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Caldeirão da Bolsa

Winning the loser's game

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 9/7/2014 12:09

ghorez Escreveu:
BedRocK Escreveu:"... a comunidade da gestão passiva aconselhava alocação de ativos de forma simples/conservadora como por exemplo o S&P500 ou MSCI World Stocks ...". Isto não é ou, pois o que se deve fazer na componente de ações da carteira passiva, é fazer uma alocação com o peso dos diferentes mercados no mercado total mundial, e para o mercado acionista dos EUA, como é sabido, pode-se utilizar o SPY com um peso na carteira da ordem dos 50%, depois há que incluir os outros mercados (europeu, ásia-pacífico, japão, emergentes, ...) com o peso percentual que têm no total do mercado mundial.

Nos diferentes tipos de gestão passiva, cabem diversos cabazes de aloçação com pesos percentuais diferentes relativos às várias classes e categorias de ativos financeiros com uma diferente gradação de risco, pelo que até parece que em 2008 não há pessoas que, ao praticarem um tipo de gestão passiva mais agressiva, não perderam da ordem de 50% ou mais. Portanto, para que são tantos risos? É bom rir, mas quando vem a propósito.

Abr,
BedRock


1)
:lol: E ele a dar-lhe...
Números para ti não chegam? Qual das partes "a comunidade da gestão passiva (Bogleheads) não recomenda 100% SP500 por ser demasiado agressivo" é que ainda não percebeste? E mesmo um "super desgraçado" que tivesse colocado tudo em emerging markets (100%), por exemplo através do Vanguard FTSE Emerging Markets:

2008: -52,5%
2009: +76,3%
2010: +19,5%
2011: -18,8%
2012: +19,2%
2013: -4,9%
2014: +8,1%

31.12.2007 - 08.07.2014 (Retorno Total): -0,4%
(E este portfolio arrisco a dizer, ninguém no mundo recomenda...mesmo assim, se tivessem ficado sentados sem fazer rigorosamente nada, até que não teriam ido à falência..digo eu que tenho poucas qualidades de análise :lol: )

Queres também ver os números das US small cap?
dica: os tristes do buy & hold não seriam assim tão tristes: +85,9% para o período acima descrito (Outra vez 100% Vanguard US Small Cap...algo que arrisco a dizer: ninguém recomenda!)

2)
Quanto à questão SP500 ou MSCI World Stocks é mesmo "ou".. e embora eu defenda que o mais apropriado, pelo menos para mim, é o MSCI World Stocks, há quem defenda (um individuo que também tem fracas qualidades de análise chamado Warren Buffett) que o SP500 já garante de forma automática exposição adequada ao restantes mercados internacionais incluindo emergentes. A razão apontada é que uma parte significativa das empresas US está suficientemente exposta e tem fontes de receita desses mercados.

Exemplos da vida real:
Há dias fui a uma casa recentemente remodelada (Portugal, zona afastada dos grandes centros): desde os disjuntores bipolares, diferenciais, interruptor geral, electrodomésticos...até produtos de consumo/farmacêuticos e serviços eram de marcas como: General Electric, Whirlpool, Coca-Cola, General Mills, Merck, Amazon, etc... tudo numa pequena casa;
Estou a teclar de um computador que tem Intel, Nvidia e Microsoft...ao meu lado está uma impressora Hewlett-Packard (que também é a marca do 2º monitor);
Ontem passei por uma obra onde às máquinas eram praticamente todas Caterpillar.
Tudo em Portugal.
Pergunto-me se o diabo do "velho" não terá toda a razão quanto à questão SP500 VS MSCI World Stocks.

O Alquimista Escreveu:Para tal estudo, estúpidos seriam os investidores se não fossem aos saldos!

Se, na tua opinião, esta análise é insuficiente, não serei eu a comentar por evidente falha de competência.


:lol: :lol:

Nem eu...


O teu problema és seres uma pessoa limitada, que também confundiu os conceitos, tal como o Alquimista, só que há uma grande diferença entre voçês: ele é humilde quando, por vezes, reconhece as suas limitações técnicas em determinadas matérias específicas, ao contrário de ti que se julga o maior dos "clínicos gerais" e dos especialistas, e para mim como és um limitado clínico geral dificilmente irás tirar alguma especialidade nesta temática. Lê a resposta que ao dei ao Alquimista no meu post anterior e vais ver que, mais uma vez, perdeste uma grande oportunidade de estares calado.
Só ando a perder tempo ao interagir contigo, pelo que o meu diálogo contigo ACABOU!
 
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Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 9/7/2014 11:56

O Alquimista Escreveu:
BedRocK Escreveu:
Os investidores, na sua maioria, ou melhor na maioria do capital investido, não são estúpidos ao ponto de subscreverem, maioritariamente, fundos no presente que tiveram um fraco desempenho relativo no passado, especialmente no mais recente


Amigo BedRock,

Não vou entrar em pormenores sobre o estudo realizado, o método usado, os mercados observados, etc., por duas razões:
- a área dos FI, ETF e similares não me atrai mesmo nada enquanto investidor/especulador (bem pelo contrário);
- os conceitos de "presente", "passado recente", "fraco desempenho" são tão elásticos que lá cabe quase tudo o que se queira meter (se nem nisto haverá sintonia entre os estudiosos da coisa, o que esperar do restante...).
Apenas quis referir um texto em que se conclui em sentido diferente dessa afirmação, seja tua ou não, e independentemente da nacionalidade do autor ou do investidor mais ou menos preocupado com estas questões.

A tua resposta fez-me levantar o traseiro da cadeira e ir à procura do livro. O autor, usando informação que chega a 1871 e compilada, se não no todo pelo menos em parte, por Robert Shiller, escreve: "The message is clear. The best time to start a long-term investment in equities is after an extended period of low returns - not surprisingly, the periods when investors are most likely to be disenchanted with stcks as an investment - and the worst time is after extended high-return periods (e.g., the late 1990s) when investors tend to [be the] most enthusiastic about stocks."

Para tal estudo, estúpidos seriam os investidores se não fossem aos saldos!

Se, na tua opinião, esta análise é insuficiente, não serei eu a comentar por evidente falha de competência.

Abraço.


Amigo,
O que o Robert Shiller diz na frase que citas está correta, mas a minha frase dos autores que a suportam também está correta. Tu é que fizeste uma certa confusão na interpretação de conceitos que tu pensavas que eram iguais mas são um pouco diferentes, a saber:

O Shiller ao dizer que o melhor tempo de entrada é após um longo período de baixos retornos e que o pior tempo de entrada é após um alargado período com elevados retornos, está a querer dizer o quê? Resposta: Que se devem subscrever fundos de ações quando o rácio P/E está baixo, ou seja, o preço das ações está baixo, podendo até estar relativamente a um preço de saldo; e que se deve resgatar/vender os fundos de ações quando o seu preço está caro ou muito elevado, o qual se vê através do rácio P/E que nesse caso estaria, históricamente, elevado. Os grandes investidores costumam antecipar a saída quando o preço das ações está demasiado elevado, porque sabem que a seguir vem tempestade, deixando para o pessoal de retalho as últimas migalhas do bull; e são, normalmente, também os primeiros a entrar, de modo poderem captar a 1ª fatia elevada do arranque para um bull.

O que a minha frase, e dos autores que a suportam, quer dizer não é uma relação do barato ou do caro das ações dos fundos, mas sim o desempenho ou performance relativa entre os vários fundos que estão a apostar no mesmo tipo de mercado, na mesma categoria acionista e ao mesmo tempo (com o mesmo período de amostragem dos retornos). E o que pode resultar dessa análise relativa de desempenho, é que há gestores de fundos que têm outperformances (alfa positivo, relativo à performance do respetivo benchmark) e outros têm underperformances. Então o que a minha frase quer dizer é que, por norma, os investidores subscrevem mais fundos com outperformances no passado recente, que fundos com underperformance.

Acho que com esta explicação, a tua mente já consegue separar as águas que tu juntaste, pelo que não tenho dúvidas que tu deixaste de ter dúvidas sobre as duas temáticas em causa. Não há problema nenhum, pois eu às vezes, numa 1ª leitura, também posso fazer alguma confusão, em particular se a coisa está a ser mal explicada.

Abr,
BedRock
 
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Re: Winning the loser's game

por ghorez » 9/7/2014 11:14

BedRocK Escreveu:"... a comunidade da gestão passiva aconselhava alocação de ativos de forma simples/conservadora como por exemplo o S&P500 ou MSCI World Stocks ...". Isto não é ou, pois o que se deve fazer na componente de ações da carteira passiva, é fazer uma alocação com o peso dos diferentes mercados no mercado total mundial, e para o mercado acionista dos EUA, como é sabido, pode-se utilizar o SPY com um peso na carteira da ordem dos 50%, depois há que incluir os outros mercados (europeu, ásia-pacífico, japão, emergentes, ...) com o peso percentual que têm no total do mercado mundial.

