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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 20/8/2014 22:32

Não sei como alguém consegue chamar estúpido a Aristóteles :| :| :| :shock: :? :(
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Fundos à la carte

por K2O4 » 20/8/2014 22:10

Há pessoas que idolatram, apaixonam-se ou tornam-se grandes fans de supostos ou proclamados experts, e para esses eu tenho uma recomendação e depois uma observação final:

Recomendação: Mais importante do que reproduzir conclusões ou resultados de um qualquer finance writer, é perceber o raciocínio do autor, os inputs e o modelo utilizado que lhe permitiu obter esses resultados e tirar tais conclusões, para nós verificarmos a significância técnica dessas conclusões. Agora, pergunto: Que significado crítico terão essas conclusões para um leitor dummy que não percebe o respetivo processo técnico? O significado crítico será tendencialmente nulo e assim esse dummy vai limitar-se a papaguear essas supostas conclusões. Então qual será o interesse desses papagaios, não interpretativos, para a comunidade não dummy que gosta de pensar pela sua cabeça e não pelas cabeças dos outros?

Observação final: O grande filósofo e sábio Aristóteles formulou a teoria da geração espontânea, em que dizia que os ratos nasciam de forma espontânea na roupa suja. Ele constatou que onde havia um monte de roupa suja havia uma grande probabilidade de haver ratos ao contrário de um monte de roupa limpa ou acabada de lavar, e aí ele apressou-se logo a formular essa teoria estúpida da geração espontânea, que hoje nos dá vontade de rir às gargalhadas. Conclusão: O Aristóteles apesar de à época ser um suposto sábio e grande filósofo, veio depois a revelar-se uma pessoa completamente estúpida no tocante à zoologia de geração ou de reprodução animal, pois o suposto sábio esqueceu-se de um pequeno pormenor que lhe deitou completamente por terra a sua teoria da geração espontânea animal: os ratos não eram gerados da roupa suja, e eles só lá estavam não pela roupa, que lhe dava alguma protecção, mas sim pela sujidade dessa roupa, tal como hoje se podem encontrar nas canalizações de esgotos (na época do Aristóteles não havia saneamento básico e nem canalizações de esgotos).
 
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Re: Fundos à la carte

por K2O4 » 20/8/2014 21:10

ATLAS_ Escreveu:
K2O4 Escreveu:
ATLAS_ Escreveu:Independentemente do estilo do Ghorez, há um aspeto que ninguém poderá negar: nisto da discussão entre gestão passiva vs gestão ativa, tem sido um massacre. Podem não gostar da forma como argumenta, mas ainda não vi ninguém a rebater-lhe os argumentos (que é o que interessa). O tipo é incisivo e petulante, mas não vi ninguém a contrariá-lo de forma consistente e com números.

Já agora, Ghorez, se possível, mete aí a tua carteira e a respetiva percentagem de alocação. Gostaria de ver as ideias defendidas concretizadas numa carteira real. Para que não existam dúvidas. Espero que não recuses este desafio.


Só uma curiosidade: Tu és o mesmo Atlas do tópico do David?

Atlas,
A estatística tem coisas boas e coisas más, especialmente para quem possa confundir desempenhos médios do SPY (ETF do S&P 500) versus mutual funds de large caps dos EUA e extrapolar isso para para as restantes categorias acionistas do mercado dos EUA, e, mais grave ainda, para os restantes mercados fora dos EUA, incluindo emergentes. Por exemplo, vê lá se a gestão passiva bate a gestão activa no mercado de Inglaterra, nos mercados emergentes e na categoria de small caps.

A quase totalidade dos estudos de confronto da gestão activa vs passiva diz respeito à realidade dos EUA e mais concretamente ao confronto das large caps com o SPY, não acham que tais estudos são demasiado redutores para extrapolar tais conclusões para todos os mercados mundiais, não obstante o mercado acionista dos EUA representar cerca de 50% do mercado global acionista?

Abr,
K2O4


Olá K204, Bedrock. Sim, sou eu.

Então, pelo menos, e até melhor reflexão, devemos concordar com o Ghorez para o mercado dos EUA. No mínimo, quando a este aspeto, terás de concordar com ele - para o mercado dos EUA, em princípio, um ETF será melhor do que um fundo de gestão ativa.

Relativamente aos restantes mercados, vou tentar ver melhor e ver por mim. Eu até vos pediria para cada um de vós expor a vossa posição, de forma elevada, educada e construtiva. E de espírito aberto (sem dogmas), reconhecendo, eventualmente, que um de vós poderia estar mais correto neste ou naquele aspeto.

Mas como tu e ele, neste momento, só sabem enxovalhar-se mutuamente, eu não me atrevo a fazer este pedido.

Continuação de bons investimentos a todos.

Cumprimentos,


Atlas,

A questão da fileira do investimento accionista é basicamente a seguinte:

a) Quem tem grandes conhecimentos de Análise Fundamental (AF) e de Análise Técnica (AT), tendo assim qualidades superiores de stocks picker, tem tempo diário disponível como um para-profissional e não se importa de correr níveis elevados de risco, mas em contrapartida tem hipóteses de obter elevados níveis de retornos, então o “investidor” (mais negociador) deve fazer trading accionista;

b) Quem não tem qualidades superiores de stocks picker e quer reduzir o nível de risco pela diversificação e detenção de vários ativos accionistas durante os prazos de curto, médio e longo prazo, e não apenas negociar diáriamente acção a acção com a concentração máxima possível (uma acção) que é o contrário da diversificação (várias ações, vários fundos), mas que ao mesmo tempo tem qualidades superiores de mutual funds picker, procurando oportunidades diferenciadoras nos mercados de categorias específicas, sectores, países específicos e de nicho, em função dos ciclos económicos e políticos, em vez de procurar essas oportunidades no mercado global ou nos mercados mais agregados, então o investidor deve ir para mutual funds;

c) Quem acredita na eficiência total do mercado accionista para o longo prazo, apesar da Hipótese do Mercado Eficiente não corresponder à realidade mas que no muito longo prazo se aproxima da realidade, e ao mesmo tempo não tem tempo, não se quer chatear ou não sabe procurar as oportunidades das caudas gordas das ineficiências dos mercados agregados e dos mercados mais específicos, sectoriais ou de nicho, e não tem qualidades superiores de mutual funds picker, então o investidor deve ir para os grandes ETF’s agregados ou os index funds.

Das 3 hipóteses anteriores de aplicação de capitais, teoricamente, o risco diminuirá no sentido de a) para c), mas em contrapartida a hipótese de se poderem obter os maiores retornos possíveis será no sentido ascendente de c) para a).

Os ETF’s e os index funds mais eficientes, em termos médios, são efectivamente os do mercado accionista dos EUA, porque é um mercado com grande liquidez, com um grande agregado de acções diversificadas e com uma grande quantidade de amostra de ativos, e, desse modo, este mercado torna-se um mercado para-eficiente e concretamente o ETF SPY que replica o índice do S&P 500, especialmente para o muito longo prazo, pode-se dizer que é o que mais se aproxima da Hipótese do Mercado Eficiente, devido à relativa menor volatilidade das large caps e à menor frequência de caudas gordas de valores de retornos que se afastam mais da média dos retornos (ineficiências dos mercados), caudas gordas essas que são diluídas pelo aumento da quantidade de amostra e, principalmente, pelo aumento do prazo de detenção do investimento, pelo que para prazos superiores a 25-30 anos essa diluição é efectiva e assim essas caudas gordas deixam de ter qualquer significância estatística ou importância.

