Caldeirão da Bolsa

OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Adam hedge » 20/2/2013 21:05

alexandre7ias Escreveu:
PSP identifica manifestantes que cantaram Grândola, Vila Morena a Paulo Macedo
PEDRO SALES DIAS 20/02/2013 - 19:08
No terceiro protesto com a canção de Abril nesta semana, a polícia identifica manifestantes. Fonte oficial da PSP não sabe, contudo, informar sobre qual o crime em causa.



Relvas, o “maquiavélico”, canta o pouco que sabe da Grândola no Contra-Informação
Relvas, recebido com protestos em conferência da TVI, foi-se embora sem discursar
Relvas interrompido por “Grândola Vila Morena”: “Governo só vai embora em 2015 se portugueses quiserem”
Montenegro diz que democracia foi “abalroada”
Governo lamenta "circunstâncias anómalas" em conferência da TVI
Os manifestantes que esta quarta-feira de manhã cantaram Grândola, Vila Morena quando o ministro da Saúde, Paulo Macedo, se preparava para discursar no Porto, foram identificados pela PSP.

Fonte oficial da PSP do Porto confirmou ao PÚBLICO que cerca de 10 pessoas que se manifestavam, cantando, foram “identificadas no seguimento da altercação”.

A mesma fonte não conseguiu, contudo, explicar qual a suspeita de crime que estaria em causa imputar aos manifestantes. “Foi elaborada uma informação circunstanciada da ocorrência em forma de relatório. Não se sabe, no entanto, qual é o crime que estariam a cometer e pelo qual foram identificados”, disse a fonte.

De acordo com o Código de Processo Penal, “os órgãos de polícia criminal podem proceder à identificação de qualquer pessoa encontrada em lugar público, aberto ao público ou sujeito a vigilância policial, sempre que sobre ela recaiam fundadas suspeitas da prática de crimes”. A lei estabelece ainda que a polícia deve “comunicar ao suspeito as circunstâncias que fundamentam a obrigação de identificação”.

Grândola, Vila Morena ouviu-se quando Paulo Macedo ia discursar num debate sobre o futuro do Sistema Nacional de Saúde na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. O grupo exortou ainda algumas palavras de protestos como “Governo para a rua”, “estão a assassinar os portugueses”, “os reformados não têm dinheiro para medicamentos” e “a luta continua”.

Após vários minutos de interrupção, o grupo parou o protesto e Paulo Macedo iniciou o discurso. O ministro fez questão de sublinhar em declarações aos jornalistas que não procedeu a qualquer reforço da segurança, apesar de admitir que essa decisão não seja da sua responsabilidade. “Não tive qualquer reforço de segurança, mas também não sou eu que decido isso”, referiu.

Fonte da Direcção Nacional da PSP recusou adiantar ao PÚBLICO se houve algum reforço da segurança de cada ministro ou o cancelamento das agendas das saídas públicas. “É matéria reservada”, apontou.

O PÚBLICO apurou, contudo, que cada ministro tem neste momento cerca de quatro equipas de segurança com um total de cerca de dez elementos do Corpo de Segurança Pessoal à disposição sempre que se desloca a qualquer evento. “O reforço já ocorreu há um ano e meio. Antes disso, cada membro do Governo tinha apenas duas ou três equipas de agentes”, disse fonte policial.

Foi a terceira vez esta semana que grupos de manifestantes interromperam discursos de membros do Governo em Lisboa e no Porto. Ontem, o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi vaiado e perseguido por dezenas de estudantes universitários numa conferência sobre jornalismo realizada no ISCTE, em Lisboa.

Já na segunda-feira Relvas tinha sido interrompido por um grupo de protesto que entoou a canção de Zeca Afonso num debate sobre o Momento Político, realizado pelo Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia.
.

Começou a intimidação. A Pide também era assim?


boa noite caro alexandre.

estar acomparar essas situaoes com a pide,não será estar a branquear o que o antigo regime fazia?

muito possivelmente a liberdade só sentimos falta dela quando não a temos,quando a temos faz-se coisas em que pomos a liberdade dos outros em causa...
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.

Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
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por alexandre7ias » 20/2/2013 20:56

PSP identifica manifestantes que cantaram Grândola, Vila Morena a Paulo Macedo
PEDRO SALES DIAS 20/02/2013 - 19:08
No terceiro protesto com a canção de Abril nesta semana, a polícia identifica manifestantes. Fonte oficial da PSP não sabe, contudo, informar sobre qual o crime em causa.



Relvas, o “maquiavélico”, canta o pouco que sabe da Grândola no Contra-Informação
Relvas, recebido com protestos em conferência da TVI, foi-se embora sem discursar
Relvas interrompido por “Grândola Vila Morena”: “Governo só vai embora em 2015 se portugueses quiserem”
Montenegro diz que democracia foi “abalroada”
Governo lamenta "circunstâncias anómalas" em conferência da TVI
Os manifestantes que esta quarta-feira de manhã cantaram Grândola, Vila Morena quando o ministro da Saúde, Paulo Macedo, se preparava para discursar no Porto, foram identificados pela PSP.

Fonte oficial da PSP do Porto confirmou ao PÚBLICO que cerca de 10 pessoas que se manifestavam, cantando, foram “identificadas no seguimento da altercação”.

A mesma fonte não conseguiu, contudo, explicar qual a suspeita de crime que estaria em causa imputar aos manifestantes. “Foi elaborada uma informação circunstanciada da ocorrência em forma de relatório. Não se sabe, no entanto, qual é o crime que estariam a cometer e pelo qual foram identificados”, disse a fonte.

De acordo com o Código de Processo Penal, “os órgãos de polícia criminal podem proceder à identificação de qualquer pessoa encontrada em lugar público, aberto ao público ou sujeito a vigilância policial, sempre que sobre ela recaiam fundadas suspeitas da prática de crimes”. A lei estabelece ainda que a polícia deve “comunicar ao suspeito as circunstâncias que fundamentam a obrigação de identificação”.

Grândola, Vila Morena ouviu-se quando Paulo Macedo ia discursar num debate sobre o futuro do Sistema Nacional de Saúde na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. O grupo exortou ainda algumas palavras de protestos como “Governo para a rua”, “estão a assassinar os portugueses”, “os reformados não têm dinheiro para medicamentos” e “a luta continua”.

Após vários minutos de interrupção, o grupo parou o protesto e Paulo Macedo iniciou o discurso. O ministro fez questão de sublinhar em declarações aos jornalistas que não procedeu a qualquer reforço da segurança, apesar de admitir que essa decisão não seja da sua responsabilidade. “Não tive qualquer reforço de segurança, mas também não sou eu que decido isso”, referiu.

Fonte da Direcção Nacional da PSP recusou adiantar ao PÚBLICO se houve algum reforço da segurança de cada ministro ou o cancelamento das agendas das saídas públicas. “É matéria reservada”, apontou.

O PÚBLICO apurou, contudo, que cada ministro tem neste momento cerca de quatro equipas de segurança com um total de cerca de dez elementos do Corpo de Segurança Pessoal à disposição sempre que se desloca a qualquer evento. “O reforço já ocorreu há um ano e meio. Antes disso, cada membro do Governo tinha apenas duas ou três equipas de agentes”, disse fonte policial.

Foi a terceira vez esta semana que grupos de manifestantes interromperam discursos de membros do Governo em Lisboa e no Porto. Ontem, o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi vaiado e perseguido por dezenas de estudantes universitários numa conferência sobre jornalismo realizada no ISCTE, em Lisboa.