Nos diferentes tipos de gestão passiva, cabem diversos cabazes de aloçação com pesos percentuais diferentes relativos às várias classes e categorias de ativos financeiros com uma diferente gradação de risco, pelo que até parece que em 2008 não há pessoas que, ao praticarem um tipo de gestão passiva mais agressiva, não perderam da ordem de 50% ou mais. Portanto, para que são tantos risos? É bom rir, mas quando vem a propósito.

Abr,
BedRock


1)
:lol: E ele a dar-lhe...
Números para ti não chegam? Qual das partes "a comunidade da gestão passiva (Bogleheads) não recomenda 100% SP500 por ser demasiado agressivo" é que ainda não percebeste? E mesmo um "super desgraçado" que tivesse colocado tudo em emerging markets (100%), por exemplo através do Vanguard FTSE Emerging Markets:

2008: -52,5%
2009: +76,3%
2010: +19,5%
2011: -18,8%
2012: +19,2%
2013: -4,9%
2014: +8,1%

31.12.2007 - 08.07.2014 (Retorno Total): -0,4%
(E este portfolio arrisco a dizer, ninguém no mundo recomenda...mesmo assim, se tivessem ficado sentados sem fazer rigorosamente nada, até que não teriam ido à falência..digo eu que tenho poucas qualidades de análise :lol: )

Queres também ver os números das US small cap?
dica: os tristes do buy & hold não seriam assim tão tristes: +85,9% para o período acima descrito (Outra vez 100% Vanguard US Small Cap...algo que arrisco a dizer: ninguém recomenda!)

2)
Quanto à questão SP500 ou MSCI World Stocks é mesmo "ou".. e embora eu defenda que o mais apropriado, pelo menos para mim, é o MSCI World Stocks, há quem defenda (um individuo que também tem fracas qualidades de análise chamado Warren Buffett) que o SP500 já garante de forma automática exposição adequada ao restantes mercados internacionais incluindo emergentes. A razão apontada é que uma parte significativa das empresas US está suficientemente exposta e tem fontes de receita desses mercados.

Exemplos da vida real:
Há dias fui a uma casa recentemente remodelada (Portugal, zona afastada dos grandes centros): desde os disjuntores bipolares, diferenciais, interruptor geral, electrodomésticos...até produtos de consumo/farmacêuticos e serviços eram de marcas como: General Electric, Whirlpool, Coca-Cola, General Mills, Merck, Amazon, etc... tudo numa pequena casa;
Estou a teclar de um computador que tem Intel, Nvidia e Microsoft...ao meu lado está uma impressora Hewlett-Packard (que também é a marca do 2º monitor);
Ontem passei por uma obra onde às máquinas eram praticamente todas Caterpillar.
Tudo em Portugal.
Pergunto-me se o diabo do "velho" não terá toda a razão quanto à questão SP500 VS MSCI World Stocks.

O Alquimista Escreveu:Para tal estudo, estúpidos seriam os investidores se não fossem aos saldos!

Se, na tua opinião, esta análise é insuficiente, não serei eu a comentar por evidente falha de competência.


:lol: :lol:

Nem eu...
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Re: Winning the loser's game

por ruicarlov » 9/7/2014 11:01

Permitam-me corrigir um pouco a minha afirmação anterior. Quanto disse que a gestão ativa é um jogo de soma nula, obviamente que não me estava a implicar que quem investe através da gestão ativa perde dinheiro com isso. A soma nula de que falo não é verdadeiramente "nula", no sentido que a soma das rentabilidades dá zero. Estou a falar de uma soma nula que gira em torno da rentabilidade média. Ou seja, as rentabilidades de dois investidores podem ser ambas positivas, mas um obteve rentabilidades superiores à média dessa categoria, enquanto que o 2º se conseguiu o oposto.
Não é preciso grandes cálculos estatísticos para ver que se a maior parte das pessoas consegue ganhos superiores à média, então a própria média sobe e esse pressuposto deixa de ser verdadeiro.
A grande dificuldade em conseguir consistentemente obter resultados superiores à média é que me faz preferir seguir as rentabilidades médias através de ETFs passivos em vez de queimar neurónios e tempo para conseguir manter-me sempre no topo.
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Re: Winning the loser's game

por O Alquimista » 8/7/2014 23:59

BedRocK Escreveu:
Os investidores, na sua maioria, ou melhor na maioria do capital investido, não são estúpidos ao ponto de subscreverem, maioritariamente, fundos no presente que tiveram um fraco desempenho relativo no passado, especialmente no mais recente


Amigo BedRock,

Não vou entrar em pormenores sobre o estudo realizado, o método usado, os mercados observados, etc., por duas razões:
- a área dos FI, ETF e similares não me atrai mesmo nada enquanto investidor/especulador (bem pelo contrário);
- os conceitos de "presente", "passado recente", "fraco desempenho" são tão elásticos que lá cabe quase tudo o que se queira meter (se nem nisto haverá sintonia entre os estudiosos da coisa, o que esperar do restante...).
Apenas quis referir um texto em que se conclui em sentido diferente dessa afirmação, seja tua ou não, e independentemente da nacionalidade do autor ou do investidor mais ou menos preocupado com estas questões.

A tua resposta fez-me levantar o traseiro da cadeira e ir à procura do livro. O autor, usando informação que chega a 1871 e compilada, se não no todo pelo menos em parte, por Robert Shiller, escreve: "The message is clear. The best time to start a long-term investment in equities is after an extended period of low returns - not surprisingly, the periods when investors are most likely to be disenchanted with stcks as an investment - and the worst time is after extended high-return periods (e.g., the late 1990s) when investors tend to [be the] most enthusiastic about stocks."

Para tal estudo, estúpidos seriam os investidores se não fossem aos saldos!

Se, na tua opinião, esta análise é insuficiente, não serei eu a comentar por evidente falha de competência.

Abraço.
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
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Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 8/7/2014 23:18

O Alquimista Escreveu:
BedRocK Escreveu: Os fundos com melhor desempenho no passado tendem a ter melhor desempenho no futuro, e fundos com pior desempenho no passado tendem a ter pior desempenho no futuro.


Caríssimo BedRock,

Em Market sense and nonsense, Jack Schwager estuda e discute tal problemática e, se a memória não me atraiçoa, chegou a resultados interessantes e quiçá diferentes.

Abraço


Amigo Alquimista,
A frase que eu coloquei, e tu citas, é uma frase tipo de vários autores que nos seus estudos constataram os fenómenos hot-hands ou smart money. Se há outros autores que dizem que tais fenómenos não são assim tão nítidos e consistentes? Há, só que esses estudos, em menor número, não terão a mesma significância estatística, e não são relativos aos mesmos mercados e/ou aos mesmos períodos de amostragem. O fenómeno do efeito memória da volatilidade e o seu consequente efeito cluster constatado, o qual não é posto em causa, também reforça a referida frase. Isto para mim é teóricamente lógico, e o que não seria lógico, seria uma frase de conclusão contrária.

Eu por aquilo que tenho visto em fundos da Morningstar.PT que tenho mais seguido, constato, de um modo geral, esses fenómenos, e isto para mim é que é o mais importante, pois é o meu universo de um investidor PT e não de um americano, chinês ou de outro universo qualquer.

Os investidores, na sua maioria, ou melhor na maioria do capital investido, não são estúpidos ao ponto de subscreverem, maioritariamente, fundos no presente que tiveram um fraco desempenho relativo no passado, especialmente no mais recente.

Abr,
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Re: Winning the loser's game

por O Alquimista » 8/7/2014 22:04

BedRocK Escreveu: Os fundos com melhor desempenho no passado tendem a ter melhor desempenho no futuro, e fundos com pior desempenho no passado tendem a ter pior desempenho no futuro.


Caríssimo BedRock,

Em Market sense and nonsense, Jack Schwager estuda e discute tal problemática e, se a memória não me atraiçoa, chegou a resultados interessantes e quiçá diferentes.

Abraço
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Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 8/7/2014 21:20

VirtuaGod Escreveu:
BedRocK Escreveu:Tenho ouvido falar e ver escrito algumas vezes esse termo de soma nula, mas lamento informá-lo que, em termos estatisticos, o investimento em fundos de investimento não é de soma nula, soma nula é, por exemplo, o jogo de cara ou coroa em lançar a moeda ao ar, isto porque só há 2 hipoteses possiveis - cara ou coroa - e se um ganha quando sai cara, o outro perde forçosamente quando sai coroa ou vice-versa.


Investimento não é um jogo de soma nula, como tu muito bem disseste. Gestão activa é um jogo de soma nula, como correctamente disse o ruicarlov.

Não são ideias mutuamente exclusivas e estão ambos correctos :wink:


VG,
Não concordo contigo quando dizes que a gestão ativa é um jogo de soma zero, pois essa é teoria geral do Sharpe e da "Hipótese da eficiência do mercado", hipótese essa que assenta no pressuposto de que os preços das ações seguem um tajeto aleatório (os preços atuais das ações não são influenciados pelos preços passados, nem, por sua vez, os preços do presente irão influenciar os preços futuros) ao longo do tempo, quando no mercado acionista real tal comportamento aleatório dos preços não se verifica, pois, entre outras coisas, constata-se um efeito memória na volatilidade dos preços, o qual provoca a formação de cluster de volatilidade, sendo que esse arrastamento de memória vai desvanecendo progressivamente ao longo do tempo, isto é, a volatilidade de um passado recente influencia mais o preço atual que a volatilidade mais longínqua.