Atlas, mesmo no mercado dos EUA tens vários fundos accionistas que têm um desempenho líquido superior ao ETF SPY, e é sempre nos fundos ondes podes encontrar os retornos máximos e não nos ETF’s, mas também onde podes apanhar os piores retornos, apesar dos ETF's poderem ter um desempenho médio global superior ao dos fundos.

Por exemplo, quanto aos fundos de small caps, já pus alguns posts que provam que para um prazo maior ou igual a 5 anos, estes fundos batem as restantes categorias quanto aos retornos e até mesmo quanto aos retornos ajustados ao risco (rácio de Sharpe), o que deita por terra aquele mito de que o nível de risco aumenta no sentido de large caps < empresas tipo value < empresas tipo growth < mid caps < small caps. Por isso é que se diz que com as small caps podemos ter almoços grátis no médio-longo prazo, porque podemos ter dos melhores retornos sem ser à custa do aumento da volatilidade/risco. Quando isto acontece, podemos dizer que, ao mesmo tempo, temos sol na eira e chuva no nabal.

Um abraço,
K2O4
 
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Re: Fundos à la carte

por ghorez » 20/8/2014 19:36

Estou a ler o livro "The intelligent Investor" (Página 17) - Edição com comentários de Jason Zweig
"For now at least, no one has the gall to try claiming that tecnology will still be the worlds's greatest growth indrustry. But make sure you remember this: The people who now claim that the next "sure thing" will be health care, or energy, or real estate, or gold, are no more likely to be right in the end thant the hypesters of high tech turned out to be."

Parece que além de mim também o Jason Zwieg sabe que há muitos profetas, que conduzem os investidore a piores resultados. :lol:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 20/8/2014 16:51

Mouro_Emprestado Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:(Realmente ainda não sei porque existem traders, investidores activos e activistas. Oh Buffett, vende tudo e compra o ACWI + BND + BNDX + VNQ + VNQI + GLD. :mrgreen: )


Por acaso o Buffet defende que a maioria da malta (a tal que não é tão sabedor como a equipa que ele tem) deve apostar num fundo índice no SP500 e num fundo de obrigações totais.

Aliás, ele apostou $1m com os quantos hedge funds em 2008 em como um índice do SP500 teria melhores resultados em 10 anos... Vamos ver em 2018 (até agora, está a ganhar ahahah)
http://www.cnbc.com/id/25058426
É claro que se pode argumentar que os hedge funds querem minimizar o risco face a um portfolio apenas de acções, mas no longo-prazo queremos minimizar os draw-downs ou maximizar o lucro? Eu claramente prefiro o 2.º caso (porque me faltam 30 anos até chegar à reforma ah ah).

Rick Lusitano (New) Escreveu:Tirando a brincadeira. Alguém consegue me explicar o porquê da presença dos ETFs de Imobiliário Indirecto (VNQ e VNQI) numa carteira "lazy portfolio", visto que são acções e não imobiliário. Não existe uma grande correlação com as restantes acções?


O valor do imobiliário comercial na economia é superior ao valor do imobiliário comercial que se encontra presente nos mercados accionistas (como o CRSP US Total Market Index).

Assim, ao adquirirmos um ETF como o VNQ, estamos a tornar aproximar a nossa carteira à economia total (Isto tem muito que se lhe diga. Para mim, a componente de obrigações de um portfolio não deve obedecer às mesmas regras da componente de acções, pela simples razão que não acredito na diversificação do risco de uma carteira com obrigações de outros blocos
geográficos e/ou outra moeda (no limite, US Treasuries, mas sempre com hedging cambial)).

Por outro lado, historicamente, este tipo de activos não tem uma relação de 1-1 vs um SP500, o que baixa o risco de uma carteira.
Isto pelo menos é a teoria.


PS: Quem acha que quem segue a gestão passiva quer aproximar a sua carteira com base no peso capitalizável de todos veículos de investimento é porque não sabe do que está a falar. A estratégia de investimento passa mais pela filosofia e estratégia de longo-prazo assumida e muito menos na alocação de activos. Aliás, tanto se pode ser um adepto de gestão passiva se tivermos uma carteira com 2 ETFs ou 10 ETFs (no final do dia, o que varia é a nossa aversão ao risco).



Grazie, gosto sempre ler os teus posts, demonstra senso comum e cultura.

Os REITs vs. S&P 500, não é 1-1, mas anda lá perto:

Imagem


E se verificares a volatilidade anual:
REIT = 26%
U.S. Large Cap = 16%

Hedge funds = 8%
Eq. Market Neutral = 4%

Bonds = 3%
Munis = 4%
Corp. HY = 8%
EMD = 9%


Os REITs tem volatilidade superior ás U.S. Large Cap.

Outro dado interessante, é a volatilidade anual dos Hedge funds e das Acções Market Neutral, sendo que a ultima tem uma volatilidade anual perto das Obrigações US Aggregate (IG, US Treasuries, MBS, ABS).

Mouro_Emprestado Escreveu:É claro que se pode argumentar que os hedge funds querem minimizar o risco face a um portfolio apenas de acções, mas no longo-prazo queremos minimizar os draw-downs ou maximizar o lucro? Eu claramente prefiro o 2.º caso (porque me faltam 30 anos até chegar à reforma ah ah).


Eu prefiro os 2. :mrgreen:
Ou "Risk-adjusted returns" (riscos ajustados aos retornos), ou seja, tentar equilibrar os riscos perante os retornos, o que não quero dizer que apenas invisto em activos ditos conservadores. Eu invisto em fundos de alta volatilidade, mas espero um retorno superior á mesma, senão é andar a perder tempo e dinheiro. Aqui reside a diferença entre mim e o VG, eu estou disposto disposto a correr mais riscos em busca de maiores retornos, mas sempre de forma equilibrada/ajustada, enquanto o VG, faz o mesmo, mas com menores riscos.
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Re: Fundos à la carte

por ghorez » 20/8/2014 16:33

Rick Lusitano (New) Escreveu:Os ETFs de obrigações globais que mencionas:

LYXOR UCITS ETF EURO CORPORATE BOND - C-EUR (CRP) :arrow: Obrigações Corporativas EUR

BARCLAYS GLOBAL AGGREGATE BOND UCITS ETF 5C (EUR hedged) :arrow: "The index measures the performance of the global investment grade bond market (U.S. Aggregate Index, Pan-European Aggregate Index and Asian-Pacific Aggregate Index). The index invests in a wide spectrum of public, investment-grade, taxable, fixed income securities - including government, corporate, as well as mortgage-backed and asset-backed securities, all with maturities of more than 1 year."

