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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 22/8/2014 14:09

Para fechar o dossier
"conteudo na proxima msg...."
Bottom line pagaram metade do fair value :clap: :clap:, belo saldo de verão
Editado pela última vez por Artista Romeno em 22/8/2014 16:11, num total de 1 vez.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por Joseph_Knives » 22/8/2014 12:13

Pois eu realmente o que queria mesmo era aprender mas parece que isso tem sido cada vez mais difícil já que o pessoal aqui gosta de andar a medir tamanhos em vez de discutir aquilo que realmente interessa. Como alguém dizia em cima, estou-me a borrifar se a gestão passiva é melhor que a activa ou se a activa é melhor que a passiva, o que interessa são os resultados e seria muito mais interessante a discussão de coisas concretas do que o sexo dos anjos...

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Eu tenho a perfeita consciência, de muitas pessoas, que só vem ao tópico, para eu ajudar ou até eu fazer a carteira de fundos deles. E muitos deles, com possibilidades de pagar a um "profissional", mas como sabem que estão escaldados com esses "profissionais" vêm recorrer de forma gratuita, ao know-how que não encontravam nos ditos "profissionais" que pagavam. Alguns da mesma maneira como aparecem, assim desaparecem, é só para montar as carteiras. Muitas pessoas não querem aprender, querem saber qual a acção ou fundo que vai ganhar no futuro.

Por isso, cada vez mais, deixo de perder tempo (sim, tempo é dinheiro, para ajudar outras pessoas a ganhar dinheiro, eu perco tempo pessoal e não ganho nada) a analisar carteiras ou ajudar construir carteiras de forma gratuita.


Rick,
este post talvez não fosse para ninguém em concreto e provavelmente muito menos para mim mas senti que deveria dizer qualquer coisa até porque me sinto visado nele...
Percebo a frustação de ter constantemente pessoas que não pretendem contribuir para a discussão, vir aqui apenas com o intuito de validar os seus portefólios. Infelizmente há sempre gente a querer aproveitar-se da bondade dos outros...Mas depois há aqueles, nos quais me insiro, que querem acima de tudo aprender! Ora para isso eu preciso de aliar a teoria à prática. Talvez seja porque o meu percurso académico e profissional tenha uma filosofia fortemente prática, não sei...o que é certo é que eu só funciono se meter as mãos na massa! Daí que nas minhas (ainda poucas) intervenções tenha pedido conselhos sobre determinados fundos ou até mesmo que me aconselhassem carteiras (pedidos esses na sua maioria ignorados... percebo agora porquê e daí a minha necessidade em estar a escrever). Não porque eu quisesse ter a papa feita e com isso abusar da boa vontade alheia mas porque quero saber distinguir o bom do mau e com isso ganhar autonomia. Jamais investiria o meu dinheiro num determinado sitio apenas porque alguém na internet (sem ofença) me disse para o fazer. Tenho consciência de que levará ainda algum tempo mas só quando tiver confiança suficiente naquilo que sei e só quando souber dizer porque é que acho este ou aquele fundo é melhor ou pior, só aí passarei à acção. O que me interessa acima de tudo é aprender e para isso tenho vindo a dedicar à tarefa horas a fio, seja através de livros ou fóruns, caso contrário pagaria a alguém, aposto que me sairia, de longe, mais barato!
 
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 22/8/2014 2:06

Artista Romeno Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:(...)

edit: relativamente aos 50 milhoes ja nao me lembro bem se a exposição era 250m ou 150m, no meio disto do bes foi tanta coisa 8-) mas anyway é uma ganga
es saude ganga se for assim a 4,30
tranquilidade ganga
falta hoteis tivoli , as herdades e o resto da trabalha :mrgreen:



Segundo a noticia do JdN, o valor do crédito do BES ao ESFG, era 700 milhões, e a Tranquilidade era a garantia. É só uma pequena diferença de 650 milhões de EUR.

tranquilidade nunca na vida valia 700m nem 500, ai uns 400-450m( ja esticado) face aos pares se for 250m de divida da 100m po pai natal :mrgreen:

tretas e mais tretas que o carlos costa enguliu em seco

Re: BES - Tópico Geral
Mensagempor Artista Romeno » 22/6/2014 0:43

richardj Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:
richardj Escreveu:
se venderem os 25% o novo accionista a primeira coisa que faz é atira-los a todos borda fora. Isso será a ultima coisa que farão.

Se não estou em erro a Tranquilidade valerá qualquer coisa como 500 Milhões de euros se não estou em erro. Ou pelo menos os BES pagou cerca de 250 M para comprar os 50% que o CA tinha da tranquilidade...

Bes vida não tranquilidade... foi em 2012 no AC


AH tens razão então não sei :/

EDIT: está aqui o relatório de contas de 2013. Façam de vossa justiça e digam lá mais ou menos quanto vale isto.

http://www.tranquilidade.pt/documents/1 ... 830912d0aa


:arrow: muito rapidamente consultei aqui a cabula da mapfre( a esta hora nao vou perder mais tempo) e olhando para os segmentos diria 400 a 450 m um multiplo de 1,1 a 1,3 de pelos cp isto não está cotado em bolsa também...o p/e da alto mas vendo o rendimento integral nem tanto eu apostaria nos 400 a 420m já nao estava mal.. a caixa seguros foi vendida mais ou menos pelos cp o que daria 360m.......será o momento hoje melhor que em dezembro talvez.... eu por menos de 400m nao vendia.... :mrgreen: 50 milhoes e viva ao velho :wall:
edit: deixei no topico be ah bah um artigo da bcg com o titulo "The Shifting Economics of Global Manufacturing
How Cost Competitiveness Is Changing Worldwide", aconselho o registo no site bcg perspetives é gratuito e tem sempre artigos de um modo geral interessantes :wink:
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Re: Fundos à la carte

por MarcoAntonio » 22/8/2014 1:42

Os moderadores não podem passar o tempo a alertar sempre os mesmos participantes. Posts como os que acabei de remover têm consequências, que não se ficam pela mera remoção dos posts, especialmente quando se tratam de casos de reincidência como estes.