Um jogo de soma zero é quando um jogador ganha e o outro perde.
Muita gente acredita que a bolsa de valores funciona da mesma maneira. Segundo alguns, para que alguém ganhe dinheiro na bolsa, é necessário que alguém perca. Afinal, se alguém vende uma ação e outra pessoa compra, como podem ambos estarem ganhando com a transação? E a verdade é… podem sim.

Vejamos a situação de alguém que começou a investir em ações em 2001, e comprou ações da empresa A. As ações dessa empresa, naquela época, poderiam ter sido adquiridas por 3,62 €. Esta pessoa poderia ter vendido essas ações, em 2014, por 49,26 € (um ganho total de 1260%). Quem comprou essas ações, fez um mal negócio? Não necessariamente. Se ele decidir manter as ações da empresa, é bem possível que, no longo prazo, as suas ações se valorizem bastante ao longo do tempo. Então, na verdade, ambos os investidores podem ganhar bastante dinheiro com as mesmas ações. Isso significa que quem vendeu as ações fez mal negócio? Não. Ele pode ter vendido porque encontrou uma oportunidade de investimento que julga melhor, ou porque quer gastar o dinheiro em coisas que julga serem mais valiosas.

Onde está então o segredo da questão? Não parece ser um negócio bom demais esse em que tanto quem compra quanto quem vende podem ganhar? O segredo do investimento em ações está no prazo do investimento e na qualidade da empresa. A transação mutuamente benéfica foi possível porque o prazo do investimento foi longo, e a qualidade da referida empresa A é excecional. No longo prazo, o risco de se perder dinheiro investindo em uma empresa adequada comprada por um preço adequado é mínimo.

Se os investidores tivessem comprado as ações dessa empresa para vender no curto prazo, poderia ter ocorrido de ambos perderem dinheiro, ou de um deles perder dinheiro e o outro ganhar. Imagine a situação em que o primeiro investidor comprou as ações a 52,00 €, vendeu a 49,00 €, e o novo comprador vendeu a 46,00 €, então todos perderam dinheiro com uma empresa excelente.

O fator sorte influencia menos o sucesso de um investimento feito no longo prazo. No curto prazo, as chances de perder dinheiro são maiores do que no longo prazo. No curto prazo, a flutuação dos preços não segue qualquer lógica; no longo prazo, ela segue a performance da empresa. O ponto de entrada só é importante no curto prazo, no longo prazo, ele se torna cada vez mais irrelevante.

Os mercados não são perfeitamente eficientes, assim é possível obter ganhos com as chamadas anomalias.
Em mercados em queda, os gestores ativos agregam valor.
Há evidência empírica do fenómeno chamado de “hot hands”. Os fundos com melhor desempenho no passado tendem a ter melhor desempenho no futuro, e fundos com pior desempenho no passado tendem a ter pior desempenho no futuro.
A existência desse fenómeno mostra a possibilidade de ganhos com a gestão ativa.

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Editado pela última vez por BedRocK em 8/7/2014 22:36, num total de 1 vez.
 
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Re: Winning the loser's game

por serpim1 » 8/7/2014 18:26

Estas quedas sucessivas da bolsa andam a dar cabo do bom senso deste pessoal, só pode :oh:

Que falta de nivel, por favor :wall:
 
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Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 8/7/2014 18:15

ghorez Escreveu:
BedRocK Escreveu:Banalidades dizes tu com este texto (não aprendo nada contigo neste texto).

Abr,
BedRock


Falta-te qualidades de análise para aprenderes com o meu texto.
Fazemos o seguinte então: tu não analisas nem fazes comentários básicos (do ataque pelo ataque) ao que eu digo (misturando a ineficiência do estado português com a gestão passiva/activa), porque não tens qualidades de análise.

E em troca eu também não faço comentários ao que tu dizes. Mesmo que seja a maior asneira, como as que acabaste de escrever uns posts acima e que são muito facilmente desmascaradas pelos números, factos e realidade. boa? :lol:


Eu por acaso gostava de saber o que profissionalmente fazes, que depois tu irias ver se eu tinha ou não qualidades de análise. Pelo meu crivo de análise e seleção de pessoal, já me apareceram "artistas" como tu ... ao qual foi dado o destino em conformidade.
Editado pela última vez por BedRocK em 8/7/2014 19:09, num total de 1 vez.
 
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Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 8/7/2014 18:05

ghorez Escreveu:
BedRocK Escreveu:
É claro que atuar atempadamente na carteira para mitigar os danos provocados por esses eventos extremos do mercado, não é fácil, mas estar a assistir passivamente à forte erosão ou destruição da carteira, não será com toda a certeza a gestão mais inteligente. Um desgraçado que começasse no início de 2008 a investir de forma 100% passiva (não mexe na carteira independentemente dos eventos graves) e que depois no último trimestre levasse com o crash de 2008 com perdas acionistas de 80%, que as ouve e até mais, tinha que depois o capital remanescente ter um lucro de 500% para atingir o break even (repor o capital inicial = recuperação das perdas).
Abr,
BedRock


:lol:

E eu a pensar que a comunidade da gestão passiva aconselhava alocação de ativos de forma simples/conservadora como por exemplo o S&P500 ou MSCI World Stocks + Obrigações médio prazo para diminuir a volatilidade/risco, o que tornaria as tuas afirmações profundamente incorretas:

100% Alocado num etf tipo SPY (segue o SP500) - Nem os mais arrojados aconselham isto. Buffett aconselha por exemplo 90%/10%.
2008: -36,8%
2009: +26,4%
2010: +15,1%
2011: +1,9%
2012: +16,0%
2013: +32,3%
2014 (YTD): +7,9%
(Coitadinho do desgraçado... e a única coisa que teria de fazer era ter o dinheiro num simples etf...)

60% SPY/40% AGG (60% Ações SP500/40%Obrigações médio prazo US) - uma das alocações mais aconselhadas da gestão passiva nos US.
Simples (2 etf), barato (Custo médio de 0,085%/ano deste portfolio) e fácil de manter. Se fores para a Vanguard ainda consegues mais barato.
(retornos, com quase METADE da volatilidade da alocação acima descrita)
2008: -18,9%
2009: +17,0%
2010: +11,6%
2011: +4,2%
2012: +11,1%
2013: +18,6%
2014 (YTD): +6,0%

Realmente, coitadinhos dos desgraçados que tiveram esta alocação e pura e simplesmente não fizeram nada a não ser praí uma vez por ano rebalancear/reforçar o portfolio. São de facto uns desgraçados. :lol:

http://www.etfreplay.com/combine.aspx


"... a comunidade da gestão passiva aconselhava alocação de ativos de forma simples/conservadora como por exemplo o S&P500 ou MSCI World Stocks ...". Isto não é ou, pois o que se deve fazer na componente de ações da carteira passiva, é fazer uma alocação com o peso dos diferentes mercados no mercado total mundial, e para o mercado acionista dos EUA, como é sabido, pode-se utilizar o SPY com um peso na carteira da ordem dos 50%, depois há que incluir os outros mercados (europeu, ásia-pacífico, japão, emergentes, ...) com o peso percentual que têm no total do mercado mundial.

Nos diferentes tipos de gestão passiva, cabem diversos cabazes de aloçação com pesos percentuais diferentes relativos às várias classes e categorias de ativos financeiros com uma diferente gradação de risco, pelo que até parece que em 2008 não há pessoas que, ao praticarem um tipo de gestão passiva mais agressiva, não perderam da ordem de 50% ou mais. Portanto, para que são tantos risos? É bom rir, mas quando vem a propósito.

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Re: Winning the loser's game

por ghorez » 8/7/2014 17:54

BedRocK Escreveu:Banalidades dizes tu com este texto (não aprendo nada contigo neste texto).

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Falta-te qualidades de análise para aprenderes com o meu texto.
Fazemos o seguinte então: tu não analisas nem fazes comentários básicos (do ataque pelo ataque) ao que eu digo (misturando a ineficiência do estado português com a gestão passiva/activa), porque não tens qualidades de análise.

E em troca eu também não faço comentários ao que tu dizes. Mesmo que seja a maior asneira, como as que acabaste de escrever uns posts acima e que são muito facilmente desmascaradas pelos números, factos e realidade. boa? :lol:
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Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 8/7/2014 17:43

ghorez Escreveu: Percebo que venhas aqui buscar o assunto dos funcionários públicos: já que argumentação para sustentar a gestão ativa não tens. Zero. Espero que não percas o teu dinheiro todo a tentar provar algo que falha para a maioria das pessoas.


