A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.
Comentário semanal
A Fogueiro’s Toolbox continua a dizer-nos que a tendência principal do Mercado está negativa (vulgo Bear Market) mas seria monótono repetir o que isso significa para um gestor de carteiras.
Em conformidade aumentei a liquidez um pouco, de 58% para 62% e tomei lucros na BVN. Mas as compras, embora pequenas, não correram bem, o seu ponto de entrada revelou-se mal escolhido.
Na semana anterior bati largamente o Mercado, nesta perdi – por pouco, mas perdi.
Naturalmente fiquei aborrecido e, muito a propósito, recebi um e-mail de um velho e bem sucedido trader comentando algumas coisas que a vida lhe ensinou, e que me inspiraram no que a seguir vou escrever:
Muitos investidores pensam que cada trade é um referendo sobre eles, o seu sucesso, o seu valor, e seu sistema.
Assim, embora sabendo que ninguém consegue acertar em todos os trades (os melhores investidores, normalmente, ganham em metade a dois terços das operações), estes traders acreditam que um ciclo de dois ou três trades perdedores significa que são uns falhados... enquanto que um ciclo de dois ou três trades vencedores significa que são uns génios.
Noutras palavras: pode parecer estranho, uma vez que estes traders estão focados em coisas que eles não podem controlar directamente – ou seja: exactamente como todas e cada uma das suas posições se vai comportar.
Isso não quer dizer que os lucros e as perdas não são importantes, é claro, mas os melhores investidores costumam focar-se no seu sistema, não em resultado pontuais.
Dito de outra maneira: os melhores centram-se na sequência obtida pelo seu sistema, melhorando-o em pontos mais fracos (percebendo que lhe dará bons e maus resultados ao longo do tempo), muito mais do que naquilo que está puxar as suas posições para cima ou para baixo de um dia para o outro.
Não quero com isto dizer que os bons investidores não estejam também obcecados (no bom sentido…) com o Mercado.
Mas os melhores costumam ser mais modestos, assumem os seus erros com naturalidade, têm um plano para cortar rapidamente as perdas, e não apostam em “plenos”, colocando demasiado dinheiro em posições inicias que lhes parecem oportunidades fantásticas pelas quais se apaixonam.
Resumindo: temos de nos focar naquilo que é controlável, naquilo que um bom sistema nos faculta – e pensar e tomar as decisões depressa.
O Mercado pode mudar 180º muito rapidamente, os melhores investidores acompanham essa velocidade – enquanto que a maioria não.
A Fogueiro’s Toolbox continua a dizer-nos que a tendência principal do Mercado está negativa (vulgo Bear Market) mas seria monótono repetir o que isso significa para um gestor de carteiras.
Em conformidade aumentei a liquidez um pouco, de 58% para 62% e tomei lucros na BVN. Mas as compras, embora pequenas, não correram bem, o seu ponto de entrada revelou-se mal escolhido.
Na semana anterior bati largamente o Mercado, nesta perdi – por pouco, mas perdi.
Naturalmente fiquei aborrecido e, muito a propósito, recebi um e-mail de um velho e bem sucedido trader comentando algumas coisas que a vida lhe ensinou, e que me inspiraram no que a seguir vou escrever:
Muitos investidores pensam que cada trade é um referendo sobre eles, o seu sucesso, o seu valor, e seu sistema.
Assim, embora sabendo que ninguém consegue acertar em todos os trades (os melhores investidores, normalmente, ganham em metade a dois terços das operações), estes traders acreditam que um ciclo de dois ou três trades perdedores significa que são uns falhados... enquanto que um ciclo de dois ou três trades vencedores significa que são uns génios.
Noutras palavras: pode parecer estranho, uma vez que estes traders estão focados em coisas que eles não podem controlar directamente – ou seja: exactamente como todas e cada uma das suas posições se vai comportar.