Já na segunda-feira Relvas tinha sido interrompido por um grupo de protesto que entoou a canção de Zeca Afonso num debate sobre o Momento Político, realizado pelo Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia.
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Começou a intimidação. A Pide também era assim?
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por MPC_finance » 20/2/2013 16:59

alexandre7ias Escreveu:
COMENTÁRIO
Grândola viral
LEONETE BOTELHO 20/02/2013
Os protestos dispersos que recebem governantes ao som de "Grândola Vila Morena" contêm em si a semente do incontrolável. Já não são organizados com antecedência nem por uma estrutura conhecida e previsível. Não. Têm o poder atómico e viral da Internet, porque se reproduzem em átomos múltiplos, dispersos e imprevisíveis. De boca em boca, de ecrã em ecrã, usando apenas o poder da palavra, da rede e da imaginação.

É por isso que o Governo está tão preocupado. Como se controla uma manifestação assim? Não se controla. Uma só voz que se levante numa sala cheia tem a capacidade de criar um coro que cala quem está habituado apenas a ser ouvido. Agora é o cidadão comum que quer ser ouvido.

Podemos tentar encontrar razões para estes protestos, mas parece um exercício inútil. Não estamos todos a viver neste país neste momento? Não sabemos todos o ponto em que estamos, mesmo que sejam diversas as opiniões sobre as causas e as consequências?

Como se controlam manifestações avulsas, espontâneas e desenquadradas politicamente? Não se controlam. Evitam-se. Não fechando as portas dos palácios, porque elas não serão suficientes para conter a indignação. Nem evitando os contactos com as pessoas, porque a sua voz virá sempre pelas ondas hertzianas e electrónicas.

Os políticos têm agora de aprender a falar uma linguagem de dois sentidos: Falar como quem sente e ouvir como quem aprende. Reconhecer. E terão de o fazer depressa. Ou ainda vão ter saudades das manifestações em que se atiravam pedras. Contra essas, bastonada basta.




Não são organizados?! A fotografia dos elementos que cantaram a música "Grândola Vila Morena" no parlamento é tudo gente do povo...então não!

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica ... id=3056869
 
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por habanero04 » 20/2/2013 16:54

Elias Escreveu:
habanero04 Escreveu:Podes muito bem ter um sistema de eleição dos governantes através do voto como o que existe actualmente, mas sem que os partidos se aproveitem e vivam à conta dos impostos de quem trabalha.


Convém lembrar que não elegemos os governantes.

Elegemos os parlamentares.

O governo é nomeado, não é eleito.

E os eleitores votam em listas, não em pessoas.


Sim, isso é verdade. Se calhar deveria ter escolhido outras palavras. Mas a minha ideia base é a mesma e essa nomeação pode ser feita de igual forma, desde que quem seja eleito trabalhe em prol do País e não com outros interesses.
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por alexandre7ias » 20/2/2013 16:49

COMENTÁRIO
Grândola viral
LEONETE BOTELHO 20/02/2013
Os protestos dispersos que recebem governantes ao som de "Grândola Vila Morena" contêm em si a semente do incontrolável. Já não são organizados com antecedência nem por uma estrutura conhecida e previsível. Não. Têm o poder atómico e viral da Internet, porque se reproduzem em átomos múltiplos, dispersos e imprevisíveis. De boca em boca, de ecrã em ecrã, usando apenas o poder da palavra, da rede e da imaginação.

É por isso que o Governo está tão preocupado. Como se controla uma manifestação assim? Não se controla. Uma só voz que se levante numa sala cheia tem a capacidade de criar um coro que cala quem está habituado apenas a ser ouvido. Agora é o cidadão comum que quer ser ouvido.

Podemos tentar encontrar razões para estes protestos, mas parece um exercício inútil. Não estamos todos a viver neste país neste momento? Não sabemos todos o ponto em que estamos, mesmo que sejam diversas as opiniões sobre as causas e as consequências?

Como se controlam manifestações avulsas, espontâneas e desenquadradas politicamente? Não se controlam. Evitam-se. Não fechando as portas dos palácios, porque elas não serão suficientes para conter a indignação. Nem evitando os contactos com as pessoas, porque a sua voz virá sempre pelas ondas hertzianas e electrónicas.