Também não podemos permitir que determinados participantes passem o tempo a destruir (outros) tópicos ou a atacar outros participantes.

Siga o tópico...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 22/8/2014 0:49

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Artista Romeno Escreveu:(...)

edit: relativamente aos 50 milhoes ja nao me lembro bem se a exposição era 250m ou 150m, no meio disto do bes foi tanta coisa 8-) mas anyway é uma ganga
es saude ganga se for assim a 4,30
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Segundo a noticia do JdN, o valor do crédito do BES ao ESFG, era 700 milhões, e a Tranquilidade era a garantia. É só uma pequena diferença de 650 milhões de EUR.

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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 22/8/2014 0:46

Artista Romeno Escreveu:(...)

edit: relativamente aos 50 milhoes ja nao me lembro bem se a exposição era 250m ou 150m, no meio disto do bes foi tanta coisa 8-) mas anyway é uma ganga
es saude ganga se for assim a 4,30
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 22/8/2014 0:26

K2O4 Escreveu:Rick,

Acho que devias criar na 1ª página um espaço próprio para notícias financeiras e políticas com relevância para os fundos de investimento, para tu e qualquer forista postar sobre isso, devendo, por ex., ser referido com uma antecipação de pelo menos 2 meses sobre o calendário das próximas eleições nos países mais relevantes, com especial destaque para os emergentes cujos mercados são mais político-dependentes, pois é sabido que os mercados acionistas reagem por antecipação às eleições e normalmente sobem antes das eleições, por isso era preciso também saber sobre sondagens e qual dos candidatos favorecia mais o mercado.

Ou seja, devia-se criar um espaço de insights e de outlooks sobre as perspetivas futuras dos ciclos económicos dos mercados e das mudanças politicas e não apenas fazermos como a maioria dos analistas económico-financeiros que vêm só às quartas e seistas feiras deitar discurso sobre os resultados passados do euromilhões, pois isso seria mais importante do que dizer que este fundo é melhor do que aquele ou a discutir gestão passiva vs ativa, uma vez que para os ativos é preciso aproveitar por antecipação as subidas das marés e quando a maré sobe, todos os barcos (fundos) também sobem, pelo que é muito melhor acertar nas marés que nos barcos.
Aí todos os foristas leitores tinham o dever e a obrigação de postar mesmo que sejam notícias não trabalhadas.

Isto não é para arranjar mais trabalho só a ti mas sim a todos nós. Há uns tantos foristas que têm algum receio em participar porque não se acham à altura da discussão, pura mentira, pois qualquer um tem um determinado nível de discussão. Mais do que o tópico se transformar numa espécie de discos pedidos para andar a analisar carteiras deste ou daquele forista individual, que também tem a sua relevância, deveríamos olhar mais para os outlooks com visão futura e menos para os track records.

Mas quando no almoço deste tópico só aparece tu,eu e o Joker e não aparece nenhum forista dos discos pedidos, eu cada vez entendo menos sobre os conceitos de partilha grátis e amizade. Se calhar o problema é meu.

Um abraço,
K2O4




Eu tenho a perfeita consciência, de muitas pessoas, que só vem ao tópico, para eu ajudar ou até eu fazer a carteira de fundos deles. E muitos deles, com possibilidades de pagar a um "profissional", mas como sabem que estão escaldados com esses "profissionais" vêm recorrer de forma gratuita, ao know-how que não encontravam nos ditos "profissionais" que pagavam. Alguns da mesma maneira como aparecem, assim desaparecem, é só para montar as carteiras. Muitas pessoas não querem aprender, querem saber qual a acção ou fundo que vai ganhar no futuro.

Por isso, cada vez mais, deixo de perder tempo (sim, tempo é dinheiro, para ajudar outras pessoas a ganhar dinheiro, eu perco tempo pessoal e não ganho nada) a analisar carteiras ou ajudar construir carteiras de forma gratuita.
Eu já deixo, no tópico, uma listagem de fundos em EUR de risco baixo a moderado e várias ferramentas, para as pessoas, fazerem o seu trabalho de casa. Mas no fim, acabo por ser eu a fazer esses trabalhos, muitas das vezes.


Em relação ao "desafio", parte dessa informação, já encontras nos vários papers trimestrais, "Guide to the Markets" da JPMorgan Asset Management, que são regularmente actualizados na sua página respectiva do tópico. O restante terei de pensar numa forma de implementar isso.
Editado pela última vez por Rick Lusitano (New) em 22/8/2014 0:30, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 22/8/2014 0:08

Mais um negócio de uma gestora de Private Equity dos EUA, mas desta vez, em Portugal. Perdeu para os chineses da Fosun, a compra da Fidelidade (Grupo CGD), mas não desistiu das pechinchas em Portugal. :wink:


Jornal de Negócios Escreveu:
Tranquilidade vendida à Apollo por 50 milhões
21 Agosto 2014, 23:30 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt, Maria João Babo | mbabo@negocios.pt

A Tranquilidade vai ser vendida à Apollo Global Management por cerca de 50 milhões de euros, sabe o Negócios. Os pormenores do acordo estão fechados, faltando apenas que o Novo Banco assuma a titularidade da antiga seguradora do Grupo Espírito Santo para que a transacção possa ser formalizada.

A gestora de fundos de "private equity" vai pagar menos de um décimo do valor do crédito de 700 milhões de euros que o BES tinha sobre o Espírito Santo Financial Group ESFG e que a Tranquilidade estava a garantir. Uma ...


Fonte: Jornal de Negócios - Tranquilidade vendida à Apollo por 50 milhões (21 Agosto 2014, 23:30)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/tranquilidade_vendida_a_apollo_por_50_milhoes.html
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Re: Fundos à la carte

por K2O4 » 22/8/2014 0:01

Rick,

Acho que devias criar na 1ª página um espaço próprio para notícias financeiras e políticas com relevância para os fundos de investimento, para tu e qualquer forista postar sobre isso, devendo, por ex., ser referido com uma antecipação de pelo menos 2 meses sobre o calendário das próximas eleições nos países mais relevantes, com especial destaque para os emergentes cujos mercados são mais político-dependentes, pois é sabido que os mercados acionistas reagem por antecipação às eleições e normalmente sobem antes das eleições, por isso era preciso também saber sobre sondagens e qual dos candidatos favorecia mais o mercado.

