Orçamento de Estado de 2012
futriber1 Escreveu:altrio Escreveu:augustobb Escreveu:NÃO ESQUEÇAM QUE A MAIOR PARTE DOS SALÁRIOS NO PRIVADO SÃO «CAMUFLADOS»...
E algum do desemprego também. A senhora que dá uma ajuda cá em casa está "desempregada" e ganha, para além do subsídio de desemprego, bem mais do que o salário mínimo.
É por isso que o país não anda para a frente...
E isto que seria tão simples de controlar!!!
Bastava as pessoas terem sempre algum benefício sobre aquilo que comprassem.
Por exemplo, o facto de ter uma empregada, teria um beneficio fiscal onde fosse possivel recuperar 10% do que lhe pagasse (isto levaria a que a empregada declarasse e fizesse descontos, para alem de não receber como empregada e pelo fundo de desemprego).
Tal como vão obrigar os senhorios a passar factura pela internet, então qualquer pessoa poderia passar facturas pela internet (num máximo de x conforme o tipo de factura), depois as finanças fariam simplesmente o cruzamento de dados.
Para qualquer tipo de venda seria sempre obrigatorio passar factura e qualquer tipo de compra teria sempre uma recuperação de 10%.
De certeza absoluta que as pessoas ficavam mais contentes e certamente que no curto prazo todos teriamos de pagar menos impostos.
É complexo fazer isto?!?!? Serei lunático?!?!?
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Migluso escreveu:
Já disse aqui isto antes, mas volto a repetir; com este corte dos subsídios já se está a cortar em mais de 30% os salários dos FP.
Assim, quando se chegar ao final de 2013 os Fps terão sido aumentados uma vez no período compreendido entre 2007 e 2014, o que equivale a uma redução do salário (por efeito da inflação) superior a 10%.
Nesse mesmo período aqueles funcionários viram a progressão na carreira praticamente sempre congelada. Só por este factor tornaram a perder no salário uma quantia não inferior a 10% (dependendo aqui do lugar que se ocupa nas diversas carreiras).
O ano passado o salário dos FPs voltou a ser reduzido, em média 5%.
Este ano, e para o próximo (pelo menos), por força do corte dos subsídios de férias e de natal haverá mais uma redução do salário situada entre 7,2% e 14,3%. Ou seja, o corte neste período de tempo no salários dos FPs ascende a mais de 30%, nalguns casos mesmo mais de 40% (aqueles dos rendimentos mais elevados)!
Por outro lado, lança-se a ideia da inevitabilidade deste corte nos subsídios de férias e de natal dos FPs. Ora, isto nada tem de inevitável. Bastava que se tivesse optado por uma solução idêntica àquela que serviu para retirar metade do subsídio de natal deste ano, fazendo recair sobre os trabalhadores do sector privado também uma parte do pagamento em questão, para que tais sacríficios fossem muito menores (em vez de dois subsídios bastaria um, ou nem isso) e muito mais equitativos.
Assim, ao fazer recair apenas sobre os FPs todo este esforço (que mais não é do que um imposto), este orçamento é a fonte de uma COLOSSSAL INIQUIDADE FISCAL!
Quando a alternativa é a bancarrota (isto é, perder 100%), perder 7% até que nem é mau.
É doloroso, mas a alternativa é muito mais.
Pensar o contrário, é pensar como nos últimos 10 anos. Adiar o problema, é arriscar que no futuro o corte não seja 7%, mas sim 15, 20 ou 30%.
Já disse aqui isto antes, mas volto a repetir; com este corte dos subsídios já se está a cortar em mais de 30% os salários dos FP.
Assim, quando se chegar ao final de 2013 os Fps terão sido aumentados uma vez no período compreendido entre 2007 e 2014, o que equivale a uma redução do salário (por efeito da inflação) superior a 10%.
Nesse mesmo período aqueles funcionários viram a progressão na carreira praticamente sempre congelada. Só por este factor tornaram a perder no salário uma quantia não inferior a 10% (dependendo aqui do lugar que se ocupa nas diversas carreiras).
O ano passado o salário dos FPs voltou a ser reduzido, em média 5%.