Os políticos têm agora de aprender a falar uma linguagem de dois sentidos: Falar como quem sente e ouvir como quem aprende. Reconhecer. E terão de o fazer depressa. Ou ainda vão ter saudades das manifestações em que se atiravam pedras. Contra essas, bastonada basta.


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por MPC_finance » 20/2/2013 16:38

finveste Escreveu:
Sabes, um gajo ao fim de uns anos não precisa de ouvir para saber.
Eu por exemplo não vou ver a próxima novela das 8, não preciso, já sei o que lá vem. Com o Relvas é só mais do mesmo.


Mas já viste se por causa de ti e de mim logo à noite não houvesse novelas?! Não é que fosse uma calamidade mas... :wink:

finveste Escreveu:
Acreditas mesmo nisso? Ou tens algum cartão da jota no bolso.


Bom... se me deixas apenas essas duas alternativas acredito mesmo nisso.

Se tivesse cartão estava bem melhor do que estou hoje! Penso eu de que....
E olha que a tê-lo, para os propósitos que tens vindo a referir preferia o cartão do PS, porque para JS já não tenho idade.


finveste Escreveu:Pois. Eles que saiam para que o povo se expresse.


Sim e devem sair, mas o momento não deve ser escolhido por mim nem por ti.
 
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por Elias » 20/2/2013 16:26

habanero04 Escreveu:Podes muito bem ter um sistema de eleição dos governantes através do voto como o que existe actualmente, mas sem que os partidos se aproveitem e vivam à conta dos impostos de quem trabalha.


Convém lembrar que não elegemos os governantes.

Elegemos os parlamentares.

O governo é nomeado, não é eleito.

E os eleitores votam em listas, não em pessoas.
 
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por habanero04 » 20/2/2013 16:24

"Antes o Relvas que tais selvas"

Podes muito bem ter um sistema de eleição dos governantes através do voto como o que existe actualmente, mas sem que os partidos se aproveitem e vivam à conta dos impostos de quem trabalha. O dinheiro angariado com os impostos não é deles, é nosso, e deve ser bem empregue. Os eleitos devem estar ao serviço do País e não ao serviço de outra coisa qualquer.
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por Opcard » 20/2/2013 16:16

"....... já agora, para que alguns, os mais velhos, recordem que quando era "o povo a mandar" (não no sentido democrático do termo, mas no sentido de poder da rua), esse "povo" não queria eleições, nem pluralismo, nem imprensa livre. E nesse momento possamos, a contragosto, tendo em conta a figura, pensar que antes o Relvas que tais selvas...



Antes o Relvas que tais selvas

Henrique Monteiro
hoje às 10:21

Os símbolos são aspetos importantes da vida em sociedade, todos o sabem. Ora Relvas tornou-se neste Governo um símbolo. Porque é trapalhão, porque é e sempre foi um boy, porque tem um curso à trouxe-mouxe e porque é suspeito de imiscuir-se nos conteúdos da informação pública, como a RTP ou a LUSA.

Relvas há muito devia ter saído do Governo pelo próprio pé - ou a mando do primeiro-ministro. Mas ficou. E, no auge da impopularidade do Executivo, no cume da sua própria desgraça, renasce pela mão de uns contestatários que lhe cantam o Grândola, chamam-lhe fascista e ladrão (o primeiro adjetivo não cola pela certa) e o impedem de falar. E Relvas, que já tinha demonstrado, como diz quem o conhece, saber engolir elefantes, hipopótamos e tiranossauros rex, ressurge. Sem jeito, sem voz para cantar, sem nada que se veja, mas com calma, pedindo mesmo ao organizador do Clube dos Pensadores (que nome!) para não chamar a polícia. No meio do desacato, tanto no Porto como em Lisboa, se fosse necessário identificar um malfeitor, não seria ele por certo.

E isto é um favor que se lhe faz. Se eu fosse do estilo de levar a teoria da conspiração aos limites, diria que aqueles jovens estavam ao seu serviço.