Se depois de leres o meu texto em causa, não encontras, em termos de probabilidade estatistica, nenhuma argumentação de, em certos casos de curto-médio prazo, a gestão ativa poder ter vantagens em relação à gestão passiva, é porque tens dificuldade em interpretar a língua portuguesa e os conceitos básicos de probabilidade estatistica.

ghorez Escreveu:
Pessoas como tu que apenas dizem banalidades e não ligam à despesa pública ...


Banalidades dizes tu com este texto (não aprendo nada contigo neste texto).

ghorez Escreveu:
PS. Escreve textos mais curtos e com mais "sumo", senão mais tarde ou mais cedo ninguém vai ler o que escreves...


Sabes que para se saber se um texto tem ou não "sumo" é preciso ter certas qualidades de análise desse mesmo "sumo".

Abr,
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Re: Winning the loser's game

por VirtuaGod » 8/7/2014 17:16

BedRocK Escreveu:Tenho ouvido falar e ver escrito algumas vezes esse termo de soma nula, mas lamento informá-lo que, em termos estatisticos, o investimento em fundos de investimento não é de soma nula, soma nula é, por exemplo, o jogo de cara ou coroa em lançar a moeda ao ar, isto porque só há 2 hipoteses possiveis - cara ou coroa - e se um ganha quando sai cara, o outro perde forçosamente quando sai coroa ou vice-versa.


Investimento não é um jogo de soma nula, como tu muito bem disseste. Gestão activa é um jogo de soma nula, como correctamente disse o ruicarlov.

Não são ideias mutuamente exclusivas e estão ambos correctos :wink:
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Winning the loser's game

por ghorez » 8/7/2014 17:11

BedRocK Escreveu:
É claro que atuar atempadamente na carteira para mitigar os danos provocados por esses eventos extremos do mercado, não é fácil, mas estar a assistir passivamente à forte erosão ou destruição da carteira, não será com toda a certeza a gestão mais inteligente. Um desgraçado que começasse no início de 2008 a investir de forma 100% passiva (não mexe na carteira independentemente dos eventos graves) e que depois no último trimestre levasse com o crash de 2008 com perdas acionistas de 80%, que as ouve e até mais, tinha que depois o capital remanescente ter um lucro de 500% para atingir o break even (repor o capital inicial = recuperação das perdas).
Abr,
BedRock


:lol:

E eu a pensar que a comunidade da gestão passiva aconselhava alocação de ativos de forma simples/conservadora como por exemplo o S&P500 ou MSCI World Stocks + Obrigações médio prazo para diminuir a volatilidade/risco, o que tornaria as tuas afirmações profundamente incorretas:

100% Alocado num etf tipo SPY (segue o SP500) - Nem os mais arrojados aconselham isto. Buffett aconselha por exemplo 90%/10%.
2008: -36,8%
2009: +26,4%
2010: +15,1%
2011: +1,9%
2012: +16,0%
2013: +32,3%
2014 (YTD): +7,9%
(Coitadinho do desgraçado... e a única coisa que teria de fazer era ter o dinheiro num simples etf...)

60% SPY/40% AGG (60% Ações SP500/40%Obrigações médio prazo US) - uma das alocações mais aconselhadas da gestão passiva nos US.
Simples (2 etf), barato (Custo médio de 0,085%/ano deste portfolio) e fácil de manter. Se fores para a Vanguard ainda consegues mais barato.
(retornos, com quase METADE da volatilidade da alocação acima descrita)
2008: -18,9%
2009: +17,0%
2010: +11,6%
2011: +4,2%
2012: +11,1%
2013: +18,6%
2014 (YTD): +6,0%

Realmente, coitadinhos dos desgraçados que tiveram esta alocação e pura e simplesmente não fizeram nada a não ser praí uma vez por ano rebalancear/reforçar o portfolio. São de facto uns desgraçados. :lol:

http://www.etfreplay.com/combine.aspx
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Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 8/7/2014 16:43

ruicarlov Escreveu:Caro Bedrock, até pode ter todos os seus cálculos matemáticos muito bem feitos, mas a meu ver obter resultados acima da rentabilidade média é um jogo de soma nula. Para alguém ganhar, alguém tem de ficar a perder. O trabalho e dedicação necessários para ter maior probabilidade de discernir fundos ganhadores no meio da multidão não está ao alcance de todos, daí que considere a gestão passiva a melhor solução de investimento para os 95% dos alunos menos aplicados e/ou inteligentes. Para os que gastam horas e horas com isto, então força, arrisquem-se na gestão ativa para conseguir ganhos superiores à média. Mas não me parece que fosse esse o público-alvo do LTCM quando veio expor esta estratégia.

Em resumo, que estratégia tem potencial para obter retornos maiores? Provavelmente com a gestão activa.
Que estratégia tem mais hipóteses de ter sucesso a realizar o seu potencial? Aqui inclino-me fortemente para a gestão passiva.


Caro ruicarlov,
Tenho ouvido falar e ver escrito algumas vezes esse termo de soma nula, mas lamento informá-lo que, em termos de probabilidade estatistica, o investimento em fundos de investimento não é de soma nula, soma nula é, por exemplo, o jogo de cara ou coroa em lançar a moeda ao ar, isto porque só há 2 hipoteses possiveis - cara ou coroa - e se um ganha quando sai cara, o outro perde forçosamente quando sai coroa ou vice-versa.
Infelizmente, há pessoas que rápidamente transcrevem as ideias de terceiros sem minimamente questionar a sua validade técnica (temos que ter cuidado com certas coisas que se lêem na blogosfera. Os livros técnicos não costumam ter este tipo de asneiras).

Eu só vim aqui postar pela 1ª vez, não para tentar "vender" qualquer estratégia de gestão, até porque sei muito bem qual é o público-alvo, mas foi tão sómente para responder ao forista ghorez que referenciou o meu nome de forma indireta, tanto mais que eu não sou adepto, e sou totalmente contra, de uma gestão 100% passiva, mas já sou adepto de uma gestão passiva condicionada para um investimento um pouco superior a 50% do total do investimento, condicionada ao ajustamento ou resgate dessa carteira nos casos da ocorrência de eventos probabilísticos muito anormais, como seja um crash ou uma situação de bear market com perspetivas de duração muito anormal.

É claro que atuar atempadamente na carteira para mitigar os danos provocados por esses eventos extremos do mercado, não é fácil, mas estar a assistir passivamente à forte erosão ou destruição da carteira, não será com toda a certeza a gestão mais inteligente. Um desgraçado que começasse no início de 2008 a investir de forma 100% passiva (não mexe na carteira independentemente dos eventos graves) e que depois no último trimestre levasse com o crash de 2008 com perdas acionistas de 80%, que as ouve e até mais, tinha que depois o capital remanescente ter um lucro de 500% para atingir o break even (repor o capital inicial = recuperação das perdas). O que é que isto significaria se o desgraçado não tivesse liquidez ou possibilidades de pagar uma alavancagem? Provavelmente, a carteira tinha ficado de tal maneira destruida que ele ficava out of the game. Será, então, que a gestão deste investidor foi a correta? É claro que não. Quais as alternativas para esse caso? Melhor solução: gestão ativa; Menos mal: gestão passiva condicionada. Como é que se faz uma gestão passiva condicionada? Não seguindo "modas", como em parte faz a gestão ativa, mas recorrendo à AT com o cruzamento dos vários indicadores gráficos (SMA, EMA, MACD, RSI, ...) que nos podem dar algumas "certezas" sobre a tendência em curso ou a próxima tendência.

Abr,
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Re: Winning the loser's game

por ruicarlov » 8/7/2014 14:49

Caro Bedrock, até pode ter todos os seus cálculos matemáticos muito bem feitos, mas a meu ver obter resultados acima da rentabilidade média é um jogo de soma nula. Para alguém ganhar, alguém tem de ficar a perder. O trabalho e dedicação necessários para ter maior probabilidade de discernir fundos ganhadores no meio da multidão não está ao alcance de todos, daí que considere a gestão passiva a melhor solução de investimento para os 95% dos alunos menos aplicados e/ou inteligentes. Para os que gastam horas e horas com isto, então força, arrisquem-se na gestão ativa para conseguir ganhos superiores à média. Mas não me parece que fosse esse o público-alvo do LTCM quando veio expor esta estratégia.

Em resumo, que estratégia tem potencial para obter retornos maiores? Provavelmente com a gestão activa.
Que estratégia tem mais hipóteses de ter sucesso a realizar o seu potencial? Aqui inclino-me fortemente para a gestão passiva.
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Re: Winning the loser's game

por ghorez » 8/7/2014 10:26

BedRocK Escreveu:
Portanto, companheiro tal como na sexualidade em que há os heterossexuais, homossexuais e os bissexuais, deixa cada um levar onde quiser (eu se fosse gay, possivelmente, seria mais ativo que passivo), também nos FI deixa cada um tomar as perdas ou os ganhos de acordo com o seu gosto, e, já agora, também não destiles tanto ódio contra os funcionários públicos, porque tu sempre precisaste e vais precisar sempre deles, os quais são tão trabalhadores como tu e alguns deles, possivelmente, até devem ser mais competentes do que tu.

