Combate à economia paralela?
MiamiBlueHeart Escreveu:Banesco Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Banesco Escreveu:MiamiBlueHeart a declaração foi voluntária, pelo que essa taxa baixa foi o incentivo para as pessoas declararem. Se tivessem fixado uma multa altíssima, o resultado é que menos pessoas declarariam e o Estado poderia, no final, ter menos receita com isso. Mas não deixa de ser um valor baixo, pelo menos que os impostos normais que eles vão pagar daqui para a frente dêem para compensar.
Que importa tenha sido voluntária??
Foi voluntária, porque com as atuais melhorias na troca de informações entre os países (especialmente com a Suiça) muitas pessoas podiam ser acusadas judicialmente de fuga aos impostos.
Mas no essencial que importa que sido um acto voluntário??
Muito desse dinheiro é fuga aos impostos - um crime segundo a lei portuguesa.
A troca de informações melhorou com a Suíça porque nós fizemos um acordo com eles. De resto, as nossas finanças não podem ir vasculhar as contas de pessoas a muito outros países todos porque é uma violação da soberania destes ok?
Por isso, importa e muito que tenha sido voluntária, pois de certeza que haveria casos em que as finanças não saberiam, não podiam acusar ninguém e se o fizessem, iam gastar dinheiro em processos judiciais!!
Banesvco,
Foi dinheiro que ilicitamente foi desviado da contabilidade dessas pessoas para fugir aos impostos.
Se porventura, fosse devidamente contabilizado essas pessoas tinham que pagar um imposto incomparavelmente superior.
Essas pessoas mentiram nas suas declarações de IRS, IRC.
E agora o Governo português da-lhes uma prenda dourada.
O pobre que não cometem nenhum ato ilícito paga 6% de imposto quando compra um litro de leite.
O ato voluntário não apaga o seu crime, no máximo, minimiza a pena - mas o imposto foi de 7,5%. E quanto ao voluntarismos esses briosos cidadãos, na minha terra diz "Gato escondido com rabo de fora".
Viva o crime, porque o que o Governo fez foi apoiar o crime..
Toca a mentir às finanças, toca a fugir aos impostos, porque daqui a uns anos, por 7,5% o dinheiro volta e ficam todos amigos.
Profundamente lamentável.. Em portugal exxistem leis para ricos e leis para pobres..
Mas se quiserem comprar leite com esse dinheiro também vão ter de pagar 6%...
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Banesco Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Banesco Escreveu:MiamiBlueHeart a declaração foi voluntária, pelo que essa taxa baixa foi o incentivo para as pessoas declararem. Se tivessem fixado uma multa altíssima, o resultado é que menos pessoas declarariam e o Estado poderia, no final, ter menos receita com isso. Mas não deixa de ser um valor baixo, pelo menos que os impostos normais que eles vão pagar daqui para a frente dêem para compensar.
Que importa tenha sido voluntária??
Foi voluntária, porque com as atuais melhorias na troca de informações entre os países (especialmente com a Suiça) muitas pessoas podiam ser acusadas judicialmente de fuga aos impostos.
Mas no essencial que importa que sido um acto voluntário??
Muito desse dinheiro é fuga aos impostos - um crime segundo a lei portuguesa.
A troca de informações melhorou com a Suíça porque nós fizemos um acordo com eles. De resto, as nossas finanças não podem ir vasculhar as contas de pessoas a muito outros países todos porque é uma violação da soberania destes ok?
Por isso, importa e muito que tenha sido voluntária, pois de certeza que haveria casos em que as finanças não saberiam, não podiam acusar ninguém e se o fizessem, iam gastar dinheiro em processos judiciais!!
Banesvco,
Foi dinheiro que ilicitamente foi desviado da contabilidade dessas pessoas para fugir aos impostos.
Se porventura, fosse devidamente contabilizado essas pessoas tinham que pagar um imposto incomparavelmente superior.
Essas pessoas mentiram nas suas declarações de IRS, IRC.
E agora o Governo português da-lhes uma prenda dourada.
O pobre que não cometem nenhum ato ilícito paga 6% de imposto quando compra um litro de leite.
O ato voluntário não apaga o seu crime, no máximo, minimiza a pena - mas o imposto foi de 7,5%. E quanto ao voluntarismos esses briosos cidadãos, na minha terra diz "Gato escondido com rabo de fora".
Viva o crime, porque o que o Governo fez foi apoiar o crime..
Toca a mentir às finanças, toca a fugir aos impostos, porque daqui a uns anos, por 7,5% o dinheiro volta e ficam todos amigos.
Profundamente lamentável.. Em portugal exxistem leis para ricos e leis para pobres..
