tido boas prestações e mais marcas parecem estar interessadas em desenvolver coisas semelhantes para provas desportivas. Basicamente, estes híbridos aproveitam a energia desperdiçada na travagem, "armazenando-a" numa roda de inércia, energia esta que depois é aproveitada para alimentar um motor eléctrico que fornece potência adicional à saída das curvas em aceleração.
Parece-me óbvio que o interesse para a "estrada" em veículos do dia a dia é limitado mas não deixa de ser uma alternativa interessante e engenhosa...
(nota: não se trata do híbrido de estrada que a porsche anunciou recentemente)
Numa pesquisa rápida encontrei duas coisas, principalmente:
> A primeira deve ser a que referes e que recorre a nanotecnologia e faz parte de uma investigação na Universidade do Arizona. Esta notícia já de 2005 por exemplo avançava que chegaria ao mercado até ao final da década:
http://powerelectronics.com/news/energy-storage-market/
Há depois notícias também de 2007 e etc mas parece não haver nada recente. Provavelmente a tecnologia tem ainda problemas de ordem prática por ultrapassar.
> Encontrei também uma empresa com patentes de um produto que designa precisamente como potencial para o mercado automóvel mas parece haver um significativo cepticismo em torno da empresa (muitas empresas, em especial em torno da energia e que prometem soluções revolucionárias são logros para atrair investidores e as propostas são muitas vezes fraudulentas, não sei se é o caso desta mas é para enquadrar o comentário pois ela não parece reunir grande credibilidade):
http://en.wikipedia.org/wiki/EEStor
Já agora, que estamos a falar de métodos alternativos de armazenar energia, a Porsche desenvolveu e tem utilizado em corridas um Porsche 911 híbrido que não recorre a uma bateria mas a uma roda de inércia, que trás vantagens várias sobre uma bateria mas também tem limitações (como a energia que consegue armazenar). Em corrida comporta-se bem e tem tido boas prestações e mais marcas parecem estar interessadas em desenvolver coisas semelhantes para provas desportivas. Basicamente, estes híbridos aproveitam a energia desperdiçada na travagem, "armazenando-a" numa roda de inércia, energia esta que depois é aproveitada para alimentar um motor eléctrico que fornece potência adicional à saída das curvas em aceleração.
Parece-me óbvio que o interesse para a "estrada" em veículos do dia a dia é limitado mas não deixa de ser uma alternativa interessante e engenhosa...
(nota: não se trata do híbrido de estrada que a porsche anunciou recentemente)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Quanto aos eléctricos, é como dizes: o óbice - apesar de toda a evolução nessa matéria - continua a girar em torno das baterias e uma série de questões daí decorrentes como as que enumeraste.
Há uns tempos ouvi falar no desenvolvimento de mega-condensadores que, com recurso a técnicas de nanotecnologia, teriam capacitâncias elevadíssimas e volumes muito pequenos.
Caso venham a existir, obviamente poderiam armazenar em segundos (ou menos) a carga equivalente ou superior à das baterias que existem actualmente.
Não sabes (ou alguém sabe) em que ponto isso está?
Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Marco Martins Escreveu:Mares Escreveu:(...)
Desenvolver uma estratégia nacional de desenvolvimento de uma indústria competitiva a nível europeu e mundial. Incentivar a investigação e reunir competências entre as empresas portuguêsas nessa área (transportes, motores eléctricos e energias renováveis).
(...)
Sim, isso parece-me ser uma das coisas principais que nos faltam...
Se existem incentivos, deveriam ser canalizados para desenvolver a industria nacional e todas as empresas estatais deveriam ser obrigadas a consumir o resultado da indústria nacional... mesmo que por vezes fique mais caro do que o mesmo produto importado, pois certamente os postos de trabalho nacionais serão compensados.
Certamente.
Existem competências nacionais, que poderão estar excedentárias no Estado, mas que serão melhor aproveitadas no desenvolvimento do país.