Global Sovereign UCITS ETF 1C (EUR hedged) :arrow: Obrigações Globais - Governamentais


O mais próximo será o 2º ETF, mas não tens exposição a HY. Tal como o BND ou o AGG. Que presumo ser os ETFs que tentas emular.



iShares Core MSCI World UCITS ETF (IWDA) :arrow: O MSCI World não inclui: MSCI EM e MSCI FM. Presumo que tentes emular o VTI ou ACWI. Em ambos ETFs americanos, tens exposição a emergentes.

MSCI ACWI = MSCI World + MSCI EM

MSCI World = países desenvolvidos


Como sei que és conhecedor de ETFs, as tuas escolhas, presumo que sejam devido a aquilo que também mencionas e bem, a falta de alternativas de ETFs UCITS (domiciliados na Europa), que emulem de igual modo, os ETFs domiciliados nos EUA e com capitalização.


Tudo certo ACWI seria o desejável p ações (tive de fazer opções);
Quando ao BND/AGG prefiro algo diversificado globalmente (não só US)... mas o princípio era exatamente esse.

A ideia seria se o BARCLAYS GLOBAL AGGREGATE BOND UCITS ETF 5C (EUR hedged), algum dia chegar a um bom nível de liquidez, substituir o etf das obrigações.

De uma maneira ou de outra, os etf domiciliados na europa são eliminados de alternativa para a minha estratégia por uma destas razões:
critérios eliminatórios:
- barato;
- líquido;
- capitaliz dividendos/cupões;
- global/diversif.

critério preferencial:
- replicação física (ou pelo menos swap + activos físicos pois a exposição do swap em % do fundo é tipicamente muito mais reduzida, mitigando o risco);
- negociado na euronext.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 20/8/2014 16:21

ATLAS_ Escreveu:Independentemente do estilo do Ghorez, há um aspeto que ninguém poderá negar: nisto da discussão entre gestão passiva vs gestão ativa, tem sido um massacre. Podem não gostar da forma como argumenta, mas ainda não vi ninguém a rebater-lhe os argumentos (que é o que interessa). O tipo é incisivo e petulante, mas não vi ninguém a contrariá-lo de forma consistente e com números.

Já agora, Ghorez, se possível, mete aí a tua carteira e a respetiva percentagem de alocação. Gostaria de ver as ideias defendidas concretizadas numa carteira real. Para que não existam dúvidas. Espero que não recuses este desafio.



Não vou entrar nesta "guerra" sem vencedor, já demonstrei no tópico do LTCM, o centro do ETFs/gestão passiva (que deixei de ler inclusivamente, devido á monotonia dos conteúdos, uma constante repetição da mesma mensagem, não é por repetirem a mesma mensagem, que a mesma se torna 100% verdade), que existem exemplos de fundos de gestão activa, que batem ou bateram de forma consistente, os mercados. Inclusive os mercados mais difíceis de serem batidos, os mercados mais eficientes, como os mercados accionistas dos EUA.

Se tiver tempo e vontade, até posso, colocar os exemplos, e depois cada um tira as suas conclusões.

É verdade que os ETFs passivos batem a maioria dos fundos de gestão activa, como bem demonstrou o Ghorez nos vários quadros, mas aqui a palavra-chave é mesmo, a MAIORIA. Da mesma maneira, que as pessoas escolhem os ETFs passivos que mais se adequam as suas necessidades (custos, índices, distribuição/capitalização de dividendos, liquidez, etc), as pessoas, também podem escolher os melhores fundos de gestão activa.


Espero que este post encerre a "luta" da maior pilinha. :wall:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 20/8/2014 16:08

ghorez Escreveu:Caro ATLAS_,

Já o fiz por mensagem privada a utilizadores que me pediram essa informação. Sou adepto de um total escrutínio a tudo que se exponha, para assim através das críticas poder evoluir e ganhar ainda mais dinheiro. :D
Só não coloco mais vezes porque prefiro que cada um se informe e decida pela sua própria cabeça qual a alocação com que se sentem mais confortáveis.

ATLAS_ Escreveu:O tipo é incisivo e petulante

Mas quero antes de dizer que fiquei ligeiramente magoado e triste com os teus insultos. :cry:

Bom antes de começar e de forma muita sucinta explicar-te que dentro da família boglehead/gestão passiva/etf há várias sub correntes de pensamento. Eu sou adepto da corrente "alocação mais simples e global possível". Por essa razão na minha carteira encontram-se apenas 2 etf: 1 para ações e outro para obrigações.
Daqui emerge uma das principais críticas que podiam ser feitas à gestão passiva/etf na europa: Praticamente não existe alternativas claras de 1 etf de obrigações globais, barato, líquido e com capitalização de dividendos. O que não significa que não se possa caçar com gato.

Decidi então dividir a alocação com as seguintes proporções: 40% Ações/40% Obrigações. Como sinto-me mais confortável tendo uma reserva de pelo menos 10%/20% decidi fazer algo do género:
Ações: 40% - iShares Core MSCI World UCITS ETF (IWDA), Custo 0,20%/ano;
Obrigações: 40% - LYXOR UCITS ETF EURO CORPORATE BOND - C-EUR (CRP), Custo 0,20%/ano;
Fundo Maneio: 20% - ContaPoup/DP tx juro (EURIBOR3M+1,25%+0,4%bonific) coberto pelo FGD, Custo 0,00%/ano.

PS: A qualquer momento posso decidir alterar o etf em obrigações, caso apareça algo mais representativo das minhas ideias.
Alternativas:
1- BARCLAYS GLOBAL AGGREGATE BOND UCITS ETF 5C (EUR hedged), 0,30%/ano
2- Global Sovereign UCITS ETF 1C (EUR hedged), 0,25%/ano
Mas têm pouca liquidez e são negociados na XETRA (prefiro Euronext).

Reforço que cada pessoa deve fazer as suas próprias alocações em ativos, que dependerão SEMPRE da sua própria tolerância ao risco.

Podem começar as críticas.



Os ETFs de obrigações globais que mencionas:

LYXOR UCITS ETF EURO CORPORATE BOND - C-EUR (CRP) :arrow: Obrigações Corporativas EUR

BARCLAYS GLOBAL AGGREGATE BOND UCITS ETF 5C (EUR hedged) :arrow: "The index measures the performance of the global investment grade bond market (U.S. Aggregate Index, Pan-European Aggregate Index and Asian-Pacific Aggregate Index). The index invests in a wide spectrum of public, investment-grade, taxable, fixed income securities - including government, corporate, as well as mortgage-backed and asset-backed securities, all with maturities of more than 1 year."

Global Sovereign UCITS ETF 1C (EUR hedged) :arrow: Obrigações Globais - Governamentais


O mais próximo será o 2º ETF, mas não tens exposição a HY. Tal como o BND ou o AGG. Que presumo ser os ETFs que tentas emular.



iShares Core MSCI World UCITS ETF (IWDA) :arrow: O MSCI World não inclui: MSCI EM e MSCI FM. Presumo que tentes emular o VTI ou ACWI. Em ambos ETFs americanos, tens exposição a emergentes.