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MiamiBlueHeart Escreveu:Banesco Escreveu:MiamiBlueHeart a declaração foi voluntária, pelo que essa taxa baixa foi o incentivo para as pessoas declararem. Se tivessem fixado uma multa altíssima, o resultado é que menos pessoas declarariam e o Estado poderia, no final, ter menos receita com isso. Mas não deixa de ser um valor baixo, pelo menos que os impostos normais que eles vão pagar daqui para a frente dêem para compensar.
Que importa tenha sido voluntária??
Foi voluntária, porque com as atuais melhorias na troca de informações entre os países (especialmente com a Suiça) muitas pessoas podiam ser acusadas judicialmente de fuga aos impostos.
Mas no essencial que importa que sido um acto voluntário??
Muito desse dinheiro é fuga aos impostos - um crime segundo a lei portuguesa.
A troca de informações melhorou com a Suíça porque nós fizemos um acordo com eles. De resto, as nossas finanças não podem ir vasculhar as contas de pessoas a muito outros países todos porque é uma violação da soberania destes ok?
Por isso, importa e muito que tenha sido voluntária, pois de certeza que haveria casos em que as finanças não saberiam, não podiam acusar ninguém e se o fizessem, iam gastar dinheiro em processos judiciais!!
Banesco Escreveu:MiamiBlueHeart a declaração foi voluntária, pelo que essa taxa baixa foi o incentivo para as pessoas declararem. Se tivessem fixado uma multa altíssima, o resultado é que menos pessoas declarariam e o Estado poderia, no final, ter menos receita com isso. Mas não deixa de ser um valor baixo, pelo menos que os impostos normais que eles vão pagar daqui para a frente dêem para compensar.
Que importa tenha sido voluntária??
Foi voluntária, porque com as atuais melhorias na troca de informações entre os países (especialmente com a Suiça) muitas pessoas podiam ser acusadas judicialmente de fuga aos impostos.
Mas no essencial que importa que sido um acto voluntário??
Muito desse dinheiro é fuga aos impostos - um crime segundo a lei portuguesa.
E o governo permitiu que acções ilícitas passassem a legais com o pagamento de um imposto de 7,5%!!!
E o valor do imposto é ridículo.. Como referi, quando uma pessoa compra um litro de leite paga 6% de imposto.
Temos uma máquina fiscal que anda a penhorar casas de idosos que não têm dinheiro para pagar o IMI e depois damos presentes dourados a pessoas que cometeram crimes.
Temos um Estado forte com os fracos e fraco com os fortes.
Vergonhoso..
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Banesco Escreveu:Elias Escreveu:Banesco Escreveu:pelo menos que os impostos normais que eles vão pagar daqui para a frente dêem para compensar.
quais impostos normais?
Sobre os rendimentos de capitais obtidos com essas poupanças?
Hum... talvez

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MiamiBlueHeart a declaração foi voluntária, pelo que essa taxa baixa foi o incentivo para as pessoas declararem. Se tivessem fixado uma multa altíssima, o resultado é que menos pessoas declarariam e o Estado poderia, no final, ter menos receita com isso. Mas não deixa de ser um valor baixo, pelo menos que os impostos normais que eles vão pagar daqui para a frente dêem para compensar.
Banesco Escreveu:O recente acordo de troca de dados entre Portugal e a Suíça deve ter tido alguma culpa no cartório.Expresso Escreveu:Governo arrecadou 258,4 milhões de euros em impostos aplicados sobre patrimónios no valor de 3,4 mil milhões de euros que estavam escondidos fora de Portugal.
A terceira versão do Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT III) permitiu ao Estado português arrecadar 258,4 milhões de euros em impostos, aplicados sobre patrimónios de 3,4 mil milhões que estavam escondidos fora de Portugal.
O Governo acredita que as medidas que tomou recentemente vão travar novas fugas ilícitas de capital do país.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/milhoes-de-euro ... z23EyLf6aiPúblico Escreveu:O Estado português descobriu e arrecadou 258,4 milhões de euros em contas escondidas fora do país, um valor recorde conseguido pelo Regime Excepcional de Regularização Tributária, segundo dados do Ministério das Finanças ao semanário Expresso.
Este montante foi agora voluntariamente declarado ao Estado, uma vez que os contribuintes aproveitaram a oportunidade dada pelo Governo para regularizar a situação, mediante a aplicação de uma taxa de imposto de 7,5%, avança o jornal neste sábado.
O balanço final desta terceira edição do Regime Excepcional de Regularização Tributária será feito até ao final de Agosto pelo Banco de Portugal. Nas duas primeiras versões, o Estado arrecadou 126,2 milhões, lembra o semanário.
Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, disse ao Expresso que não está previsto um novo programa excepcional de regularização tributária nesta legislatura.
http://economia.publico.pt/Noticia/esta ... is-1558652
Um imposto de 7,5% para branquear a fuga aos impostos.