Este ano, e para o próximo (pelo menos), por força do corte dos subsídios de férias e de natal haverá mais uma redução do salário situada entre 7,2% e 14,3%. Ou seja, o corte neste período de tempo no salários dos FPs ascende a mais de 30%, nalguns casos mesmo mais de 40% (aqueles dos rendimentos mais elevados)!
Por outro lado, lança-se a ideia da inevitabilidade deste corte nos subsídios de férias e de natal dos FPs. Ora, isto nada tem de inevitável. Bastava que se tivesse optado por uma solução idêntica àquela que serviu para retirar metade do subsídio de natal deste ano, fazendo recair sobre os trabalhadores do sector privado também uma parte do pagamento em questão, para que tais sacríficios fossem muito menores (em vez de dois subsídios bastaria um, ou nem isso) e muito mais equitativos.
Assim, ao fazer recair apenas sobre os FPs todo este esforço (que mais não é do que um imposto), este orçamento é a fonte de uma COLOSSSAL INIQUIDADE FISCAL!
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altrio Escreveu:augustobb Escreveu:NÃO ESQUEÇAM QUE A MAIOR PARTE DOS SALÁRIOS NO PRIVADO SÃO «CAMUFLADOS»...
E algum do desemprego também. A senhora que dá uma ajuda cá em casa está "desempregada" e ganha, para além do subsídio de desemprego, bem mais do que o salário mínimo.
É por isso que o país não anda para a frente...
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Sr_SNiper Escreveu:Nas Forças armadas (onde gastamos mais de dois mil milhões por ano ao todo e onde temos mais generais per capita do que praticamente qualquer nação desenvolvida do mundo) parece que o receio é o de um golpe militar. Só pode!
Marco, tens estes dados, gostava de saber esses números.
Oigado
MarcoAntonio Escreveu:Portugal gasta mais de 2 mil milhões de euros anuais com a Defesa, dos quais cerca de 1.8 mil milhões são despesa corrente.
Dos quais ainda, um pouco mais de 1.1 mil milhões são despesas com pessoal.
MarcoAntonio Escreveu:Voltando aos gastos na Defesa, deixo mais documentação para que fique tão claro quanto possível onde é que se gasta e com que é que se gasta os tais 2 mil e tal milhões de euros.
Deixo, nesse sentido, a nota explicativa do Orçamento de 2010 do Ministério da Defesa:
http://www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/E4C2 ... DN2010.pdf
Em anexo em destaque, o quadro com a divisão por "sectores".
Em termos de Forças Armadas (propriamente ditas):
> Vão 26% do Orçamento da Defesa para a Marinha (313 milhões em pessoal);
> Vão 32% do Orçamento da Defesa para o Exército (519 milhões em pessoal);
> Vão 18% do Orçamento da Defesa para a Força Aérea (225 milhões em pessoal).
Isto totaliza praticamente a totalidade dos gastos com pessoal na Defesa (ficando "de fora" cerca de 100 milhões de euros gastos no Ministério da Defesa e outros serviços centrais de suporte, essencialmente).
Ao todo, as Forças Armadas propriamente ditas gastavam em 2010 cerca de 1.8 mil milhões de euros.
Em termos comparativos com a nossa vizinha Espanha a Defesa custa quase o dobro por contribuinte. Isto é, para cada euro que um espanhol gasta com a Defesa, um português gasta quase dois...
O quadro que se segue é do Orçamento de Estado de 2011, os números anteriores eram do Orçamento de 2010:
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Boa noite a todos,
Na saúde não vai ser fácil cortar mais sem que a "qualidade" dos actos prestados piorem.
2 pequenos exemplos:
1-A alteração da estrutura familiar. A maior parte das senhoras, hoje trabalham, ou seja, saem às 7 H. e entram às 19h. Isto provoca que centenas e centenas de idosos ocupem camas hospitalares ( algumas diárias a 300 €/dia) sem necessidade. Se o estado pagasse a alguem para tomar conta desses doentes em casa, poupava muito dinheiro (eu sei que haveriam logo uns chicos-espertos que iam minar o sistema com fraudes).