Acontece, ainda, que Relvas é um seguro (hony soit..) do Governo. Basta sair à rua e dizer umas coisas para entre canções e insultos, ninguém se lembre que andam por aí a cortar quatro mil milhões. E, já agora, para que alguns, os mais velhos, recordem que quando era "o povo a mandar" (não no sentido democrático do termo, mas no sentido de poder da rua), esse "povo" não queria eleições, nem pluralismo, nem imprensa livre. E nesse momento possamos, a contragosto, tendo em conta a figura, pensar que antes o Relvas que tais selvas...

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por Presa36 » 20/2/2013 15:58

Que cantem afinados, para não estragar a canção do Zeca.

Os cantadores que tenho ouvido, são de fugir. Assim não vão lá.
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por alexandre7ias » 20/2/2013 15:53

habanero04 Escreveu:
finveste Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:O que eu vi ontem naqueles corredores foi um ministro cheio de sorte!


Achei o mesmo. :lol:


Se fossemos muçulmanos o pessoal tinha saido de lá todo descalço...


Imagina então se fossemos Americanos

Biden "Quem tem medo… compra uma caçadeira", diz vice dos EUA
O número dois de Barack Obama, Joe Biden, deixou um conselho no site oficial da Casa Branca que, no mínimo, espantou os defensores de um maior controlo da posse de armas nos Estados Unidos. "Se te queres proteger compra uma caçadeira de canos cerrados", afirmou o vice-Presidente norte-americano.
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por motocross » 20/2/2013 15:50

O k me apraz dizer em tudo isto é que este Relvas é um falcatrua, enganador e repleto de mafiosices ( são publicas) e vem dizer " nao existe nenhum processo contra mim" ... Alias Portugal esta cheio governantes destes. Da pior espécie!
Ontem disse que a Grandola era origem Bloco esquerda, só pode andar a dormir! Direita esquerda centro.. Já ninguém o pode ver! Taxista, enganador, problemático, e canta mal pa caramba!!!!
Ps: quanto mais aguenta no governo? E quanto maus aguenta este governo com ele?
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por alexandre7ias » 20/2/2013 15:47

Movimento Que Se Lixe a Troika vai perseguir membros do governo até ao dia da manifestação
Por Pedro Rainho, publicado em 20 Fev 2013 - 03:10 | Actualizado há 11 horas 44 minutos
Movimento prepara mais acções contra o governo. Relvas obrigado a abandonar o ISCTE sem falar

Absoluto desnorte. Foi essa a sensação que Miguel Relvas viveu ontem durante os minutos em que tentava abandonar o ISCTE, em Lisboa, depois de ter sido impedido de discursar pelos estudantes, no encerramento de uma conferência da TVI sobre o futuro do Jornalismo. O ministro quis enfrentar os cerca de 50 jovens que exigiam a sua demissão e sair pela mesma porta por onde tinha entrado menos de meia hora antes. Mas, ao recusar seguir o protocolo alternativo que a equipa de segurança tinha preparado, Relvas teve de ser “resgatado” por um grupo de alunos de mestrado, que facilitaram a entrada para uma das salas mais próximas do Auditório da universidade. A intervenção foi organizada por elementos do grupo “Que se lixe a troika” – como forma de promover a manifestação do dia 2 de Março – e por um conjunto “independente” de estudantes universitários.

Logo à entrada para o auditório – e menos de um dia após ter sido confrontado com protestos em Gaia –, o ministro foi recebido com um forte “não nos calam” da assistência, cartazes de protesto e uma faixa onde se lia “Não validamos esta política, não vamos ficar parados”. Minutos depois, quando subiu ao palco para encerrar a conferência, ouviu-se a frase “estudantes, unidos, jamais serão vencidos”. Com uma expressão fechada, o ministro esperou durante cerca de três minutos para falar, mas, perante os protestos incessantes e o grito de “demissão, demissão, demissão”, Relvas acabou por desistir e voltou a sentar-se na primeira fila do auditório.