Isso não quer dizer que os lucros e as perdas não são importantes, é claro, mas os melhores investidores costumam focar-se no seu sistema, não em resultado pontuais.
Dito de outra maneira: os melhores centram-se na sequência obtida pelo seu sistema, melhorando-o em pontos mais fracos (percebendo que lhe dará bons e maus resultados ao longo do tempo), muito mais do que naquilo que está puxar as suas posições para cima ou para baixo de um dia para o outro.
Não quero com isto dizer que os bons investidores não estejam também obcecados (no bom sentido…) com o Mercado.
Mas os melhores costumam ser mais modestos, assumem os seus erros com naturalidade, têm um plano para cortar rapidamente as perdas, e não apostam em “plenos”, colocando demasiado dinheiro em posições inicias que lhes parecem oportunidades fantásticas pelas quais se apaixonam.
Resumindo: temos de nos focar naquilo que é controlável, naquilo que um bom sistema nos faculta – e pensar e tomar as decisões depressa.
O Mercado pode mudar 180º muito rapidamente, os melhores investidores acompanham essa velocidade – enquanto que a maioria não.
Pata, uma boa ferramenta que uso para acções individuais (a minha Toolbox é para o Mercado Global):
Exemplo para a BIDU (mas basta mudar o ticker para outras):
http://www.schaeffersresearch.com/stree ... icker=BIDU
Exemplo para a BIDU (mas basta mudar o ticker para outras):
http://www.schaeffersresearch.com/stree ... icker=BIDU
Não kaputaram... relembro o link:
Indicador 2 segundos:
http://stockcharts.com/h-sc/ui?s=$NYLOW ... 8040626491
Ou klicar no banner abaixo.
Indicador 2 segundos:
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Ou klicar no banner abaixo.
Como já escrevi acima, o ouro estava muito sobrecomprado e é normal uma retracção. Eu arrisquei 15% mas acrescentei um ?.
Os investimentos em Metais Preciosos são para longo prazo, embora se possa (e deva) aproveitar a volatilidade para tomar lucros e reentrar mais baixo.
Eu também estou na AUY mas ontem tomei lucros na BVN e reduzi a metade a exposição ao Ouro.
O Mercado fez um pequeno ráli técnico nas que mais tinham caído: Financeiras, Imobiliárias, Transportes, etc
Não definiu ainda Sectores para o próximo Bull Market.
...
Os investimentos em Metais Preciosos são para longo prazo, embora se possa (e deva) aproveitar a volatilidade para tomar lucros e reentrar mais baixo.
Eu também estou na AUY mas ontem tomei lucros na BVN e reduzi a metade a exposição ao Ouro.
O Mercado fez um pequeno ráli técnico nas que mais tinham caído: Financeiras, Imobiliárias, Transportes, etc
Não definiu ainda Sectores para o próximo Bull Market.
...
As projecções a partir dos inquéritos da ChangeWave Alliance têm provado ser acertadas:
By Paul Carton and Andy Golub
More than a month ago, our ChangeWave Alliance research led us to declare that a recession was already here -- well before many others were ready to accept it.
In the first eight trading days following our "Recession in Consumer Spending" report, the Dow took a 6% hit, tumbling more than 750 points.
For those who read our weekly Alliance articles, you knew that we were reporting on a serious economic downturn in the fourth quarter of 2007 -- and subsequent economic reports have borne out our Alliance research findings.
Below is a quick snapshot of our ChangeWave research findings from December and January compared with what subsequently happened:
Dec. 7, 2007 -- Alliance Report: Labor Market Tightens
"In a bearish sign, only 20% of respondents said there are more new hires in their company at this point in the fourth quarter versus the past quarter -- a four-point decline since the previous survey. Another 19% said there are fewer new hires -- up three points."