2- Pessoas que há 20/30 anos morriam com logo com a primeira patologia grave(iam para debaixo da terra, logo não gastavam mais nada), neste momento durante dezenas de anos andam a ocupar consultas da especialidade de cardiologia, Medicina Interna, ortopedia, Oftalmologia etc.etc. ou seja, felizmente andam a gastar do nosso dinheirinho.
Podia falar tambem do mau financiamento dos hospitais, mas fica para outra altura.
Abraço
Na saúde não vai ser fácil cortar mais sem que a "qualidade" dos actos prestados piorem.
2 pequenos exemplos:
1-A alteração da estrutura familiar. A maior parte das senhoras, hoje trabalham, ou seja, saem às 7 H. e entram às 19h. Isto provoca que centenas e centenas de idosos ocupem camas hospitalares ( algumas diárias a 300 €/dia) sem necessidade. Se o estado pagasse a alguem para tomar conta desses doentes em casa, poupava muito dinheiro (eu sei que haveriam logo uns chicos-espertos que iam minar o sistema com fraudes).
2- Pessoas que há 20/30 anos morriam com logo com a primeira patologia grave(iam para debaixo da terra, logo não gastavam mais nada), neste momento durante dezenas de anos andam a ocupar consultas da especialidade de cardiologia, Medicina Interna, ortopedia, Oftalmologia etc.etc. ou seja, felizmente andam a gastar do nosso dinheirinho.
Podia falar tambem do mau financiamento dos hospitais, mas fica para outra altura.
Abraço
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Nas Forças armadas (onde gastamos mais de dois mil milhões por ano ao todo e onde temos mais generais per capita do que praticamente qualquer nação desenvolvida do mundo) parece que o receio é o de um golpe militar. Só pode!
Marco, tens estes dados, gostava de saber esses números.
Oigado
Marco, tens estes dados, gostava de saber esses números.
Oigado
Lose your opinion, not your money
Não está a ser alterado nada de estrutural. Nós deviamos estar a discutir se devemos ou não gastar mais (ou menos):
> Na Saúde;
> Na Educação;
> Nas Forças Armadas;
> Em prestações sociais;
> Em institutos e fundações;
> Nas parecerias publico-privadas;
> etc.
Disto tudo, praticamente só se fala das duas primeiras. E em termos de medidas só tem havido um tipo de medida: corte a torto e a direito sobre a maior parte dos funcionários públicos independentemente do sítio e função que se tem. A única salvaguarda foi até agora em termos de montantes mas só se aplicou nas medidas do governo anterior e na primeira - o corte de meio subsidio de natal - deste governo, nesta última até isso praticamente desapareceu.
E despedimentos em escala considerável num daqueles dois primeiros (na Educação).
Tem de se cortar na despesa pública, não discuto isso. E, como disse até logo na noite do anúncio, nem estou contra cortes (acho que em parte deveria passar também por aí e se fosse eu tb teria incluido cortes nos funcionários públicos, embora com várias diferenças face ao que foi apresentado).
Mas, voltando ao que interessa, não se está - não se vê nada de visível - a fazer nada no resto, onde está um colosso de despesa que parece que não vale a pena discutir.
Nas Forças armadas (onde gastamos mais de dois mil milhões por ano ao todo e onde temos mais generais per capita do que praticamente qualquer nação desenvolvida do mundo) parece que o receio é o de um golpe militar. Só pode!
Nos institutos e fundações, deve ser por estarem lá os boys todos.
Nas prestações sociais é por um distorcido sentido de justiça que acaba por ser exactamente o oposto.
Das PPPs já nem falo mais, já estou enjoado...
E assim lá vamos continuando, discutindo sempre a mesma coisa. Uma coisa que cada vez é a menos relevante de todas. Até porque é aquela onde - de longe! - já mais se interveio. É até onde vai a "criatividade" dos nossos Governos!
> Na Saúde;
> Na Educação;
> Nas Forças Armadas;
> Em prestações sociais;
> Em institutos e fundações;
> Nas parecerias publico-privadas;
> etc.
Disto tudo, praticamente só se fala das duas primeiras. E em termos de medidas só tem havido um tipo de medida: corte a torto e a direito sobre a maior parte dos funcionários públicos independentemente do sítio e função que se tem. A única salvaguarda foi até agora em termos de montantes mas só se aplicou nas medidas do governo anterior e na primeira - o corte de meio subsidio de natal - deste governo, nesta última até isso praticamente desapareceu.