Que belo presentes para pessoas que fugiram ao fisco.
Quando se compra um pão, paga-se 6% de IVA!!
Quem escondeu milhões, paga 7,5% de imposto!!!!!!!!!!
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O recente acordo de troca de dados entre Portugal e a Suíça deve ter tido alguma culpa no cartório.

Expresso Escreveu:Governo arrecadou 258,4 milhões de euros em impostos aplicados sobre patrimónios no valor de 3,4 mil milhões de euros que estavam escondidos fora de Portugal.
A terceira versão do Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT III) permitiu ao Estado português arrecadar 258,4 milhões de euros em impostos, aplicados sobre patrimónios de 3,4 mil milhões que estavam escondidos fora de Portugal.
O Governo acredita que as medidas que tomou recentemente vão travar novas fugas ilícitas de capital do país.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/milhoes-de-euro ... z23EyLf6ai
Público Escreveu:O Estado português descobriu e arrecadou 258,4 milhões de euros em contas escondidas fora do país, um valor recorde conseguido pelo Regime Excepcional de Regularização Tributária, segundo dados do Ministério das Finanças ao semanário Expresso.
Este montante foi agora voluntariamente declarado ao Estado, uma vez que os contribuintes aproveitaram a oportunidade dada pelo Governo para regularizar a situação, mediante a aplicação de uma taxa de imposto de 7,5%, avança o jornal neste sábado.
O balanço final desta terceira edição do Regime Excepcional de Regularização Tributária será feito até ao final de Agosto pelo Banco de Portugal. Nas duas primeiras versões, o Estado arrecadou 126,2 milhões, lembra o semanário.
Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, disse ao Expresso que não está previsto um novo programa excepcional de regularização tributária nesta legislatura.
http://economia.publico.pt/Noticia/esta ... is-1558652
Elias Escreveu:E já agora tens alguma opinião sobre a 'verdadeira' dimensão da coisa?
Epá, não sei, não tenho dados e qualquer valor que eu chute, é uma posta de pescada, um bitaite.
Números da ordem dos 25% já surgiram (ou foram sugeridos, como quisermos interpretar a coisa) várias vezes a partir de mais do que uma fonte nos últimos dois ou três anos e mesmo o estudo da OCDE (cujo valor mais recente é de 2007 se não estou em erro) fala de forma consistente de valores da ordem dos 22 ou 23%.
Por isso, parece haver um certo "consenso" de que em Portugal representa mais de 20% mas como digo, eu não tenho nenhum valor pessoal para lançar, limito-me a olhar para os estudos que vão lançando valores e sempre com as cautelas que já referi, porque não passam de estimativas sobre algo que é problemático estimar por natureza.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Voltando à questão de trás, isto são tudo estimativas através de métodos indirectos.
No máximo, o que se pode dizer é que estamos perante "indicadores de". Nada disto pode ser tomado como facto, todos os autores/relatórios que tenho visto sobre a matéria são unânimes em dizer que não é possível saber realmente (ou em exacto) a dimensão da economia paralela pela própria natureza da coisa. E em relação aos métodos utilizados, eles são falíveis e baseam-se em modelos teóricos que têm problemas (nalguns casos mais ou menos evidentes). O relatório que eu indiquei mais atrás fala nisso e cobre alguns dos problemas que eu já referi e tentei exemplificar (como os que se relacionam com métodos de pagamento, cuja frequência relativa de utilização não é igual/transversal a todos os países... aliás em alguns sectores [paralelos] é/era banalíssimo pagar com cheque e nalguns até com cartão de débito).
Ora, a generalidade destes relatórios que publicam dados de dezenas ou centenas de países, os autores obviamente não foram aos países todos verificar no terreno quão válidos são os modelos teóricos e/ou aproximações que estão a utilizar por isso eu francamente olho para estes valores com bastante "desdém".
No máximo, o que se pode dizer é que estamos perante "indicadores de". Nada disto pode ser tomado como facto, todos os autores/relatórios que tenho visto sobre a matéria são unânimes em dizer que não é possível saber realmente (ou em exacto) a dimensão da economia paralela pela própria natureza da coisa. E em relação aos métodos utilizados, eles são falíveis e baseam-se em modelos teóricos que têm problemas (nalguns casos mais ou menos evidentes). O relatório que eu indiquei mais atrás fala nisso e cobre alguns dos problemas que eu já referi e tentei exemplificar (como os que se relacionam com métodos de pagamento, cuja frequência relativa de utilização não é igual/transversal a todos os países... aliás em alguns sectores [paralelos] é/era banalíssimo pagar com cheque e nalguns até com cartão de débito).
Ora, a generalidade destes relatórios que publicam dados de dezenas ou centenas de países, os autores obviamente não foram aos países todos verificar no terreno quão válidos são os modelos teóricos e/ou aproximações que estão a utilizar por isso eu francamente olho para estes valores com bastante "desdém".