Imagem 1
Here's what subsequently happened:
Feb. 1, 2008 -- MarketWatch: Major surprise -- U.S. payrolls contract by 17,000
"U.S. employers cut back their hiring in January for the first time in more than four years … perhaps providing the smoking gun showing that the economy has entered a recession. Nonfarm payrolls fell by an estimated 17,000 in January, the Labor Department said. The decline in payrolls was much weaker than the 85,000 increase that had been expected by Wall Street economists."
…………………………………………………………………………………………….
Jan. 9, 2008 -- Alliance Report: A Recession in Consumer Spending
"ChangeWave's latest consumer survey findings point to a recession in U.S. consumer spending … and found a negative growth rate going forward. Thirty-four percent of respondents said they'll spend less during the next 90 days than they did a year ago -- nine points worse than our November 2007 survey.
"Just 29% said they'll spend more -- down three points from previously."
Imagem 2
Here's what subsequently happened:
Feb. 7, 2008 -- MarketWatch: Retail sales worse than even grim forecasts
"With few exceptions, it was a miserable start to 2008 for U.S. retailers. Judging by the numbers, Americans cut back sharply on their spending last month, pinched by high gasoline prices, the credit crunch and fears that a recession is imminent -- or perhaps here. January sales grew by 0.5% on a comparable store basis for U.S. chain stores …"
…………………………………………………………………………………………….
Jan. 18, 2008 -- Alliance Report: A Recession in Business Spending
"ChangeWave's latest corporate software spending survey points to negative growth for the first quarter -- and represents a clear sign of a recession in business spending.
Imagem 3
"Note that twice as many respondents said that their capital budgets were adjusted lower during the past 90 days (22%) than said they were increased (11%) -- a powerful indicator of a very tough corporate spending environment starting off the new year."
Here's what subsequently happened:
Feb. 5, 2008 -- MSN: A big drop for the services economy
"Stocks suffered their worst losses since last summer after a report on the state of the U.S. service sector showed an economy slipping much more quickly than expected. The catalyst for today's drubbing was the Institute for Supply Management report. The ISM said its non-manufacturing index fell to a reading of 41.9 in January -- a huge drop from the 54.4 reading in December and far below the 53 reading that economists expected. It was the lowest reading since October 2001."
………………………………………………………………………………………….....
Bottom Line: These are just a few real-world examples of how our 14,000-member ChangeWave Alliance acts as an early warning system.
We were able to call the current economic downturn well before the Street. Importantly, our early warning system enables us to react to shifting economic and market conditions in real-time -- to the benefit of our ChangeWave Investing subscribers and WaveWire readers.
During the next two weeks, we'll be in the field gathering brand-new survey readings on consumer and corporate buying trends affecting the economy -- including which companies are winning and losing in the first quarter.
We'll soon know exactly how this current roller-coaster ride will play out. That's the ChangeWave informational edge.
Stay tuned.
Paul Carton is the research director of the ChangeWave Alliance. Andy Golub is an associate director of research for ChangeWave. The Alliance is a network of 14,000 highly-qualified business, technology and medical professionals in leading companies of select industries. The Alliance is surveyed weekly on a wide range of business and investment research and intelligence topics.
By Paul Carton and Andy Golub
More than a month ago, our ChangeWave Alliance research led us to declare that a recession was already here -- well before many others were ready to accept it.
In the first eight trading days following our "Recession in Consumer Spending" report, the Dow took a 6% hit, tumbling more than 750 points.
For those who read our weekly Alliance articles, you knew that we were reporting on a serious economic downturn in the fourth quarter of 2007 -- and subsequent economic reports have borne out our Alliance research findings.
Below is a quick snapshot of our ChangeWave research findings from December and January compared with what subsequently happened:
Dec. 7, 2007 -- Alliance Report: Labor Market Tightens
"In a bearish sign, only 20% of respondents said there are more new hires in their company at this point in the fourth quarter versus the past quarter -- a four-point decline since the previous survey. Another 19% said there are fewer new hires -- up three points."