Ou seja, devia-se criar um espaço de insights e de outlooks sobre as perspetivas futuras dos ciclos económicos dos mercados e das mudanças politicas e não apenas fazermos como a maioria dos analistas económico-financeiros que vêm só às quartas e seistas feiras deitar discurso sobre os resultados passados do euromilhões, pois isso seria mais importante do que dizer que este fundo é melhor do que aquele ou a discutir gestão passiva vs ativa, uma vez que para os ativos é preciso aproveitar por antecipação as subidas das marés e quando a maré sobe, todos os barcos (fundos) também sobem, pelo que é muito melhor acertar nas marés que nos barcos.
Aí todos os foristas leitores tinham o dever e a obrigação de postar mesmo que sejam notícias não trabalhadas.

Isto não é para arranjar mais trabalho só a ti mas sim a todos nós. Há uns tantos foristas que têm algum receio em participar porque não se acham à altura da discussão, pura mentira, pois qualquer um tem um determinado nível de discussão. Mais do que o tópico se transformar numa espécie de discos pedidos para andar a analisar carteiras deste ou daquele forista individual, que também tem a sua relevância, deveríamos olhar mais para os outlooks com visão futura e menos para os track records.

Mas quando no almoço deste tópico só aparece tu,eu e o Joker e não aparece nenhum forista dos discos pedidos, eu cada vez entendo menos sobre os conceitos de partilha grátis e amizade. Se calhar o problema é meu.

Um abraço,
K2O4
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/8/2014 23:50

O Alquimista Escreveu:
(...)

a anedota do culturista na noite de núpcias: para impressionar a sua mulher despe-se e, todo vaidoso, mostra os mais variados e desenvolvidos músculos, comentando: Estás a ver? É só dinamite! É pura dinamite! E assim prosseguiu até ficar totalmente despido, sempre afirmando: É só dinamite! A mulher, tendo ficado desiludida com o que viu, exclamou: Só dinamite!? Para que me serve tanto dinamite com um rastilho tão pequeno!?



:mrgreen:

Foi a melhor parte do dia, neste tópico.




O Alquimista Escreveu:http://www.forbes.com/sites/rickferri/2012/12/20/any-monkey-can-beat-the-market/



Rick Ferri/Forbes Escreveu:Amazingly, on average, 98 of the 100 monkey portfolios beat the 1,000 stock capitalization weighted stock universe each year.

Nice trick! What’s the deal?

No trick. Just send me $10,000 and I’ll sell you the best stock-picking monkey that money can buy!



:-$

Se os bancos e corretoras, e os próprios investidores sabem disso, os traders, gestores, analistas, fundos e ETFs, passivos e activos, são substituídos por "macacos". :mrgreen:



Rick Ferri/Forbes Escreveu:Seriously, the trick behind the outperforming portfolios had nothing to do with monkeys or darts. It’s all about smaller company stocks and value stocks outperforming the market over the period.

From 1964 to 2011, the annualized return for the 1,000 stocks used by Research Affiliates was 9.7 percent. The 30 largest companies in the 1000 made up about 40 percent of the capitalization weight, but their return was only 8.6 percent annually. The other 970 stocks made up 60 percent by capitalization weight and their return was 10.5 percent annually. That’s a 0.8 percent per year premium return for smaller stocks over the 1,000 stock universe and a 1.9 percent premium return over the largest stocks.

Any portfolio of 30 stocks randomly selected from the list of 1,000 stocks is bound to include mostly smaller companies. Since small companies outperformed big companies, this is how Malkiel’s monkey portfolio beats the market.
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 21/8/2014 23:16

[quote="Artista Romeno"]


eu tambem adoro ler o obelix, mas antes disso e vai ser das ultimas coisas que eu te vou mostrar aqui, uma verdadeira lição de luva branca vou comparar o desempenho ai dessa carteira do marketwatch do alibaba, que para mim tem la acções que algumas pouco tem a ver com alibaba, mas pronto vs 1 etf de us tech na mesma altura e vamos ver o que é obelix e a tal conversa de economistas e financeiros nao darem vantagem sobre a concorrencia :mrgreen:

ora essa carteira com pesos iguais de cada ativo tem pior performance, repito pior performance que um etf com technologicas com facebook google apple ou micrsoft
(...)



Artista Romeno,

Talvez tenha tocado em algo sensível quando falei em gestores que vão passear, em burros com a cenoura à frente, em fundos comercializados por instituições financeiras que sofreram a bem sofrer com a crise (a maioria deles), etc. Só assim se compreende que te tenhas dado ao trabalho de escrever tantas linhas tentando fustigar a dita "carteira Alibaba", ignorando o outro meu tópico "oportunidades especulativas". Tamanha ignorância (propositada e parcial) deve ser fruto de te sentires engasgado com o que lá podes ver e constatar. Se fizeres as contas, acho que ficarás :mrgreen: de inveja. Por isso, em termos de resultados, considerando este breve espaço temporal, digo-te o que me diziam quando era pequeno: cresce e aparece.

Por contraponto, de ti só vejo blá, blá, blá, além de que um simples programa informático faz essa de construção de carteiras que elegeste como passatempo (ou será profissão? ter uma profissão como passatempo não é má ideia).

Vejamos então se este último blá, blá, blá tem alguma coisa de jeito.

Basta uma breve análise do objectivo subjacente à criação da dita "carteira Alibaba" para se concluir que, não obstante seres portador desse arcaboiço técnico que despreocupadamente vais espalhando, não percebeste patavina do que se trata.

Em primeiro lugar, tal carteira, reafirme-se, tem por únicos objectivos:
- aproveitar um evento: o ipo do Alibaba (quiçá a empresa terá outro nome, mas será que sabes isso?);
- demonstrar que não são precisos especiais conhecimentos técnicos do tipo que tu usas (e mesmo tendo-os é o que se vê...) para criar uma carteira simples. Basta estudar um pouco, estar atento ao que nos rodeia e fazer o trabalho de casa.