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Tens razão, fui demasiado impreciso com os limites temporais.
De qualquer forma ainda não há sinais inequívocos de que a lateralização tenha terminado, ainda por cima com o estudo da Visa (2011) a dizer que estamos nos 19% e mostra alguma estabilidade entre 2008 e 2011.
Para mim não é de todo claro que esteja a aumentar, pese embora a percepção generalizada ir nesse sentido.
De qualquer forma ainda não há sinais inequívocos de que a lateralização tenha terminado, ainda por cima com o estudo da Visa (2011) a dizer que estamos nos 19% e mostra alguma estabilidade entre 2008 e 2011.
Para mim não é de todo claro que esteja a aumentar, pese embora a percepção generalizada ir nesse sentido.
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Olha que o gráfico só vai até ao primeiro semestre de 2009 (mesmo o período que estás a referir só tem 15 anos e não 18 e eu acho que já o estás a alargar para lá do que realmente é "estável").
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Elias Escreveu:Sim
Então mas nos últimos 20 anos o gráfico sobe dos ~16% para os ~22.5% (o gráfico mantém-se mais ou menos estável entre 1994 e 2006 em torno dos 21%).
Bom eu fui um pouco impreciso. Eu queria dizer nos últimos 18 anos: desde 1994 para cá tem-se mantido num estreito intervalo entre os 21 e os 22,5.
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Elias Escreveu:Sim
Então mas nos últimos 20 anos o gráfico sobe dos ~16% para os ~22.5% (o gráfico mantém-se mais ou menos estável entre 1994 e 2006 em torno dos 21%).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Considerando que nos últimos 20 anos não tem aumentado, eu não lhe chamaria tendência ascendente mas sim lateral.
Estás a referir-te ao gráfico do Altrio?
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Elias Escreveu:Não, se comparares Portugal com os restantes - Portugal nos 19% está mais perto dos 'exemplares' países escandinavos que têm 15% do que da média a leste que anda pelos 25%.
Estes valores não passam de estimativas obtidas por métodos indirectos (no caso, segundo percebo, de um único autor, quando existem outros com outras estimativas).
O OBEGEF apresenta valores que rondam os 25% (mais precisamente 24.8% em 2010), continuando a tendência ascendente dos últimos 30 anos.
http://www.irishtimes.com/newspaper/bre ... ing31.html
- Anexos
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It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
O link que coloquei é dinâmico, peço desculpa, não reparei que não dava para "copiar" e ser utilizado por outro visitante.
Googla por
"TOWARDS A BETTER UNDERSTANDING OF THE INFORMAL ECONOMY"
que facilmente chegas ao documento.
Googla por
"TOWARDS A BETTER UNDERSTANDING OF THE INFORMAL ECONOMY"
que facilmente chegas ao documento.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Banesco Escreveu:as não deixa de ser curioso que os PIGS tenham níveis mais próximos da Europa de leste que dos países aqui considerados como Europa ocidental.
Sim e não.
Sim, se estiveres a falar de médias.
Não, se comparares Portugal com os restantes - Portugal nos 19% está mais perto dos 'exemplares' países escandinavos que têm 15% do que da média a leste que anda pelos 25%.
Aliás, se a Grécia fosse incluída nesse grupo (o que até faz sentido dada a sua localização geográfica), a nossa média baixava imediatamente
Exato Elias, estava a falar da média do conjunto dos PIGS, que se encontram destacados no gráfico como Europa do Sul (estranho não terem destacado também a Europa do Norte).
Mesmo assim é algo censurável, na minha opinião, que nos países PIGS haja uma economia paralela tão alta pois são países que estão na UE há muito mais tempo que os novos da Europa de Leste, tendo igualmente uma maior experiência democrática, sendo que eu acho que deviam ter maior transparência e uma máquina do Estado mais eficaz, em linha com os restantes países ocidentais. Pelo contrário, vemos que no Leste têm havido enormes progressos em alguns países, como a Eslovénia, que os colocam em melhores posições que Portugal, sendo que esses mesmos países sofreram com as convulsões que acompanharam a queda da URSS e cujos efeitos se estenderam ao longo dos anos 90.
MarcoAntonio, concordo que os métodos usados para estimar a economia paralela não possam ser mais que isso, estimativas. Se fosse possível quantificar com precisão a sua existência, então o seu combate também seria fácil. A Visa neste relatório analisa o número de transferências electrónicas de dinheiro e estabelece uma correlação entre o aumento destas e a baixa da economia paralela. Apesar deste método não explicar tudo, ele tem alguma lógica, pois as transferências electrónicas ficam registadas e podem ser rastreadas pelo fisco.
Tentei aceder ao documento da OCDE mas pede-me autenticação.
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