Banif - Tópico Geral
ANONIMO111 Escreveu:A Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla inglesa) revelou hoje quais os instrumentos que os bancos podem emitir para reforçar os seus rácios de capital, de modo a atingirem um “core tier one” de 9% no final de Junho de 2012.
De acordo com o regulador europeu, os títulos híbridos passam a ser elegíveis para os bancos reforçarem os seus capitais, desde que estes sejam considerados de “elevada qualidade”. A EBA explica que como a intenção da criação de almofadas no capital dos bancos visa “absorver potenciais perdas contigentes”, então estes títulos convertíveis “podem ser elegíveis, com critérios muito restritos e harmonizados”.
Estes títulos, conhecidos no mundo financeiro por “Coco” (contigent capital), são na prática obrigações que têm a opção de serem convertidas em acções, apenas se determinado evento se concretizar no futuro. Muitas das vezes correspondem a obrigações que pagam um juro anual e serão convertidas em acções, apenas se o capital dessa instituição descer abaixo dum nível definido.
A EBA salienta que não alterou a definição de “core tier one”. Contudo, para os bancos constituírem as “almofadas” extraordinárias para fazer face à exposição a dívida pública, “os bancos podem incluir instrumentos que não são ‘core tier one’ mas parecem sólidos o suficiente para absorverem perdas potenciais”, refere o regulador.
Para os bancos, é vantajosa a possibilidade de recorrer a estes instrumentos para reforçar o capital, pois deste modo diminuem as necessidades de recorrer a outros procedimentos, como venda de activos ou emissão de novas acções, que obrigaria à entrada de dinheiro (dos accionistas, outros investidores ou Estado) no seu capital. A emissão destes títulos não dilui a posição dos actuais accionistas.
Para os bancos portugueses, a EBA identificou necessidades de capital de 6,95 mil milhões de euros. Segundo o Banco de Portugal, deste montante 3,718 mil milhões de euros resultam da avaliação a preços de mercado das exposições a dívida soberana”.
O Financial Times lembra hoje que estes títulos foram propostos em 2009, para resolver os problemas de escassez de capital da banca na altura.
Com esta noticia o que achas amanhã a cotação dos bancos ? Hoje passou-se algo ... no BANIF e no BES(No Leilão).
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A Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla inglesa) revelou hoje quais os instrumentos que os bancos podem emitir para reforçar os seus rácios de capital, de modo a atingirem um “core tier one” de 9% no final de Junho de 2012.
De acordo com o regulador europeu, os títulos híbridos passam a ser elegíveis para os bancos reforçarem os seus capitais, desde que estes sejam considerados de “elevada qualidade”. A EBA explica que como a intenção da criação de almofadas no capital dos bancos visa “absorver potenciais perdas contigentes”, então estes títulos convertíveis “podem ser elegíveis, com critérios muito restritos e harmonizados”.
Estes títulos, conhecidos no mundo financeiro por “Coco” (contigent capital), são na prática obrigações que têm a opção de serem convertidas em acções, apenas se determinado evento se concretizar no futuro. Muitas das vezes correspondem a obrigações que pagam um juro anual e serão convertidas em acções, apenas se o capital dessa instituição descer abaixo dum nível definido.
A EBA salienta que não alterou a definição de “core tier one”. Contudo, para os bancos constituírem as “almofadas” extraordinárias para fazer face à exposição a dívida pública, “os bancos podem incluir instrumentos que não são ‘core tier one’ mas parecem sólidos o suficiente para absorverem perdas potenciais”, refere o regulador.
Para os bancos, é vantajosa a possibilidade de recorrer a estes instrumentos para reforçar o capital, pois deste modo diminuem as necessidades de recorrer a outros procedimentos, como venda de activos ou emissão de novas acções, que obrigaria à entrada de dinheiro (dos accionistas, outros investidores ou Estado) no seu capital. A emissão destes títulos não dilui a posição dos actuais accionistas.
Para os bancos portugueses, a EBA identificou necessidades de capital de 6,95 mil milhões de euros. Segundo o Banco de Portugal, deste montante 3,718 mil milhões de euros resultam da avaliação a preços de mercado das exposições a dívida soberana”.
O Financial Times lembra hoje que estes títulos foram propostos em 2009, para resolver os problemas de escassez de capital da banca na altura.
De acordo com o regulador europeu, os títulos híbridos passam a ser elegíveis para os bancos reforçarem os seus capitais, desde que estes sejam considerados de “elevada qualidade”. A EBA explica que como a intenção da criação de almofadas no capital dos bancos visa “absorver potenciais perdas contigentes”, então estes títulos convertíveis “podem ser elegíveis, com critérios muito restritos e harmonizados”.
Estes títulos, conhecidos no mundo financeiro por “Coco” (contigent capital), são na prática obrigações que têm a opção de serem convertidas em acções, apenas se determinado evento se concretizar no futuro. Muitas das vezes correspondem a obrigações que pagam um juro anual e serão convertidas em acções, apenas se o capital dessa instituição descer abaixo dum nível definido.