E despedimentos em escala considerável num daqueles dois primeiros (na Educação).
Tem de se cortar na despesa pública, não discuto isso. E, como disse até logo na noite do anúncio, nem estou contra cortes (acho que em parte deveria passar também por aí e se fosse eu tb teria incluido cortes nos funcionários públicos, embora com várias diferenças face ao que foi apresentado).
Mas, voltando ao que interessa, não se está - não se vê nada de visível - a fazer nada no resto, onde está um colosso de despesa que parece que não vale a pena discutir.
Nas Forças armadas (onde gastamos mais de dois mil milhões por ano ao todo e onde temos mais generais per capita do que praticamente qualquer nação desenvolvida do mundo) parece que o receio é o de um golpe militar. Só pode!
Nos institutos e fundações, deve ser por estarem lá os boys todos.
Nas prestações sociais é por um distorcido sentido de justiça que acaba por ser exactamente o oposto.
Das PPPs já nem falo mais, já estou enjoado...
E assim lá vamos continuando, discutindo sempre a mesma coisa. Uma coisa que cada vez é a menos relevante de todas. Até porque é aquela onde - de longe! - já mais se interveio. É até onde vai a "criatividade" dos nossos Governos!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
migluso Escreveu:Andámos os últimos 10 anos a atacar o problema pelo lado dos impostos.
Está na hora de atacar a despesa.
Mas esta medida é alguma coisa pelo lado da despesa? Isto é um imposto aplicado apenas a funcionários públicos... dizer que isto não é uma medida do lado da receita é brincar com as palavras.
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- Registado: 30/11/2007 21:12
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Esses mais 65% são com base em quê?
Não é com base nas taxas de IRS, IRC e IVA, certamente. Nem com base na taxa de ISP. E já falei das principais receitas fiscais.
Por outro lado, o OE de estado em percentagem do PIB poderá estar um pouco acima da média europeia mas seguramente não é nada na ordem dos 65% acima (aliás, temos uma série de países onde é pior).
Assim fico meio confuso. Se calhar tem fundamento, mas fiquei confuso (provavelmente tem que ver com a definição de "esforço fiscal").
Não é com base nas taxas de IRS, IRC e IVA, certamente. Nem com base na taxa de ISP. E já falei das principais receitas fiscais.
Por outro lado, o OE de estado em percentagem do PIB poderá estar um pouco acima da média europeia mas seguramente não é nada na ordem dos 65% acima (aliás, temos uma série de países onde é pior).
Assim fico meio confuso. Se calhar tem fundamento, mas fiquei confuso (provavelmente tem que ver com a definição de "esforço fiscal").
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/10/2011 21:27, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
moppie85 Escreveu:Não respondeste à pergunta.
Eu perguntei-te se a empresa em que tu trabalhas fosse nacionalizada agora, se eras a favor que os cortes que agora são feitos na FP se extendessem ao teu ordenado. Sim ou não?
Não se trata de ser a favor ou contra. Trata-se de uma escolha.
Mas tentando responder à tua pergunta usando esse termo:
- se fosse a favor aceitava.
- se fosse contra recusava e despedia-me.
A escolha dependia:
- da minha situação financeira pessoal (se tinha empréstimos; se tinha outros rendimentos, se tinha filhos na escola, etc...)
- das oportunidades no mercado;
- etc...
Estas situações acontecem em todo o mundo, principalmente quando é a solvabilidade da família, da empresa ou do Estado que está em jogo.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1762821
Se acho justo? Não. Até podia alterar uma ou outra coisa. Mas, grosso modo, concordo com este orçamento porque o considero inevitável.
A situação na economia produtiva é esta:
os portugueses têm uma taxa de esforço fiscal 65% acima da média comunitária
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/servidao-fisca ... z1bM2ghvzC
Andámos os últimos 10 anos a atacar o problema pelo lado dos impostos.