Por acaso já pensaste que uma disfunção numa empresa, normalmente, é culpa dos gestores dirigentes e não dos trabalhadores, e que o mau funcionamento de alguns sectores da função pública pode ser culpa da classe política que nos tem dirigido no presente e no passado? Será que tu no teu processo de aprendizagem também prescindiste dos funcionários públicos teus professores?

Abr,
BedRock

P.S. Este meu post sofreu diversos upgrades em dias diferentes, pelo que o atual post tem muito pouco a haver com a 1ª versão postada.


Percebo que venhas aqui buscar o assunto dos funcionários públicos: já que argumentação para sustentar a gestão ativa não tens. Zero. Espero que não percas o teu dinheiro todo a tentar provar algo que falha para a maioria das pessoas.

Quanto aos FP, precisamente para defender aqueles que são mais competentes é que defendo uma FP eficiente e apenas a que a economia pode pagar: assim posso remunerar melhor os melhores. E mesmo assim reduzir a despesa pública. E sabes porque? Porque não vejo ninguém a defender os desempregados e emigrantes, que precisam de menos impostos e um estado mais reduzido e eficiente para poderem trabalhar e ter uma vida. Pessoas como tu que apenas dizem banalidades e não ligam à despesa pública constituem um ataque aos desempregados e emigrantes: e no fim ainda vão contribuir mais para o ataque a quem depende do estado (FP, apoios sociais e reformados). Não te esqueças que nisto da economia, estamos todos no mesmo barco: Se não há economia (actividade), não há impostos, logo não há estado.

Se há professores que são excelentes profissionais (e merecem receber muito mais), também tive outros que nunca deveriam ter entrado no ensino: percebo que queiras fingir ser o "bonzinho" da história, mas não te esqueças que cada dia que passa e defendes o manter da despesa pública, é cada dia que passas a atacar os mais fracos da sociedade com impostos e precariedade. Nunca te esqueças disto.

Tal como nos investimentos, sem te aperceberes atacas os mais incautos por aconselhares investimentos que a curto, médio e longo prazo pouco valem para a maioria.

Aqui o LTCM e outros tentam demonstrar (com provas e de forma sucinta) que existe uma alternativa para a maioria.


PS. Escreve textos mais curtos e com mais "sumo", senão mais tarde ou mais cedo ninguém vai ler o que escreves... E não vale a pena tentares condicionar a minha participação no fórum com ataques básicos. Respeita o meu direito a expor a minha opinião, da mesma maneira que eu vou sempre respeitar e defender o teu direito a colocares a tua.
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Re: Winning the loser's game

por BedRocK » 2/7/2014 17:51

ghorez Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:@LTCM, compreendo que até tenhas falta de tempo, para poderes participar mais activamente no fórum/tópico e que ficastes algo aborrecido com o replicação do teu trabalho sem te darem o credito devido. Mas não achas que resumir o teu tópico, outrora uma escola de saber e conhecimento, num loop de informação referente quase exclusivamente, a que a gestão activa no médio/longo prazo perde para a gestão passiva, como algo redutor. Acaba por deixar a imagem de abandono e desprestigia todo o teu trabalho e tempo despendidos, até a altura em que fizeste a mudança de paradigma de ensinamento para simples citações de terceiros referentes a gestão activa vs. passiva.


Infelizmente para ti (e para outros) julgo que o LTCM não alinha por essas tentativas de coloca-lo a defender que a gestão activa tem alguma virtude. Acho mal tentares criticar a gestão passiva de forma subtil como fazes. Devias respeitar quem defende (e até prova com factos e números) que a gestão passiva é superior à gestão activa.

O que o LTCM faz é continuamente (e há anos) provar o que diz, com artigos filtrados da imensidão de informação que existe na internet - um trabalho gigantesco e que o faz gratuitamente.

Deve ser o maior e melhor contributo que conheço em Portugal para o simples (e muitas vezes massacrado) pequeno investidor. Juntar este precioso (e único) contributo a palavras/conceitos como "redutor", "abandono" ou "desprestigiante" devia envergonhar quem as escreve.

Ao contrário de outros, devias aprender a lidar com contraditório.

Eu por exemplo, sou na maioria das vezes contra a tua (e a do outro utilizador que já foi expulso e voltou com outro nome - particularmente este) opinião, mas respeito o teu/vosso direito a expô-la.


Coloquei parte do último parárafo da citação anterior a bold vermelho para referir que o outro utilizador sou eu: BedRock ex-file 112. Quando voltei com outro nick apresentei-me logo, disse que era o file 112 e que o mesmo tinha sido expulso sem que o moderador que me expulsou tivesse tornado isso público no tópico do VG, como o devia ter feito, pois um árbitro quando expulsa um jogador mostra sempre o prévio cartão vermelho, de modo a que os foristas soubessem o porquê da minha ausência.

O caricato do motivo da minha expulsão foi o diálogo que tive então com o VG, que é a pessoa que técnicamente mais gosto no Caldeirão, tendo-se discutido básicamente sobre o rácio de Sharpe e a relação entre os retornos e o risco/desvio padrão/volatilidade, e o caricato da coisa é que a discussão abordava essencialmente conceitos estatísticos, tendo às tantas dito ao VG que não lhe ia responder a mais perguntas de baixo nível inquisitório. Aí o moderador deve ter tido um pico de nervosismo e expulsou-me de forma silenciosa, o que esteve mal, pois um decisor deve sempre dar a cara perante o destinatário da sua decisão, em particular quando a decisão é chata para o visado.

Qual é o problema de ter sido expulso, por acaso fico num patamar inferior aos não expulsos? Se tiver que ser expulso outra
vez, por motivos que eu considero corretos, qual é o problema? Eu quando erro e se fui extremamente incorreto com alguém, tenho a humildade suficiente para corrigir a situação e pedir desculpa ao visado.

Portanto, como vês eu nunca me escondo por trás de nicks ou num qualquer armário (se eu pertencesse a uma minoria qualquer, não ficava escondido no armário e assumia). Sendo assim e dado que não concordas, na maioria das vezes, com o que eu escrevo sobre fundos de investimento, faço-te um desafio técnico: cita os meus textos em que discordas, apresenta os teus argumentos técnicos pessoais (e não de terceiros) de discórdia, para depois eu poder exercer o contraditório. Agradecia que fizesses isso no tópico do Rick, pois é lá que escrevo, para além de que só venho a este tópico esporádicamente.

Toda a gente que percebe o básico de probabilidade estatística sabe que, em termos quantitativos, a gestão passiva de FI por um longo prazo e em mercados de grande volume e liquidez, como é o caso do mercado bolsista dos EUA, vai apresentar, normalmente, melhores percentagens de retornos positivos quando comparado com uma similar gestão ativa nesse mesmo mercado com um elevado número de AUMs, isto porque no muito longo prazo e a tender para o infinito, a curva financeira de distribuição dos retornos versus desvio padrão dos mesmos vai ser similar à curva normal de Gauss, e assim o aumento da quantidade de dados/retornos pelo aumento do horizonte temporal da série de dados dos retornos ao longo do tempo, faz com que essa maior quantidade de dados amorteça ou dilua os valores atípicos (outliers) e as designadas caudas gordas (ganhos e perdas extremas ou máximas) da referida curva de frequência e, desse modo, o resultado final dos retornos de um investimento detido por um muito longo prazo vai tender para o valor médio dos retornos.

Por definição, uma distribuição normal da curva de Gauss assenta no pressuposto de que os eventos ou os resultados obtidos ao longo do tempo seguem um trajeto aleatório, ou seja, os resultados futuros não são influenciados pelos resultados presentes e passados. Sendo assim, a curva de Gauss de dados aleatórios vai ser uma curva tipo sino em que a maior frequência das observações/resultados vai situar-se em torno da média dos resultados, média essa que corresponde a um desvio padrão (DP) de zero.
Se a distribuição for aleatória é lógico que a maior parte dos resultados se distribuam em torno da média, no centro da curva simétrica tipo sino de Gauss (DP = 0), e que os resultados extremos da curva (esquerdo e direito) sejam menos frequentes.

Só que a curva financeira de distribuição dos retornos versus desvio padrão dos mesmos, ao longo do tempo, não segue a curva de Gauss, porque a obtenção dos retornos não segue um trajeto aleatório, isto porque, entre outras coisas, a volatilidade (DP/risco) não é aleatória e apresenta um efeito memória ao longo do tempo e que se vai desvanescendo cada vez mais à medida que o horizonte temporal vai aumentando, isto é, os valores da volatilidade presente são influenciados pelos valores da volatilidade num passado recente e por sua vez vão influenciar os valores da volatilidade no futuro próximo, ou seja, há um efeito de arrastamento/memória ao longo do tempo (efeito cluster), na volatilidade, que progressivamente se vai desvanecendo e perdendo peso; sendo este um dos factores para que uma curva financeira de distribuição de retornos no muito longo prazo, a tender para o infinito, se transforme numa curva de Gauss, pois a sua assimetria (horizontalidade) vai tender para a simetria da curva de Gauss e a sua maior curtose (verticalidade) vai ser "amaciada" e tender para o valor de curtose da curva de Gauss.