MSCI ACWI = MSCI World + MSCI EM

MSCI World = países desenvolvidos


Como sei que és conhecedor de ETFs, as tuas escolhas, presumo que sejam devido a aquilo que também mencionas e bem, a falta de alternativas de ETFs UCITS (domiciliados na Europa), que emulem de igual modo, os ETFs domiciliados nos EUA e com capitalização.
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 20/8/2014 15:54

Artista Romeno Escreveu:ponto 1, não sou o buffet nem o bill, mas tenho o suficiente, para não entrar a matar logo sim pretendo riscos controlados e diversificados
ponto 3 isso é precisamente aquilo que eu defini como"uma coisa são trades de curto prazo" 8-) ,
ponto 6 e 5 uma carteira bem gerida em 2008 perdia no máximo 25% o que é muito, mas não é 50%
ponto 7 se me perguntas se assumo riscos excessivos sim não arrisco, se já tenho o suficiente porque arriscar muito já dizia o anuncio do bcp" mais vale um passaro na mao"


Tu é que falaste nos 50%. E mesmo 25% é um absurdo. Mas como o dinheiro é teu e tens suficiente já me calei.
Vejo que estás confortável nesse teu nicho. Continua que estás no bom caminho e desvios serão desaconselháveis.
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 20/8/2014 15:44

Rick Lusitano (New) Escreveu:
O Alquimista Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:uma coisa são trades de curto prazo, ( naquela discussão da VW era ja pa ter abordado isto, mas nao foquei para nao aquecer mais aquilo), disses-te la que bastava escolher so o ativo certo, eu discordo, tu nao podes concentrar tudo num ativo, a não ser que sejas extremamente propenso ao risco,


Já alguém ousou dizer que diversificar é fazer o hedging da incompetência. E acho muito bem que se faça! :arrow: O Warren Buffet, eu, VG, BR, uns de forma directa e outros de forma mais indirecta
Eu, enquanto especulador, também sei que sou incompetente, por isso faço hedging. Como? Usando stops. :arrow: Concordo, mas não chamo ignorância, chamo minimizar os riscos.
Concentrar tudo num só activo não significa permanecer agarrado a ele sejam quais forem as consequências. :arrow: Concordo a 100%. Ficar agarrado a 1 investimento ou apaixonar por 1 (ou mais activos) é anti-natura.
A propensão para o risco não advém de se investir numa só coisa, mas em não se saber o que se faz. :arrow: Concordo a 1000%.




:clap: :clap: :clap:

Deixei os meus comentários na citação, após as setas.

Fazer hedging para mim, não é sinonimo de incompetência ou ignorância, bem pelo contrário, demonstra racionalidade e conhecimentos. Pois reconhece que há riscos envolvidos, e tenta minimizar esses riscos.

:arrow: Quem faz 1 CDS para 1 obrigação é incompetente?

:arrow: Quem faz um hedge cambial, é incompetente?

:arrow: Quem usa stops é incompetente? (Isto é mesma coisa que quem alarme em casa ou na sua empresa é 1 incompetente, porque deveria estar em casa, 24h/365 ou 366 dias e acordado para proteger a sua casa ou sua empresa.)


Fazem o hedging, diversificam, investem em activos não correlacionados, blá blá blá, e quando "estoura a bernarda" as carteiras caem, caem e caem...Verdadeiro sinal de competência, sim senhor...

Incompetente sou eu por ter de usar stops (o outro nome para o hedging) e ter de sair todos os dias de casa para ir trabalhar. E mesmo que estivesse em casa, ou tivesse alarme, "eles" também entrariam.

Incompetente sou por "andar à volta com palavras". Vou mas é regressar para a especulação, para o jogo puro e duro, aquele em que "os resultados não enganam".
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 20/8/2014 15:37

O Alquimista Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:
claro que advem, por existe risco diversificável e risco não diverisficavel, isto é podes e deves ter uma carteira com ativos não correlacionados entre si para cortar risco global da mesma, dai que o objectivo de qualquer carteira deva ser o máximo retorno com o mínimo possível de desvio padrao, isso só é atingível com diversificação e procura de ativos que estejam pouco relacionados entre si, porque, querias que a tua carteira fosse toda eu chão? de uma x eu não queria,
o bil gates compre acções até da fcc, o ortega compra real estate, o buffet compre desde ibm a netjets, o Carlos slim tenha n investimentos, serão eles todos idiotas não creio a sua riqueza não diz bem isso,
com certeza as pessoas que citei não são ou tem incompetentes a gerir as suas fortunas
como se ve na imagem imagina que escolhias msci eme um ano estavas no ceu mas e no outro?, ao fim de 10 anos era o ceu, mas eu é que não achava piada alguma a perder 50% da carteira assim em 2008, mas isso sou eu e eles, para nós não interessa só o valor do ganho, mas sim o que perderia caso corresse malO OBJECTIVO É GANHAR O MAXIMO POSSIVEL, PARA UM DETERMINADO NIVEL DE RISCO, e isso não tem muito a ver com stops, estes servem para cortar perdas em posições individuais e eu claro que os uso tambem, já para minimizar o risco diversificável , de uma empresa ou setor, Não servem para nada, por exemplo tenho acções da marriot, em que medida um stop me diversifica o risco do revpar cair em nada, corta só a perda, já se tiver n acções de n setores o revpar caiu e a acção também por exemplo, mas vou ter outra que pode muito bem compensar e o objetivo aqui é esse o máximo retorno para um dado nível de risco


1º "dá-me" o dinheiro deles, ou do rico mais pobre de Portugal (ou, vá lá, do mais rico forista ou observador deste fórum ou de alguém que de algum modo, profissional ou não, se relacione com algum forista ou observador, nacional ou estrangeiro, residente ou não residente) que também deixarei de ser especulador e com todo o gosto serei investidor, daqueles bem diversificados, e farei gestão passiva.
2º a única correlação que conheço é entre a minha entrada e a minha saída do mercado; tudo o resto está ou não está correlacionado até ao dia em que deixar de/passar a estar
3º o meu lema é entrar hoje e sair ontem, por isso esse período de 10 anos não me diz nada;
4º eu nunca disse que a stop diversifica o risco. O que disse, e aplico, é que a stop é um hedging contra a incompetência, tal como a diversificação.
5º é inaceitável que uma carteira perca 50%. Mas, como o dinheiro que está no fundo não é do gestor ou da sociedade gestora, "aguenta que é o mercado".
6º no início fazem tudo, dizem, para mitigar o risco e quando assistem à desvalorização da carteira dessa ordem de grandeza, o que é que fazem? Coçam uma coisa que eu cá sei ou então vão ao cabeleireiro ou às compras.
7º numa coisa parece estarmos de acordo: se queres retornos médios, se não queres sair da tua zona de conforto (eu, se fosse bem pago, também não sairia) e se queres pouco risco ou risco bem diversificado compra um fundo ou cria uma carteira como se fosse um fundo e esquece o assunto.