Imagem 1
Here's what subsequently happened:
Feb. 1, 2008 -- MarketWatch: Major surprise -- U.S. payrolls contract by 17,000
"U.S. employers cut back their hiring in January for the first time in more than four years … perhaps providing the smoking gun showing that the economy has entered a recession. Nonfarm payrolls fell by an estimated 17,000 in January, the Labor Department said. The decline in payrolls was much weaker than the 85,000 increase that had been expected by Wall Street economists."
…………………………………………………………………………………………….
Jan. 9, 2008 -- Alliance Report: A Recession in Consumer Spending
"ChangeWave's latest consumer survey findings point to a recession in U.S. consumer spending … and found a negative growth rate going forward. Thirty-four percent of respondents said they'll spend less during the next 90 days than they did a year ago -- nine points worse than our November 2007 survey.
"Just 29% said they'll spend more -- down three points from previously."
Imagem 2
Here's what subsequently happened:
Feb. 7, 2008 -- MarketWatch: Retail sales worse than even grim forecasts
"With few exceptions, it was a miserable start to 2008 for U.S. retailers. Judging by the numbers, Americans cut back sharply on their spending last month, pinched by high gasoline prices, the credit crunch and fears that a recession is imminent -- or perhaps here. January sales grew by 0.5% on a comparable store basis for U.S. chain stores …"
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Jan. 18, 2008 -- Alliance Report: A Recession in Business Spending
"ChangeWave's latest corporate software spending survey points to negative growth for the first quarter -- and represents a clear sign of a recession in business spending.
Imagem 3
"Note that twice as many respondents said that their capital budgets were adjusted lower during the past 90 days (22%) than said they were increased (11%) -- a powerful indicator of a very tough corporate spending environment starting off the new year."
Here's what subsequently happened:
Feb. 5, 2008 -- MSN: A big drop for the services economy
"Stocks suffered their worst losses since last summer after a report on the state of the U.S. service sector showed an economy slipping much more quickly than expected. The catalyst for today's drubbing was the Institute for Supply Management report. The ISM said its non-manufacturing index fell to a reading of 41.9 in January -- a huge drop from the 54.4 reading in December and far below the 53 reading that economists expected. It was the lowest reading since October 2001."
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Bottom Line: These are just a few real-world examples of how our 14,000-member ChangeWave Alliance acts as an early warning system.
We were able to call the current economic downturn well before the Street. Importantly, our early warning system enables us to react to shifting economic and market conditions in real-time -- to the benefit of our ChangeWave Investing subscribers and WaveWire readers.
During the next two weeks, we'll be in the field gathering brand-new survey readings on consumer and corporate buying trends affecting the economy -- including which companies are winning and losing in the first quarter.
We'll soon know exactly how this current roller-coaster ride will play out. That's the ChangeWave informational edge.
Stay tuned.
Paul Carton is the research director of the ChangeWave Alliance. Andy Golub is an associate director of research for ChangeWave. The Alliance is a network of 14,000 highly-qualified business, technology and medical professionals in leading companies of select industries. The Alliance is surveyed weekly on a wide range of business and investment research and intelligence topics.
- Anexos
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- 021108_recession1.gif (8.07 KiB) Visualizado 7859 vezes
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- 021108_recession2.gif (8.18 KiB) Visualizado 7860 vezes
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- 021108_recession3.jpg (39.34 KiB) Visualizado 7853 vezes
Arnie, eu nunca não prevejo, apenas sigo aquilo que o mercado prevê. Os contratos estão a preçar muito mais baixo o Cobre para prazos mais longos, como podes ver aqui:
http://www.nymex.com/QC_psf.aspx
Como as mineiras fazem os seus hedges a prazos longos, até para se poderem financiar, estão a sofrer as consequências...