Em segundo lugar, os activos que compõem a carteira têm uma relação, mais ou menos directa, com o tal evento. Agora, só para te chatear não vou detalhar quais as ligações. Tu, que tens tempo livre e acesso a dados de acesso restrito (está no disclaimer), vai investigar, e não te esqueças que o tamanho da ignorância é à medida da preguiça.

Tal carteira nunca entrou em competição com nenhum benchmark. Só tu, nesse criticismo acéfalo, é que decidiste pô-la em competição. Se quisesse competir, não a teria "fechado" como fechei. Aliás, o motivo do fecho prendeu-se precisamente com os referidos objectivos. Nem isso consegues atingir. O que, afinal, não será assim tão surpreendente, já que confundes o que seja uma "carteira marketwatch" com notícias colocadas no tópico do Alibaba retiradas daquele site (e de outros).

O que é risível, verdadeiramente anedótico (eu teria vergonha, mas enfim...), é ver o tão hercúleo esforço em pôr em confronto a minha carteira e o benchmark concluir por um prémio de 0,7%! Haja paciência! Se eu, que não tenho qualquer formação económico-financeira especializada e não uso análise dita fundamental, fico atrás de um benchmark em 0,7%, nem quero imaginar a comichão que muito gestor deve estar a sentir!

Aquela comparação faz-me lembrar a anedota do culturista na noite de núpcias: para impressionar a sua mulher despe-se e, todo vaidoso, mostra os mais variados e desenvolvidos músculos, comentando: Estás a ver? É só dinamite! É pura dinamite! E assim prosseguiu até ficar totalmente despido, sempre afirmando: É só dinamite! A mulher, tendo ficado desiludida com o que viu, exclamou: Só dinamite!? Para que me serve tanto dinamite com um rastilho tão pequeno!?

Por último, três coisas:
- não são os fundos que não prestam. Esses, coitados, não tiveram voto na matéria. O que eventualmente nasce torto nunca ou dificilmente se endireita. Quem não presta são alguns gestores. E como sabem disso vão passear, ou aos cabeleireiros, para não verem a porcaria que estão a fazer;
- vejo que manifestas grande regozijo por te situares na área dos resultados medianos. Dou-te os meus parabéns pela escolha, pois pelo menos mostras coragem em seguir a velha máxima KISS;
- sorte, pura sorte, será continuar a ouvir-te e ganhar dinheiro.

**

A Voz: Alquimista, olha que estás a fazer sombra, mas continua! E não te importes se por vezes fizeres macaquices.
O Alquimista: Cada vez com mais vontade! Mas essa das macaquices não atingi.
A Voz: Então já te esqueceste da lição n.º 7? A blindfolded monkey throwing darts at a newspaper´s finantial pages could select a portfolio that would do just as well as one carefully selected by experts, Burt Malkiel dixit.
O Alquimista: Já me recordo! E sim, estou a ver outra ligação! Eles também têm muito tempo livre! E, meu Mestre, sabes que se chegou à conclusão que aquele autor estava errado? Vê só o que Rick Ferri escreveu: “Malkiel was wrong,” stated Rob Arnott, CEO of Research Affiliates, while speaking at the IMN Global Indexing and ETFs conference earlier this month. “The monkeys have done a much better job than both the experts and the stock market.”
A Voz: Bem vejo que continuas a fazer o trabalho de casa. Qual é o link?
O Alquimista: http://www.forbes.com/sites/rickferri/2 ... he-market/
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/8/2014 23:15

K2O4 Escreveu:
Mouro_Emprestado Escreveu:
K2O4 Escreveu:a) No mercado acionista, não se pode comparar a estratégia da gestão passiva com a estratégia de gestão verdadeiramente ativa, pois para um determinado prazo de investimento considerado, este deveria corresponder aos mesmos dias de trading para que as duas estratégias pudessem ser comparáveis, quando a realidade não respeita esse pressuposto, uma vez que, à partida, sabemos quais são os dias de trading no prazo de 1 ano da gestão passiva, que são de 250/252 dias (constante num determinado ano), enquanto que na gestão verdadeiramente activa, esses dias de trading varia de investidor para investidor (variável dupla: com os dias fixos do trading passivo e entre os vários investidores ativos) e são, teoricamente, inferiores aqueles dias fixos de 250/252, porque os investidores ativos saem parcialmente fora do mercado accionista, para tentar evitar a tomada da maior parte das maiores drawdowns, das grandes correcções ou de crash, e vão para as obrigações ou para o monetário/liquidez, e ficam lá à espera por melhores oportunidades de reentrada;


Ao fim de 30 anos de investimento, faz diferença se eu em média estive exposto ao mercado 250 dias por ano ou apenas 150 dias? :-k :-k

PS: Deixem-se de m*****, cada um expõe essa a sua carteira (activa e passiva) e daqui a 10 anos falamos. Quem perder atira-se dum precipício, pode ser? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
OK, prontos, doa 10 mil euros (a preços de hoje) a uma associação de caridade e não se fala mais nisso!


Essa pergunta com uma diferença de 100 dias no total de 250 dias (40% de diferença), por cada ano, nem parece teu! Com que então uma diferença de 100 dias é irrelevante, quando se sabe da existência das grandes assimetrias nas velocidades (perdas/ganhos por unidade de tempo) e amplitudes de afundanço das drawdowns e das perdas nos downsides, muito mais acentuadas quando comparadas com as velocidades e amplitudes dos upsides, pelo que devido a essa grande variabilidade, o peso específico por dia de trading é mais relevante que no caso dessas velocidades e amplitudes fossem similares nos downsides e nos upsides?

Quem garante a ti ou a qualquer pessoa jovem que daqui a 30 anos ainda está cá com a carteira passiva?

Quem te garante que a atual diferença dos fees entre os fundos de investimento e os ETF's vai permanecer mais ou menos constante durante esse prazo de 30 anos?

Por acaso nunca te ocorreu que pela simples lei da concorrência, essa diferença dos fees se pode estreitar em favor dos fundos de investimento, pelo facto dos utilizadores dos ETF's serem cada vez mais e que este facto vai pressionar os fundos de gestão ativa a baixarem os custos de gestão, senão o que é que os gestores desempregados irão fazer?