“Some of the greatest investors of all time have tossed out their playbooks and improvised at opportune times. Either they got lucky or they saw something obvious that no one else did, but either way, it was the key to their transcendence. It’s literally the thing that allowed them to rise above.”- Joshua Brown


ponto 1, não sou o buffet nem o bill, mas tenho o suficiente, para não entrar a matar logo sim pretendo riscos controlados e diversificados
ponto 3 isso é precisamente aquilo que eu defini como"uma coisa são trades de curto prazo" 8-) ,
ponto 6 e 5 uma carteira bem gerida em 2008 perdia no máximo 25% o que é muito, mas não é 50%
ponto 7 se me perguntas se assumo riscos excessivos sim não arrisco, se já tenho o suficiente porque arriscar muito já dizia o anuncio do bcp" mais vale um passaro na mao"

falando a serio esse anuncio é parvo pa caraças
edit: eu nunca disse que fazer hedging era incompetencia :wink:
Editado pela última vez por Artista Romeno em 20/8/2014 15:54, num total de 1 vez.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 20/8/2014 15:34

Reislb Escreveu:Rick, tu que és o expert nos fundos, será que me podias responder à seguinte questão:

Em caso de falência ou de resgate como se sucedeu no Bes, o que acontece aos fundos de investimento do Montepio?

Pergunto isto, pois detenho fundos de investimento o healthcare e o utilities e gostava de saber da segurança ou não dos mesmos em caso de acontecer umas das situações supracitadas.



Já tinha colocado esta citação anteriormente, mas volto a colocar-la novamente:

Jornal de Negócios Escreveu:Na nota informativa sobre o balanço do mercado de fundos em Julho, a APFIPP comenta esta forte fuga de investimentos dos fundos da gestora do BES, destacando que este comportamento "demonstra que muitos investidores ainda desconhecem as características fundamentais dos fundos de investimento, nomeadamente que se tratam de patrimónios autónomos, cujos activos são pertença exclusiva dos seus participantes e não respondem, em caso algum, por dívidas da sociedade gestora, do banco depositário ou de qualquer outra entidade externa ao fundo".

Reforça que os fundos de investimento são "completamente alheios a quaisquer dificuldades por que passe uma ou mais empresas do grupo financeiro a que pertence a sua sociedade gestora", daí que o forte volume de resgates verificado nos fundos da ESAF "revela o longo caminho ainda a percorrer no âmbito da literacia financeira no nosso país, pois esta opção só é compreensível num quadro de desconhecimento da autonomia patrimonial dos fundos de investimento, no qual os seus participantes se encontram protegidos face a eventos como os que ocorreram no último mês".


Fonte: Jornal de Negócios - Investidores retiraram 748 milhões de euros dos fundos da ESAF em Julho (13 Agosto 2014, 15:08)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/fundos/detalhe/investidores_retiraram_748_milhoes_de_euros_dos_fundos_da_esaf_em_julho.html



E aconselho a leitura de:

:arrow: Proteste Investe - Questões dos Leitores - Fundos
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 20/8/2014 15:22

Artista Romeno Escreveu:
claro que advem, por existe risco diversificável e risco não diverisficavel, isto é podes e deves ter uma carteira com ativos não correlacionados entre si para cortar risco global da mesma, dai que o objectivo de qualquer carteira deva ser o máximo retorno com o mínimo possível de desvio padrao, isso só é atingível com diversificação e procura de ativos que estejam pouco relacionados entre si, porque, querias que a tua carteira fosse toda eu chão? de uma x eu não queria,
o bil gates compre acções até da fcc, o ortega compra real estate, o buffet compre desde ibm a netjets, o Carlos slim tenha n investimentos, serão eles todos idiotas não creio a sua riqueza não diz bem isso,
com certeza as pessoas que citei não são ou tem incompetentes a gerir as suas fortunas
como se ve na imagem imagina que escolhias msci eme um ano estavas no ceu mas e no outro?, ao fim de 10 anos era o ceu, mas eu é que não achava piada alguma a perder 50% da carteira assim em 2008, mas isso sou eu e eles, para nós não interessa só o valor do ganho, mas sim o que perderia caso corresse malO OBJECTIVO É GANHAR O MAXIMO POSSIVEL, PARA UM DETERMINADO NIVEL DE RISCO, e isso não tem muito a ver com stops, estes servem para cortar perdas em posições individuais e eu claro que os uso tambem, já para minimizar o risco diversificável , de uma empresa ou setor, Não servem para nada, por exemplo tenho acções da marriot, em que medida um stop me diversifica o risco do revpar cair em nada, corta só a perda, já se tiver n acções de n setores o revpar caiu e a acção também por exemplo, mas vou ter outra que pode muito bem compensar e o objetivo aqui é esse o máximo retorno para um dado nível de risco


1º "dá-me" o dinheiro deles, ou do rico mais pobre de Portugal (ou, vá lá, do mais rico forista ou observador deste fórum ou de alguém que de algum modo, profissional ou não, se relacione com algum forista ou observador, nacional ou estrangeiro, residente ou não residente) que também deixarei de ser especulador e com todo o gosto serei investidor, daqueles bem diversificados, e farei gestão passiva.
2º a única correlação que conheço é entre a minha entrada e a minha saída do mercado; tudo o resto está ou não está correlacionado até ao dia em que deixar de/passar a estar
3º o meu lema é entrar hoje e sair ontem, por isso esse período de 10 anos não me diz nada;
4º eu nunca disse que a stop diversifica o risco. O que disse, e aplico, é que a stop é um hedging contra a incompetência, tal como a diversificação.
5º é inaceitável que uma carteira perca 50%. Mas, como o dinheiro que está no fundo não é do gestor ou da sociedade gestora, "aguenta que é o mercado".
6º no início fazem tudo, dizem, para mitigar o risco e quando assistem à desvalorização da carteira dessa ordem de grandeza, o que é que fazem? Coçam uma coisa que eu cá sei ou então vão ao cabeleireiro ou às compras.
7º numa coisa parece estarmos de acordo: se queres retornos médios, se não queres sair da tua zona de conforto (eu, se fosse bem pago, também não sairia) e se queres pouco risco ou risco bem diversificado compra um fundo ou cria uma carteira como se fosse um fundo e esquece o assunto.


“Some of the greatest investors of all time have tossed out their playbooks and improvised at opportune times. Either they got lucky or they saw something obvious that no one else did, but either way, it was the key to their transcendence. It’s literally the thing that allowed them to rise above.”- Joshua Brown
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
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Re: Fundos à la carte

por ATLAS_ » 20/8/2014 15:21

K2O4 Escreveu:
ATLAS_ Escreveu:Independentemente do estilo do Ghorez, há um aspeto que ninguém poderá negar: nisto da discussão entre gestão passiva vs gestão ativa, tem sido um massacre. Podem não gostar da forma como argumenta, mas ainda não vi ninguém a rebater-lhe os argumentos (que é o que interessa). O tipo é incisivo e petulante, mas não vi ninguém a contrariá-lo de forma consistente e com números.

Já agora, Ghorez, se possível, mete aí a tua carteira e a respetiva percentagem de alocação. Gostaria de ver as ideias defendidas concretizadas numa carteira real. Para que não existam dúvidas. Espero que não recuses este desafio.


Só uma curiosidade: Tu és o mesmo Atlas do tópico do David?