Quanto ao Ouro deverá haver uma correcção (15%?), como tem sido comentado no outro fórum onde participo, e esta notícia vem apoiar esse cenário:
http://www.nymex.com/QC_psf.aspx
Como as mineiras fazem os seus hedges a prazos longos, até para se poderem financiar, estão a sofrer as consequências...
Quanto ao Ouro deverá haver uma correcção (15%?), como tem sido comentado no outro fórum onde participo, e esta notícia vem apoiar esse cenário:
TOKYO (Reuters) - The Group of Seven rich nations on Saturday approved the sale of gold by the International Monetary Fund from April as part of a broad reform of its budget, Italian Economy Minister Tommaso Padoa-Schioppa said.
"There was an acceptance among the G7 that resources should be raised by selling gold," Padoa-Schioppa, who is also the head of the IMF's steering committee (IMFC), told reporters after a meeting of G7 finance ministers in Tokyo.
He said the agreement would be finalised in April and would complement spending cuts being drawn up by the IMF under its new managing director, Dominique Strauss-Kahn.
"The current gold price means a flow of income can be ensured," Padoa-Schioppa said.
Morgan Stanley analyst Stephen Jen said the Fund held 103.4 million ounces of gold worth some $92 billion at current market prices. That was up from $23 billion just five years ago.
http://in.reuters.com/article/businessN ... 09?sp=true
Olá Fogueiro,
Nesse caso o que estás a dizer é que o cobre vai falhar os $375?
Tive a olhar para a mineira FCX que está em obvio downtrend. Extraindo também ouro não deveria ter sido sustentada de alguma forma?
A PCU é uma copia da FCX, indicando que realmente o cobre é a razão da quebra da FCX?
Depois há a WIRE, a MAD, a OLN e a SLT que também estão todas em downtrend.
Estas ultimas 2 semanas subiram mas poderão indicar um mero movimento countertrend resumindo o downtrend, o que confirmaria a incapacidade de uma quebra dos $375 por parte do cobre?
Any thoughts Fogueiro?
um abraço,
arnie
Nesse caso o que estás a dizer é que o cobre vai falhar os $375?
Tive a olhar para a mineira FCX que está em obvio downtrend. Extraindo também ouro não deveria ter sido sustentada de alguma forma?
A PCU é uma copia da FCX, indicando que realmente o cobre é a razão da quebra da FCX?
Depois há a WIRE, a MAD, a OLN e a SLT que também estão todas em downtrend.
Estas ultimas 2 semanas subiram mas poderão indicar um mero movimento countertrend resumindo o downtrend, o que confirmaria a incapacidade de uma quebra dos $375 por parte do cobre?
Any thoughts Fogueiro?
um abraço,
arnie
Bons negocios,
arnie
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Crómio Escreveu:Fogueiro,
Então qual a possível razão de com esta crise (pelo menos abrandamento) o valor das commodities industriais não ter caído, antes pelo contrário?
Obrigado
EDIT: o antes pelo contrário está mal observado, será mais, não desceu
Aproveitando o gráfico comparativo que o Arnie colocou, vê-se bem que o Cobre teve um topo da performance em meados de 2006 que nunca mais foi tocado, enquanto que os 3 Metais Preciosos estão a fazer sucessivos máximos, rompendo em força o topo feito nesse ano.
Para ilustrar melhor, coloco o gráfico semanal da Southern Copper Corp. (PCU) que quebrou em baixa a sua MM40 semanas e outros suportes importantes.
As outras mineiras de cobre têm comportamento semelhante, antecipando através dos hedges que fazem, a fraqueza futura desse metal.
E também os gráficos de uma das maiores mineiras de ouro, a Yamana Gold Inc. (AUY) e do Phlx Gold Silver Índex (XAU), no mesmo time-frame.