Está na hora de atacar a despesa. E se chegámos ao cúmulo de ter de mexer nos salários, não foi por minha causa. Nunca votei, bem pelo contrário, sempre ataquei quem conduziu a nossa economia por este caminho sem outra saída.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Défice público está a cair mais de 30% até Setembro
20 Outubro 2011 | 20:46
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt
O défice público até Setembro está cair mais de 30% face a 2010, revelam dados da Direcção-geral do Orçamento divulgados hoje.
Segundo os números do Ministério das Finanças, o défice no sub-sector estado (essencialmente os ministérios e respectivos serviços) foi de 6.562 milhões de euros até Setembro, caindo 30% face aos primeiros nove meses de 2010.
A DGO explica que “a receita efectiva cresceu 5,1%, acelerando 0,3 pontos percentuais relativamente ao mês precedente, o que é justificado pelo comportamento da receita de IRC”, dando também conta de uma queda na despesa, motivada em grande medida pela redução da despesa com pessoal.
O subsector dos serviços e fundos autónomos (essencialmente os institutos públicos) conseguiu melhorar o saldo entre os dois anos, de 1.017 mil milhões de euros para 1.158 milhões, uma melhoria de 141 milhões de euros, que a DGO explica por dois factores: por um lado, os primeiros nove meses de 2011 beneficiam de um pagamento da PT relativo à transferência dos fundos de pensões da PT que ocorreu no final de 2010 com pagamentos faseados. Por outro, o SNS, mantendo-se com resultados negativos, consegui melhorar o seu saldo em mais de 100 milhões de euros.
“O saldo global da execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde foi de -200 milhões de euros, registando uma variação positiva de 132 milhões de euros face ao apurado em igual período do ano precedente”, lê-se no boletim da DGO. Finalmente, o subsector da Segurança Social conseguiu um superavit de 804 milhões de euros, menos 84 milhões que em 2010. Somando os vários saldos, conclui-se que défice conjunto da Administração Central e Segurança Social ascendia, no final de Setembro, a 4600 milhões de euros, o que representa uma queda de 37% face ao ano passado.
Estes valores estão inscritos em contabilidade pública, isto é, são reportados numa óptica de caixa, não contabilizando por isso os compromissos assumidos e não pagos. A óptica que conta para cálculo do défice publico reportado a Bruxelas inclui os compromissos.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bem, segundo esta notícia (que não tinha visto antes) alegadamente vão ter corte:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... 14-de-taxa
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... 14-de-taxa
O vice-presidente da Assembleia da República, Guilherme Silva (PSD), garantiu ao Correio da Manhã que é tudo uma questão de "desfasamento temporal". "Naturalmente, que esses valores foram inseridos antes da determinação do Governo", começou por dizer o deputado, assegurando que estes ficam cativos. "As verbas para os subsídios não serão pagas, para no final do exercício reverterem para o Tesouro", adiantou Guilherme Silva. "O Orçamento do Estado prevalece sempre ao Orçamento da Assembleia da República", acrescentou.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Já agora, falou-se da TAP, EDP, Banco de Portugal, etc mas acho que "ninguém" ainda falou dos deputados e quejandos...
Ou terá passado alguma notícia e escapou-me?
Eu acho que eles querem por o povo a porrada uns com os outros e não sabem como!
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Já agora, falou-se da TAP, EDP, Banco de Portugal, etc mas acho que "ninguém" ainda falou dos deputados e quejandos...
Ou terá passado alguma notícia e escapou-me?
Bem, estar ali não quer dizer grande coisa uma vez que o OE2012 ainda está em fase de aprovação e nem se sabe bem em exacto como é que vai ser cortado (por exemplo, podem pagá-lo e depois aplicar uma taxa extraordinária como já foi feito nos casos anteriores de cortes).
Agora, a questão é saber se eles se vão incluir no corte ou se se vão auto-excluir do corte...
A vida é uma festa de aniversário e os políticos são os tipos que se voluntariam para partir o bolo às fatias!
Ou terá passado alguma notícia e escapou-me?
Nyk Escreveu:Então estes tipos vão ter direito aos subsidios???
Bem, estar ali não quer dizer grande coisa uma vez que o OE2012 ainda está em fase de aprovação e nem se sabe bem em exacto como é que vai ser cortado (por exemplo, podem pagá-lo e depois aplicar uma taxa extraordinária como já foi feito nos casos anteriores de cortes).