Atlas,
A estatística tem coisas boas e coisas más, especialmente para quem possa confundir desempenhos médios do SPY (ETF do S&P 500) versus mutual funds de large caps dos EUA e extrapolar isso para para as restantes categorias acionistas do mercado dos EUA, e, mais grave ainda, para os restantes mercados fora dos EUA, incluindo emergentes. Por exemplo, vê lá se a gestão passiva bate a gestão activa no mercado de Inglaterra, nos mercados emergentes e na categoria de small caps.

A quase totalidade dos estudos de confronto da gestão activa vs passiva diz respeito à realidade dos EUA e mais concretamente ao confronto das large caps com o SPY, não acham que tais estudos são demasiado redutores para extrapolar tais conclusões para todos os mercados mundiais, não obstante o mercado acionista dos EUA representar cerca de 50% do mercado global acionista?

Abr,
K2O4


Olá K204, Bedrock. Sim, sou eu.

Então, pelo menos, e até melhor reflexão, devemos concordar com o Ghorez para o mercado dos EUA. No mínimo, quando a este aspeto, terás de concordar com ele - para o mercado dos EUA, em princípio, um ETF será melhor do que um fundo de gestão ativa.

Relativamente aos restantes mercados, vou tentar ver melhor e ver por mim. Eu até vos pediria para cada um de vós expor a vossa posição, de forma elevada, educada e construtiva. E de espírito aberto (sem dogmas), reconhecendo, eventualmente, que um de vós poderia estar mais correto neste ou naquele aspeto.

Mas como tu e ele, neste momento, só sabem enxovalhar-se mutuamente, eu não me atrevo a fazer este pedido.

Continuação de bons investimentos a todos.

Cumprimentos,
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 20/8/2014 15:18

O Alquimista Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:uma coisa são trades de curto prazo, ( naquela discussão da VW era ja pa ter abordado isto, mas nao foquei para nao aquecer mais aquilo), disses-te la que bastava escolher so o ativo certo, eu discordo, tu nao podes concentrar tudo num ativo, a não ser que sejas extremamente propenso ao risco,


Já alguém ousou dizer que diversificar é fazer o hedging da incompetência. E acho muito bem que se faça! :arrow: O Warren Buffet, eu, VG, BR, uns de forma directa e outros de forma mais indirecta
Eu, enquanto especulador, também sei que sou incompetente, por isso faço hedging. Como? Usando stops. :arrow: Concordo, mas não chamo ignorância, chamo minimizar os riscos.
Concentrar tudo num só activo não significa permanecer agarrado a ele sejam quais forem as consequências. :arrow: Concordo a 100%. Ficar agarrado a 1 investimento ou apaixonar por 1 (ou mais activos) é anti-natura.
A propensão para o risco não advém de se investir numa só coisa, mas em não se saber o que se faz. :arrow: Concordo a 1000%.




:clap: :clap: :clap:

Deixei os meus comentários na citação, após as setas.

Fazer hedging para mim, não é sinonimo de incompetência ou ignorância, bem pelo contrário, demonstra racionalidade e conhecimentos. Pois reconhece que há riscos envolvidos, e tenta minimizar esses riscos.

:arrow: Quem faz 1 CDS para 1 obrigação é incompetente?

:arrow: Quem faz um hedge cambial, é incompetente?

:arrow: Quem usa stops é incompetente? (Isto é mesma coisa que quem alarme em casa ou na sua empresa é 1 incompetente, porque deveria estar em casa, 24h/365 ou 366 dias e acordado para proteger a sua casa ou sua empresa.)
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Re: Fundos à la carte

por ATLAS_ » 20/8/2014 15:10

ghorez Escreveu:Caro ATLAS_,

Já o fiz por mensagem privada a utilizadores que me pediram essa informação. Sou adepto de um total escrutínio a tudo que se exponha, para assim através das críticas poder evoluir e ganhar ainda mais dinheiro. :D
Só não coloco mais vezes porque prefiro que cada um se informe e decida pela sua própria cabeça qual a alocação com que se sentem mais confortáveis.

ATLAS_ Escreveu:O tipo é incisivo e petulante

Mas quero antes de dizer que fiquei ligeiramente magoado e triste com os teus insultos. :cry:

Bom antes de começar e de forma muita sucinta explicar-te que dentro da família boglehead/gestão passiva/etf há várias sub correntes de pensamento. Eu sou adepto da corrente "alocação mais simples e global possível". Por essa razão na minha carteira encontram-se apenas 2 etf: 1 para ações e outro para obrigações.
Daqui emerge uma das principais críticas que podiam ser feitas à gestão passiva/etf na europa: Praticamente não existe alternativas claras de 1 etf de obrigações globais, barato, líquido e com capitalização de dividendos. O que não significa que não se possa caçar com gato.

Decidi então dividir a alocação com as seguintes proporções: 40% Ações/40% Obrigações. Como sinto-me mais confortável tendo uma reserva de pelo menos 10%/20% decidi fazer algo do género:
Ações: 40% - iShares Core MSCI World UCITS ETF (IWDA), Custo 0,20%/ano;
Obrigações: 40% - LYXOR UCITS ETF EURO CORPORATE BOND - C-EUR (CRP), Custo 0,20%/ano;
Fundo Maneio: 20% - ContaPoup/DP tx juro (EURIBOR+1,25%+0,4%bonific) coberto pelo FGD, Custo 0,00%/ano.

PS: A qualquer momento posso decidir alterar o etf em obrigações, caso apareça algo mais representativo das minhas ideias.
Alternativas:
1- BARCLAYS GLOBAL AGGREGATE BOND UCITS ETF 5C (EUR hedged), 0,30%/ano
2- Global Sovereign UCITS ETF 1C (EUR hedged), 0,25%/ano
Mas têm pouca liquidez e são negociados na XETRA (prefiro Euronext).

Reforço que cada pessoa deve fazer as suas próprias alocações em ativos, que dependerão SEMPRE da sua própria tolerância ao risco.

Podem começar as críticas.


Ghorez,

Agradeço-te pela abertura e transparência, no sentido de aqui concretizares os teus investimentos. Muito obrigado.

Sobre os insultos, a minha intenção foi caraterizar a forma como argumentas e não caraterizar-te a ti. Como sabes, eu não te conheço pessoalmente e nunca me atreveria a qualificar-te unicamente por aquilo que aqui escreves. Por isso, nunca foi minha intenção insultar-te e se as minhas palavras, por hipótese e por infelicidade, puderem ter essa interpretação, desde já apresento o meu pedido público de desculpas pelo sucedido.

Quanto à caracterização do que escreves, sim, mantenho o que disse: o teu discurso (não tu, atenção!) é incisivo, petulante e, acrescento, agressivo. Terás razão nas ideias que transmites, mas não na forma que o fazes. Em todo o caso, devo reconhecer que isto não é um clube de florzinhas de estufa e, como tal, acaba por ser secundário. Por outras palavras: quero lá saber se és agressivo na forma como escreves... desde que me mostres forma de ganhar dinheiro, posso bem com isso.

Mais uma vez, muito obrigado.
 