Sabes o que mais me chateia é alguns defensores da gestão passiva se considerarem uns seres de uma casta superior quando abdicam da qualidade de escolha em favor da quantidade, quando eu não vejo isso em mais nenhuma ciência. Depois a sua casta de sabedoria e de inteligência é de tal maneira estratosférica que habitualmente eles largam o tópico da alta atmosfera e vêm para o tópico do Rick animarem-se um pouco para contrariar a monotonia do tópico próprio do seu habitat natural.

Mais, eu tenho quase a certeza que uma parte desses passivos detêm fundos de investimento ou ETF’s ativos, senão porque é que lêem os posts do tópico do Rick e do VG? Será que é só para mostrarem a sua superior casta? Será que estamos na Índia com a divisão de castas? Será que uma casta é definidora da inteligência e do saber de uma pessoa?

Abr,
K2O4



C*** nisso, BR. Saboreia o artigo da Morningstar, que coloquei antes. Tem argumentos para ambos os lados da barricada. E penso que é mais imparcial do que uma gestora de fundos e ETFs passivos e activos. As maiores gestoras de fundos e ETFs, comercializam ambos veículos, tanto em gestão activa como passiva. Nem eles, deixam de ver as vantagens de ter ambos produtos e tipos de gestão. O que interessa no final do ano, é os resultados positivos.

Ainda me vou rir desta discussão fútil, quando aparecer um produto financeiro que consiga obter as vantagens de ambas as gestões e veículos. Le roi est mort, vive le roi.
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Re: Fundos à la carte

por K2O4 » 21/8/2014 22:46

Mouro_Emprestado Escreveu:
K2O4 Escreveu:a) No mercado acionista, não se pode comparar a estratégia da gestão passiva com a estratégia de gestão verdadeiramente ativa, pois para um determinado prazo de investimento considerado, este deveria corresponder aos mesmos dias de trading para que as duas estratégias pudessem ser comparáveis, quando a realidade não respeita esse pressuposto, uma vez que, à partida, sabemos quais são os dias de trading no prazo de 1 ano da gestão passiva, que são de 250/252 dias (constante num determinado ano), enquanto que na gestão verdadeiramente activa, esses dias de trading varia de investidor para investidor (variável dupla: com os dias fixos do trading passivo e entre os vários investidores ativos) e são, teoricamente, inferiores aqueles dias fixos de 250/252, porque os investidores ativos saem parcialmente fora do mercado accionista, para tentar evitar a tomada da maior parte das maiores drawdowns, das grandes correcções ou de crash, e vão para as obrigações ou para o monetário/liquidez, e ficam lá à espera por melhores oportunidades de reentrada;


Ao fim de 30 anos de investimento, faz diferença se eu em média estive exposto ao mercado 250 dias por ano ou apenas 150 dias? :-k :-k

PS: Deixem-se de m*****, cada um expõe essa a sua carteira (activa e passiva) e daqui a 10 anos falamos. Quem perder atira-se dum precipício, pode ser? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
OK, prontos, doa 10 mil euros (a preços de hoje) a uma associação de caridade e não se fala mais nisso!


Essa pergunta com uma diferença de 100 dias no total de 250 dias (40% de diferença), por cada ano, nem parece teu! Com que então uma diferença de 100 dias é irrelevante, quando se sabe da existência das grandes assimetrias nas velocidades (perdas/ganhos por unidade de tempo) e amplitudes de afundanço das drawdowns e das perdas nos downsides, muito mais acentuadas quando comparadas com as velocidades e amplitudes dos upsides, pelo que devido a essa grande variabilidade, o peso específico por dia de trading é mais relevante que no caso dessas velocidades e amplitudes fossem similares nos downsides e nos upsides?

Quem garante a ti ou a qualquer pessoa jovem que daqui a 30 anos ainda está cá com a carteira passiva?

Quem te garante que a atual diferença dos fees entre os fundos de investimento e os ETF's vai permanecer mais ou menos constante durante esse prazo de 30 anos?

Por acaso nunca te ocorreu que pela simples lei da concorrência, essa diferença dos fees se pode estreitar em favor dos fundos de investimento, pelo facto dos utilizadores dos ETF's serem cada vez mais e que este facto vai pressionar os fundos de gestão ativa a baixarem os custos de gestão, senão o que é que os gestores desempregados irão fazer?

Sabes o que mais me chateia é alguns defensores da gestão passiva se considerarem uns seres de uma casta superior quando abdicam da qualidade de escolha em favor da quantidade, quando eu não vejo isso em mais nenhuma ciência. Depois a sua casta de sabedoria e de inteligência é de tal maneira estratosférica que habitualmente eles largam o tópico da alta atmosfera e vêm para o tópico do Rick animarem-se um pouco para contrariar a monotonia do tópico próprio do seu habitat natural.

Mais, eu tenho quase a certeza que uma parte desses passivos detêm fundos de investimento ou ETF’s ativos, senão porque é que lêem os posts do tópico do Rick e do VG? Será que é só para mostrarem a sua superior casta? Será que estamos na Índia com a divisão de castas? Será que uma casta é definidora da inteligência e do saber de uma pessoa?

Abr,
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Norway’s Government Pension Fund Global

por Rick Lusitano (New) » 21/8/2014 22:31

VG, o que te parece a "postura conservadora" do Government Pension Fund Global da Noruega? Até para mim, acho muito arriscada. :-k

Bloomberg Escreveu:Norway’s sovereign wealth fund, the world’s largest, returned 192 billion kroner ($31 billion) in the second quarter as energy stocks and emerging markets led a rally amid turmoil in Iraq and Ukraine.

The Government Pension Fund Global gained 3.3 percent in the quarter, the Oslo-based investor said today. The $880 billion fund’s stock holdings returned 4 percent and its bonds 2 percent. Real estate returned 3 percent.

(...)

It’s mandated to hold about 60 percent in stocks, 35 percent in debt and 5 percent in properties.

(...)