Sendo assim, quem utiliza uma gestão passiva e um período de detenção do investimento de muito longo prazo, em termos de probabilidade estatística, só pode esperar uma rentabilidade média e não elevada (ou baixa) dos retornos.

Para se tentar obter uma rentabilidade superior à média, como em tudo na vida, tem de se arriscar, e aqui o arriscar quer dizer gestão ativa para tentar maximizar a captação das caudas gordas positivas dos ganhos (extremo direito da referida curva de frequência) e mitigar a tomada das caudas gordas das perdas (extremo esquerdo da curva).

Numa sala de aula, os alunos mais inteligentes estão no P5 (Percentil 5) e não no P95, então será que devemos menosprezar os alunos que têm uma outperformance em detrimento da maior quantidade dos alunos que obtêm uma performance média ou underperformance?

Como toda a gente sabe, o aumento da quantidade faz, normalmente, diminuir a qualidade, que o digam os gestores de FIGA com fundos de elevada qualidade e rentabilidade que quando os mesmos começam a ficar com um grande volume de uma exagerada quantidade de AUMs, encerram os mesmos a novas subscrições, exatamente para defenderem a rentabilidade dos fundos aos atuais clientes, isto porque cada vez se vai tornar mais difícil ao gestor encontrar novas oportunidades de ativos com boas rentabilidades para juntar à carteira do fundo, para além de que um elevado turnover de ativos na carteira também iria diminuir a rentabildade da mesma devido ao aumento dos custos de transação bolsista. Um fundo que cresce em clientela de forma exagerada e apresenta uma elevadíssima quantidade de AUMs, pode-se transformar numa espécie de um grande ETF com menor rentabilidade, e aí iria estragar a outperformance histórica desse fundo, e lógicamente a casa de gestão e o gestor ficavam descredibilizados.

Posto isto, também te posso dizer que a gestão passiva de fundos acionistas do mercado dos EUA, que representa cerca de 50% do mercado global, será, em princípio, a mais adequada, especialmente para o longo prazo, mas mesmo assim eu diria que essa gestão passiva deve ser condicionada à tomada pontual de uma gestão ativa no sentido de tentar minimizar as grandes perdas de um crash bolsista como aconteceu em 2008, ou será que seria correto estar a assistir passivamente à erosão de cerca de 50% da carteira accionista como aconteceu nesse crash? É claro que não e, neste caso, o gestor 100% passivo seria técnicamente incompetente.

Em contrapartida, em mercados bolsistas de pouco volume e liquidez e com uma grande amplitude de oscilação de preços, como é o caso de certos mercados emergentes, a gestão passiva pode ser um autêntico desastre, sendo, normalmente, mais adequada a gestão ativa de market timing mais ou menos alargado, isto porque neste tipo de mercados há uma maior frequência de ocorrência das designadas caudas gordas (grandes ganhos e grandes perdas), sendo fundamental controlar os downsides dado que ao serem mais acentuados que os upsides pode danificar severamente a carteira de ativos e assim pode-se depois ter que esperar muitos anos para atingir o break even (repor o capital inicial investido = recuperação das perdas).

Eu posso comparar em parte uma gestão passiva com o rácio de Sharpe, pois este rácio dá o mesmo peso quer aos desvios negativos quer aos desvios positivos dos retornos em relação à sua média, em que esses desvios em relação à média são traduzidos no parâmetro matematico do desvio padrão ou volatilidade/risco, pelo que o Sharpe considera, erradamente, com o mesmo peso ou importância a boa volatilidade (desvios positivos em relação à média) como a má volatilidade (desvios negativos), sendo assim um rácio cego matematicamente quanto à distinção da volatilidade na fase do upside (boa volatilidade) com a volatilidade na fase do downside (má volatilidade), e, sendo assim, o Sharpe deixa “correr” os retornos sem qualquer diferenciação, em termos de volatilidade, nas diferentes fases do mercado (bull, bear e lateralização), pelo que o rácio de Sharpe será um bom rácio de análise para um período bastante alargado que englobe aquelas 3 fases do mercado bolsista (bull, bear e lateralização) e, consequentemente, será um bom tradutor de retornos médios, assim como a gestão passiva de muito longo prazo se traduz também numa probabilidade estatística de obtenção de retornos médios, pelo que a gestão passiva nunca será uma gestão otimizada de outperformance, tal como o Sharpe.

O rácio de Sharpe tem a componente do numerador que, em termos da universalidade dos mercados, é matemáticamente adequada, uma vez que traduz o excesso de retornos relativamente à taxa de juros de um ativo sem risco, e, desse modo, esta taxa risk free tem a grande vantagem de poder servir de referência ou benchmark para todas as diferentes classes de ativos financeiros (ações, obrigações, commodities, REITs, ...), ou seja, é o ZERO da balança universal para os diferentes tipos de pesagens comparativas. Mas o ponto fraco do rácio de Sharpe é o seu denominador - desvio padrão - o qual ao ter por base de cálculo o quadrado dos desvios (positivos e negativos) em relação à média de valores/retornos, faz com que esse desvios positivos e os negativos tenham o mesmo peso ou importância matemática (-2^2 = 2^2 = 4).
Sendo assim, quando o mercado bolsista está em bull ou na fase de upside, para uma estratégia de market timing, não devemos escolher um fundo com um elevado rácio de Sharpe, correspondente a um período maior ou igual a 3 anos, ou com 5 estrelas Morningstar, mas sim escolher um fundo de uma gestora que tradicionalmente aposte na volatilidade, que neste caso do upside é boa, em detrimento de uma gestora mais defensiva em que o fundo tem uma maior percentagem de ativos de menor risco e/ou com uma exagerada percentagem de produtos estruturados de controlo de riscos.
É claro que este tipo de gestão ativa envolve sérios riscos, no caso de não se sair a tempo quando o mercado faz o "turnover" de bull para bear, mas é o tipo de gestão que, em termos teóricos, consegue otimizar os retornos, ao contrário do rácio de Sharpe que traduz a relação mais equilibrada (mais mediana) entre os retornos versus desvio padrão/volatilidade/risco.

Portanto, companheiro tal como na sexualidade em que há os heterossexuais, homossexuais e os bissexuais, deixa cada um levar onde quiser (eu se fosse gay, possivelmente, seria mais ativo que passivo), também nos FI deixa cada um tomar as perdas ou os ganhos de acordo com o seu gosto, e, já agora, também não destiles tanto ódio contra os funcionários públicos, porque tu sempre precisaste e vais precisar sempre deles, os quais são tão trabalhadores como tu e alguns deles, possivelmente, até devem ser mais competentes do que tu.

Por acaso já pensaste que uma disfunção numa empresa, normalmente, é culpa dos gestores dirigentes e não dos trabalhadores, e que o mau funcionamento de alguns sectores da função pública pode ser culpa da classe política que nos tem dirigido no presente e no passado? Será que tu no teu processo de aprendizagem também prescindiste dos funcionários públicos teus professores?

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Re: Winning the loser's game

por LTCM » 30/6/2014 10:33

WHEN it comes to investing money, most people want to be smart about it. So an increasingly popular strategy with smart in its name has intrigued certain investors, while turning off others who see it as little more than a marketing gimmick.

I’m talking about so-called smart beta strategies. Many different strategies fall under this label, but what unites them is their rejection of market capitalization — the value of a company’s publicly traded stock — as a benchmark for creating a passive investment fund. A fund based on the Standard & Poor’s 500-stock index, for instance, is a passive fund that uses market capitalization.

But some fund managers seeking higher returns — without having to pick stocks actively — have created investment portfolios based on other measures, such as a stock’s volatility, or a company’s dividends, sales or cash flow.

Interest in these alternative strategies is rising. According to a Morningstar report in May, assets in smart beta strategies increased by 59 percent last year, and over half of that growth came from new money.

This spring, Russell Investments introduced a suite of smart beta indexes. These include indexes to measure stock characteristics like value, quality, momentum and low volatility, and others focused on different ways to weight stocks in an index.

Yet smart beta is still an investing niche, despite all the attention it has garnered. Morningstar said that at the end of last year $291 billion was in smart beta strategies. And in its current incarnation, smart beta has been around for only about 10 years.

Its very name is confusing to many. In investing jargon, beta is the market return, like the 30 percent or so the S.&P. 500 returned for an investor last year who owned the index from Jan. 1 to Dec. 31. Alpha measures what a fund returns above a market benchmark. The first is passive, the second requires active selection.

Smart beta is more passive than active. Once the investment criteria are chosen, the strategy passively follows the rules that have been set, like investment in low-volatility stocks that are part of the S.&P. 500.