A EBA salienta que não alterou a definição de “core tier one”. Contudo, para os bancos constituírem as “almofadas” extraordinárias para fazer face à exposição a dívida pública, “os bancos podem incluir instrumentos que não são ‘core tier one’ mas parecem sólidos o suficiente para absorverem perdas potenciais”, refere o regulador.
Para os bancos, é vantajosa a possibilidade de recorrer a estes instrumentos para reforçar o capital, pois deste modo diminuem as necessidades de recorrer a outros procedimentos, como venda de activos ou emissão de novas acções, que obrigaria à entrada de dinheiro (dos accionistas, outros investidores ou Estado) no seu capital. A emissão destes títulos não dilui a posição dos actuais accionistas.
Para os bancos portugueses, a EBA identificou necessidades de capital de 6,95 mil milhões de euros. Segundo o Banco de Portugal, deste montante 3,718 mil milhões de euros resultam da avaliação a preços de mercado das exposições a dívida soberana”.
O Financial Times lembra hoje que estes títulos foram propostos em 2009, para resolver os problemas de escassez de capital da banca na altura.
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BRINCADEIRA!!!!!!!!!!!!!
Pronto... Emergência: Comprem BPI e... qual outro banco falta para dar um coice de estes?
Segundo li no JN a administração do Banif não tem explicação para esta subida.
Segundo li no JN a administração do Banif não tem explicação para esta subida.
Não me levem muito a serio que eu sou novo nisto...
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Acções do Banif disparam quase 40%
Económico
08/12/11 12:06
O Banif volta a registar uma forte valorização em bolsa, pela quinta sessão consecutiva.
As acções do Banif subiam 30%% para 0,42 euros, depois de ganhos de mais de 9%, 6%, 7% e 5% nas últimas quatro sessões. No total, desde o passado de 2 de Dezembro, os títulos do banco liderado por Joaquim Marques dos Santos já valorizaram 65%.
A CMVM já pediu esclarecimentos à empresa sobre estas subidas repentinas do Banif. O banco comunicou à entidade reguladora dos mercados que desconhece as razões que estão por trás das subidas de hoje.
Em declarações ao Económico, a CMVM informa que as acções do banco já foram interrompidas durante a sessão de hoje por várias vezes e se o desempenho dos títulos do banco continuarem a demonstrar estas valorizações anormais vai fazer uma "análise mais fina" às negociaçoes sobre as acçoes do banco liderado por Joaquim Marques dos Santos.
Durante a sessão de hoje foram negociados 623 mil títulos, mais do dobro face à liquidez média diária que ronda os 240 mil papéis.
Embora não sejam conhecidas as razões que justificam o recente movimento, o Banif é, há muito, um banco alvo de especulações em torno de possíveis intenções de venda por parte dos principais accionistas. Rumores que se agravaram após o falecimento do seu fundador Horácio Roque.
O Banif está entre os oito bancos nacionais que terão de cumprir as exigências de capital das autoridades internacionais já no final deste ano. E os responsáveis do banco já admitiram publicamente a possível necessidade da instituição em recorrer à linha de 12 mil milhões de euros de forma a atingirem os objectivos.
Apesar dos fortes ganhos dos últimos dias, as acções do Banif perdem mais de 54% desde o início do ano.
O Banif é mesmo a estrela da sessão de hoje, numa altura em que o PSI 20 segue a desvalorizar 0,79% para 5.563,96 pontos, em linha com o resto da Europa.
Económico
08/12/11 12:06
O Banif volta a registar uma forte valorização em bolsa, pela quinta sessão consecutiva.
As acções do Banif subiam 30%% para 0,42 euros, depois de ganhos de mais de 9%, 6%, 7% e 5% nas últimas quatro sessões. No total, desde o passado de 2 de Dezembro, os títulos do banco liderado por Joaquim Marques dos Santos já valorizaram 65%.
A CMVM já pediu esclarecimentos à empresa sobre estas subidas repentinas do Banif. O banco comunicou à entidade reguladora dos mercados que desconhece as razões que estão por trás das subidas de hoje.
Em declarações ao Económico, a CMVM informa que as acções do banco já foram interrompidas durante a sessão de hoje por várias vezes e se o desempenho dos títulos do banco continuarem a demonstrar estas valorizações anormais vai fazer uma "análise mais fina" às negociaçoes sobre as acçoes do banco liderado por Joaquim Marques dos Santos.
Durante a sessão de hoje foram negociados 623 mil títulos, mais do dobro face à liquidez média diária que ronda os 240 mil papéis.
Embora não sejam conhecidas as razões que justificam o recente movimento, o Banif é, há muito, um banco alvo de especulações em torno de possíveis intenções de venda por parte dos principais accionistas. Rumores que se agravaram após o falecimento do seu fundador Horácio Roque.