Criar espírito empreendedor, envolvendo Estado, indústria nacional e sociedade será o caminho.
Darem-se incentivos/beneficios ao consumo é o pior exemplo de como se desperdiça mal o dinheiro e se compromete o futuro.
Exemplo: em vez de se darem incentivos fiscais a particulares (paineis solares, carros eléctricos, vidros-duplos...), esse dinheiro deveria ser direcionado para cooperativas (agricultura, silvicultura, pesca,...), "clusters" industriais, capital de risco, parcerias universidades/institutos/municípios/bancos/empresas para desenvolvimento/aplicação de tecnologia nacional.
Áreas de interesse: todos os sectores com défice na balança comercial (principlamente o primário e as energias).
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Quico Escreveu:Não sei se já alguém pegou aqui nisto, e desculpem se venho colocar aqui algo que seja eventualmente requentado.
O principal problema dos carros eléctrico tem a ver com a bateria: custo, peso, tempo de carregamento, durabilidade, produção pouco "ecológica", reciclagem (?), etc.
Se querem usar electricidade para accionar a vossa locomoção, porque não usar o ar comprimido como acumulador de energia? Não polui, não pesa (mesmo o peso do motor é pequeno), carrega-se um reservatório em poucos minutos com um pequeno compressor eléctrico, e a autonomia poderá ser muito interessante.
Hoje li no Jornal i uma pequena descrição deste AirPod: 0,50€ aos 100km e 220km de autonomia (http://www.mdi.lu/index.php). Parece uma solução bem interessante.
Alguém conhece mais algum fabricante que proponha uma solução deste tipo?
Abraço.
Desconhecia este em concreto, Quico, mas já apareceram outras propostas baseadas em ar comprimido (pelo menos um deles já foi mencionado num dos tópicos sobre estas matérias aqui no Forum mas não era este que indicaste agora).
Um dos senãos desta tecnologia é a autonomia. Nota que o AirPod que indicaste tem umas autonomias razoáveis mas disponibiliza apenas 5CV e desloca-se a velocidades muito baixas, que praticamente só fazem sentido em cidade. Não é portanto directamente comparável com os eléctricos que estão a surgir e ainda menos com os híbridos e vci's em geral. Falta ainda saber até que ponto os valores indicados são reais ou realistas (já os valores indicados por veículos que estão em comercialização são por vezes bastante discutíveis, quanto mais os que ainda estão na fase de protótipo).
Outro problema ainda (e relacionado com este) é a segurança: para se conseguir um veículo dentro de margens de segurança aceitáveis é preciso jogar com vários factores de segurança (relacionados com os tanques de ar comprimido, pressão utilizada, etc) e as restantes características do veículo (mais potência ou autonomia requere mais pressão e/ou capacidade de armazenamento) e encontrar um compromisso o que limita a "praticabilidade do veículo". Note-se que mais autonomia respeitando outras características habituais dos automóveis modernos também implicava recargas mais demoradas, por exemplo.
Não deixa de ser no entanto uma solução interessante com vantagens várias para determinados nichos como por exemplo o dos micro-carros sem necessidade de carta de condução (faltando saber se é possivel fabricá-lo a preços competitivos com os actuais, digo já que não faço ideia se s sim).
Quanto aos eléctricos, é como dizes: o óbice - apesar de toda a evolução nessa matéria - continua a girar em torno das baterias e uma série de questões daí decorrentes como as que enumeraste.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mares Escreveu:(...)
Desenvolver uma estratégia nacional de desenvolvimento de uma indústria competitiva a nível europeu e mundial. Incentivar a investigação e reunir competências entre as empresas portuguêsas nessa área (transportes, motores eléctricos e energias renováveis).
(...)
Sim, isso parece-me ser uma das coisas principais que nos faltam...
Se existem incentivos, deveriam ser canalizados para desenvolver a industria nacional e todas as empresas estatais deveriam ser obrigadas a consumir o resultado da indústria nacional... mesmo que por vezes fique mais caro do que o mesmo produto importado, pois certamente os postos de trabalho nacionais serão compensados.