Its largest stock holding was Nestle SA followed by Shell. The biggest bond holdings were in U.S. Treasuries and Japanese and German government bonds. The biggest increases in debt holdings were in Japanese, U.K. and German bonds, while the largest decreases were in Brazilian, Canadian and Swedish.

Last year, the fund was forced to sell stocks for the first time in its history, to comply with risk mandates. The rally in the markets pushed the stock portfolio to above a 64 percent limit, forcing a so-called rebalancing. The fund follows a strategy where it buys assets that fall in price and sells as they rally.

The fund is shifting its holdings to capture more of global growth and has steered investments away from Europe as emerging markets in Asia and South America increase their share of the world economy. The fund has weighted its bond portfolio according to gross domestic product, moving away from a market weighting to avoid nations with growing debt burdens.

(...)

The investor got its first capital infusion in 1996 and has been taking on more risk as it expands, raising its stock portfolio from 40 percent in 2007. The fund first added stocks in 1998, emerging markets in 2000 and real estate in 2011 to boost returns and safeguard wealth.


Fonte: Bloomberg - Norway’s Wealth Fund Gains $31 Billion on Global Stock Surge (Aug 20, 2014 2:52 PM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-08-20/norway-s-wealth-fund-gains-31-billion-on-global-stock-surge.html
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/8/2014 21:46

Para os fãs de gestão activa, passiva e os equilibrados.

E para quem queria exemplos, existem vários, tanto em ETFs passivos como mutual funds (fundos de investimento domiciliados nos EUA) de gestão activa, (também são 2 das excepções em fundos de gestão activa). Se quiserem de mutual funds de acções também arranjo. :wink:

Um cheirinho:

Morningstar Escreveu:Is The Aggregate Index Too Heavy In Treasuries?
Aug. 20, 2014 9:41 AM ET | 1 comment | Includes: AGG, BND, GOVT


(...)

If interest rates increase in the future, active funds with lower duration and greater exposure to corporate bonds will likely continue to outperform the Aggregate Index.

Gold-rated actively managed bond funds, such as Metropolitan West Total Return Bond (MWTIX) and Loomis Sayles Investment Grade Bond (LSIIX), may be a better choice for long-term investors than an Aggregate Index fund. Their ability to change with the market puts them at an advantage to the more constrained index because they can buy a greater variety of bonds to maximize returns in different markets, such as low-yield and rising interest-rate environments.



Thomas Boccellari/Morningstar - Is The Aggregate Index Too Heavy In Treasuries? (Aug. 20, 2014 9:41 AM ET)
http://seekingalpha.com/article/2438035-is-the-aggregate-index-too-heavy-in-treasuries
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Re: Fundos à la carte

por MarcoAntonio » 21/8/2014 21:45

Eu não queria ter de intervir novamente no tópico, mas lá terá de ser a continuar com este rumo pois não é certamente o tipo de debate que se pretende neste espaço, especialmente no formato.

Será que ainda não entenderam que essa discussão está mais do que esgotada? E que de cada vez que a reiniciam é uma mera questão de tempo até começarem os ataques pessoais quando não mesmo insultos directos? E que neste ponto a discussão não faz mais do que perturbar este tópico sem trazer valor acrescentado?

Concordem que discordam e acabem lá com isso de uma vez por todas dado que é mais do que evidente que não conseguem debater o tema de forma sensata e cordial.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 21/8/2014 21:40

Rick Lusitano (New) Escreveu:ghorez, BR, e outros, parem lá com essas cenas, todos têm razão em alguns argumentos. Será que não conseguem chegar a essa conclusão e aceitar um compromisso entre vocês? Parece uma discussão clubística. :evil:
:arrow: O que opinais sobre as estratégias "Absolute Return"?


A mesma que tenho para a discussão gestão activa/passiva, desde que dê dinheiro eu gosto :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: (e prefiro o que rende mais $/€). Não considero Absolute Return mau nem bom, há quem sabe o que faz e há quem não sabe :-)

P.S. A resposta para os quadros/gráfico do Siegel demora para aí uma hora a escrever, respondo-te amanhã, mas já sabes que discordo :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: (ou melhor, não é propriamente discordar, é mais ter outro ponto de vista :wink: )
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/8/2014 21:33

Ainda vocês tem medo/receio dos fundos com o nome de Espírito Santo (gerido pela ESAF, 100% detida pelo Novo Banco, anteriormente Grupo BES), resgatam-os e vão para outros bancos e gestoras. :-"

Jornal de Negócios Escreveu:
Banco BIC garante que investiu no Novo Banco
21 Agosto 2014, 00:01 por Paulo Moutinho | paulomoutinho@negocios.pt

Fundos do BIC, geridos pela Dunas Capital, reforçaram em dívida do BES que está no Novo Banco, segundo o Banco de Portugal, mas não aparece na lista de activos revelada pela instituição de Vítor Bento. A CMVM desconhece a "localização definitiva" desses títulos.

O Banco BIC foi uma das sociedades gestoras de fundos de investimento que em Julho reforçaram a aposta na dívida do BES. Os títulos em que investiu não fazem parte da lista de activos identificados como "transferidos para ...


Fonte: Jornal de Negócios - Banco BIC garante que investiu no Novo Banco
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/banco_bic_garante_que_investiu_no_novo_banco.html
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/8/2014 21:29

K2O4 Escreveu:
K2O4 Escreveu: ... na gestão passiva esse prazo é uma constante enquanto na gestão ativa o prazo é variável ...

ghorez Escreveu: Esta nem comento... :lol: Não tem ponta por onde se pegue.