O Banif está entre os oito bancos nacionais que terão de cumprir as exigências de capital das autoridades internacionais já no final deste ano. E os responsáveis do banco já admitiram publicamente a possível necessidade da instituição em recorrer à linha de 12 mil milhões de euros de forma a atingirem os objectivos.
Apesar dos fortes ganhos dos últimos dias, as acções do Banif perdem mais de 54% desde o início do ano.
O Banif é mesmo a estrela da sessão de hoje, numa altura em que o PSI 20 segue a desvalorizar 0,79% para 5.563,96 pontos, em linha com o resto da Europa.
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Para esta subida de hoje da Banif, só existe uma de duas possíveis hipóteses:
1.É uma recuperação das perdas enormes que sofreu recentemente;
2.Uma entrada de um parceiro estrangeiro.
Eu aponto mais para a hipótese 1, mas bolas de cristal so a do Ulisses.
1.É uma recuperação das perdas enormes que sofreu recentemente;
2.Uma entrada de um parceiro estrangeiro.
Eu aponto mais para a hipótese 1, mas bolas de cristal so a do Ulisses.
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Digo que não se consegue porque: Um aumento de capital tem prazos administrativos que tem que ser escrupulosamente cumpridos, tais como, um prazo para a publicação e divulgação do AC, outro prazo para a sua realização e execução e outro para a efectivação. Tudo não se consegue em menos de um mês e meio.
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Não há nenhuma notícia conhecida para subir assim.
o aumento de capital na SGPS para cumprir o Tier 1 tem de estar para breve. há que o fazer até ao final do ano.
Na minha perspectiva isto são puxadas para colocar o ágio do aumento de capital lá em cima - mas ainda não percebi porquê.
assim há menos acções a emitir se a acção valer 0,4 que com ela a valer 0,25.
Assumindo um desconto de 20% daria 0,32 por cada uma, ou 0,2 por cada uma.
Para 180 milhões, daria algo como 570 milhões ou 900 milhões de acções...
O capital actual está representado por 570 milhões de acções de valor nominal de 0€.
o aumento de capital na SGPS para cumprir o Tier 1 tem de estar para breve. há que o fazer até ao final do ano.
Na minha perspectiva isto são puxadas para colocar o ágio do aumento de capital lá em cima - mas ainda não percebi porquê.
assim há menos acções a emitir se a acção valer 0,4 que com ela a valer 0,25.
Assumindo um desconto de 20% daria 0,32 por cada uma, ou 0,2 por cada uma.
Para 180 milhões, daria algo como 570 milhões ou 900 milhões de acções...
O capital actual está representado por 570 milhões de acções de valor nominal de 0€.
When the going gets tough, the tough get going...
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lfhm Escreveu:EuroVerde Escreveu:Banif admite recorrer aos fundos do Estado para recapitalização.
Em termos de trading podemos dizer que BPI, BES, BCP e Banif estão todos 4 com formas e padrões completamente diferentes em que só um bom sistema de trading lerá correctamente o melhor posicionamento em cada qual.
Agora não há sintonia nos 4.
Para a semana é a vez do BPI...
ps: já desceu para 7%...
Ai oh lfhm, oh lfhm, oh flhm, oh lfhm, oh lfhm, oh lfhm!

Onde viste isso, em alguma novela?
Podes explicar melhor esse raciocionio dos -7%
EuroVerde Escreveu:Banif admite recorrer aos fundos do Estado para recapitalização.
Em termos de trading podemos dizer que BPI, BES, BCP e Banif estão todos 4 com formas e padrões completamente diferentes em que só um bom sistema de trading lerá correctamente o melhor posicionamento em cada qual.
Agora não há sintonia nos 4.
Para a semana é a vez do BPI...
ps: já desceu para 7%...
Banif admite recorrer aos fundos do Estado para recapitalização.
Em termos de trading podemos dizer que BPI, BES, BCP e Banif estão todos 4 com formas e padrões completamente diferentes em que só um bom sistema de trading lerá correctamente o melhor posicionamento em cada qual.
Agora não há sintonia nos 4.
Em termos de trading podemos dizer que BPI, BES, BCP e Banif estão todos 4 com formas e padrões completamente diferentes em que só um bom sistema de trading lerá correctamente o melhor posicionamento em cada qual.
Agora não há sintonia nos 4.
Amanhã são anunciados os resultados dos mais recentes stress tests da banca europeia.
Acho que nem o Banif SA, nem a SGPS foram analisados, mas por arrastamento, acho que amanhã vai ser um dia difícil que se deverá prolongar para 6a, por causa da cimeira europeia.
Acho que nem o Banif SA, nem a SGPS foram analisados, mas por arrastamento, acho que amanhã vai ser um dia difícil que se deverá prolongar para 6a, por causa da cimeira europeia.
When the going gets tough, the tough get going...
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