…
- Anexos
-
- MM40 semanas a amarelo
- XAU - 10.2.2008.png (15.39 KiB) Visualizado 8367 vezes
-
- MM40 semanas a amarelo
- AUY - 10.2.2008.-.png (14.84 KiB) Visualizado 8364 vezes
-
- MM40 semanas a amarelo
- PCU - 10.2.2008.png (14.71 KiB) Visualizado 8357 vezes
Crómio Escreveu:Fogueiro Escreveu:Os Metais Preciosos têm um comportamento independente das commodities industriais, como o Cobre.
Estas últimas caiem quando a economia abranda, mesmo que não entre em recessão.
Os Metais Preciosos frequentemente são refúgio, e sobem.
...
Fogueiro,
Então qual a possível razão de com esta crise (pelo menos abrandamento) o valor das commodities industriais não ter caído, antes pelo contrário?
Obrigado
EDIT: o antes pelo contrário está mal observado, será mais, não desceu
Realmente essa questão é bastante interessante...
Fogueiro Escreveu:Os Metais Preciosos têm um comportamento independente das commodities industriais, como o Cobre.
Estas últimas caiem quando a economia abranda, mesmo que não entre em recessão.
Os Metais Preciosos frequentemente são refúgio, e sobem.
...
Fogueiro,
Então qual a possível razão de com esta crise (pelo menos abrandamento) o valor das commodities industriais não ter caído, antes pelo contrário?
Obrigado
EDIT: o antes pelo contrário está mal observado, será mais, não desceu
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
metals
Deixo aqui uma comparação dos 4 metais com maior expressão.
Desde 2003 o cobre é de longe o metal com melhor performance seguido da prata, platina e o ouro.
O cobre tem uma resistência por volta dos $375 que por 3 vezes foi testada mas sem sucesso.
Por norma ao 4º teste ou temos uma quebra ou temos uma total inversão da tendência até aí.
Com o ouro em claro movimento de capitulação, podemos ver uma rotação de investimento.
um abraço,
arnie
Desde 2003 o cobre é de longe o metal com melhor performance seguido da prata, platina e o ouro.
O cobre tem uma resistência por volta dos $375 que por 3 vezes foi testada mas sem sucesso.
Por norma ao 4º teste ou temos uma quebra ou temos uma total inversão da tendência até aí.
Com o ouro em claro movimento de capitulação, podemos ver uma rotação de investimento.
um abraço,
arnie
- Anexos
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- Metals.png (14.63 KiB) Visualizado 8522 vezes
Bons negocios,
arnie
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Tojo Escreveu:Fogueiro, acredita mesmo que já estamos em bear market e que portanto as subidas são para vender e não encontrar os tais suportes de entrada?
Sim, para vender ou comprar Puts ou, por exemplo, QID e SDS que fazem o inverso do dobro da variação diária do QQQQ e do SPY, respectivamente.
O Mercado Global, segundo os meus Indicadores, entrou em tendência principal negativa (vulgo Bear Market) na 1ª quinzena de Novembro.
Para activos individuais não se aplica a expressão Bear Market (Mercado é o conjunto de activos transaccionados num Mercado ou Bolsa, como se lhe queira chamar).
Os Metais Preciosos estão em modo Bull, bem como algumas acções individuais de empresas pouco afectadas pela crise financeira/económica ou que até beneficiam dela -- mas são excepções difíceis de identificar.
Claro que tudo isto irá inverter, mas quando será não sabemos.
Há apenas que seguir o que o Mercado nos diz, passo a passo, dia a dia.
Como escrevi no comentário semanal, actualmente todos os meus indicadores estão negativos, apontando para mais quedas.
...
Fogueiro Escreveu:Noutro contexto e em relação à AT:
Um dos maiores erros que se estão agora a fazer é usar o histórico do Bull Market (2003-2007) em pleno Bear Market!
São cenários completamente diferentes, e está a repetir-se o entalanço dos ATeistas em 2000, que assinalavam suportes vindos de históricos da bolha tecnológica e encontravam pontos de entrada ruinosos.
Ou ainda não andavam por cá ou têm memória curta...