Nesse momento, os elementos da segurança pessoal do ministro terão proposto uma saída alternativa pelo fundo do auditório, mas, segundo fontes da segurança do ISCTE, Relvas recusou virar as costas ao protesto, optando por subir as escadas e sair pela porta principal da sala, seguido para o exterior pelo conjunto de manifestantes. Foi já fora do espaço que os estudantes rodearam o ministro, deixando o corpo de seguranças pessoal sem noção de como abandonar o edifício, abrindo e fechando portas em busca da saída. Na sala do centro de investigação para onde acabou por entrar, um dos alunos que ali se encontravam contou ao i que Miguel Relvas terá dito não ter “medo” dos protestos, ao contrário do ministro dos Negócios Estrangeiros, cuja presença na conferência estava prevista para a manhã de ontem. Paulo Portas não compareceu, mas fonte do gabinete do ministro explicou ao i que Portas está doente desde Domingo”, razão pela qual se viu obrigado a “cancelar toda a agenda do dia” de ontem. A ausência na conferência terá mesmo sido comunicada à organização ainda durante o fim-de-semana.

Cerca de 20 minutos depois de ter chegado, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares acabou mesmo por abandonar o edifício por uma porta secundária, ao som de Grândola Vila Morena e sem ter pronunciado uma palavra.

O gabinete do primeiro-ministro reagiu com rapidez ao incidente e disse lamentar “as circunstâncias anómalas” que levaram Relvas a abandonar o auditório do ISCTE, e a garantir que “nunca se deixará condicionar” no “exercício constitucional das suas funções”. O gabinete de Miguel Relvas, apesar da subida da contestação, garante que não vai reforçar a sua segurança.

PROTESTO VAI CONTINUAR A canção que marcou o 25 de Abril em Portugal tem sido também usada como “senha” dos protestos dos últimos dias contra o governo (ver quadros ao lado). Paulo Raposo, do movimento “Que se lixe a troika”, garante que as manifestações vão continuar “até ao dia 2 de Março, mas provavelmente até depois”, e prevê que os versos de Grândola “ainda vão ecoar no coração da Europa”.

A agenda daquilo a que alguns já chamam de “flash mob Grândola” não é revelada pelos organizadores da intervenção com o argumento de que “o segredo é a alma do protesto”. Sabe-se apenas que, no dia da manifestação – com o lema “o povo é quem mais ordena” –, está previsto que em todo o país se cantem os versos da canção de Zeca Afonso em conjunto, pelas 19 horas.

Até esse momento, Paulo Raposo sugere que, “de cada vez que um português encontre um ministro, um secretário de Estado ou um banqueiro na rua, cante-lhe a Grândola”. A canção foi escolhida como “senha” da manifestação de Março por “apelar àquilo de que a troika se esqueceu: os valores de igualdade, de liberdade e de fraternidade”.

O professor universitário acredita que “qualquer coisa tem de ser feita para parar esta situação”, pairando no horizonte o desejo de “derrube do governo”, que acusa de ter uma “agenda muito particular” que não passará pela defesa interesses dos cidadãos.

“Nem que venham dois, três milhões para a rua, eles vão continuar com as mesmas políticas, pelo menos até que outras instituições hajam”, diz Raposo, numa referência à intervenção do Presidente da República. Daí o apelo do activista à participação numa “manifestação de lés a lés, para fazer ecoar o sentimento de indignação”.

Com Carlos Diogo
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por MiamiBlue » 20/2/2013 15:45

Manifestantes cantam "Grândola, Vila Morena" ao ministro da Saúde no Porto
Publicado às 11.45


230 16 2
Um grupo de pessoas entoou, esta quarta-feira, o "Grândola, Vila Morena" no momento em que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, ia discursar no Porto, no âmbito de uma conferência-debate sobre o sistema de saúde para além de 2014. Veja o vídeo.


No preciso momento em que o ministro da Saúde iria discursar num debate na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, um grupo de pessoas cantou a música de José Afonso "Grândola, Vila Morena", prosseguindo depois com várias palavras de ordem.