Tu não comentas porque és, em termos teóricos, um impreparado e que revela limitações teóricas confrangedoras ao comparar coisas que não são comparáveis, porque não passas de um simples papagaio em apresentar dados sem ter a mínima análise crítica interpretativa sobre a validade matemática e a significância estatística de comparar modelos não comparáveis, a saber:

a) No mercado acionista, não se pode comparar a estratégia da gestão passiva com a estratégia de gestão verdadeiramente ativa, pois para um determinado prazo de investimento considerado, este deveria corresponder aos mesmos dias de trading para que as duas estratégias pudessem ser comparáveis, quando a realidade não respeita esse pressuposto, uma vez que, à partida, sabemos quais são os dias de trading no prazo de 1 ano da gestão passiva, que são de 250/252 dias (constante num determinado ano), enquanto que na gestão verdadeiramente activa, esses dias de trading varia de investidor para investidor (variável dupla: com os dias fixos do trading passivo e entre os vários investidores ativos) e são, teoricamente, inferiores aqueles dias fixos de 250/252, porque os investidores ativos saem parcialmente fora do mercado accionista, para tentar evitar a tomada da maior parte das maiores drawdowns, das grandes correcções ou de crash, e vão para as obrigações ou para o monetário/liquidez, e ficam lá à espera por melhores oportunidades de reentrada;

b) Assim, tendo em conta o exposto em a), nos vários investidores ativos não se sabe, à partida, o balanço entre a minimização das perdas nos downsides e a falta de ganhos nos upsides resultante das saídas temporárias do mercado accionista. Sendo assim, não se podem comparar os retornos da gestão passiva com os verdadeiros retornos da gestão ativa desconhecidos, constituindo uma singularidade própria de cada gestor, pelo que os referidos estudos que comparam as duas estratégias no pressuposto (errado) de que os investidores ativos estão totalmente investidos no mercado acionista durante o período considerado, enfermam de um erro matemático de base e de uma desprovida significância estatística, porque os dois modelos de gestão não são, desse modo, comparáveis;

c) Por exemplo, nós não devemos comparar a volatilidade/desvio padrão de 1 ano do fundo A com a volatilidade de 3 anos de um fundo B, devendo-se comparar apenas as volatilidades referentes ao mesmo período de cálculo e à mesma categoria ou classe de ativos, porque de outra forma estamos a comparar coisas não comparáveis.

Será que estas 3 alíneas de teoria básica já chegam, ou precisas que te ilustre o texto com bonecos a 3 dimensões?





ghorez, BR, e outros, parem lá com essas cenas, todos têm razão em alguns argumentos. Será que não conseguem chegar a essa conclusão e aceitar um compromisso entre vocês? Parece uma discussão clubística. :evil:



:arrow: O que opinais sobre as estratégias "Absolute Return"?
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/8/2014 21:27

Mouro_Emprestado Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu: :arrow: Todos os fundos com ISIN começados por PT (domicilados em Portugal), apresentam os retornos já líquidos de impostos, incluindo o ES Tesouraria Ativa FIMA (PTYESPLM0000). Agora com esta informação compara os retornos do ES TA com os retornos líquidos (retirando os 28% dos impostos) do AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782)... :-k


Isto com a reforma do IRC não mudou já para 2014? :-k

Tinha ideia que a tributação dos fundos nacionais agora acontece aquando do resgate na esfera dos individuais, ao invés do fundo em si :-k :-k :-k



Pelo vistos, ainda não passou de palavras soltas ao vento. Quem tem usado o ES Liquidez por exemplo, para gerir o cash, tem resgatado sem pagar impostos. :-$

Também tens o ES Liquidez no Banco Invest. :wink:

(Conheces 1 ETFs de mercado monetário com esta performance? :wink: )




Mouro_Emprestado Escreveu:
K2O4 Escreveu:a) No mercado acionista, não se pode comparar a estratégia da gestão passiva com a estratégia de gestão verdadeiramente ativa, pois para um determinado prazo de investimento considerado, este deveria corresponder aos mesmos dias de trading para que as duas estratégias pudessem ser comparáveis, quando a realidade não respeita esse pressuposto, uma vez que, à partida, sabemos quais são os dias de trading no prazo de 1 ano da gestão passiva, que são de 250/252 dias (constante num determinado ano), enquanto que na gestão verdadeiramente activa, esses dias de trading varia de investidor para investidor (variável dupla: com os dias fixos do trading passivo e entre os vários investidores ativos) e são, teoricamente, inferiores aqueles dias fixos de 250/252, porque os investidores ativos saem parcialmente fora do mercado accionista, para tentar evitar a tomada da maior parte das maiores drawdowns, das grandes correcções ou de crash, e vão para as obrigações ou para o monetário/liquidez, e ficam lá à espera por melhores oportunidades de reentrada;


Ao fim de 30 anos de investimento, faz diferença se eu em média estive exposto ao mercado 250 dias por ano ou apenas 150 dias? :-k :-k

PS: Deixem-se de m*****, cada um expõe essa a sua carteira (activa e passiva) e daqui a 10 anos falamos. Quem perder atira-se dum precipício, pode ser? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
OK, prontos, doa 10 mil euros (a preços de hoje) a uma associação de caridade e não se fala mais nisso!


:clap: :clap: :clap:

Sugeria uma aposta/desafio em ambas partes em ringue, já que está na moda, e para levar as coisas de uma forma mais light, "p'ra descontra", desafiam-se para quem perder, tem que fazer 1 vídeo de um banho de água fria em publico. :mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano (New) » 21/8/2014 21:20

bananaman Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
:arrow: Todos os fundos com ISIN começados por PT (domicilados em Portugal), apresentam os retornos já líquidos de impostos, incluindo o ES Tesouraria Ativa FIMA (PTYESPLM0000). Agora com esta informação compara os retornos do ES TA com os retornos líquidos (retirando os 28% dos impostos) do AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782)... :-k


retornos de 5 anos anualizados líquidos e reais (se a inflação for de 2% em média):
es tesouraria activa -> 2,52 - 2 = ~0,52%
axa 3-5 -> 2,83 - 2 = ~0,83%

o axa tem um rendimento real de 0,31% acima do es tesouraria, ou seja, o axa é cerca de 60% superior

parece que em fundos com rendimento baixo uma pequena diferença no retorno pode fazer uma grande diferença na carteira



Fizeste cálculos para o "Real Return". :clap:

A 5 anos, vence o AXA, a 3 anos, vence o ES TA.
es tesouraria activa -> 3,72 - 2 = ~1,72%
axa 3-5 -> 3,19% - 2% = ~1,19%

Uma diferença de cerca de 53 pontos-base, ou o ES superior em cerca de 45%.

O que pode levar a questionar qual o melhor prazo para analisar 1 fundo. Eu uso todos. Uns mais que outros, dependente da estratégia de investimento que vou usar, por exemplo, a longo prazo ou a curto prazo.