...
Das coisas mais esclarecidas que por aqui têm sido escritas
Já agora, algo mais para se perceber ou começar a descortinar o que por aí vem.
OCDE 2008-02-08 15:00
Indicadores avançados sinalizam "abrandamento" das maiores economias mundiais
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) revelou hoje que os seus indicadores avançados de Dezembro indiciam um abrandamento da actividade económica dos 30 membros do organismo internacional.
Mafalda Aguilar
Segundo os dados hoje divulgados pela OCDE, para a totalidade da zona OCDE o indicador avançado recuou 0,3 pontos em Dezembro face ao mês anterior e 2,1 pontos em relação ao mesmo período de 2006.
Para os Estados Unidos este indicador desceu 0,7 pontos no último mês de 2007, situando-se 1,8 pontos baixo do verificado em igual período do ano anterior.
Já para a Zona Euro, no período em análise, o indicador avançado recuou 0,4 pontos, descendo 2,2 pontos face a Dezembro de 2006, enquanto no Japão caiu 0,8 pontos, ficando 4,5 pontos abaixo relativamente a igual período de 2006.
A OCDE acrescenta que para a China, em termos mensais, o indicador avançado diminuiu 0,2 pontos em Dezembro do ano passado, situando-se 0,1% baixo face ao mesmo período do ano anterior.
Das coisas mais importantes e esclarecidas que se tem escrito aqui no forum.
E mais...
Estudo da Universidade do Michigan 2008-02-09 00:01
Recessão nos EUA poderá ser mais longa do que o estimado
A economia dos Estados Unidos entrou numa recessão mais intensa e prolongada do que o previsto, segundo defendeu Richard Curtin, o director do estudo de confiança do consumidor, uma parceria da Reuters com a Universidade do Michigan.
Susana Teodoro
O responsável considera que as pressões da inflação vão prolongar-se mesmo com o recuo no consumo, o que vai dificultar a tarefa dos responsáveis pela política monetária.
Curtin defende que não se trata de uma recessão comum, uma vez que "os efeitos posteriores vão durar muito mais do que numa recessão típica".
Os norte-americanos estão a ser atacados por várias frentes, desde a crise imobiliária até o endividamento excessivo, considerando assim o líder da pesquisa que "as coisas ainda devem piorar.
"Os consumidores têm de levar a cabo medidas mais drásticas para estabilizar as suas finanças num contexto de escalada do preço do combustível e dos alimentos, estagnação da renda e dívida"
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Noutro contexto e em relação à AT:
Um dos maiores erros que se estão agora a fazer é usar o histórico do Bull Market (2003-2007) em pleno Bear Market!
São cenários completamente diferentes, e está a repetir-se o entalanço dos ATeistas em 2000, que assinalavam suportes vindos de históricos da bolha tecnológica e encontravam pontos de entrada ruinosos.
Ou ainda não andavam por cá ou têm memória curta...
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Um dos maiores erros que se estão agora a fazer é usar o histórico do Bull Market (2003-2007) em pleno Bear Market!
São cenários completamente diferentes, e está a repetir-se o entalanço dos ATeistas em 2000, que assinalavam suportes vindos de históricos da bolha tecnológica e encontravam pontos de entrada ruinosos.
Ou ainda não andavam por cá ou têm memória curta...
...
Hmm, gosto dessas contas...
Os analistas parecem estar muito optimistas em relação à evolução do ouro nos próximos tempos. Exemplo disto é este artigo bastante interessante. http://biz.yahoo.com/ibd/080208/newamer.html?.v=1
Este pequeno excerto é retirado desse mesmo artigo. Embora pareça neste momento uma meta dificil de alcançar, é bastante possível no médio/longo prazo. E se a crise se instalar realmente, com os investidores a refugiarem-se no ouro, poderemos vir a ter uma escalada vertiginosa no preço da onça, a fazer lembrar o que aconteceu com o petróleo.