"Governo para a rua", "Ao contrário do que dizem estão a assassinar os portugueses", "Os reformados não têm dinheiro para medicamentos" ou a "luta continua" foram algumas das palavras proferidas pelos manifestantes.

Depois de alguns minutos de protestos, o grupo de pessoas calou-se e o ministro da saúde retomou o discurso na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

O ministro da Saúde participa na primeira sessão da Conferência-debate sobre o sistema de saúde para além de 2014.
.

Paulo Macedo, de longe, de muito longe o melhor Ministro do Atual Governo.

Aqui está alguém com capacidade de ser Primeiro Ministro.

P.S. Enquanto não for PM, pelo menos, que seja o substituto de Vitor Gaspar na pasta das Finanças, o mais rapidamente possível. Tem tudo o que Vitor Gaspar não tem - bom-senso, conhecimento da realidade e um discurso realista.
 
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por Opcard » 20/2/2013 15:43

Alguns já começaram a perceberem que não é M. Relvas que esta em jogo. é muito mais .
Eu ando a procura de um caso semelhante num pais com quem nos gostamos de comparar.

Barreto não gostou da manifestação contra Relvas
Márcia Galrão
20/02/13 12:11


.O sociólogo diz que os estudantes têm o direito de falar, "mas o ministro também tem" e vê na manifestação de ontem elementos de "instabilidade".

"Não gostei do que se passou", disse hoje o sociólogo António Barreto a propósito da manifestação de estudantes que ontem impediu o ministro Miguel Relvas de discursar numa conferência no ISCTE.

"Não vou comparar isto com uma manifestação de 100 mil pessoas na rua", diz o sociológico, considerando ainda assim que há elementos "cada vez mais frequentes" que mostram que existe "instabilidade, apreensão e algum receio" na sociedade.



Francisco Assis

"Em entrevista à rádio Renascença, deputado socialista critica os que têm apupado o Governo e pede ao Parlamento “linguagem menos extremista”.
 
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por habanero04 » 20/2/2013 15:42

finveste Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:O que eu vi ontem naqueles corredores foi um ministro cheio de sorte!


Achei o mesmo. :lol:


Se fossemos muçulmanos o pessoal tinha saido de lá todo descalço...
Editado pela última vez por habanero04 em 20/2/2013 15:45, num total de 1 vez.
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por Presa36 » 20/2/2013 15:39

A agência de notícias aqui do caldeirão anda distraída.
Hoje também há boas notícias para postar, e nada.

Humm!
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por JMHP » 20/2/2013 15:39

Elias Escreveu:Não acho que seja apenas os portugueses. Os romanos já sabiam que pão e circo eram os dois ingredientes mais importante para assegurar alguma estabilidade a quem estava no poder.


Os romanos formaram um império e por via disso nunca tiveram dividas para pagar alguém, logo são realidades bem distintas para além do enorme tempo que as separa.

Claro que os portugueses não são nenhuma excepção, existem sempre realidades ou exemplos piores. Temos também a hipótese de seguir o caminho da Argentina ou da Islândia, mas dada a nossa extrema dependência externa para a nossa sobrevivência e defesa entre outros.... Não me parece que os portugueses e oposição que fazem agora ruído tenham a coragem nem vontade de enfrentar esses desafios.
Editado pela última vez por JMHP em 20/2/2013 15:43, num total de 2 vezes.
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por fernandoinveste » 20/2/2013 15:36

alexandre7ias Escreveu:O que eu vi ontem naqueles corredores foi um ministro cheio de sorte!


Achei o mesmo. :lol:
 
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por alexandre7ias » 20/2/2013 15:36

Manifestantes cantam "Grândola, Vila Morena" ao ministro da Saúde no Porto
Publicado às 11.45


230 16 2
Um grupo de pessoas entoou, esta quarta-feira, o "Grândola, Vila Morena" no momento em que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, ia discursar no Porto, no âmbito de uma conferência-debate sobre o sistema de saúde para além de 2014. Veja o vídeo.