Rob Arnott, chairman of Research Affiliates, considered to be the pioneer of indexes that do not weight market capitalization, said one secret of the sauce was not buying stocks just because their price was rising. “Why would we want something to be part of our portfolio just because it went up in value?” he asked. “If something is twice as expensive, why should we have twice as much exposure to it?”

What his firm calls fundamental indexing looks at a company’s sales, cash flow, book value and dividends paid to shareholders. “We make the supposition that those four measures are a very different economic footprint of a business,” he said. They also make a company like Apple, with its sky-high market capitalization, a lot less important to an index.

Other smart beta strategies have fewer variables. Stephen Sachs, head of capital markets for ProShares, said one of his firm’s most popular smart beta exchange-traded funds, the S.&P. 500 Aristocrats E.T.F., consisted of the companies in the index that had increased their dividends for at least 25 years in a row. There are 54 and the E.T.F. holds the same amount of all of them.

“The index itself is simple,” he said. “The idea is you’re looking for S.&P. exposure but you like the concept of dividend growth because we know over the long term, dividends make up a lot of the return.”

Investors are interested in these strategies for different reasons. Tom Goodwin, senior research director at Russell Investments, said the firm surveyed 181 big investors in Europe and North America and found that the top two motivations were reducing risk and increasing returns. Costs, which are lower with E.T.F. strategies, were at the bottom of the list, he said.

Yet the rationale for smart beta, at least what Russell found, is fairly anodyne. What investor wouldn’t want higher, less volatile returns? Like many things today, the increase in interest for smart beta over the last few years has come from a shift in mentality after the recession.

“Smart beta strategies are gaining ground now because they’re marketed and perceived as quasi-passive strategies,” said Paul Bouchey, managing director for research at Parametric, a firm that specializes in creating customized portfolios for high-net-worth clients. “People feel they’re back-tested and can just put a lot of money into it. It’s different than if an active manager comes to you and says, ‘I have an idea.’ ”

Mr. Arnott said it took Research Affiliates, which licenses its strategy to managers like Pimco, from 2004 to 2012 to reach $75 billion in assets managed with its strategy. From 2013 to today, those assets have risen to $130 billion. “Before, these were viewed as a kind of niche strategy — peculiar, mildly interesting,” he said. “Now people realize that if you link the weight to the price, you’re going to load up on overvalued companies. When you sever that link you do better.”

But some investment managers seem to have almost an antipathy toward the very notion of smart beta. James Montier, a member of the asset allocation team at GMO, an influential investment management firm, wrote in a white paper titled “No Silver Bullets in Investing” that smart beta was “dumb beta plus smart marketing.” He challenged the basis for the claims made by Mr. Arnott and others of better returns when an index is not weighted by market capitalization.

Mr. Montier says the alternative weighting replaces large capitalization companies with small capitalization companies and those considered to be value stocks, not growth stocks — both of which are established ways to invest. “When these strategies are corrected for their exposure to ‘value’ and ‘small,’ they exhibit no statistically significant outperformance compared to the cap weighted benchmark.”

He pointed out that even the smart beta screens for quality companies could be flawed. Such companies are good investments only at the right price, as investors learned with the Nifty 50 bubble in the 1970s. “No asset (or strategy) is so good that you should invest irrespective of the price paid,” Mr. Montier said.

Even for people who believe smart beta has many great attributes, there are caveats. Michael Arone, chief investment strategist for the intermediary business at State Street Global Advisers, pointed to four. The first revolves around measuring how well a particular smart beta strategy performs.

“When you choose different risk premiums and different types of things, it’s important to understand exactly what exposure you’re getting and the likely payoff you’re getting,” he said.

He was also concerned about whether investors understood what smart beta actually was, and how well the strategies would hold up in different types of markets. And as interest in smart beta grows, there is a fourth risk: the race to create more strategies will increase their complexity. “Keeping the strategy straightforward and all the components about traditional passive investing is incredibly important,” Mr. Arone said.

Putting aside the high-minded talk about the strategies behind smart beta, there is the obvious question of what its opposite would be, dumb beta. It would not be people who invested in a passive index fund but those who bought stocks that were rising because they believed they would continue to rise, Mr. Arnott said.

Mr. Bouchey agreed about the potential for confusion caused by the term smart beta. “These strategies are not implemented by smart humans,” he said. “They’re implemented in a rules-based way. The word beta has been co-opted from something that is not market cap weighted.”

In the end, a better, if less marketable way to think about smart beta might be to call it “lazy alpha” — since once the criteria to screen the holdings have been chosen, the strategy is allowed to run its course.


http://www.nytimes.com/2014/06/28/your- ... .html?_r=0
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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Re: Winning the loser's game

por mval2002 » 23/6/2014 17:18

Caro Rick, caro Mouro,

Faz realmente falta um espaço de discussao sobre lazy portfolios num contexto europeu. Essa discussao nao se enquadra bem no topico do VG, nem no do Rick, e este topico do LTCM tem outro cariz. Muitos artigos ja estao escritos por voces os dois sobre este assunto, alguns etfs mais adequados para essa funcao tambem ja estao identificados.

Lanço-vos o repto! Eu serei leitor assiduo e contribuirei os meus dois tostoes nem que seja so a performance da minha carteira lazy+feber. Pode ser que consigamos trazer o LTCM ate la, ja temos saudades da forma cuidada como ele escreve.

Um grande abraco a todos os que fazem do caldeirao uma fonte de informacao tao valiosa. Leio o caldeirao com mais assiduidade que um jornal e aprendo muitissimo mais!
 
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Re: Winning the loser's game

por Mouro_Emprestado » 22/6/2014 11:22

Rick Lusitano (New) Escreveu:Concordo contigo, falta a discussão de emular a estratégia inicialmente definida no tópico, mas com ETFs Europeus de Capitalização e que não sejam ETFs baseados em derivados. O mundo do ETFs, é imenso, abarca todos ou quase os tipos de activos, desde os tradicionais, acções, obrigações, mercado monetário e imobiliário indirecto, passando pelo o Forex, até matérias-primas (incluindo os metais preciosos), metais raros, diamantes e pedras preciosas, e outros ETFs exóticos. Tens ETFs alvancados e a shortar, a adoptar estratégias de long/short, a investir na volatilidade e nos Hedge-funds. Depois existem ETFs com estratégias de "low volatility" e "equal-weight". E isto só em ETFs de gestão passiva. :wink:



Sabes, eu não incluo 95% do universo dos ETFs na chamada "gestão passiva". De facto, para mim, os ETFs exóticos, alavancados, shortados, de volatilidade e equal-weight já são tudo menos "gestão passiva", dado que adoptam estratégicas (ou tentam adoptar) estratégias que não seguem necessariamente o mercado.

Para mim, a "gestão passiva" passa mais do que tudo, por uma estratégia de investimento simples de buy&hold com meia-dúzia de activos e rebalanceamentos anuais (a suposta carteira do LTCM, por alguns comentários que consegui apanhar, é bastante mais complexa do que a estratégia seguida por muitos bogleheads :twisted: ). Quero isto dizer que "gestão passiva" passa por se perder o menos tempo possível a seguir a carteira de investimentos (no limite, chega uma hora por ano 8-) ), depois de se ter constituído a carteira/estratégia de investimento (aqui sim, acho que se deve investigar muito bem).

Até digo mais, no limite, criar uma carteira com Fundos de Investimento de Gestão Activa (FIGA) seguindo uma estratégia de buy&hold a longo-prazo poderá ser considerado como "gestão passiva" para mim. :wink: (duvido é que seja óptima).


Rick Lusitano (New) Escreveu:Este tópico tem tudo para se tornar a central do conhecimento dos ETFs, sejam eles passivos ou activos. Baseados nos EUA ou na Europa.

Por exemplo, gostava de ver uma comparação entre ETFs passivos, "normais" vs. "low volatility" vs. "equal-weight".


De vez em quando leio alguns artigos do Rick Ferri (preponente do lazy portfolio de 4 activos) a "cascar" nessas estratégias alternativas. Mas precisamos de contraditório :P

Rick Lusitano (New) Escreveu:Uma coisa que reparo muito, e não me refiro exclusivamente ao tópico, é que os estudos são muito baseados nos EUA. Eu sei que teoricamente os EUA representam cerca de 50% dos mercados accionistas mundiais. Mas os "Lazy Portfolios" refletem os cerca de 50% Acções EUA e 50% Acções Globais ex-EUA? E a tendência de os EUA estarem a perderem peso nos mercados accionistas mundiais. Os " Lazies" adaptam-se a realidade, ou ficam exactamente iguais ao que eram quando foram iniciados? E se as correlações entre as diversas classes se continuarem a alterar, altera-se também os pesos delas nas carteiras? Por exemplo, são questões que lembrei agora, se calhar, já houve outros que pensaram nisso também. A carteira "Lazy" quando é criada é baseada em determinadas performances passadas, mas ao fim de 10 ou 20 anos, estes paradigmas de certeza, já se alteraram, ou descobriram outras fórmulas de calculo/backtest das classes ou fizeram outros estudos e chegaram a outras conclusões.


Não necessariamente, Rick.