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Re: Fundos à la carte

por ghorez » 20/8/2014 15:08

:lol: :wall:
Então mas quem é que ganhou a copa 2014? A Alemanha (Gestão passiva) ou o Cristiano Ronaldo (Gestão ativa)?

Uma pista:

Imagem

:mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por K2O4 » 20/8/2014 14:58

ATLAS_ Escreveu:Independentemente do estilo do Ghorez, há um aspeto que ninguém poderá negar: nisto da discussão entre gestão passiva vs gestão ativa, tem sido um massacre. Podem não gostar da forma como argumenta, mas ainda não vi ninguém a rebater-lhe os argumentos (que é o que interessa). O tipo é incisivo e petulante, mas não vi ninguém a contrariá-lo de forma consistente e com números.

Já agora, Ghorez, se possível, mete aí a tua carteira e a respetiva percentagem de alocação. Gostaria de ver as ideias defendidas concretizadas numa carteira real. Para que não existam dúvidas. Espero que não recuses este desafio.


Só uma curiosidade: Tu és o mesmo Atlas do tópico do David?

Atlas,
A estatística tem coisas boas e coisas más, especialmente para quem possa confundir desempenhos médios do SPY (ETF do S&P 500) versus mutual funds de large caps dos EUA e extrapolar isso para para as restantes categorias acionistas do mercado dos EUA, e, mais grave ainda, para os restantes mercados fora dos EUA, incluindo emergentes. Por exemplo, vê lá se a gestão passiva bate a gestão activa no mercado de Inglaterra, nos mercados emergentes e na categoria de small caps.

A quase totalidade dos estudos de confronto da gestão activa vs passiva diz respeito à realidade dos EUA e mais concretamente ao confronto das large caps com o SPY, não acham que tais estudos são demasiado redutores para extrapolar tais conclusões para todos os mercados mundiais, não obstante o mercado acionista dos EUA representar cerca de 50% do mercado global acionista?

Nós não podemos confundir o mercado dos EUA que é o mercado que mais se aproxima, mas sem nunca a atingir, da teoria da Hipótese do Mercado Eficiente e da teoria do Sharpe, com os restantes mercados de outros países, mercados emergentes, mercados setoriais e mercados de nicho.

Nós não podemos confundir a média de uma distribuição normal teórica da curva de Gauss dos retornos vs desvio padrão (DP) com o pressuposto dos retornos seguirem um trajeto aleatório, quando a realidade não é aleatória, pois há o efeito memória da volatilidade que altera esse pressuposto trajeto aleatório dos retornos, com as reais curvas financeiras de distribbuição de retornos vs DP para cada um dos mercados específicos, com as suas respetivas especificidades de caudas gordas com frequências diferentes da frequência da curva de Gauss.

A seleção portuguesa de futebol é uma equipa mediana, bastante abaixo da equipa alemã que é uma seleção de topo, contudo nós temos o 2º ou 1º melhor jogador do mundo e o mehor jogador deles não cabe no TOP 10. Será que vamos então confundir o desempenho do rebanho de um agregado de seleção com os desempenhos individuais de alguns jogadores?

Abr,
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Re: Fundos à la carte

por ghorez » 20/8/2014 14:51

Caro ATLAS_,

Já o fiz por mensagem privada a utilizadores que me pediram essa informação. Sou adepto de um total escrutínio a tudo que se exponha, para assim através das críticas poder evoluir e ganhar ainda mais dinheiro. :D
Só não coloco mais vezes porque prefiro que cada um se informe e decida pela sua própria cabeça qual a alocação com que se sentem mais confortáveis.

ATLAS_ Escreveu:O tipo é incisivo e petulante

Mas quero antes de dizer que fiquei ligeiramente magoado e triste com os teus insultos. :cry:

Bom antes de começar e de forma muita sucinta explicar-te que dentro da família boglehead/gestão passiva/etf há várias sub correntes de pensamento. Eu sou adepto da corrente "alocação mais simples e global possível". Por essa razão na minha carteira encontram-se apenas 2 etf: 1 para ações e outro para obrigações.
Daqui emerge uma das principais críticas que podiam ser feitas à gestão passiva/etf na europa: Praticamente não existe alternativas claras de 1 etf de obrigações globais, barato, líquido e com capitalização de dividendos. O que não significa que não se possa caçar com gato.

Decidi então dividir a alocação com as seguintes proporções: 40% Ações/40% Obrigações. Como sinto-me mais confortável tendo uma reserva de pelo menos 10%/20% decidi fazer algo do género:
Ações: 40% - iShares Core MSCI World UCITS ETF (IWDA), Custo 0,20%/ano;
Obrigações: 40% - LYXOR UCITS ETF EURO CORPORATE BOND - C-EUR (CRP), Custo 0,20%/ano;
Fundo Maneio: 20% - ContaPoup/DP tx juro (EURIBOR3M+1,25%+0,4%bonific) coberto pelo FGD, Custo 0,00%/ano.

PS: A qualquer momento posso decidir alterar o etf em obrigações, caso apareça algo mais representativo das minhas ideias.
Alternativas:
1- BARCLAYS GLOBAL AGGREGATE BOND UCITS ETF 5C (EUR hedged), 0,30%/ano
2- Global Sovereign UCITS ETF 1C (EUR hedged), 0,25%/ano
Mas têm pouca liquidez e são negociados na XETRA (prefiro Euronext).

Reforço que cada pessoa deve fazer as suas próprias alocações em ativos, que dependerão SEMPRE da sua própria tolerância ao risco.

Podem começar as críticas.
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 20/8/2014 14:31

O Alquimista Escreveu:[quote="Artista Romenouma coisa são trades de curto prazo, ( naquela discussão da VW era ja pa ter abordado isto, mas nao foquei para nao aquecer mais aquilo), disses-te la que bastava escolher so o ativo certo, eu discordo, tu nao podes concentrar tudo num ativo, a não ser que sejas extremamente propenso ao risco,


Já alguém ousou dizer que diversificar é fazer o hedging da incompetência. E acho muito bem que se faça!
Eu, enquanto especulador, também sei que sou incompetente, por isso faço hedging. Como? Usando stops.
Concentrar tudo num só activo não significa permanecer agarrado a ele sejam quais forem as consequências.
A propensão para o risco não advém de se investir numa só coisa, mas em não se saber o que se faz.[/quote]

claro que advem, por existe risco diversificável e risco não diverisficavel, isto é podes e deves ter uma carteira com ativos não correlacionados entre si para cortar risco global da mesma, dai que o objectivo de qualquer carteira deva ser o máximo retorno com o mínimo possível de desvio padrao, isso só é atingível com diversificação e procura de ativos que estejam pouco relacionados entre si, porque, querias que a tua carteira fosse toda eu chão? de uma x eu não queria,
o bil gates compre acções até da fcc, o ortega compra real estate, o buffet compre desde ibm a netjets, o Carlos slim tenha n investimentos, serão eles todos idiotas não creio a sua riqueza não diz bem isso,

uma coisa é ser trader, agora algum investidor de longo prazo, investe so num ou 2 ativos?, claro que não , e há coisas que não são incompetência, alguém imaginou que iam embater aviões nas torres gémeas, ou que o L brothers ia falir, e uma carteira tem que estar preparada para esse tipo de dias
daí
com certeza as pessoas que citei não são ou tem incompetentes a gerir as suas fortunas
"Após ter sido conhecido que Bill Gates é agora o segundo maior accionista da construtora espanhola FCC, a cotada chegou a disparar 13% esta manhã. Governo fala em sinal de “maior confiança e credibilidade” na economia espanhola.