Agora, a questão é saber se eles se vão incluir no corte ou se se vão auto-excluir do corte...
A vida é uma festa de aniversário e os políticos são os tipos que se voluntariam para partir o bolo às fatias!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
moppie85 Escreveu:Nyk Escreveu:Abram o Diário da República Electrónico,
Vão ao últimos 45 dias;
Cliquem no dia 18 de Outubro à vossa esquerda;
Abram:
Resolução da Assembleia da República n.º 131/2011. D.R. n.º 200, Série I de 2011-10-18
... E vejam na 2.ª Página o ponto:
01.01.14 Subsídios de férias e de Natal (SAR) 11 2.093.650,00
Estarei a VER BEM???
http://dre.pt/pdf1sdip/2011/10/20000/0465804667.pdf
Nada que me espante
Então estes tipos vão ter direito aos subsidios???
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Nyk Escreveu:Abram o Diário da República Electrónico,
Vão ao últimos 45 dias;
Cliquem no dia 18 de Outubro à vossa esquerda;
Abram:
Resolução da Assembleia da República n.º 131/2011. D.R. n.º 200, Série I de 2011-10-18
... E vejam na 2.ª Página o ponto:
01.01.14 Subsídios de férias e de Natal (SAR) 11 2.093.650,00
Estarei a VER BEM???
http://dre.pt/pdf1sdip/2011/10/20000/0465804667.pdf
Nada que me espante

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Abram o Diário da República Electrónico,
Vão ao últimos 45 dias;
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Abram:
Resolução da Assembleia da República n.º 131/2011. D.R. n.º 200, Série I de 2011-10-18
... E vejam na 2.ª Página o ponto:
01.01.14 Subsídios de férias e de Natal (SAR) 11 2.093.650,00
Estarei a VER BEM???
http://dre.pt/pdf1sdip/2011/10/20000/0465804667.pdf
Vão ao últimos 45 dias;
Cliquem no dia 18 de Outubro à vossa esquerda;
Abram:
Resolução da Assembleia da República n.º 131/2011. D.R. n.º 200, Série I de 2011-10-18
... E vejam na 2.ª Página o ponto:
01.01.14 Subsídios de férias e de Natal (SAR) 11 2.093.650,00
Estarei a VER BEM???
http://dre.pt/pdf1sdip/2011/10/20000/0465804667.pdf
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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migluso Escreveu:moppie85 Escreveu:migluso Escreveu:Eu lamento profundamente que se tenha chegado a este ponto.
Mas será muito pior se não tomarmos estas medidas hoje e deixarmos para amanhã. Estas medidas são draconianas porque andaram a ser adiadas 10 anos.
Eu não quero contribuir mais para a discussão entre f. público e f. privado.
Mas deixo apenas esta questão.
Um empregado do privado, que ganhe 600€ ou 700€, se a empresa for à falência ou ele for despedido, quanto perde em rendimento, que passa a receber em subsídio? 30%, 40%?
Quando a alternativa é a bancarrota (isto é, perder 100%), perder 7% até que nem é mau.
É doloroso, mas a alternativa é muito mais.
Pensar o contrário, é pensar como nos últimos 10 anos. Adiar o problema, é arriscar que no futuro o corte não seja 7%, mas sim 15, 20 ou 30%.
migluso,
se a empresa para a qual trabalhas fosse "nacionalizada", eras a favor do corte do teu salário?
Era preferível a ir para o desemprego e passar a receber menos 30 ou 40 por cento. O corte seria muito maior.
Não respondeste à pergunta.
Eu perguntei-te se a empresa em que tu trabalhas fosse nacionalizada agora, se eras a favor que os cortes que agora são feitos na FP se extendessem ao teu ordenado. Sim ou não?
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moppie85 Escreveu:migluso Escreveu:Eu lamento profundamente que se tenha chegado a este ponto.
Mas será muito pior se não tomarmos estas medidas hoje e deixarmos para amanhã. Estas medidas são draconianas porque andaram a ser adiadas 10 anos.
Eu não quero contribuir mais para a discussão entre f. público e f. privado.