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Marco Martins Escreveu:Mares Escreveu:Num país que irá recorrer em breve a uma ajuda financeira externa, onde a poupança é baixa e o endividamento é elevado (seja dos privados, Estado ou empresas), atribuír incentivos fiscais de 6500€ (1500€ para o abate do veículo + 5000€ para a compra de carros eléctricos)que oneram ainda mais o Estado é contraproducente.
Além destes beneficios serem sorvedouros de dinheiro público, servirá somente para uma minoria (aqueles que poderão dar várias dezenas de milhares de euros para a compra de um carro eléctrico, o qual não será acessível à maioría da população.
Veículos não poluentes será certamente o futuro. Agora, dar incentivos e benefícios fiscais para uns poucos, num país já endividado, certamente que não trará nenhum futuro ao país.
(investir em transportes colectivos movidos com motores eléctricos, comboio e metro, trará beneficios muito mais abrangentes para a população e para a economia do país).
O problema não são os incentivos, mas sim a evolução e desorientação da aplicação dos mesmos.
É natural que quando sai um produto para o mercado, existam benefícios e incentivos para criar condições e consumidores suficientes para que esse produto tenha viabilidade futura.
O problema acontece é quando não existe uma estratégia de início e fim dos benefícios e depois os grupos automóveis pressionem o estado para continuar com benefícios.
Discordo.
A viabilidade de um produto está na forma como este encontra espaço no mercado livre e concorrente. Beneficios fiscais, dados desta forma, somente introduz distorções no mercado, onera os cofres públicos e tem baixo retorno para a sociedade.
A estratégia nas contas públicas deverá ser conter gastos desnecessários (eliminando este tipo de beneficios ao consumo).
Quanto à politica de mobilidade eléctrica, deverão serem aplicados recursos nos transportes colectivos que utilizem esta fonte de energia e que atenda a maior parte da população portuguêsa, onde esses serviços estão disponíveis.
Desenvolver uma estratégia nacional de desenvolvimento de uma indústria competitiva a nível europeu e mundial. Incentivar a investigação e reunir competências entre as empresas portuguêsas nessa área (transportes, motores eléctricos e energias renováveis).
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Não sei se já alguém pegou aqui nisto, e desculpem se venho colocar aqui algo que seja eventualmente requentado.
O principal problema dos carros eléctrico tem a ver com a bateria: custo, peso, tempo de carregamento, durabilidade, produção pouco "ecológica", reciclagem (?), etc.
Se querem usar electricidade para accionar a vossa locomoção, porque não usar o ar comprimido como acumulador de energia? Não polui, não pesa (mesmo o peso do motor é pequeno), carrega-se um reservatório em poucos minutos com um pequeno compressor eléctrico, e a autonomia poderá ser muito interessante.
Hoje li no Jornal i uma pequena descrição deste AirPod: 0,50€ aos 100km e 220km de autonomia (http://www.mdi.lu/index.php). Parece uma solução bem interessante.
Alguém conhece mais algum fabricante que proponha uma solução deste tipo?
Abraço.
O principal problema dos carros eléctrico tem a ver com a bateria: custo, peso, tempo de carregamento, durabilidade, produção pouco "ecológica", reciclagem (?), etc.
Se querem usar electricidade para accionar a vossa locomoção, porque não usar o ar comprimido como acumulador de energia? Não polui, não pesa (mesmo o peso do motor é pequeno), carrega-se um reservatório em poucos minutos com um pequeno compressor eléctrico, e a autonomia poderá ser muito interessante.
Hoje li no Jornal i uma pequena descrição deste AirPod: 0,50€ aos 100km e 220km de autonomia (http://www.mdi.lu/index.php). Parece uma solução bem interessante.
Alguém conhece mais algum fabricante que proponha uma solução deste tipo?
Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Mares Escreveu:Num país que irá recorrer em breve a uma ajuda financeira externa, onde a poupança é baixa e o endividamento é elevado (seja dos privados, Estado ou empresas), atribuír incentivos fiscais de 6500€ (1500€ para o abate do veículo + 5000€ para a compra de carros eléctricos)que oneram ainda mais o Estado é contraproducente.
Além destes beneficios serem sorvedouros de dinheiro público, servirá somente para uma minoria (aqueles que poderão dar várias dezenas de milhares de euros para a compra de um carro eléctrico, o qual não será acessível à maioría da população.
Veículos não poluentes será certamente o futuro. Agora, dar incentivos e benefícios fiscais para uns poucos, num país já endividado, certamente que não trará nenhum futuro ao país.
(investir em transportes colectivos movidos com motores eléctricos, comboio e metro, trará beneficios muito mais abrangentes para a população e para a economia do país).
O problema não são os incentivos, mas sim a evolução e desorientação da aplicação dos mesmos.
É natural que quando sai um produto para o mercado, existam benefícios e incentivos para criar condições e consumidores suficientes para que esse produto tenha viabilidade futura.
O problema acontece é quando não existe uma estratégia de início e fim dos benefícios e depois os grupos automóveis pressionem o estado para continuar com benefícios.
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MarcoAntonio Escreveu:Marco Martins Escreveu:
Já agora o que questionaste ou sugeriste que fosse feito?(assim não terei de ir à procura dessa página
)
tnks
Aqui fica um apanhado:MarcoAntonio Escreveu:
(...)
Tu metes 3 euros de gasolina e pagas outro tanto em impostos.
Na electricidade é o contrário, pagas menos do que ela custa e o resto está a ser suportado com os teus impostos.
Se desatarmos todos a andar de carro eléctrico, nem a subir para 30% o IVA chegava para cobrir...MarcoAntonio Escreveu:
(...)
Ainda, convém notar que mesmo na conta da electricidade metade da diferença é impostos. A prazo, com toda a probabilidade, isso vai-se alterar. Já o alerto há muito e inclusivamente ainda há dias começaram a surgir as notícias de proposta de taxação específica para os eléctricos nos Estados Unidos. É inevitável, é uma questão de tempo...MarcoAntonio Escreveu:
(...)Redução de custos Para percorrer 100 quilómetros um carro elétrico gasta quatro a cinco vez menos que um carro a combustão
Isto deve-se em grande parte a impostos, devido à elevada carga fiscal sobre a gasolina e o gasóleo (algo que a prazo, caso os eléctricos comecem a proliferar, se vai necessariamente alterar). Retirando a diferença de carga fiscal, a diferença de custo por kilómetro entre Diesel ou Híbrido e Eléctrico é reduzida, se não contarmos a bateria. Se contarmos a bateria (que tem um tempo de vida relativamente curto) o eléctrico passa a ter um custo por kilómetro bastante superior.
(...)MarcoAntonio Escreveu:
(...)Atomez Escreveu:Está-se mesmo a ver que os carros eléctricos vão acabar por levar com um "imposto de circulação" de pelo menos 3.9€ por cada 100 km percorridos
Bom, eu suponho que:
(1) acabará a isenção de ISV (uma coisa só para "inglês ver" enquanto - para todos os efeitos - não se vendem carros eléctricos);
(2) surgirá um imposto especial sobre a electricidade (paralelo ao ISP) e/ou um imposto especial para circulação para os eléctricos (tipo "taxa especial de utilização de rede pública eléctrica" ou outra coisa criativa do género);
(3) desconfio que resultará também numa subida do IVA para ajudar a recuperar parte da perda de receita.
(4) parece-me provável que o próprio "preço base" da electricidade inflacione (as necessidades globais aumentarão e provavelmente será necessário recorrer a meios de produção de electricidade mais caros para compensar o aumento de procura bem como investimentos na infraestrutura para aumentar a capacidade da rede).MarcoAntonio Escreveu:
(...)