Para mim, também todas casas decimais contam para ganhar dinheiro. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Mouro_Emprestado » 21/8/2014 21:13

K2O4 Escreveu:a) No mercado acionista, não se pode comparar a estratégia da gestão passiva com a estratégia de gestão verdadeiramente ativa, pois para um determinado prazo de investimento considerado, este deveria corresponder aos mesmos dias de trading para que as duas estratégias pudessem ser comparáveis, quando a realidade não respeita esse pressuposto, uma vez que, à partida, sabemos quais são os dias de trading no prazo de 1 ano da gestão passiva, que são de 250/252 dias (constante num determinado ano), enquanto que na gestão verdadeiramente activa, esses dias de trading varia de investidor para investidor (variável dupla: com os dias fixos do trading passivo e entre os vários investidores ativos) e são, teoricamente, inferiores aqueles dias fixos de 250/252, porque os investidores ativos saem parcialmente fora do mercado accionista, para tentar evitar a tomada da maior parte das maiores drawdowns, das grandes correcções ou de crash, e vão para as obrigações ou para o monetário/liquidez, e ficam lá à espera por melhores oportunidades de reentrada;


Ao fim de 30 anos de investimento, faz diferença se eu em média estive exposto ao mercado 250 dias por ano ou apenas 150 dias? :-k :-k

PS: Deixem-se de m*****, cada um expõe essa a sua carteira (activa e passiva) e daqui a 10 anos falamos. Quem perder atira-se dum precipício, pode ser? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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Re: Fundos à la carte

por Mouro_Emprestado » 21/8/2014 21:04

Rick Lusitano (New) Escreveu: :arrow: Todos os fundos com ISIN começados por PT (domicilados em Portugal), apresentam os retornos já líquidos de impostos, incluindo o ES Tesouraria Ativa FIMA (PTYESPLM0000). Agora com esta informação compara os retornos do ES TA com os retornos líquidos (retirando os 28% dos impostos) do AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782)... :-k


Isto com a reforma do IRC não mudou já para 2014? :-k

Tinha ideia que a tributação dos fundos nacionais agora acontece aquando do resgate na esfera dos individuais, ao invés do fundo em si :-k :-k :-k
 
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Re: Fundos à la carte

por bananaman » 21/8/2014 21:03

Rick Lusitano (New) Escreveu:
:arrow: Todos os fundos com ISIN começados por PT (domicilados em Portugal), apresentam os retornos já líquidos de impostos, incluindo o ES Tesouraria Ativa FIMA (PTYESPLM0000). Agora com esta informação compara os retornos do ES TA com os retornos líquidos (retirando os 28% dos impostos) do AXA WF Euro 3-5 EC EUR (LU0251660782)... :-k


retornos de 5 anos anualizados líquidos e reais (se a inflação for de 2% em média):
es tesouraria activa -> 2,52 - 2 = ~0,52%
axa 3-5 -> 2,83 - 2 = ~0,83%

o axa tem um rendimento real de 0,31% acima do es tesouraria, ou seja, o axa é cerca de 60% superior

parece que em fundos com rendimento baixo uma pequena diferença no retorno pode fazer uma grande diferença na carteira
 
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Re: Fundos à la carte

por K2O4 » 21/8/2014 21:00

K2O4 Escreveu: ... na gestão passiva esse prazo é uma constante enquanto na gestão ativa o prazo é variável ...

ghorez Escreveu: Esta nem comento... :lol: Não tem ponta por onde se pegue.


Tu não comentas porque és, em termos teóricos, um impreparado e que revela limitações teóricas confrangedoras ao comparar coisas que não são comparáveis, porque não passas de um simples papagaio em apresentar dados sem ter a mínima análise crítica interpretativa sobre a validade matemática e a significância estatística de comparar modelos não comparáveis, a saber:

a) No mercado acionista, não se pode comparar a estratégia da gestão passiva com a estratégia de gestão verdadeiramente ativa, pois para um determinado prazo de investimento considerado, este deveria corresponder aos mesmos dias de trading para que as duas estratégias pudessem ser comparáveis, quando a realidade não respeita esse pressuposto, uma vez que, à partida, sabemos quais são os dias de trading no prazo de 1 ano da gestão passiva, que são de 250/252 dias (constante num determinado ano), enquanto que na gestão verdadeiramente activa, esses dias de trading varia de investidor para investidor (variável dupla: com os dias fixos do trading passivo e entre os vários investidores ativos) e são, teoricamente, inferiores aqueles dias fixos de 250/252, porque os investidores ativos saem parcialmente fora do mercado accionista, para tentar evitar a tomada da maior parte das maiores drawdowns, das grandes correcções ou de crash, e vão para as obrigações ou para o monetário/liquidez, e ficam lá à espera por melhores oportunidades de reentrada;

b) Assim, tendo em conta o exposto em a), nos vários investidores ativos não se sabe, à partida, o balanço entre a minimização das perdas nos downsides e a falta de ganhos nos upsides resultante das saídas temporárias do mercado accionista. Sendo assim, não se podem comparar os retornos da gestão passiva com os verdadeiros retornos da gestão ativa desconhecidos, constituindo uma singularidade própria de cada investidor, pelo que os referidos estudos que comparam as duas estratégias no pressuposto (errado) de que os investidores ativos estão totalmente investidos no mercado acionista durante o período considerado, enfermam de um erro matemático de base e de uma desprovida significância estatística, porque os dois modelos de gestão não são, desse modo, comparáveis;

c) Por exemplo, nós não devemos comparar a volatilidade/desvio padrão de 1 ano do fundo A com a volatilidade de 3 anos de um fundo B, devendo-se comparar apenas as volatilidades referentes ao mesmo período de cálculo e à mesma categoria ou classe de ativos, porque de outra forma estamos a comparar coisas não comparáveis.

Será que estas 3 alíneas de teoria básica já chegam, ou precisas que te ilustre o texto com bonecos a 3 dimensões?
Editado pela última vez por K2O4 em 21/8/2014 21:06, num total de 2 vezes.
 
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