No preciso momento em que o ministro da Saúde iria discursar num debate na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, um grupo de pessoas cantou a música de José Afonso "Grândola, Vila Morena", prosseguindo depois com várias palavras de ordem.

"Governo para a rua", "Ao contrário do que dizem estão a assassinar os portugueses", "Os reformados não têm dinheiro para medicamentos" ou a "luta continua" foram algumas das palavras proferidas pelos manifestantes.

Depois de alguns minutos de protestos, o grupo de pessoas calou-se e o ministro da saúde retomou o discurso na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

O ministro da Saúde participa na primeira sessão da Conferência-debate sobre o sistema de saúde para além de 2014.
.

Mais um, neste caso acabou por falar e receber palmas...de certeza de pessoal que tem dinheiro para ir ao médico!

Além disso como acredito na Democracia espera que as palavras de gozo ditas depois de ter acabado sejam transmitidas...os políticos não estão a sentir o Povo e isto tem tudo para correr mal.
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por fernandoinveste » 20/2/2013 15:34

Elias Escreveu:Bom, se caísse o governo de cada vez que há uma manifestação, poucos governos durariam um ano... :roll:


UMA????

MPC_finance Escreveu:Tás a ver... não ouviste agora não sabes.
Mas mesmo que continues a não querer ouvir, lembra-te que outros podem querer. Aliás este governo tem a representatividade do povo.
E julgo que toda a gente se pode manifestar em locais próprios.


Sabes, um gajo ao fim de uns anos não precisa de ouvir para saber.
Eu por exemplo não vou ver a próxima novela das 8, não preciso, já sei o que lá vem. Com o Relvas é só mais do mesmo. É a tentativa de se manter no poder para angariar mais uns cobres.
Os querem ouvir que venha para a rua manifestar-se a favor do governo. Há candidatos? Duvido.
Este governo tem tanto a representatividade do povo como tiveram os anteriores, ou seja pouca. Não governam, governam-se. São eleitos com o programa A e rapidamente passam ao plano B.
As pessoas manifestam-se em locais próprios, e às vezes em locais impróprios. Mas com o desespero patente na sociedade este tipo de situações só se vai tornar mais comum.
Mas mais imprópria é mesmo a impunidade da classe política.

MPC_finance Escreveu:Isso foi hábito dos governos anteriores

Acreditas mesmo nisso? Ou tens algum cartão da jota no bolso.


MPC_finance Escreveu:Isso é que o Povo deve escrutinar, tirar as ilações e expressa-las através do voto.

Pois. Eles que saiam para que o povo se expresse.
 
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por habanero04 » 20/2/2013 15:26

São políticos e todos dizem o que mais lhes convém e sempre com a finalidade daquilo que lhes trouxer mais proveito. Querem lá saber eles do País ou dos portugueses...
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por alexandre7ias » 20/2/2013 15:25

Afinal está tudo ao lado dos políticos, e ele ia discursar não ia falar!

Como vivemos em Democracia o discurso já está a passar na TVI24.

E já agora o que fazia ele lá?

O que tem a ver com o trabalho que ele tem?
É para isso que nós pagamos aos políticos?

O que eu vi ontem naqueles corredores foi um ministro cheio de sorte!
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por tava3 » 20/2/2013 15:22

O santos silva não é parvo, ele sabe que lhe pode acontecer mais dia menos dia, quando voltarem para lá. Já o relvas é burro, quando se criticava a licenciatura do socras, ele foi dos que veio dizer que esta era uma vergonha e mais não sei o quê. :)
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por habanero04 » 20/2/2013 15:15

Não sei é onde está a lógica de dizerem que estas manifestações foram um ataque à democracia e à liberdade de expressão. Alguém proibiu o Relvas de falar ou lhe fechou a boca? Que eu visse não andava lá ninguém de lápis azul na mão...

Poderiam era falar em ataque à democracia e à liberdade de expressão nos variados casos de ingerência política nos meios de comunicação.

E democracia é o que menos por cá existe. Este sistema de beneficios aos boys dos partidos deveria extinguir-se.
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