Caldeirão da Bolsa

Bancos que futuro...

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Re: Bancos que futuro...

por pvg80713 » 22/5/2012 19:34

alexandre7ias Escreveu:A crise esta a passar pessoal...Basta ler estas noticias



não percebi.
 
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Bancos que futuro...

por alexandre7ias » 22/5/2012 19:27

O risco de nova crise bancária é elevado, segundo um estudo que indica ainda o receio dos banqueiros de novas falências e nacionalizações Banqueiros: "É muito provável que muitos bancos vão à falência ou tenham de ser nacionalizados"
22/05/2012 | 14:54 | Dinheiro Vivo Segundo o estudo feito pela consultora PricewaterhouseCoopers (PwC), pelo Centre for the Study of Financial Innovation (CSFI), no início deste ano, junto de mais de 700 banqueiros, reguladores e observadores do setor bancário de 58 países, a ansiedade sobre o futuro da banca está no nível mais elevado dos últimos 13 anos, altura em que a pesquisa foi realizada pela primeira vez.


"Na opinião dos inquiridos, a grande ameaça para o setor bancário é a fragilidade da economia mundial. Se esta voltar a entrar em recessão, é muito provável que os bancos sofram severas perdas de crédito e que muitos deles vão à falência ou tenham de ser nacionalizados", refere o estudo.


Entre os riscos apontados para o futuro do setor bancário, o que mais preocupa os inquiridos tem a ver com a evolução da situação macroeconómica, com o receio de que uma segunda recessão na economia mundial volte a colocar em causa a estabilidade das instituições financeiras.


Fatores de risco
A crise da dívida soberana na zona euro, o endividamento dos países, a baixa confiança nos bancos e a escassez de crédito são fatores que estão na origem deste risco, segundo os banqueiros, reguladores e observadores do sistema bancário.


O risco de crédito é a segunda preocupação apontada pelos inquiridos, apreensivos, sobretudo, com a dimensão das perdas que os bancos poderão sofrer com o incumprimento de empréstimos concedidos.


Os responsáveis do setor, de acordo com o documento, revelam também grandes preocupações com as dificuldades dos bancos de acesso à liquidez, apesar de esse já ser um facto para as instituições da zona euro, que sem acesso aos mercados recorrem aos bancos centrais.


Para John Hitchins, parceiro da PwC, "no curto prazo, a maior ameaça para o sistema bancário é o impacto nos mercados de financiamento por grosso caso falhe a resolução da crise da zona euro e aconteça uma bancarrota desordenada em um ou mais países".


Para o responsável, essa situação dificultaria ainda mais o acesso ao mercado interbancário do que em 2008, quando a crise financeira minou a confiança entre as instituições.


Necessário reforço de capital
A necessidade de os bancos reforçarem capital também preocupa inquiridos, sobretudo pelo "preço" a que esse capital será conseguido.


A interferência política e a relação sobre a banca são outros dos motivos de inquietação, apesar de o objetivo destas medidas ser arranjar uma solução para o setor. A concessão de crédito à economia pode ser condicionado por estas imposições, alertam.


"O cenário apresentado é desolador. Este relatório descreve-nos um sistema bancário frágil, assolado por grandes ameaças e incertezas. Os bancos estão claramente preocupados com os perigos causados pela turbulência na zona do euro, pela ameaça de uma maior restrição ao crédito e pela incerteza criada pelas alterações regulatórias", disse Nasser Sattar, partner da PwC, citado na nota de imprensa sobre este estudo.


Reformular negócios
O especialista considera que, perante este contexto, os bancos terão de reformular os seus negócios, com "perdas de postos de trabalho em todo o setor, com o objetivo de reduzir os custos".


Apesar de os inquiridos das economias emergentes terem perspetivas mais positivas do que os da América do Norte e da Europa, também na China se denotam preocupações face ao setor bancário, relacionadas com a desaceleração do crescimento económico.



Espanha deve reconhecer as perdas do sector, recapitalizar as instituições financeiras e fechar as que não são viáveis, defende a OCDE OCDE. Espanha tem de encerrar os bancos que não são viáveis
22/05/2012 | 13:19 | Dinheiro Vivo A OCDE tem a fórmula perfeita para colocar um ponto final na crise do sector financeiro espanhol. A receita é simples: Espanha deve reconhecer rapidamente as perdas do seu sistema bancário, recapitalizar as entidades que são viáveis e encerrar as que questionem a solvabilidade do Estado.

"Não deve haver motivos para que as perdas por reconhecer ponham em questão a solvência do Estado", afirmou Andrés Fuentes, economista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) encarregue pela situação espanhola.

Em declarações aos jornalistas, o economista salientou que "o mais importante é reconhecer rapidamente as perdas, recapitalizar os bancos que são viáveis e encerrar os que não sejam, com rapidez".

Questionado, o economista não quis responder ser será necessária uma ajuda financeira europeia para salvar o sistema financeiro espanhol, mas constatou que "já se progrediu muito no que diz respeito ao reconhecimento das perdas e das necessidades de capital".



O banco de investimento estima que o Popular e o Banesto entrem em prejuízos para cumprir a reforma do sector sobre exposição ao imobiliário Goldman Sachs acredita que a banca espanhola deveria pedir ajuda externa
22/05/2012 | 12:46 | Dinheiro Vivo O Goldman Sachs acredita que a banca espanhola deveria procurar capital externo para levar a cabo a reforma imposta pelo governo relacionado com a exposição do sector financeiro ao imobiliário. O banco de investimento calcula que o impacto total das medidas impostas por Rajoy é de 17,4 mil milhões de euros em novas provisões, a que se somam os 16,5 mil milhões da reforma anterior.

Como senão bastasse, cumprir com as normas provocará ao Banco Popular e ao Banesto entrar em prejuízos este ano, segundo afirmam os analistas do Goldman Sachs, num research emitido hoje.

O banco de investimento norte-americano recorda que todas as principais entidades espanholas comunicaram que vão cumprir com as novas medidas para sanear a banca sem recorrer a ajuda externa e considera esta afirmação um erro: "Continuamos a acreditar que a chegada de capital externo será a melhor opção", diz o relatório.

Nesse sentido, o Goldman Sachs aplicou um corte às suas previsões de lucro para as instituições financeiras espanholas para este ano.

Neste cenário, o Popular perderá este ano 0,5 euros por ação, enquanto que em 2013 ganhará 0,06 euros. Os números vermelhos do Banesto serão este ano de 0,99 euros por título, para passar a ganhar 0,56 euros no ano seguinte.


O Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária já injectou, até ao momento, 4.500 milhões de euros na instituição financeira Bankia deverá pedir mais 7.500 milhões para o seu saneamento

O banco espanhol Bankia em crise
D.R.
21/05/2012 | 10:17 | Dinheiro Vivo A Bankia, nacionalizada pelo Estado espanhol, necessitará de entre 7.000 e 7.500 milhões de euros adicionais aos 4.500 já injetados pelo Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária, revelou hoje o ministro da Economia.

Luis de Guindos, que falava no Forum Cinico Dias, avançou os números ainda antes da nova direção da Bankia, liderada por Jose Ignacio Goirigolzarri, apresentar o plano de viabilidade da entidade.

Esse plano incluirá o novo plano de ajuda adicional do Estado que deverá ser canalizado através de um empréstimo ou de títulos convertidos em ações.

Os dados foram anunciados no segundo dia de recuperação do valor da Bankia na bolsa espanhola onde hoje, 90 minutos depois da abertura, crescia quase 7 por cento, depois da recuperação de 14 por cento na sexta-feira.



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