Esta manhã, a construtora espanhola FCC, cotada no IBEX 35, disparou 13,27% para os 17,75 euros. Por esta altura, o título já está com uma subida mais ténue, contudo, está ainda a negociar em alta, subindo 9,96% para os 17,23 euros.



Este comportamento acontece depois de ter sido tornado público, esta segunda-feira, que Bill Gates, fundador da Microsoft, adquiriu 6% do capital da Fomento de Construcciones y Contratas (FCC). Gates comprou 7,6 milhões de acções, por 113,54 milhões de euros.

Com 6% do capital social da empresa, o fundador da Microsoft é o segundo maior accionista, depois Esther Koplowitz (vice-presidente da empresa), que controla 53,9% da empresa, escreve o "El Pais". Gates entra para a empresa numa altura em que a FCC está a implementar um plano estratégico, que tem como objectivo reduzir o endividamento da construtora e permitir o regresso aos lucros.


Segundo este jornal espanhol, o contacto com Bill Gates foi estabelecido há alguns meses, através do departamento de relações com os investidores, que tem desenvolvido "road shows" desde Março deste ano, altura em que foi lançado o plano estratégico da empresa.

Entretanto, o ministro espanhol da Indústria, José Manuel Soria, já classificou a entrada de Bill Gates no capital da FCC como um sinal “de maior confiança e credibilidade” na economia espanhola, de acordo com a agência EFE.

O Espírito Santo Investment Bank considera que este negócio é “ligeiramente positivo” para a empresa espanhola, já que lhe “permite reforçar o balanço” e, possivelmente, obter financiamento sem ter que realizar, no curto prazo, um aumento de capital.

Os analistas alertam, porém, que a compra de William H. Gates III “não altera os fundamentais” da construtora espanhola, e mostram-se preocupados com o seu refinanciamento.

“Aguardamos que a empresa mantenha o seu plano de reestruturação de curto prazo”, referem os analistas do BESI, no qual se inclui a venda da unidade de logística da FCC e da Cemusa durante o quarto trimestre do ano.


O BPI acredita que este negócio terá um impacto positivo nas acções da construtora espanhola. “O preço implícito de venda foi muito superior ao nosso ‘fair value’ para o grupo e ficou 5% abaixo do preço de fecho da sessão desta segunda-feira”, sublinha o banco de investimento.

A compra de Bill Gates pode ajudar a atingir as metas de desalavancagem e de redução da dívida da empresa espanhola, acredita o BPI. No final de Junho de 2013, a dívida líquida da FCC era de 6.655 milhões de euros.
"
como se ve na imagem imagina que escolhias msci eme um ano estavas no ceu mas e no outro?, ao fim de 10 anos era o ceu, mas eu é que não achava piada alguma a perder 50% da carteira assim em 2008, mas isso sou eu e eles, para nós não interessa só o valor do ganho, mas sim o que perderia caso corresse malO OBJECTIVO É GANHAR O MAXIMO POSSIVEL, PARA UM DETERMINADO NIVEL DE RISCO, e isso não tem muito a ver com stops, estes servem para cortar perdas em posições individuais e eu claro que os uso tambem, já para minimizar o risco diversificável , de uma empresa ou setor, Não servem para nada, por exemplo tenho acções da marriot, em que medida um stop me diversifica o risco do revpar cair em nada, corta só a perda, já se tiver n acções de n setores o revpar caiu e a acção também por exemplo, mas vou ter outra que pode muito bem compensar e o objetivo aqui é esse o máximo retorno para um dado nível de risco
Anexos
BPI.png
as classes e os seus retornos
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BPI.png
as correlações
BPI.png (126.16 KiB) Visualizado 8235 vezes
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por K2O4 » 20/8/2014 12:29

Boas,

Em relação ao meu post de 20/08/2014 às 0:28 H com o título de "Index funds beat active 90% of the time. Really?", aqui está o ficheiro com o PDF do respetivo artigo completo da Sungarden Investment Research:

ACTIVE-vs-PASSIVE.pdf
(761.36 KiB) Transferido 230 Vezes


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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 20/8/2014 12:12

[quote="Artista Romenouma coisa são trades de curto prazo, ( naquela discussão da VW era ja pa ter abordado isto, mas nao foquei para nao aquecer mais aquilo), disses-te la que bastava escolher so o ativo certo, eu discordo, tu nao podes concentrar tudo num ativo, a não ser que sejas extremamente propenso ao risco, [/quote]

Já alguém ousou dizer que diversificar é fazer o hedging da incompetência. E acho muito bem que se faça!
Eu, enquanto especulador, também sei que sou incompetente, por isso faço hedging. Como? Usando stops.
Concentrar tudo num só activo não significa permanecer agarrado a ele sejam quais forem as consequências.
A propensão para o risco não advém de se investir numa só coisa, mas em não se saber o que se faz.
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Re: Fundos à la carte

por ATLAS_ » 20/8/2014 11:02

Independentemente do estilo do Ghorez, há um aspeto que ninguém poderá negar: nisto da discussão entre gestão passiva vs gestão ativa, tem sido um massacre. Podem não gostar da forma como argumenta, mas ainda não vi ninguém a rebater-lhe os argumentos (que é o que interessa). O tipo é incisivo e petulante, mas não vi ninguém a contrariá-lo de forma consistente e com números.

Já agora, Ghorez, se possível, mete aí a tua carteira e a respetiva percentagem de alocação. Gostaria de ver as ideias defendidas concretizadas numa carteira real. Para que não existam dúvidas. Espero que não recuses este desafio.
 
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Re: Fundos à la carte

por Reislb » 20/8/2014 10:53

Rick, tu que és o expert nos fundos, será que me podias responder à seguinte questão:

Em caso de falência ou de resgate como se sucedeu no Bes, o que acontece aos fundos de investimento do Montepio?

Pergunto isto, pois detenho fundos de investimento o healthcare e o utilities e gostava de saber da segurança ou não dos mesmos em caso de acontecer umas das situações supracitadas.
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Re: Fundos à la carte

por Krupper » 20/8/2014 10:43

ghorez, sinceramente acho que tens uma atitude muito pouco construtiva. Os investimentos não são feitos de dogmas e parece-me que tu advogas um dogma ao máximo, nem sequer aceitando opiniões de pessoas que não seguem a tua linha de pensamento e regularmente partindo para juízos de valor e até ataques quase pessoais.

Acho que seria mais interessante para o fórum se em vez de andarem a preocupar-te com os ataques, pudesses antes apresentar as tuas ideias e entrares num espírito de partilha de opiniões que valoriza o fórum e todos os intervenientes.
 
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