Um simples lazy-portfolio de 2 activos (vamos esquecer as obrigações e o imobiliário indirecto), um constituído por acções americanas e outro constituído pelo resto do mundo pode conter o peso que quisermos. Se quisermos considerar um "tilt" para os EUA (como muitos americanos fazem), podemos considerar uma alocação de 65% a essa componente. Por outro lado, se quisermos considerar um "tilt" para o resto do mundo, podemos considerar apenas uma alocação de 35% aos EUA. Aqui é à vontade do freguês.

Para além disso, podes simplificar ainda mais, considerando apenas um ETF que segue um índice mundial. Ora, se o peso dos EM e mercados fronteira no global do mercado accionista aumentar, a percentagem alocado aos EUA e outros mercados ditos desenvolvidos irá diminuir (se o índice estiver bem feito, claro).


PS: Não é que a Db x-trackers criou um novo ETF físico que segue o índice MSCI America, que capitaliza dividendos, e tem um custo anual de apenas 0,09% (até parece os ETFs da Vanguard :twisted: ).
Só é pena que seja relativamente novo e tenha ainda (espero eu) pouca movimentação em bolsa (quando se compra/vende ETFs, especialmente os menos líquidos, convém deixar uns stops bem colocados ou podemos perder uma boa parte dos ganhos).
A consultar aqui: http://www.etf.db.com/GBR/ENG/ETF/IE00B ... ITS-ETF-DR (é tão novo que no site do Db o link está errado :lol: :lol: :lol: ).
 
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Re: Winning the loser's game

por Rick Lusitano » 21/6/2014 21:59

Mouro_Emprestado Escreveu:Rick, compreendo a tua preocupação por este tópico não ter grande discussão por parte dos intervenientes. Eu próprio adoraria ter acesso ao tópico original, dado que os meus primeiros passos na gestão passiva dei-os com um tópico semelhante (não sei até que ponto "igual") noutro fórum.

Contudo, não há muito a falar sobre a gestão passiva, não se procura o "alfa", ou o "smart-beta" ou outros símbolos gregos pomposos, nem se procura fazer market-timming.

Posto isto, pouco haverá para realmente discutir, uma vez que os investidores passivos não estão minimamente preocupados se esta semana é o biotech que está na berra, se na semana seguinte são as energias renováveis e se na semana a seguir a essa o SP500 está ou não a ser manipulado (esta é só para brincar um bocadinho com a malta :D ).

O que, a meu ver, poderá faltar, é a discussão sobre os tipos de portfolio do ponto de vista de um europeu. De facto, por vezes é complicado aplicar em ETFs europeus os diversos tipos de portfolios que são sugeridos pelos americanos (para evitarmos assim a tributação dos dividendos), mas não quer dizer que seja impossível. Mas aqui depende da experiência da malta e da sua contribuição para este tópico (como tu fazes e bem no "teu" tópico).

Finalmente, no que respeita à discussão sobre gestão activa vs gestão passiva, não vale a pena andar a fazer "troça" do outro tipo de gestão (esta é para todos nós e para ninguém em especial). Qualquer uma delas tem os seus prós e os seus contras e não devemos tentar forçar aos outros o nosso tipo de estratégia de investimento.

Carpe diem! :pray:


Mouro, não me surpreendeu o teu post. Como sempre, mostra bom senso e inteligência. :clap:

Pelo que me recordo do tópico, que li pelo menos 2 vezes, desde a 1ª página. Ele tinha bons contributos, principalmente do LTCM, em que ele emitia a sua linha de pensamento e enriquecia-nos com o seu conhecimento. Desde malfada semelhança em outros locais, o tópico passou a ser de gestão passiva, como os ETFs. :mrgreen:

Só acho que só falar em gestão passiva vs. activa, independente das vantagens ou desvantagens de cada um. Torna-se algo repetitivo e monótono. Daí eu ter dito que parecia um loop.

Concordo contigo, falta a discussão de emular a estratégia inicialmente definida no tópico, mas com ETFs Europeus de Capitalização e que não sejam ETFs baseados em derivados. O mundo do ETFs, é imenso, abarca todos ou quase os tipos de activos, desde os tradicionais, acções, obrigações, mercado monetário e imobiliário indirecto, passando pelo o Forex, até matérias-primas (incluindo os metais preciosos), metais raros, diamantes e pedras preciosas, e outros ETFs exóticos. Tens ETFs alvancados e a shortar, a adoptar estratégias de long/short, a investir na volatilidade e nos Hedge-funds. Depois existem ETFs com estratégias de "low volatility" e "equal-weight". E isto só em ETFs de gestão passiva. :wink:

Este tópico tem tudo para se tornar a central do conhecimento dos ETFs, sejam eles passivos ou activos. Baseados nos EUA ou na Europa.

Por exemplo, gostava de ver uma comparação entre ETFs passivos, "normais" vs. "low volatility" vs. "equal-weight".

Uma coisa que reparo muito, e não me refiro exclusivamente ao tópico, é que os estudos são muito baseados nos EUA. Eu sei que teoricamente os EUA representam cerca de 50% dos mercados accionistas mundiais. Mas os "Lazy Portfolios" refletem os cerca de 50% Acções EUA e 50% Acções Globais ex-EUA? E a tendência de os EUA estarem a perderem peso nos mercados accionistas mundiais. Os " Lazies" adaptam-se a realidade, ou ficam exactamente iguais ao que eram quando foram iniciados? E se as correlações entre as diversas classes se continuarem a alterar, altera-se também os pesos delas nas carteiras? Por exemplo, são questões que lembrei agora, se calhar, já houve outros que pensaram nisso também. A carteira "Lazy" quando é criada é baseada em determinadas performances passadas, mas ao fim de 10 ou 20 anos, estes paradigmas de certeza, já se alteraram, ou descobriram outras fórmulas de calculo/backtest das classes ou fizeram outros estudos e chegaram a outras conclusões.



P.S. Quando houver suficiente oferta de ETFs domiciliados na Europa, de capitalização e não-sintéticos. Eu crio um tópico exclusivamente para isso, como fiz com os Fundos de Investimento. Quando vi que o tópico do VG, já era "pequeno" para mim, criei o "meu". Se calhar devo fazer o mesmo com os ETFs. Só ainda não fiz, por causa da falta de oferta. Posso fazer dos ETFs domiciliados nos EUA, se for preciso. :wink:
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Re: Winning the loser's game

por Mouro_Emprestado » 21/6/2014 15:47

Rick, compreendo a tua preocupação por este tópico não ter grande discussão por parte dos intervenientes. Eu próprio adoraria ter acesso ao tópico original, dado que os meus primeiros passos na gestão passiva dei-os com um tópico semelhante (não sei até que ponto "igual") noutro fórum.

Contudo, não há muito a falar sobre a gestão passiva, não se procura o "alfa", ou o "smart-beta" ou outros símbolos gregos pomposos, nem se procura fazer market-timming.

Posto isto, pouco haverá para realmente discutir, uma vez que os investidores passivos não estão minimamente preocupados se esta semana é o biotech que está na berra, se na semana seguinte são as energias renováveis e se na semana a seguir a essa o SP500 está ou não a ser manipulado (esta é só para brincar um bocadinho com a malta :D ).

O que, a meu ver, poderá faltar, é a discussão sobre os tipos de portfolio do ponto de vista de um europeu. De facto, por vezes é complicado aplicar em ETFs europeus os diversos tipos de portfolios que são sugeridos pelos americanos (para evitarmos assim a tributação dos dividendos), mas não quer dizer que seja impossível. Mas aqui depende da experiência da malta e da sua contribuição para este tópico (como tu fazes e bem no "teu" tópico).

Finalmente, no que respeita à discussão sobre gestão activa vs gestão passiva, não vale a pena andar a fazer "troça" do outro tipo de gestão (esta é para todos nós e para ninguém em especial). Qualquer uma delas tem os seus prós e os seus contras e não devemos tentar forçar aos outros o nosso tipo de estratégia de investimento.

Carpe diem! :pray:
 
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Re: Winning the loser's game

por O Alquimista » 20/6/2014 14:14

Tridion Escreveu:
Uma vez em 1984, o meu Pai que é sapateiro, investiu 10 000 USD numa acção, mas foi na Enron...e tivemos uns meses milionários.


Já tinha dito, salvo erro neste tópico, que o que interessa não é como começa, mas sim como acaba. E há coisas que acabam mal. Imagine agora se tivesse investido na VW (admitindo que à data já estava cotada em bolsa, coisa que não sei; mas se não estivesse e se for preciso arranja-se já uma alternativa).
Entrar é fácil, o mercado é tão democrático que quer toda a gente envolvida. Agora, sair a tempo...isso já é outra história...
O bom gestor, seja activo ou passivo, mais do que saber entrar, deve saber sair. Ora, como o problema está na saída e não tanto na entrada, vamos lá criar os fundos de investimento... o cliente entra e sai quando quer, alguns são baratinhos... e já se vê onde a história nos leva...
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
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