Além do mais, quando passassem a comprar... toda a história das ajudas governamentais bem como a tributação sobre a Energia teria de ser reformulada. Sensivelmente metade do que se paga actualmente nos combustíveis é impostos e essa receita teria de ser tranportada ou reformulada noutros impostos. No final continuariamos a desenbolsar sensivelmente o mesmo "por kilometro" embora por outros processos.
E só este aspecto os fará ver a questão com outros olhos...
Este último é de 2009...
E na primeira página do tópico (2008) eu já mencionava os impostos, nunca estiveram esquecidos.
Obrigado pelo bom resumo MarcoAntonio

Concordo com praticamente tudo o que foi dito...
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Num país que irá recorrer em breve a uma ajuda financeira externa, onde a poupança é baixa e o endividamento é elevado (seja dos privados, Estado ou empresas), atribuír incentivos fiscais de 6500€ (1500€ para o abate do veículo + 5000€ para a compra de carros eléctricos)que oneram ainda mais o Estado é contraproducente.
Além destes beneficios serem sorvedouros de dinheiro público, servirá somente para uma minoria (aqueles que poderão dar várias dezenas de milhares de euros para a compra de um carro eléctrico, o qual não será acessível à maioría da população.
Veículos não poluentes será certamente o futuro. Agora, dar incentivos e benefícios fiscais para uns poucos, num país já endividado, certamente que não trará nenhum futuro ao país.
(investir em transportes colectivos movidos com motores eléctricos, comboio e metro, trará beneficios muito mais abrangentes para a população e para a economia do país).
Além destes beneficios serem sorvedouros de dinheiro público, servirá somente para uma minoria (aqueles que poderão dar várias dezenas de milhares de euros para a compra de um carro eléctrico, o qual não será acessível à maioría da população.
Veículos não poluentes será certamente o futuro. Agora, dar incentivos e benefícios fiscais para uns poucos, num país já endividado, certamente que não trará nenhum futuro ao país.
(investir em transportes colectivos movidos com motores eléctricos, comboio e metro, trará beneficios muito mais abrangentes para a população e para a economia do país).
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Sería interessante criar o conceito de "mobilidade eléctica efectíva"...
Se virmos, temos milhões de pessoas que poderão utilizar transportes movidos a electricidade... refiro-me aos comboios e metro...
Se as pessoas os usarem, nas suas deslocações diárias, poderíamos ter percentagens elevadas de "mobilidade eléctrica"....
Se virmos, temos milhões de pessoas que poderão utilizar transportes movidos a electricidade... refiro-me aos comboios e metro...
Se as pessoas os usarem, nas suas deslocações diárias, poderíamos ter percentagens elevadas de "mobilidade eléctrica"....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Marco Martins Escreveu:
Já agora o que questionaste ou sugeriste que fosse feito?(assim não terei de ir à procura dessa página
)
tnks
Aqui fica um apanhado:
MarcoAntonio Escreveu:
(...)
Tu metes 3 euros de gasolina e pagas outro tanto em impostos.
Na electricidade é o contrário, pagas menos do que ela custa e o resto está a ser suportado com os teus impostos.
Se desatarmos todos a andar de carro eléctrico, nem a subir para 30% o IVA chegava para cobrir...
MarcoAntonio Escreveu:
(...)
Ainda, convém notar que mesmo na conta da electricidade metade da diferença é impostos. A prazo, com toda a probabilidade, isso vai-se alterar. Já o alerto há muito e inclusivamente ainda há dias começaram a surgir as notícias de proposta de taxação específica para os eléctricos nos Estados Unidos. É inevitável, é uma questão de tempo...
MarcoAntonio Escreveu:
(...)Redução de custos Para percorrer 100 quilómetros um carro elétrico gasta quatro a cinco vez menos que um carro a combustão
Isto deve-se em grande parte a impostos, devido à elevada carga fiscal sobre a gasolina e o gasóleo (algo que a prazo, caso os eléctricos comecem a proliferar, se vai necessariamente alterar). Retirando a diferença de carga fiscal, a diferença de custo por kilómetro entre Diesel ou Híbrido e Eléctrico é reduzida, se não contarmos a bateria. Se contarmos a bateria (que tem um tempo de vida relativamente curto) o eléctrico passa a ter um custo por kilómetro bastante superior.