Neste momento pretendo manter a posição longa na AUY e pondero reforçar a posição se a tendência ascendente se mantiver.
Os analistas parecem estar muito optimistas em relação à evolução do ouro nos próximos tempos. Exemplo disto é este artigo bastante interessante. http://biz.yahoo.com/ibd/080208/newamer.html?.v=1
In 1980, he says, gold reached its highest price, peaking just above $800. In today's dollars, that would be the equivalent of about $2,000, according to Marrone.
Este pequeno excerto é retirado desse mesmo artigo. Embora pareça neste momento uma meta dificil de alcançar, é bastante possível no médio/longo prazo. E se a crise se instalar realmente, com os investidores a refugiarem-se no ouro, poderemos vir a ter uma escalada vertiginosa no preço da onça, a fazer lembrar o que aconteceu com o petróleo.
Neste momento pretendo manter a posição longa na AUY e pondero reforçar a posição se a tendência ascendente se mantiver.
tiagopt Escreveu:Ah, em relação aos custos de exploração da AUY...
Já tinha conhecimento dos baixos custos de exploração, sendo esse um dos atractivos da empresa. Daí a minha anterior questão. Se uma boa parte da exploração da empresa se dá em solo Brasileiro, não irá o aumento do real face ao dólar canadiano tornar esses custos menos atractivos?
Os baixos custos de exploração devem-se sobretudo ao alto grau de mecanização e à eficiência da equipe canadiana de gestão.
Muitas minas são a céu aberto, com baixa incidência de MO. Os salários brasileiros são muito baixos e a incidência da valorização do Real no custeio final consolidado dos vários países em que opera é marginal.
Além disso é duvidoso que o Real continue a valorizar-se face ao USD e à cotação do ouro. Em relação a esta última até se tem desvalorizado…
Pelas minhas contas, quando o ouro chegar aos $1.000 por onça, a Yamana Gold ultrapassará os $20, e se for acima dos $1.200 (como alguns prevêem ainda durante 2008) deverá atingir os $25.
…
Ah, em relação aos custos de exploração da AUY...
Já tinha conhecimento dos baixos custos de exploração, sendo esse um dos atractivos da empresa. Daí a minha anterior questão. Se uma boa parte da exploração da empresa se dá em solo Brasileiro, não irá o aumento do real face ao dólar canadiano tornar esses custos menos atractivos?
Já tinha conhecimento dos baixos custos de exploração, sendo esse um dos atractivos da empresa. Daí a minha anterior questão. Se uma boa parte da exploração da empresa se dá em solo Brasileiro, não irá o aumento do real face ao dólar canadiano tornar esses custos menos atractivos?
Neste momento também estou na AUY no longo prazo, até porque acredito na crise que há-de chegar.
A BVN era a outra alternativa aquando da entrada na RIO. Infelizmente dei um tiro ao lado
(embora a RIO também me esteja a dar lucro e seja uma empresa que está a ser muito falada nos Estados Unidos).
Obrigado pelas respostas, Fogueiro.
Abraço e BN
A BVN era a outra alternativa aquando da entrada na RIO. Infelizmente dei um tiro ao lado

Obrigado pelas respostas, Fogueiro.
Abraço e BN
Fogueiro Escreveu:
Não coloco stops em mineiras de Metais Preciosos.
São posições de longo prazo e aproveito as correcções para reforçar.
Acompanho os fundamentais e só vendo quando estiverem demasiado caras face à reposição das reservas ou se a commodity que produzem tiver uma forte queda no preço, no caso das mineiras unhedged.
Pois, essa é uma grande vantagem para quem tem bastante liquidez. No meu caso como a liquidez é reduzida, não posso fazer isso, pois se jogasse apenas com uma percentagem reduzida da liquidez, os custos seriam tantos que teria de esperar uns 20 anos para ter lucro

Abraço
JP
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