Mas deixo apenas esta questão.
Um empregado do privado, que ganhe 600€ ou 700€, se a empresa for à falência ou ele for despedido, quanto perde em rendimento, que passa a receber em subsídio? 30%, 40%?
Quando a alternativa é a bancarrota (isto é, perder 100%), perder 7% até que nem é mau.
É doloroso, mas a alternativa é muito mais.
Pensar o contrário, é pensar como nos últimos 10 anos. Adiar o problema, é arriscar que no futuro o corte não seja 7%, mas sim 15, 20 ou 30%.
migluso,
se a empresa para a qual trabalhas fosse "nacionalizada", eras a favor do corte do teu salário?
Era preferível a ir para o desemprego e passar a receber menos 30 ou 40 por cento. O corte seria muito maior.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:Um empregado do privado, que ganhe 600€ ou 700€, se a empresa for à falência ou ele for despedido, quanto perde em rendimento, que passa a receber em subsídio? 30%, 40%?
Para esses valores, com as regras actuais passa a receber 75% do salário líquido (na prática, para os valores mais baixos dá na verdade na ordem dos 80% se não estou em erro). Note-se que à partida passa também a ter menos despesas (como de transporte e alimentação).
Depois menos (entretanto entram o SSD e o RSI).
Se for despedido pode ainda receber uma indemnização.
Há também casos onde as empresas privadas negociaram reformas antecipadas com o Estado mas acho que isso é passado e já não se aplicará ao momento corrente.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
migluso Escreveu:Eu lamento profundamente que se tenha chegado a este ponto.
Mas será muito pior se não tomarmos estas medidas hoje e deixarmos para amanhã. Estas medidas são draconianas porque andaram a ser adiadas 10 anos.
Eu não quero contribuir mais para a discussão entre f. público e f. privado.
Mas deixo apenas esta questão.
Um empregado do privado, que ganhe 600€ ou 700€, se a empresa for à falência ou ele for despedido, quanto perde em rendimento, que passa a receber em subsídio? 30%, 40%?
Quando a alternativa é a bancarrota (isto é, perder 100%), perder 7% até que nem é mau.
É doloroso, mas a alternativa é muito mais.
Pensar o contrário, é pensar como nos últimos 10 anos. Adiar o problema, é arriscar que no futuro o corte não seja 7%, mas sim 15, 20 ou 30%.
migluso,
se a empresa para a qual trabalhas fosse "nacionalizada", eras a favor do corte do teu salário?
- Mensagens: 1331
- Registado: 15/4/2008 14:12
Eu lamento profundamente que se tenha chegado a este ponto.
Mas será muito pior se não tomarmos estas medidas hoje e deixarmos para amanhã. Estas medidas são draconianas porque andaram a ser adiadas 10 anos.
Eu não quero contribuir mais para a discussão entre f. público e f. privado.
Mas deixo apenas esta questão.
Um empregado do privado, que ganhe 600€ ou 700€, se a empresa for à falência ou ele for despedido, quanto perde em rendimento, que passa a receber em subsídio? 30%, 40%?
Quando a alternativa é a bancarrota (isto é, perder 100%), perder 7% até que nem é mau.
É doloroso, mas a alternativa é muito mais.
Pensar o contrário, é pensar como nos últimos 10 anos. Adiar o problema, é arriscar que no futuro o corte não seja 7%, mas sim 15, 20 ou 30%.
Mas será muito pior se não tomarmos estas medidas hoje e deixarmos para amanhã. Estas medidas são draconianas porque andaram a ser adiadas 10 anos.
Eu não quero contribuir mais para a discussão entre f. público e f. privado.
Mas deixo apenas esta questão.
Um empregado do privado, que ganhe 600€ ou 700€, se a empresa for à falência ou ele for despedido, quanto perde em rendimento, que passa a receber em subsídio? 30%, 40%?
Quando a alternativa é a bancarrota (isto é, perder 100%), perder 7% até que nem é mau.
É doloroso, mas a alternativa é muito mais.
Pensar o contrário, é pensar como nos últimos 10 anos. Adiar o problema, é arriscar que no futuro o corte não seja 7%, mas sim 15, 20 ou 30%.
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