(...)
MarcoAntonio Escreveu:
(...)Atomez Escreveu:Está-se mesmo a ver que os carros eléctricos vão acabar por levar com um "imposto de circulação" de pelo menos 3.9€ por cada 100 km percorridos
Bom, eu suponho que:
(1) acabará a isenção de ISV (uma coisa só para "inglês ver" enquanto - para todos os efeitos - não se vendem carros eléctricos);
(2) surgirá um imposto especial sobre a electricidade (paralelo ao ISP) e/ou um imposto especial para circulação para os eléctricos (tipo "taxa especial de utilização de rede pública eléctrica" ou outra coisa criativa do género);
(3) desconfio que resultará também numa subida do IVA para ajudar a recuperar parte da perda de receita.
(4) parece-me provável que o próprio "preço base" da electricidade inflacione (as necessidades globais aumentarão e provavelmente será necessário recorrer a meios de produção de electricidade mais caros para compensar o aumento de procura bem como investimentos na infraestrutura para aumentar a capacidade da rede).
MarcoAntonio Escreveu:
(...)
Além do mais, quando passassem a comprar... toda a história das ajudas governamentais bem como a tributação sobre a Energia teria de ser reformulada. Sensivelmente metade do que se paga actualmente nos combustíveis é impostos e essa receita teria de ser tranportada ou reformulada noutros impostos. No final continuariamos a desenbolsar sensivelmente o mesmo "por kilometro" embora por outros processos.
E só este aspecto os fará ver a questão com outros olhos...
Este último é de 2009...
E na primeira página do tópico (2008) eu já mencionava os impostos, nunca estiveram esquecidos.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Marco Martins Escreveu:Como é que o estado vai buscar os 65% de impostos que hoje consegue ir buscar aos derivados do petróleo?
Marco, eu estou farto de falar disso...
Foi a primeira vez que entrei no tópico e não li as páginas todas


Já agora o que questionaste ou sugeriste que fosse feito?


tnks
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Marco Martins Escreveu:Como é que o estado vai buscar os 65% de impostos que hoje consegue ir buscar aos derivados do petróleo?
Marco, eu estou farto de falar disso...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Parece-me que na discussão dos carros eléctricos se estão a esquecer aqui de algo...
Como é que o estado vai buscar os 65% de impostos que hoje consegue ir buscar aos derivados do petróleo?
- Na electricidade? Hummmm, não me parece pois isso faria aumentar a electricidade para valores que não se adequam a um bem essencial
- No preço das viaturas? Uma parte sim... mas isso só acontece uma vez e o estado precisa de uma frequência maior...
- Um imposto anual sobre os carros eléctricos? Hummm, esta é a hipótese mais sensata e que provavelmente já estará considerada mas que ainda não foi apresentada mas que certamente estará a ser contabilizado para 2013 ou 2014....
Acredito que os carros eléctricos sejam um caminho, mas não acredito que sejam uma solução sem custos... ou pelo menos sem os custos que ainda nos estarão a esconder...
Como é que o estado vai buscar os 65% de impostos que hoje consegue ir buscar aos derivados do petróleo?
- Na electricidade? Hummmm, não me parece pois isso faria aumentar a electricidade para valores que não se adequam a um bem essencial
- No preço das viaturas? Uma parte sim... mas isso só acontece uma vez e o estado precisa de uma frequência maior...
- Um imposto anual sobre os carros eléctricos? Hummm, esta é a hipótese mais sensata e que provavelmente já estará considerada mas que ainda não foi apresentada mas que certamente estará a ser contabilizado para 2013 ou 2014....
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Preço: ainda não se sabe

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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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